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Da janela ante aberta do meu quarto
Observo a chuva miudinha que me toca no rosto,
O vento que arrepia a minha pele
Batendo fortemente no meu corpo…
O bailado mortal das folhas,
O cheiro da terra molhada,
Os animais que se refugiam
Assustados com a trovoada…
Cai a noite lentamente,
Sinto a falta do seu brilho habitual,
Nuvens pesadas encobrem
A sua beleza natural…
Decididamente fecho a janela
Procuro o calor dos lençóis,
Meu corpo solitário e frio
Nesta cama repleta de vazio…
Abraço fortemente o travesseiro
Recordando os beijos que trocamos
As vezes que nos amamos…
Pela última vez nesta noite olho a escuridão
Sinto a ausência do teu corpo,
E uma lágrima pequenina e silenciosa
Desliza pelo me rosto….
Comentários
Sandra
Menina, esta esperando o que?
Não fique triste nesta solidão!
Encha esse vazio com tua beleza, e vá atras dele.
Saia dessa solidão!!! Encha esse vazio....
Esta triste seu poema, mas gostei das palavras.
abraços da FLOR DE LIS ANNA
P/ANACAROLINALOIRAMAR
Olá,
obrigada pelas palavras encorajadoras,
mas sabe a vida nem sempre é como gostaríamos que fosse,
beijinhos.
De Carmen Lúcia/Sandra
Você definiu muito bem um momento de vazio, de solidão... Lindo seu poema.Parabéns!
Carmen
Carmen Lúcia
P/Carmen Lúcia
Olá,
sim momentos de solidão,
creio que nalgum momento da vida todos passamos por ela,
obrigada pelas simpáticas palavras, beijinhos.