Dor

Foto de Welington de Haia

"Estátua alma destinada"

Estátua vida petrificada
De luxuria ouro e prata
Da cabeça aos pé
Ao chão de sua sustentação.

Estátua face...
De semblante meigo.
Despida estátuas curvas belas,
De corpo forte mente fria de razão e paixão.

Estátua que não move os seios.
Estátua sinuosidade gelada.
Que me encanta...
Mas não desperta em mim, nenhum tesão.

Estátua de lábios carnudos
Inspiro...Mas...
Me arrepio ao imaginar,
Beijo frio, estátua de pedra lascada.

Estátua que com gestos
Me diz sem palavras
O que vejo, sinto e penso,
Sobre sua voz calada.

Ah! Corpo cinza de alma macabra!
Por que insiste meu olhos aos teu?
E enxergo em suas formas expressivas,
O sorriso da dor, e o abraço de mágoas!?

Mas pedra fundida não fique ofendida.
Pois muita gente de vida,
Não sente a vida de outra vida,
E talha o próprio amor...

Ah! Estátua, não fique triste.
Pois és amada e cobiçada,
Pelo seu criador,
Que cria dor transpassada, talhada por ele em você, o valor.

Foto de Fatima Cristina

Nao quero mais!

Sei q menti, sei que a mentira te matou, e a tua reencarnacao foi adiada.Nao foi verdade, foi mentira e ilusao, a dor foi real porque mesmo vivendo um sonho, consegui sentir a dor, uma dor enorme, que me matou, que me quebrou o coracao.E que foste tu???Que fomos nos os dois???Nao foram actos nem palavras, nao foi certo, nem foi errado...Eu quis te, eu me entreguei mesmo sabendo que nao serias nunca realmente meu, no entanto continuei a amar te, a querer te, colhi o q plantei, plantei o meu amor e colhi o teu odio, a tua indiferenca.Que fui eu pra ti?Diz me porque quero saber!Diz me mesmo q seja mentira, eu nao me importo.Melhor que tudo foi olhar te e nao poder tocar te, foi querer algo que nao tive jamais, um amor, um rosto, um corpo, um sorriso, um sentimento.Rezei, rezei pra que tu e eu fossemos imunes, no fim apenas tu foste imune, a mim, ao meu amor, ao meu sentimento, conseguiste porem usar meu corpo, meu sorriso.Nao quero mais!Nao quero mais pensar em ti, pensar que te perdi, pensar que nunca te tive, e porque raio continuo eu a dizer que te perdi, se nunca te tive aqui??!!!
Das palavras que afirmavas, da loucura dos teus gestos, de quando me viravas a cara, e me deixavas desfeita em lagrimas, por isso tentei vezes sem conta arrancar a alianca do meu dedo, esquecer me que entre nos existe um compromisso, do qual Deus foi testemunha.Digo que n quero mais, mas ainda n sei como estar sem ti, sem sentir a dor que me causavas.No fundo eu amo te, e odeio me por te amar e nao me amar a mim propria.Mas que digo eu sem nada proferir???!!Eu queria poder ter te, minha vida estaria quase completa contigo, mas depois eu vou querer mais, e sempre mais... e entao foi quando eu percebi que por tudo querer, tudo perdi!

Cristina Costa

Obrigado.

Foto de Marcelo Souza

E ela me chamou de palhaço

Como se tudo tivesse teu nome
E todas as coisas tua cor
Como se o mundo nada significasse
E tu tudo num mundo só meu
Se todo o céu te refletisse
E todo espelho tua imagem
Em cada segundo o teu sorriso
E entre eles a eternidade
Saudade tão grande que não se esconde
Tanta saudade
Como se tudo tivesse teu nome.

E meu pensamento atado ao teu braço
Prisioneiro agraciado por tal laço
Que tira e dá toda liberdade
Alegrando com o amor
Trazendo dor com a saudade
Como se tudo tivesse teu nome
E teu rosto estampado em toda parte
A luz do sol por que é teus olhos
A luz do luar por que é teus olhos
Um brando vento por que é tua voz
A tempestade por que é tua voz
Calmaria para navegar, pois é teu coração.
Tormenta para naufrágio, pois é teu coração.
Retrato de amor e salvação, pois é teu corpo.
Moldura de desejo; onde se perde os olhos e pensamentos de um homem, pois é teu corpo.
Dois lados em uma moeda
Duas cores em uma rosa
Dois lugares em um mundo
Sendo você
Um extremo á outro em um segundo
Amiga esperança
Ingrata companheira saudade
Por uma fração de distancia
Judia, maltrata e consome.
Olho em minha volta
Ouço cada som
Sinto tantas coisas
Tudo traz companheira saudade
Pois tudo tem o teu nome.

Foto de Junior A.

Doce lar

Havia um lar de amores onde todos os dias nos encontrávamos
Hoje talvez não tenha um motivo aparente para a solidão
Afinal poucos entendem o que se passa neste mundo chamado coração que Desmoronou após a tua partida
Após o teu abandono
Ainda que não seja assim o teu querer
A dor se instalou de uma maneira
Que me esforço para não chorar
Me aquieto num canto escuro
E em silencio me apego a esperança
De que se amenize todo esse sofrer que pulsa,que imputa,que desvanece a alma
Da beleza que a nós sonhava
Me restaram apenas fragmentos
Que ao caminho vou recolhendo
Vasculhando os destroços
Na esperança de que
Ainda consiga juntar a vida que partiu
Juntamente com o brilho dos teus olhos que se foram...
Hj percebo q a esperança tem os seus dois lados e que no presente
Se tornara apenas o meu engano pois não terei mais o que
A esperança me faz ver de ti
Que me vem como futuro consolo
Tenho de ti apenas o passado que o presente me roubou
E que levara ao longínquo sem se quer permitir que dissesse adeus
Quisera eu tornar ao tempo
E viver os momentos que
Traziam sentido a minha existencia
Tal sentimento sublime que era
Amor puro capaz de trazer um sorriso ao lábios
De tirar o sono por uma quimera acordado
De enfeitar tudo que nos cercava Tornando até a rotina agradavél
Pois o teu encanto deixava tudo belo e valido.
Hj sigo pelo mesmo caminho quando tento regressar ao nosso lar de amores
Porém o caminho se tornara taciturno
Cinzas no lugar das flores,chamas no lugar dos arbustos,trevas ao invés de encanto
Não há mais nada no caminho do que plantamos,do que construimos
E ainda assim insistentemente
a vida segue em meio a fumaça
Segue sozinha,segue cega...
Vida...
Ainda a vejo agonizando
Mesmo querendo o seu fim
Ainda que desejando o tiro de misericordia.
Há uma esperança que a motiva,há um desejo que a impulsiona.
A maldita esperança que tu voltes
E a recolha no caminho
A maldita esperança que
Este lar de dores que hj
Meus olhos contemplam
Torne a ser o que sempre
fora ao teu lado
O nosso...ainda que apenas nosso
Doce lar de amores...

Foto de Samoel Bianeck

Jogral da Solidão

-I-
Solidão; porque coloca esta sua mão fosca
sobre minha inocente cabeça?
Destilas a tua seiva, não doce, que vai ao poucos
se misturando com meus maus pensamentos
e descem lentamente até meu coração.
Nada te fiz - porque me persegues?
---
Olha quem diz; sou a solidão sim; mas é você quem me segue.
Estou sempre a seu lado – sou tua aprendiz.
Nunca amaldiçôo quem na minha frente não se ajoelha.
II
Me enganas, sua loba com pele de ovelha,
Invades o meu ser e ainda me aconselha!
Espedaça a minha vida; fico sangrando então se apresenta
- camuflada de remédio.
Me arrebata para o tédio; te trago e me sufoca no isolamento.
Em minha pele injeta seu veneno - não suporto este tormento.
---
Sou um pleonasmo inverso – “a bebida que você não bebeu”.
Sou gustativa - “a delícia de mulher” que você não degustou.
Sou utopia da sensação - “o corpo que você não sentiu”.
Sou o paradoxo da companhia – “comigo; sempre estará só”
III
Não entendo teu linguajar, basta; já esta me arrancando tudo.
Sinto ira; ordeno, suplico - alguém me conte uma mentira!
Grito; vou para rua, lá você está, como um rolo compressor
Não ouve meu brado; me esmaga, tritura – fico quebrado.
Levanto arrasado e você só diz – veja mais um pobre diabo!
---
Sou a mescla rara de um néctar maldito - tudo que te magoa.
Sou a mãe da tristeza - filha primogênita da angustia,
Me chamaste; vem tristeza - agora sou sua pele, “sua beleza”.
Me atiras para o alto; sou bumerangue – circulo com teu sangue.
--IV--
Sigo a rua estou só, mas você me segue e grita – não esqueça de mim.
Olha um manequim: escute estão rindo, não tem ninguém - só pode ser de mim.
Sussurras no meu ouvido; sou invisível, é de você; viro e olhos para eles.
Fazem cara de sério, não digo nada, mas te interrogo – eles são felizes?
Sim; não sabem que vão morrer; nem porque estão rindo?
---
Porque usas de metáforas para me atingir? Vai indo!
Teus passos sabes dirigir – acha que agora vou rir.
Estou aqui para: com dor te atingir – não vou fingir.
Nem pense que vou te acudir, não chão pode cair.
Tenho uma missão a cumprir - tenho que te punir.
--V--
Logo decido, vou seguir - mas como posso?
Você é uma sombra, me segue como um fantasma – não posso fugir.
Me angustia, me faz mal, olha a manchete no jornal
– a felicidade esta mais à frente.
Mas não sou crente, me empreste o pente, não te; esqueça
– nunca mais coloque a mão sobre minha cabeça.
---
Conheço tuas sensações tácteis – e sempre estarei te atormentando.
E fui, eu fiz eu sou, tudo de bom que você queria ter vivido.
Pequenas e grandes coisa, um amor querido – sem viver, ficou inibido.
Alguém querido que não ajudou – uma conquista interrompida.
-VII--
Escute é a voz do mar; na esquina vou virar - acho que é lá seu ninho.
Te chupo como uva, urino no esgotos - mas voltas com a chuva.
Tenho preguiça; tento correr e me seguras - como a areia movediça.
Na hora derradeira; sem querer te chamo de companheira.
Sei que és a antítese – do meu viver sem vida.
---
Esqueceu; sou o acróstico das iniciais de todos os teus males.
Mas lembre-se; sou tua companhia mais sociável - não te deixo ao léu.
E nem te quero no mausoléu – sempre te alcanço um chapéu.
--IX--
Esta é boa, agora você é me anjo da guarda, minha amante.
Lembrei estou precisando é de uma amante, duas ou três
– quem sabe a solidão eu espante.
Estou ilhado preciso de alguém, vou ver uma boneca ou uma madona
- se não tiver vou para zona.
Vejo uma; grito; estou aflito - vem meu amor, me tira da solidão.
---
Engana-se; sou insubstituível; nem amor, dor ou pudor.
Sou a esfinge; ninguém me decifra; não tenho cor – sou ilegível.
Sem pudor dou a luz à angústia – e batizam meu filho de dor.
--X--
A festa acabou, vem comigo - mas não sei onde vou.
Virei olhando seu rosto uma lágrima rolou; ela chorou - que foi?
Tu és uma flor; sim mas você vai - a solidão me atacou.
Sai em silêncio, bati a porta, corri, gritei, adeus - nunca mais solidão.
Deixei-a com ela, ela ficou com minha solidão - estou livre!
Como um pássaro; quase seminu - atirei minha roupas para o ar.
---
Pare, pare, aquela solidão era a dela - eu sou a sua.
Cada um tem a sua companheira que é a solidão verdadeira.
Sempre te acompanhei, acompanho - nunca largarei.
Senta ai e se acalme, volte a ser triste – nada de alarme.
--XII--
Se cada um tem a sua; porque ninguém gosta da solidão?
Quero distância vou embora você – é bem sem elegância.
Há quem se queixe; nas festas, nos amores – você está presente.
Veja quanta gente; fernandinhas e caubóis – mas tua marcas os corrói.
---
É filho; estou com os poderosos, incapazes e medrosos.
Nova sou invisível - nada aparece, com o tempo meu ser se fortalece
– junto com tuas desilusões meu poder cresce.
Sou abstrata, imaginária mas todos sentem o peso de minha mão
– minha maldade sempre aparece.
--XIII--
Não me chame de filho. Alguém disse que você é a praga do século.
Tem muita gente sofrendo por tua causa, até se matam ou matam.
Você leva a depressão; a tristeza, que deve ser tua irmã ou irmão.
Toda vez que sua sombra cinza visita um ser - sempre roubas um pouco.
Solitário, nas festas, sempre tem alguém sofrendo – aqui acolá.
---
Amigo; nós da família solidão não temos culpa – cada vez tem mais espaço.
Estamos só cumprindo nossa função; tem gente que vive em uma eterna solidão
- sempre me chamam com a droga, intrigas, brigas – dizem que são amigas.
Você é um que sempre fica comigo. A propósito gostou de te chamar de amigo?
--XIV--
Amigo está melhor; já que não posso me livrar - vou te aceitar.
Te chamarei de Rodrigo, pelo menos rima com quem
- da felicidade é mendigo.
Agora te pergunto ou digo; e esta gente que só enxerga seu umbigo?
Mesmo aquele que se dizem bravos; também são seus escravos?
---
Amigão; para este tipos de coisa eu nem ligo, são estúpidos sem receio
Cá entre nós; são os que mais vivem a sós - e para solidão é um prato cheio.
Não invento, e ao ver eles afundando na amargura – só contemplo.
Ainda é tempo, me entenda me aceite como sua amiga – sou pura.
Fico má, te afogo no veneno quando você quer – o sabor é da tua mistura

Foto de larissa alves moreira

o amor

meu amor... estou te escrevendo nao para dizer o que nao devia..
e sim para expressar o que sinto
sabes entao que sinto uma dor nesse meu coraçao.

jamais pensei que isso era de verdade pois hoje meu amor eu sinto verdadeiro sabor da saudade.
é algo que me escravisa,me machuca me fere por dentro.

se eu soubesse que pra te amar teria que passar por isso axo que jamais teria me apaixonado loucamente por ti.
sei que é dificil essa nossa distancia e eu hoje aos ceus peço perdao.

sem poder dizer o que realmente sinto
axo que um simples perdao resolveria tudo.
pois te amo meu amor.
e tu sabes disso..
perdao por te amar demais

Foto de willams bezerra de oliveira

saudades

Sempre quando a noite chega, a solidão vem me falar de você...
E a saudade penetra meu coração, como um pouco de luar dentro de uma noite imensa vai deixando em pouco tempo seu toque de beleza e sua suavidade vai enfeitando de luz, as flores mais singelas.
Assim é a saudade :consegue trasformar em beleza a tisteza infinita do presente... por que traz para mim o encontro das horas mortas do passado.
Traz o gosto perdido de beijos de amor...
Traz o calor dos abraços inesqueciveis...
Traz o eco de suas palavras...
Traz o perfume do seu corpo...
Em momentos tais fecho os olhos e começo a recordar...começo a pensar em você,que foi meu tudo... e agora é minha saudade.
Começo a pensar em você que me abandonor em tristeza e dor...
Que se esqueceu de que meu amor era sincero...
Que não lembrou que tudo em mim era um pouco de você. Que não pensou que minha vida,sem a sua,era uma caminhada de tédio e de angústia.
E agora estou só...eu e a saudade. Ela é a própria amargura... ela é tudo o que eu tive e não tenho mais.
É meu único alento. Todo o meu sol, todo meu luar...
Toda a minha vida meu amor...
Volte para mim?
EU TE AMO!!!

Foto de rodrigues

ANGUSTIA

Coloco-me a pensar como será minha vida...
Como será sem seus abraços...
Como será sem seus beijos...
Como será sem seus carinhos...
Como será sem o seu “colo”...
Como será sem você...

Hoje, mais uma vez, a solidão e a angustia me dominam...
Novamente, coloco-me em busca do amor...
Estou sem esperanças de encontrar a felicidade...
Pois sei que meu destino é cruel e infiel...

Sei que minha vida será só amargura...
Sei que a felicidade irá partir da minha vida, deixando me mais uma vez no chão gélido da solidão...
Sei que estou afundando...
Estão me submergindo nas profundezas da angustia...
E não tenho forças para nadar...

Estou sem forças para subir a montanha...
Sem forças para lutar contra o inevitável...
Sem forças para ser “eu” novamente...
Sem forças e sem querer lutar, somente querendo me afundar ainda mais em angustia, dor e sofrimento...

Não consigo amar...
Não consigo pensar...
Não consigo sonhar...
Não consigo viver...

Minha vida se transformou num enorme caos...
As luzes que brilhavam na minha vida se apagaram...
A lua já não da mais o seu brilho...
O sol já não mais me aquece...
Pois um terrível eclipse apareceu na minha vida...
Um eclipse que parece não ter fim...
As estrelas já não mostram mais o seu esplendor...
Já não brilham mais pra mim...

Já perdi a sede de viver...
Agora tenho que comer comida sem gosto...
Tenho que viver numa vida sem sal...
Tenho que ser e tenho que fazer...

Não sei quanto tempo essa chuva de amargura irá durar...
Mas espero que depois de todas essa tempestade...
Eu possa amanhecer num lindo dia de sol...
Num lindo e eterno dia de esplendor...
Onde todas as coisas voltem a ser como antes...
E ver e sentir a vida novamente me tocar...
Sentir que posso ainda ser feliz ao seu lado...
rodrigues.srodrigues@hotmail.com

Foto de rodrigues

VOCE

Você que chegou de mansinho me dando carinho...
Você que apareceu como um raio de sol numa manha fria...
Você que serenamente conseguiu conquistar meu ser...
Você que com suas palavras doces me devolveu o romantismo...
Você que tão somente me fez bem, dando-me momentos maravilhosos e perpétuos
Você que é especial, carinhosa, amorosa, cheirosa, etc...
Você que com sua atenção conseguiu me alcançar no fundo do abismo...
Abismo escuro ao qual estava lançado...
Abismo onde já as minhas esperanças já tinham se esvaído...
Abismo que a luz já tinha se apagado...

Estava sem esperança, sem confiança, sem fé...
Perdido no caminho do amor, olhando para os lados desejando encontrar carinho...
Disperso do caminho da razão, procurando em quem confiar...
Distraído pela imensa dor e não querendo caminhar para encontrar a luz...
Mas como a lua, com seu esplendor, consegue brilhar no meio da imensa escuridão...
Resplandecendo a noite e embelezando o céu...
Dando motivos para olharmos para cima e contemplar a sua luz viva...
A luz que agora volta a luzir em mim...
A luz da paixão, do amor, do carinho, do afeto e da “esperança”
Assim também foi você em minha vida...
A luz que brilhou no meu coração me dando prazer..
Devolvendo-me a vontade de sonhar...
Devolvendo-me a necessidade de amar...
Devolvendo-me o coração romântico...
Devolvendo-me a existência...
Devolvendo-me a vida...

Meu desejo agora é somente ficar com você...
Somente te dar carinho, afeto, amor...
Mas não tenho essa capacidade...
Não tenho competência e não mereço...
Tão somente gostaria de poder fazê-la feliz...
Gostaria de promover momentos de imensa satisfação na sua vida...
Gostaria de perpetuar esse momento no qual estamos vivendo...
Para poder ser mais amor, mais carinho, para ser um pouco mais de você...

Não sou poeta, não sei escrever, nem me expressar...
Mas o pouquinho de sabedoria adquirida...
Essa vou usar para poder escrever sobre você...
Mas essa injustiça continua me sufocando...
Pois como escreverei algo a você...
Sendo que as palavras que poderiam descrevê-la...
Essas ainda não existem e nunca irão existir...
rodrigues
rodrigues.srodrigues@hotmail.com

Foto de Junior A.

Éden

De toda dor que me trouxera
Lembro-me apenas dos teus olhos
Que reluzindo a essencia do teu amar me enclausurava
Hj ainda que andando por caminhos longínquos
Contempla-me com tal olhar

De toda dor que me trouxera
Lembro-me apenas do teu sorriso
Desprovido de qualquer ronha traduzia
Apenas a paridade de nossos sentidos

De toda dor que me trouxera
De todo o caos que seria o Amar
Encontro-me apenas no jardim elucidado do sentir
Como é bom te-la em flores
Em fragancia...

De toda dor que me trouxera
Se quer trago a memoria,são ínfimas
Vivo solto em campos de condolências
Assim trepidante danço na chuva do teu lagrimejar
E subo nos arvoredos da tua saudade

De toda dor que me trouxera
Vejo apenas o teu sol sonhar...
E na quimera que não se efetua
Entre assobios e cantos prossigo
Sacio-me com o Éden que construimos...

Junior A.

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