Chuva

Foto de Sandra Ferreira

Momento…

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Campo verde,

Meu lar neste momento,

Sem rumo, caminho sobre ele,

Cabisbaixa, pensativa

Perdida em sofrimento…

Com as gotas da chuva

As ervas daninhas resplandecem,

Insensíveis, atrevidas

Selvagens e frias,

Impedem a minha passagem

Enroscando se nas minhas pernas

Molhando-as, ferindo-as…

O telhado do meu lar

Cinzento e nublado,

O orvalho que mansamente

Se aloja nas minhas pestanas

Dificulta me a visão

Já cansada e marejada…

Paro por momentos e o silencio é total,

A ausência dos pássaros

Do som das cigarras, do uivo do vento

E sinto me só, muito só neste momento…

Foto de arletinha

um grito

Caminhando na areia
A chuva chora comigo
Meus olhos tristes percorrem a trilha do nada
Meu corpo nu, ferido e exposto
Reflete a dor de um passado distante
Meu rosto marcado, escondido e guardado
Meu sorriso sem reparos, sem seus avais
mostram as marcas,de uma angustia calada
de uma solidão, que me escravizou a voce
Meu corpo molhado e cansado,
se encolhe, se estende e se desfaz
Meu grito ecoa ao vento
um grito surdo, doente
Preso a um tempo sem volta...
em sulcos que a vida marcou
Não há mais tempo, nem distância,
Só eu, a chuva, a areia e a dor.

Foto de Sirlei Passolongo

Vida Cinzenta

Perdi
Teu colo
Perdi o chão
Nas horas
Que te busquei...
Uma lágrima
Molha-me os olhos

O sol
Guardou os raios
A vida se fez
cinzenta

E a saudade
Que a chuva trás
No peito
Arrebenta

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Sandra Ferreira

Vazio…

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Da janela ante aberta do meu quarto

Observo a chuva miudinha que me toca no rosto,

O vento que arrepia a minha pele

Batendo fortemente no meu corpo…

O bailado mortal das folhas,

O cheiro da terra molhada,

Os animais que se refugiam

Assustados com a trovoada…

Cai a noite lentamente,

Sinto a falta do seu brilho habitual,

Nuvens pesadas encobrem

A sua beleza natural…

Decididamente fecho a janela

Procuro o calor dos lençóis,

Meu corpo solitário e frio

Nesta cama repleta de vazio…

Abraço fortemente o travesseiro

Recordando os beijos que trocamos

As vezes que nos amamos…

Pela última vez nesta noite olho a escuridão

Sinto a ausência do teu corpo,

E uma lágrima pequenina e silenciosa

Desliza pelo me rosto….

Foto de Oraculo

INUNDAÇÃO

Houve um dia...
Em que eu já não podia erguer minha cabeça
Pesava sobre mim a dor
E não consegui ver com clareza!

A chuva fina que mal molhava o chão
caia como tempestade pra mim
inundando tudo a minha volta
me deixando levar por essa tormenta assim...

Quando ja não podia respirar
fechando meus olhos me entregando a inundação
teu carinho me resgatou
soprou vida nesse jaz desfalecido coração!

Hoje vivo por ti
Vivendo pra ver teu sorriso, és meu futuro
mesmo de longe, sentindo o calor do teu carinho
me protegendo meu porto seguro

Faltam palavras pra demonstrar tudo
O que sinto, o que penso
Eu te quero... te desejo...
Amor... sentimento simples pra tanto sentimento!

Foto de Graciele Gessner

Uma Carta de Solidão. (G.G.)

Oi, meu amor!

Mais uma vez, um início de semana chuvosa. Isto me destrói, me consome e me devora. A chuva combina com cama, cobertores, filme e sua companhia. Esta chuva abençoada que refresca a terra e faz das nascentes secas brotarem olho-d'água. A chuva também é o alívio refrescante das plantas e serve como antídoto de inspiração para escrever. Em resumo, a chuva tem seu lado abençoado e o meu desgaste emocional. Prefiro sol, ao invés de gotas. Prefiro o azul dos seus olhos ao oposto de céu cinzento.

Mais uma vez, não estou feliz. Falta você ao meu lado. Os dias estão passando e a cada instante me sinto num campo de batalha. O que mais me importa é que amo-te e do resto não tem muita importância.

Os dias passarão e a chuva cessara. Estou aqui solitária nesta noite fria pensando em você, imaginando por onde deve ter andado... Será que me procurou em algum canto?

Amor! Cuida de mim. Tira-me desta solidão.
Jamais esqueça que te amo!

Beijos desta solitária...

29.10.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Izaura N. Soares

Chuva de sonhos


Chuva de sonhos
Izaura N. Soares

Num dia chuvoso...
Adormeço e sonho com você.
Sonhos de um amor tão livre
Que perdura dentro do meu coração.
Encontro-te no paraíso desse amor
Num lindo jardim entre árvores
E flores coloridas.
Nossos corpos se juntam,
E entrego-te meu coração...
E juntos, nos amamos loucamente!
Uma paixão que há muito tempo
Minha alma sente e se envaidece.
É tão bom te sentir.
Mesmo à distância, sinto sua presença.
São sonhos de um amor livre que se foi
É o cordão umbilical que se desprendeu
Mas deixou meu corpo em transe
Sentindo o seu perfume.
Procuro o fio que liga você a mim.
Mas dentro do meu coração só encontro
Raízes desse lindo amor, que eu sinto por ti.
Obrigada meu amor por deixar-me te amar
Só assim, que eu consigo viver...
Vivendo e sonhando em um dia ter você!

Foto de Sonia Delsin

RENOVAR

RENOVAR

A semente dorme na terra ardente.
Ela acredita piamente.
Que choverá.
A semente dorme e não morre.
Ressuscitará.
Quando chover tudo vicejará.
Este ar que me asfixia será um novo ar.
O ar da alegria.
E da renovação.
Acredito também piamente que a chuva chegará.
E quando chegar quero me banhar.
Quero me lavar.
Igual a semente vou me esbaldar.

Foto de LuzCintilante

AS MELODIAS

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Melodias cheias de doces lembranças
Enchendo o coração de esperanças
Da pureza do tempo de criança
Da época de muita festança

Melodia que tranquiliza
Que a dor ameniza
As vezes finaliza

Melodia de eterno amor
Colorindo a linda flor
Vivendo a emoção
Cheio de paixão

Melodia de alegria
Que a todos contagia
Fugindo da nostalgia
Com a doce companhia

Melodia da natureza
É a própria fortaleza
O canto dos pássaros
Alegrando o coração

O canto dos ventos
Carregando as tristezas
O canto da vegetação
Cheio de fascinação

O canto da chuva
Que lava a alma
A paz que acalma

Foto de SANDRO KRETUS

As flores de tuas mãos

Ninguém pode ver-te
Ninguém pode sentir você como eu sinto
Ninguém pode sentir o toque de suas mão, porque agora entre nós só existe a chuva
Ninguém pode tirar-te de mim, pois meu amor é forte e profundo
Mesmo que ceguem meus olhos, poderei ver-te
Mesmo que silenciem meus ouvidos, ouvirei tua voz, porque sei que Deus mandou-me um anjo, e mesmo sem assas, voaremos juntos no céu
Veja aquelas flores que nascem, cada uma delas guarda um segredo, e nas pétalas de cada uma, está escrito o teu nome
Ouça o vento que suspira por você, em cada sopro meu coração se eleva junto com as folhas perdidas e esquecidas de amor
Agora sinta o meu amor, e veja que sou as flores que estão em suas mãos
Veja que sou o vento que suspira em teu corpo
Veja que sou o homem que espera por você, sem mesmo saber se um dia irá chegar

(O príncipe de Tartária)

http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/1066234

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