Chuva

Foto de airamasor

Nós dois Apaixonados...

Num instante,
Como num passe de mágica,
Estamos frente à imensidão azul do mar,
Nadando juntos,
De mãos atadas,
Com intervalos de beijos selados,
Nos lábios e no coração...!
Como na magia de um belo sonho,
Torno-me inteira como tu és
E ainda continuo sendo eu
Oferecendo-lhe o meu coração...
Tu confundes o teu corpo com o meu
Num entrelace de vida e de paixão...!
Há o mar,
a areia,
os morros,
o sol...
E há nós dois.
Cerramos os olhos
E a chuva cai...
Pingos incessantes que nos fazem
Ser Água, ser Desejo, ser Amor...
Nos amamos com sofreguidão
E somos um só
Na alma, no corpo, no coração...
Quando eu me perco
Me encontro no teu olhar
Para logo me perder no teu tocar...!
Olhos nos olhos,
Boca com boca,
Pele com pele
Corpo no corpo!
A água do mar,
Os pingos dançando
E nós dois apaixonados a nos amar...!
(Aira, 27 de março de 2011)

Foto de Felipe Ricardo

Historia de um Palhaço

Era uma vez... Não, não, não! Nada de "era uma vez"! Ora! Ta sendo ate agora! Então nada de era uma vez isso, uma vez aquilo, vou logo começa, me chamam de Luneta, é claro porque eu não me chamo assim, eu vim de uma famila muito desigual, pois meu pai era astronomo, é esse pessoal que perde a noite de sono vendo esse pontinhos no ceu, e minha mãe era uma execelente bailarina que amava de paixão o belo som de uma clarineta, é aquele troçinho que aquela lula toca.
E em um belo dia eu nasci, só foi um belo dia ate eu nasce porque depois veio um toró de chuva dos grandes, chega que o ceu se pintou de cinza e começou, meu pai ja aperriado das ideias resolveu pedir a Lua que me ajuda-se, porque quando eu vim prá cá eu era magro demais, é como voce podem vé to emgordando depois passo a receita, mas voltando, num é que a reza do meu pai deu certo e parou de chuve e então eu disse meu filho vai ter o nome de Luan, em homenagen a grande lua que fez para de chuve...
Eita que foi ai q começou a confusão, pois num é que a minha mae quiz, porque quiz colocar meu nome de Clarinetesencio, ai lasco esse nome ate eu chorei na hora mas depois de muita briga e muito chororó decidiram colocar esse nome mesmo de Luneta, Lu de Luan e Neta de Clarineta e pronto assim começa a minha louca jornada desse mundão que so ta começando...
E logo eu herdo de minha mãe uma clarineta e de meu pai o gosto por estelas e foi que então eu descobri um segredo...
... As estrelas tem vida e podem conversa com nois...É serio não pensem que eu to zureta não é sim, mas elas só falam com quem sorrir, quem tem cara de raiva ela não brilham muito, mas isso é rpa outra hora hora agora vamos brinca!

Foto de annytha

O GRANDE CIRCO

O GRANDE CIRCO passou, deixando para trás uma grande multidão de sonhos e fantasias, falsas alegrias, pessoas vazias, que estiveram ali, talvez numa tentativa de encontrar algo que pudesse preencher os seus vazios, e por isso gritavam todos com uma só voz, os nomes de duas personagens, que pra mim, não passam de desconhecidas, mas penso que devem ser os protagonistas do GRANDE CIRCO – “ VIVA ZÉ PEREIRA, VIVA JUVENAL...” e prosseguem nesse ritmo alucinantes, em busca dos sonhos que, possivelmente nunca se realizarão, pois, O GRANDE CIRCO, nada tem a oferecer, a não ser meras ilusões.
Colombinas, trocaram suas vestes de seda e babados, pelo semi-nu! Pra que tanta roupa?
Pierrôs, não são mais apaixonados, e já não têm mais olhares tristes e nem pingos de lágrimas escorrendo pelo seu rosto, “ que por causa de uma colombina acabava chorando!” Hoje, eles, preferem disputar com as mulheres, por isso, se travesti iguais a elas..., E assim, todos passam quatro dias caminhando e dando vivas aos tais Zé Pereira e Juvenal...
As chuvas de confetes, foram trocadas pela chuva de latinhas, copos e garrafas descartáveis (ainda bem que são descartáveis). Ninguém se incomoda com isso; todos cantam, riem e gritam freneticamente, num jogo de empurra-empurra...
Serpentinas, já não são usadas para laçar algum apaixonado!
Ninguém liga pro cansaço...
Enfim, chegam ao fim da linha, sem se importarem com a exaustão.
Todos com suas diversas fantasias multicores, que, na quarta-feira “ingrata” (até hoje ainda não conseguí descobrir por que essa quarta-feira é “ingrata" e os deixa contrariados)perderão seus encantos e as suas cores, deixando apenas grandes lacunas... Agora, já cansados e sem forças, e com olhares tristes, acompanham o GRANDE CIRCO que vai deixando as ruas para ir embora. Mãos acenam, dando adeus ao GRANDE CIRCO que está partindo, deixando apenas, angústia e solidão, porque era pura fantasia!
Hoje passei pelas ruas vazias e sujas, com um odor horrível, um misto de bebidas alcoólicas e cigarros! De longe, vi que alguém estava sentado numa calçada, com o olhar perdido e triste, talvez, fazendo um balanço dos quatro dias de euforia. Quem sabe, estivesse pensando aliviado, que não é e nunca foi “ladrão de mulher” e com o seu rosto quase sem pintura, dava pra ver que seu semblante estava triste e chorava, porque nem mulher ele tinha mais, pois o GRANDE CIRCO a levou, deixando-o só e desolado! Coitado do palhaço que já fez rir a tanta gente e agora, com o coração dilacerado, estava ali a pensar que O GRANDE CIRCO, não tinha picadeiro nem trapézio, só malabarista, e ele, mesmo sendo palhaço, fazia também malabaris, foi ai então, que caiu na realidade!
E assim, mesmo em meio a tantos sonhos perdidos, fantasias destruídas, falsas alegrias, desilusão e cansaço, todos aguardam com muita ansiedade, a volta do GRANDE CIRCO, que chegará com muito mais ilusões, sonhos e fantasias, pra oferecer aos foliões!

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Foto de Cabral Compositor

Agora

Um olhar, em click
A chuva a as goteiras
A sombra e o medo
Um arrepio de assustar

Um olhar, e a foto
Um suor a brotar
A testa em formas
Um silencio e pedras

Um olhar, e tudo
Uma poça, uma cama
Os ouvidos e o som
Do perfeito em tudo

Um olhar
A visão
A fotografia
O agora relatado

Foto de Rose Felliciano

DEIXA-ME TENTAR...

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DEIXA-ME TENTAR...

“Deixa-me tentar, quiçá errar
Quiçá...
A chuva passou como eu previa
Quem diria...
Uma fresta de sol brilha outra vez
Talvez...
E nessa ânsia de acertar
Então me perca...
Mas não desisto.
Não sou tão frágil como pareço
A dor conheço
Já não me aflijo...” (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

http://www.rosefelliciano.com/visualizar.php?idt=2859991

Foto de Marilene Anacleto

Anjos 7 - Anjos da Tarde

No calor intenso à beira mar,
Preparam o frescor, os Anjos da Tarde,
Indo e vindo com suas asas amorosas
Em movimentos de amor e suavidade.

Em contínua devoção ao Deus Criador,
Que protege os filhos Seus de suas criações,
Colocam mais leveza e amor nas noites,
E elevam os corações para percebermos o Amor.

Com o frescor da brisa que a chuva aproxima,
Vem o medo das recentes tempestades.
Mas a presença destes Seres reanima
A esperança em Deus e na Vida ora nos dada.

E os Anjos vêm e vão, num devotado festim.
Com cheiros de chuva na terra, voam as pétalas,
Asas de pássaros em festa e perfumes de alecrim,
Anjos da Tarde trazem o Paraíso da calma das florestas
Em odores e cores amarelo, alaranjado e carmesim.
Marilene Anacleto

Foto de Sandro Nadine

A Pedra Que Às Vezes Flutua

Da vida não guardo segredos,
Sou tristeza que anda, alegria que convida...
Sou caminho, sou balança,
Encontro e despedida...

Sou lágrima que derrama,
Chuva que não exita...
Para uns sou afronte, para outros vida,
Para uns o nada, para outros o tudo que analisa...

Nem sempre sou flecha que acerta,
Água que inunda...
Sou pena leve que flutua,
Pedra que às vezes afunda...

Sou voz que cala, vento que murmura,
Sou do chão o pó, o mesmo pó que fagulha,
Sou o erro que tropeça,
A fé que no mundo mergulha...

(Sandro Nadine)

Foto de Sandro Nadine

Esse Amor Que Me Toma

Esse amor que me toma...
É cachoeira que corre,
Água que descansa...
É céu que se amplia,
Imagem que desponta...

É córrego estreito,
Onda que avança...
É sopro que respira,
Voz que comanda...

É música que acalma,
Silêncio que abranda...
É chuva que molha,
Tempestade que assanha...

Esse amor que me toma...
É orgulho que se afoga,
Gesto que sai da lama...
É renúncia e vitória,
Aos olhos de quem ama...

(Sandro Nadine)

Foto de Zoom onyx sthakklowsky kachelovsky kacetovisk

Minha amada.

Depois da chuva fina, com as gotas do orvalho vou fazer diamantes, com esses diamantes, brincos e colar para te enfeitar minha amada noite, só a tí entrego meu sonho, meu desejo. Em você eu respiro, com você deliro. Um ser noturno sou, me basta qualquer fresta de luar noite amada, que para junto de você eu vou.

Foto de Anderson Maciel

BELA MULHER

Bela e graciosa com a doçura que me encanta
Na calada da noite de domingo você vem
Com traços de uma linda mulher intelectual
Transmitindo tudo o que eu mais preciso

As horas vão passando e cada vez mais sinto
Seu calor bem plausível perto de mim
Como chuva ácida queimando meu ser
Enchendo-me de mais pura paixão

A noite não para e lentamente observo
A doçura do seu olhar encantador
Que me ilumina durante toda escuridão
com seu jeito facinante de uma bela mulher. Anderson Poeta

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