Direção

Foto de KAUE DUARTE

Paguei meu resgate ao amor

sentado eu estava
alí no divã do tempo
caminhando com meus botões
nesse mundo de sonho
revivendo e chorando meus momentos
minhas paixões e lutas
herói de mim mesmo
fui pagar meu resgate
perdido la no fundo do meu coração
porque um dia num passado recente
fui refém do amor
que contido de agrassividade me contagiou
me fez sacrifício no cativeiro da sorte
pedindo tão pouco, quase nada
apenas um amor que me bastasse
e me tirasse das amarras da repartição
o cupido era testemunha
mandou sua flecha na direção errada
atingiu duas vezes a minha pessoa
ninguem se apresentou para me resgatar
só o tempo, que esperou sua vez para dar um lance
de sequestro à leilão
fui arrematado ao amor desconhecido
só lágrimas a me esperar
pois o amor da bela moça
que me tinha em suas mãos sedosas
partiu...
paguarei com a vida, pois não valorizaram o sentimento

Kaue Duarte 02.08.2011 //*

Foto de Concursos Literários

Imagem - Inspiração

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Fiquei durante um bom tempo procurando uma imagem na interner.

Uma imagem que despertasse a mente, que fizesse nascer à palavra.

A palavra que descreve, se atreve, diz das mais variadas formas o que sente a mente a focalizá-la.

Teria que ser uma imagem diferente, nem ousada nem carente, que fosse tão publica quanto omissa, fazendo que o poeta divagasse no que enxergasse.

Qual seria a palavra que joguei em vários sistemas de busca para encontrar esta imagem?

O que esta imagem te faz pensar assim de imediato?
Qual é o sentido que ela te passa?
O que ela te inspira a escrever?

Se eu dissesse qual palavra utilizei, certamente estaria direcionando os escritos, isto não vale, mas aceito sugestões em resposta como tentativa em acertos.

Durante o mês de agosto esta imagem vai ficar na primeira página.

Para participar deve seguir o seguinte critério:

Criar Conteúdo

Artigo

Título: * Imagem - Inspiração

Categoria: * Poemas

Sentimentos:

Selecione o sentimento ou sentimentos que melhor descrevem o que exprime o conteúdo que está a submeter

Concursos:

Selecione Poemas inéditos para coletâneas

Corpo* Coloque tua criação poética.

Apesar de o tema estar postado em Concursos Literários, este não é basicamente um concurso.

Convidarei os jurados a comparecerem ao site para prestigiar a criação poética de todos, ficando a critério de cada um a participação em comentários ou notas.

Como o tema vai diretamente sondar a criação poética, não haverá regras sobre a fidelidade do tema, este pertence as mais nobres divagações.

Só poderão participar todas as pessoas cadastradas no Site, atendendo apenas a expressa autoria do poeta, podendo já ter sido divulgado na internet, desde que com teu nome.

Poemas de Amor é um site considerado literário por vários órgãos acadêmicos, se faz completamente necessário que a linguagem dos textos seja compatível com as regras ortográficas e literárias.

O respeito à pontuação é vital para que o texto seja compreendido em sua essência. Não serão aceito linguagem informal como as utilizadas na internet com as abreviaturas tipo vc, pq , etc

Lembrando também a utilização das letras “Maiúsculas”, pratica completamente inaceitável pela direção. Mantenham as regras da gramática, somos um site Literário.

Caso venhamos a receber premiações para o evento, divulgaremos ao decorrer do mesmo.

Estaremos observando também as novas adições de poetas na coluna de “Textos Selecionados”

Um grande abraço e muita criação poética a todos.

Fernanda Queiroz

Foto de KAUE DUARTE

coração que ama não obedece

Tudo tenta me dizer não
Tudo contribui para que eu não consiga
Tudo o que me rodeia me leva pra longe
Bem que eu gostaria de escutar o tudo
Mais meu coração não para de dizer sim
Dizendo pra persistir, ir além
O coração não me deixa olhar pra traz
E continuar o que era antes
Foi só te conhecer senhorita
Que meu coração não mais obedece
Não cabe no peito de tanto amar
Não me deixa olhar em outra direção
Sei que ao seu lado tudo está turvo
Tudo tão confuso e turbulento
Meu coração enxerga por entre as neblinas
Neblinas do possível ou impossível
Meu coração apaixonado, não descansa
Ele vê além dos espinhos no caminho
Vê seus olhos que brilham ao longe
Ve seu coração pulsando amor reciproco
Ve o que meus olhos falhos não veem
No amor não sabemos controlar o coração
Que tende a dizer o que é melhor
Mostrando que tudo é válido quando se ama.

Foto de Belinha Sweet Girl

O beijo

E depois de uma noite de amor enlouquecida
Ela está de pé, na janela do quarto,
Sentindo a brisa da manhã
E o sol morno do alvorecer.

Ele caminha em direção a ela e, sem pressa,
Afasta o cabelo sedoso do pescoço da guria
E inspira o suave perfume dela, que exala longe,
E abraça a moça com carinho.

O simples inalar dele despertou nela o desejo,
O toque das mãos dele sobre seu rosto induziu
Ao tocar dos lábios dos amantes,
O beijo, de sensação estonteante.

No calor da troca de sentimentos através da boca,
Ela segurou firme os cabelos dele,
Numa tentativa de prendê-lo,
E fazer com que o momento sublime se prolongasse.

E quando faltou o fôlego, o beijo cessou.
Ambos sorriem, satisfeitos.
Num silêncio bobo, a troca de olhares confessa:
Quando os lábios se atraem, se esquece do mundo.

Foto de Carmen Lúcia

Co-autora

Quando eras rei, te aclamava...
Eu... tua platéia, rainha ou escrava,
entre risos e gritos da meninada ouriçada,
aplaudia tuas bravatas...Contigo sonhava.

Juntos crescemos, adolescência atribulada,
eu, apaixonada, sem nunca ser notada.
De tuas paixões, a coadjuvante,
de teus enredos, figurante.
Como cineasta sempre davas as cartas.

Emaranhei-me nas teias de tuas desilusões,
choravas as minhas lágrimas derramadas...
Em teus filmes, fui figuração
enquanto a protagonista roubava teu coração.

Lado a lado, vivendo tua história,
lamentando teus erros, vibrando tuas vitórias,
fui sombra que protege de sóis que escurecem
ofuscando a visão aos valores que enobrecem.

Mas, nas vezes que te senti morrer
(e que de vez iria te perder)
tomei-te as cartas...Eu mesma as dei!
E sob a minha direção
transformei realidade em ficção.
Mudei a trama, fui produtora,
juntei-me a ti, protagonista e co-autora.

(Carmen Lúcia)

Foto de rochadesouza

Será que é amor ou só amizade? Parte 1

Um dia a vi passando
Bom dia ela me falou
Meu coração acelerado ficou
Minha voz quase não saiu
Vendo isso ela riu
De tão nervoso que eu estava
Minhas bochechas rosa ficavam.

Será que é amor ou só amizade?
Chamo-a para sair
E no cinema nós vamos ir
Que horas vamos marca
Ela me fala que depois vai me ligar

Será que é amor ou só amizade?
La vem ela outra vez
Ela vem em minha direção
Agora qual será minha reação?
Boa tarde ela me diz
Com sorriso espetacular
Quase morrendo eu a respondo
E ela só me olhando
Tudo bem eu lhe pergunto
Antes que eu fico sem assunto
Bem, ela me responde.
Vamos ver o filme
Digo eu

Será que é amor ou só amizade?
La dentro o filme começa
Escolhemos logo um de comedia
Filme de tão bom
Me deixou mais a vontade
Será que eu pergunto a ela a verdade?

Será que é amor ou só amizade?

Foto de Elias Akhenaton

Como um Pássaro

Nasci para ser livre
Como um pássaro peregrino.
Sou beija-flor
E ao mesmo tempo condor.

Viajo pelo mundo sem direção,
Sem rotas, limites e fronteiras,
Levando emoções,
Sentidas no coração.

Podem me encontrar num
Belo jardim
Namorando uma rubra flor
Saboreando a seiva do amor.

Mas também podem me encontrar
Cruzando as altas cordilheiras,
Transmutando as incertezas,
Vencendo minhas barreiras.

Em qualquer lugar, seja onde eu for,
Sou sensível como um beija-flor
E perseverante como o místico condor.
Pássaro sou.

-**-Elias Akhenaton-**-

Foto de Oliveira Santos

O Besouro Azul

Era outubro do ano passado, mês do meu aniversário e estava decidido a me dar um presente especial. Algo que marcasse uma época, sim, meu primeiro carro.
Iniciei minha cruzada em busca daquilo que seria um divisor de águas na minha vida. Diuturnamente pesquisava, não dormia direito, não comia direito, era pura ansiedade na minha procura incessante, e quando menos esperava lá estava ele. Uma jóia, um achado, raridade automotiva que habitava as memórias dos mais velhos e aguçava o desejo dos mais jovens. Um lindo, restaurado e personalizado Fuscão oito meia, motorzão mil e seiscentos, estofados em couro, som potente, instrumentos esportivos, lanternas especiais, rodas liga-leve quinze polegadas, levemente rebaixado, detalhes cromados, pintura impecável perolizada, coisa de colecionador. Era ele, eu tinha certeza, foi paixão fulminante. O Besouro Azul.
Tudo acertado com o antigo proprietário que o beijou como um pai que se despede de um filho que dificilmente verá novamente fui buscá-lo com um grande amigo que tinha mais experiência em direção veicular para levá-lo comigo. Enfim ele era meu, todo meu, somente meu.
Era como se tivesse nascido um filho que seria cercado de todos os cuidados e mimos, afinal era uma relíquia única em toda a cidade, talvez em todo o estado.
Foi uma das melhores sensações que tive na vida, de realização, de conquista. Eu era o cara.
Por onde passava era a sensação. As pessoas elogiavam, faziam ofertas, tiravam fotos, queriam vê-lo de perto, tocá-lo, sentí-lo.
Alguns amigos criticavam pelo fato de ser um carro velho. Ei, velho não! Antigo, é diferente. Mas eu não me importava com o que diziam os consumistas. Eles que ficassem com seus carros zero quilômetro, mas todos iguais. Hoje todos os carros se parecem, quase não se consegue distinguir um do outro com suas linhas retilíneas e formas geométricas. Eu queria algo ímpar, que fosse só meu, exclusivo!
E eu tinha, claro, o Besouro Azul arrancava suspiros até mesmo dos mais abastados com seus luxuosos veículos, todos automatizados e que só faltavam falar.
Até que na noite de Natal do mesmo ano, num piscar de olhos eu e aquele meu amigo do início da história vimos um vulto branco em nossa direção e tudo acabado. Acabado num muro de puro concreto do canteiro central de uma avenida muito movimentada da cidade.
O Besouro Azul parou de voar.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 14

Amar custa caro, e não falo aqui de dinheiro.

O amor tem um custo tão grande quanto o seu tamanho. Esse negócio de perfeição é papo furado. O amor é a supremacia da imperfeição, a tentativa de sobrevivência, a última cartada em direção ao futuro, seja lá como seja, o amor é o reflexo da nossa cara, frente ao espelho da realidade, é o medo de falhar, falhando em já sentir medo, é sentir tesão pela vida e prazer em continuar, é cair de pé, perder sem se perder, é ser contraditório e não admitir a derrota evidente ao belo e confortável, é subir num cruz sem volta, para um morte obscura de glória ou esquecimento.

O amor é dramático, causa da luta da felicidade inatingível, eterna em ser abreviada, o amor é o suspiro no golpe fatal.

O amor é verdade e incomoda, à certeza do pensado pelos unidos para separar.

Foto de Edigar Da Cruz

Esse Estranho Chamado Cupido

Esse Estranho Chamado Cupido

Esse cupido que sempre envia a mesma flecha
Para o mesmo sentido,
Sempre manda para a pessoa certa viu..
Em sentido único vai sempre!...
Na mesma direção a pessoa certa...
Ou deve ter olho torto! Vai saber..
A flecha envia feito uma bola fogo,..
BOLA DE FOGO DA CHAMA DE AMOR..
Escrita e exalada de toque de paixão;.
Esse anjo deve ser que nem eu quatro olhos,..
Usa óculos tem um coração todo apaixonado...
Pode ser ele torto, ou lesado...
Mais sempre faz seu trabalho bem executado,..
E envia sua flexa para direção certa.;;

Ed.Cruz

TOME CUIDADO VOCÊ!...
PODE SER UMA FORTE VITIMA DESSE LESADO CUPIDO DE AMOR...
E SER ABORDADO POR UM AMOR...
ASSIM COMO EU SOU SEMPRE...
COM VOCÊ

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