Choro

Foto de Stacarca

Satã

Satã

Ei-lo, obumbra a sânie lisa,
Míngua de soluços dolorosos,
Corno dos exórdios chorosos
Soluços pitorescos que giza.

Contemplativas, ó sacrílego,
Formidolosas contemplativas,
Idéias, compêndios, inativas
Castas, extremoso coligo...

Conglobadas noções pitorescas,
Ah Funesto pancalismo imundo,
Débil, ó sentimento inundo
D'áurea elegíaca funambulesca.

Ó formas, figuradas felozes
Que fanam, fulgurando fiéis
Formas fúlgidas, felosas féis
Formas flamejantes, ferozes.

Indefiníveis flébeis de rasa,
Choro, lamúrias indefiníveis,
Augusto da insânia, eiveis
A'çucena ao mefítico que vaza.

Ah! Horrorosa, esquisita, feia,
Magnífica, avultada, linda,
Tantas formas, formas qu'inda
Pálpebras duvidam sobre teia¹.

Palavras que abismam medonho,
Fracas, fortes, sorumbáticas,
Teogonias imagináveis, áticas,
Escuros, leis, parvo tardonho.

Caveiras, defuntos, fantasmas,
Sarau imprescritível de beleza,
Lésbia lamentosa, delicadeza
De lamentos lesbianos, asnas.

Préstito solene d'um ressupino,
Defeitos, belos e feios defeitos
Criados, vis, molemente feitos
Da ingenuidade, cantos de hino.

Cantante da crença reclinada,
Ululadas por padres idiotas,
Professores da burrice, rota
Abismada e d'cadência assinalada.

Que céu, que inferno, que afã,
Pugilato da fé e pululante,
Que entoada, que desgastante
As limitadas litanias de satã.

Risos, gargalhadas réprobas
Da chafurdaria, gargalhadas,
Ó ridículas, ó exorbitadas
Cachinadas anátemas de probas.

Ó insânia, doudice da doudice,
Tomada p'la lúgubre orbe maldita,
Ó Sofreguidão bonita, bendita
Vida medonha, como a bela dixe².

Ah! Pungente vida fulgente
Purgada. Ah! Vida pungente!
Pungida. De figuradas entes.
Vida, vida punida fedente.

Clamores ridículos do futuro,
Futuro ridículo de clamores,
Ante a fé, de medonhos amores
Molestados do frágil aturo.

Ah finito, finito glorioso,
Eflúvio de essência infinita
Do que é zimbório, que incita
O ímpeto abstruso, lamentoso.

A calma, raiva, interrogações,
Quantidades acerbas, tratadas
De limitações treplicadas...
Languidez, ah! Lamentações

Lamentações lânguidas, funérea.
Sacrossantos versos belizes,
De rimas nevoentas, infelizes,
Pavorosos, de idéias férreas³.

Genuíno de métricas falazes,
Oh podridão falaz, cautelosas
Elocuções verrinas, chorosas
De sentimentos, audazes.

Que nesse entendimento, vã.
Onde tudo vai, onde passa
A esboroada forma da graça
Empunha. Ah! Que seja sã.

Ah! Nas Noutes, nos luares,
Nas formas, na calmaria,
Na felicidade, na melancolia,
No medonho, no degredo de ares.

Na reza embutida de quimera,
Quiméricas palavras sofridas.
Sofrimento d'enganações lidas.
Ilusões bonitas, do que não era.

Evangélicas ubérrimas d'opaco,
Labutas da religião fedorenta,
Oh! Oh! Imaginação lazarenta
D'áurea combinação. Ataco!

Atacante da crença, o tuteles
Da negridão, de idéia suspirada
Por ditas idéias conspiradas.
Assim como eu, tu, Mefistófeles.

Abastados da burrice mórbida.
'Inda gerados da fatuidade;
Maldade, maldade, maldade.
Quanta desagregação, hórrida.

Quando no préstito andar torto,
Defuntos, fantasmas e caveiras
Nela terão fé, na traiçoeira
De tudo que está vivo, morto!

________________________
¹- s. f.
²- s. m.
³- fig.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CANTO MEU"

CANTO MEU

Eu quero um canto...
Que possa guardar tudo que amo...
Aonde possa me refugiar em momentos de dor...
Onde possa acariciar o meu amor!!!

Eu quero um canto...
Aonde o grito não seja ouvido...
E o choro não seja notado...
Onde o riso fique escondido...
E o prazer seja alcançado!!!

Eu quero um canto...
Um canto só meu...
Que seja o meu ninho...
Que acompanhado ou sozinho...
Me sinta acariciado!!!

Eu quero um canto...
Longe de tudo e de todos...
Que o silêncio me abrace...
E a madrugada seja cúmplice...
Que dali saia fortalecido...
Para conquistar o mundo!!!

Eu quero um canto...
Um canto só meu....

Foto de NiKKo

Desespero

Deixo que minhas lágrimas caiam livremente.
Não há porque meus soluços esconder.
Minha alma sufocada na amargura que sente
entrega-se a solidão que neste momento está a abater.

Meu corpo ressente tamanho desanimo,
que deitada, sem vontade para ao menos me levantar.
vejo a penumbra do meu quarto aos poucos ser trocada
pela escuridão de mais uma noite adentrar.

Meu coração bate acelerado e em meio à dor
deseja simplesmente tudo esquecer dormindo,
para quem sabe desta forma destruir esse vazio
que dói.. dilacera e está me destruindo.

Não me importa os olhos inchados pelo choro.
Se as pessoas não conseguem entender o porque,
para mim neste momento não importa nada.
Vejo minha vida, pelos vão dos meus dedos escorrer.

Não consigo lutar contra o que sinto.
Minhas lagrimas e minha dor aqui retrato agora.
Minha alma angustiada se entrega a esse vazio
Eu queria sumir, ir pra longe, ir embora.

Como se lá, onde ninguém pudesse me encontrar.
essa dor esquecesse de mim por um momento.
E meu coração encontrasse na solidão o alivio
e tirasse de dentro da alma esse sentimento.

Mas a dor que existe em mim, é tão palpável.
que tudo em mim parece meu desespero retratar
Assim minhas lagrimas traduzem minha angustia
E são os reflexos do que não posso na alma calar.

Assim eu entrego, minhas lagrimas a essa escuridão
Que sobre meu corpo desce de forma total
E coloca em meus olhos um brilho tão triste
E revela que dentro de mim há um frio mortal.

Foto de JGMOREIRA

CARGA

CARGA

Os autos resfolegam no asfalto
uma paquidermidez mecânica.
Acelerações desesperadas causam-me sobressaltos.
Eixos, rodas, balancins, marchas
entram pela janela da casa para dentro de mim,
o lar.
Nao durmo o sono dos justos que há
foram alcançados: gritos, notícias: jornal:
circula O DIA pelas gares da Central.

Minha casa é uma fresta às máquinas
e às bestas. Sou todo pegajosidades
nessa cidade de 38 graus.
O ventilador excita uma onda quente
de ar empoeirado, repleto de ferro
e asco que entram pelos poros, narinas
ficando depositados em minha saliva.

Assim me construo: com ferro e nojo,
honra e desprezo,
trabalho e desejo.

Urros e sussurros, gritos e maquinarias
entram dentro de mim, o lar,
erigindo outro homem em outra casa.
Um ser sem rupturas e desemocionado
que, monolito, contempla o absurdo
permanecendo inatingível e calado.

Meu sono é repleto de engrenagens
e aceleradores pisados ao fundo.
Quando durmo, o outro se levanta
para ver as hordas que se agigantam.

Pela fresta penetram os berros
de quem marreta as rochas da solidão
daqueles que, em outros lugares,
respiram ares do mais puro algodão.
Os condenados ao trabalho forçado
de viver quebrando montanhas de granito
buscando passagens para o existo,
reúnem-se, às vezes, as vozes aos gritos.

O coro de ódio impotente da matilha
rompe meus cristais, rasga as cortinas
penetra, impiedoso, em meus tímpanos.
Levanto-me, sabendo acabado
o tempo das filosofias.
Uma consciência histórica de invalidez
abate-se sobre meus ombros
que arqueiam sob o chuveiro:

O peso do desamparo de uma raça aturdida
pela ilusão incontida e homérica
de descobrir dentro da pobre prôa de suas quilhas
um rumo certo pelo qual atinja-se Américas
ricas e prósperas, fecundas e fantásticas,
de um chão que desnecessite empenho
para forrar estômagos chupados.

E é com imaginaçãoo e engenho
que a turba inventa embarcaçoes,
benze-as, invoca bons augúrios,
lança-se ao infortúnio
de um mar sem contemplações
habitado por titãs e deídades malígnas
que lhes rasgam as velas com garras latinas.
Náufragos, homens mulheres e crianças
são atirados por ondas precisas
às praias que a isso circundam.
Por cá ficam, desesperados,
a rondar bares esféricos
com o corpo na miséria
a esperança em Américas
que seus olhos avistam longe,
esperando, esperando, esperando...

(Proliferam seus pesadelos.
Juntam-se, às vezes, para relembrar
um tempo em que ousavam navegar.
Filhos, olhos de América e de choro,
engrossam as fileiras do côro
que urra suas misérias
para dentro da janela
onde um angustia-se
outro observa
e com mãos de estivador nesta página os encerra)

Foto de ivaneti

Eu e a Poesia.

Eu e a Poesia!

Minha alma chora! na emoção do poeta,
Meu mundo se encanta na fantasia!
Acordo meio sonolenta, com as letrinhas.
E de madrugada faço minha poesia!

Vejo a inspiração contagiando o amor,
Dois lábios na entrega absoluta,
Duas almas! duas vidas!
Em um papel faço toda biografia.

Se minha caneta não tiver tintas,
Começo a rabiscar na parede!
Reboco de areia misturada na poesia!

Assim nasce a minha imaginação! choro!
E grito na noite fria! pela linda poesia.

Ivaneti

Foto de Fernanda Queiroz

Entrevista exclusiva "Aline Poeta"

Catálogo de recordação
1ª Entrevista de Poemas de Amor.

Sexta, 19/01/2007 - 00:15 — Fernanda Queiroz

Entrevistar Aline foi uma experiência marcante, era estréia minha e dela.
Apesar de Mineiro ter fama de não perder o trem conectei no MSN cinco minutos atrasada, o que serviu para descontrair o clima em risos, onde a primeira declaração de nossa poetisa era que estava nervosa.

Poemas - Como não poderia deixar de ser, iniciamos assim: Quem é Aline Poeta?

Aline - Aline Alcântara Vaz - Filiação: Abelina Alcântara Vaz e Wilson Ferreira Vaz, cinco irmãos, Simone, Hávila, Sinara, Wilson Jr e Kênia
Estudante no terceiro período do Curso de Turismo da Faculdade Estácio de Sá., trabalhando como Representante de Farmácia na Farmácia Medic Lar, reside no ES, ela se importa para a tela de nosso monitor e mais uma vez colore nossas páginas.
Bem, sou uma pessoa simples... que não gosta de falar da vida alheia... e que ama tudo, 20 anos preste a fazer 21.
Comecei a escrever quando tinha uns 12 anos, em diários com direitos a chaves e senhas, pra mim essa idade representou decisões importantes e já me via como uma cidadã, com amores, sonhos e planos... daí para começar a escrever foi um pulo

Poemas-O que acha que a influenciou, herança artística, tendências do signo, ou um amor?

Aline - Meu pai escreve muito bem... e minha mãe guardava todas as cartas de amor dos dois... acredito que seja herança de papai

Poemas - Em Poemas como foi que você chegou? Escreve somente em poemas?

Aline - Por alguns anos, eu abandonei a poesia, mas quando queria matar a saudade ou dizer algo para alguém, eu procurava em sites, assim, jogava no Google e sempre encontrava Poemas de Amor, virei visitante, e posteriormente mas muito tímida, fiz meu cadastro e voltei a escrever
Só escrevo em Poemas, já recebi um convite de outro site, pois o administrador leu meus textos em Poemas e me convidou para postar no site dele, porém não era nada parecido com a família que encontrei em Poemas.

Poemas - Me diga você tem 16 poemas, esta na 1ª coletânea de poetas com cinco poemas, como é isto para Você? Acha que temos pouco empenho das entidades de associação à literatura para um resgate de gavetas?

Aline - Encontro em Poemas o reconhecimento que a sociedade não dá para jovens poetas, todos esperam que as pessoas fiquem anos escrevendo para só quando morrer, disserem que foi um dos melhores poetas do século, Poemas me fez acreditar de novo e realmente me emociono com as postagens e declarações dos poetas... me sinto lisonjeada
Quanto ao apoio a literatura, acho que sempre podemos melhorar, se as pessoas colocassem mais poema em suas vidas veriam que este é um caminho sensato e bonito para humanizar mais as pessoas. As autoridades não se preocupam com isso

Poemas - É romântica? Chora ao Escrever?Você já escreveu erótico, pensa em aprimorar?

Aline - Muito romântica, na vida amorosa dou uma de “durona”, mas adoro gentileza e carinho., Choro na maioria das vezes, pois meus poemas são sobre pessoas que vejo que conheço e que de alguma forma pedem para ser lembradas, escolher um poema marcante é como escolher entre os filhos o mais marcante, mas eu acho que o que mais mexe comigo é o .. esqueci o nome... rsrrsrsrs....o erótico
Não fui eu que escolhi o título, foi para quem eu fiz,”meu muso”.
Na verdade gostaria de ter só ele neste estilo, as pessoas vulgarizam e foi uma coisa tão minha.
Mesmo considerando que é gênero literário, particularmente, Poemas têm autores que descrevem o erotismo muita paixão e bom gosto.

Poemas - -Você lê muito? Qual teu Autor preferido? Em poemas você tem um autor preferido?

Aline - Leio bem, gosto de ler, me faz sentir viva e viajar, tento imaginar como o que os autores pensavam naquele momento. Devo saber uns cinco poemas dele de cor.
Autores? Um estrangeiro Russo chamado Fiodor Dostoievski é muito bom, fala sobre amor, arrependimento, meu autor Brasileiro preferido é Castro Alves.
Em poemas?Ah! Gosto de todos,o primeiro que li, foi um seu, mas também me encanta demais os do Zédio

Poemas - Como foi a experiência com contos, emplacou?Já participou de algum outro concurso literário?

Aline - Hum, acho que prefiro os poemas, mas nada impede que escreva outros gêneros, já ganhei um concurso nacional com uma crônica.
Foi para o concurso Amador Aguiar no ensino médio, falava sobre uma criança que vendia balas em ônibus, o nome era João das balas, deste jeitinho mesmo, todos choravam ao ler e isso me deixou feliz, até hoje os alunos dizem para mim que leram meu poema nas salas, ele faz parte da escola da Fundação Bradesco.
Isto foi no ano de 2003, concorri com todas as instituições do país e ganhei livros, inclusive do meu autor preferido.

Poemas - Fala pra gente como é ser capixaba “aprendi esta palavra com ela”, sobre as praias, famosas para os Mineiros e do namorado é claro?

Aline - Não tenho namorado. Risos e mais risos. Quanto á praia eu adoro, costumo dizer que sou “bacaneira”, Baiana, Capixaba e Mineira.

Poema - Quais teus projetos para o futuro, já tem algo em mente?

Aline - Dona de um “SPA” no meu Estado ou em São Paulo e quero ser escritora.
Neste momento eu brinquei com ela que senti a força da frase como se a tivesse escutado, e mais que depressa ela disse.
“Minha voz é forte mesmo, e realmente se tivesse pronunciado, essas palavras sairiam determinadas e fortes.”

Poemas - Em um “bate rebate” com a nossa jovem talentosa poeta, esta deixou claro teus princípios de uma pessoa especial.
Veja tuas características principais da vida.

Aline - Deus é tudo na minha vida, só consigo pensar nele como algo onipresente e que faz parte de tudo da minha vida, minha família, companheirismo, amor, poesia e como religião, Deus a base de tudo.

Poemas - Como você vê a integração em comentários em poemas de amor? O que falta em Poemas, e o que você diria para quem esta chegando a Poemas de Amor?

Aline - Não falta nada o site é perfeito, adoro. Os comentários são fundamentais para nosso crescimento como escritores. Aos novos poetas que todos sejam acolhidos com o amor que fui ... e como diria minha amiga Fernanda , vamos que vamos que o show não pode parar.

Poemas - Bem, quer dizer algo que não perguntei?

Aline- -Só agradecer pela iniciativa e oportunidade Obrigada “Fé”, você foi um presente em 2006.

Obrigada a você Aline Poeta, por fazer parte de nossas vidas.
Fernanda Queiroz

Parabéns Aline Poeta

Quero dar os parabéns à Aline pela forma encantadora como respondeu à entrevista.
Foi bom conhecer-te um pouco mais!
Beijinhos e muitas felicidades

Vera Silva

Quarta, 24/01/2007 - 15:59 — M.Veríssimo

Parabéns Aline

Aline só espero que continues sempre com essa forma apaixonada de ser e estar . Um bem aja...
Beijos...

Terça, 23/01/2007 - 11:59 — Aline poeta

A todos

Gente, fiquei emocionada ao ver os comentários, tantos incentivos, elogios... tantos amigos... obrigada, amo vocês!

Aline Vaz

Sábado, 20/01/2007 - 13:48 — Gabriel Luís
Oi, Aline

Primeiro, parabéns hehehehe.
É engraçada a maneira por meio da qual começamos a tatear entre versos. Confesso que comecei em idade próxima à que você mencionou como seu início. Tive uma musa na infância e me descobri declamando versos a ela.
Escrevemos o que queremos dizer, gravar com tinta sobre a superfície do papel. Como disse à Insanna, outra poetisa brilhante, é interessante também atentarmos para as entrelinhas em nossos próprios textos, particulares reticências. Tentamos com a letra transmitir o idioma do sentimento: concordo com você quando diz que o mundo precisa de poesia. Este mundo a parecer - às vezes - vazio em significados carece da beleza da arte. Justamente quando a palavra é tão bela e as metáforas tão poderosas...
Li um escrito de um poeta e jurista, Alfredo Augusto Becker, que dizia assim:

Quem passou pela infância
E não foi poeta,
Só passou pela infância.
Foi um pateta.
[Segundo ele, parodiando Fernando Pessoa. Carnaval Tributário. Lejus. 2° ed. 2004.p.27]

Sim, o processo de criação é realmente empolgante! Vejo a mim mesmo como senhor e servo dos meus versos hehehehhe. Entendo essa sua posição de mãe entre seus filhos.
Poemas é bacana e tem me ajudado bastante também. Poetas e poetisas de primeira linha e ambiente acolhedor.

Abraço,
Gabriel.

Sábado, 20/01/2007 - 13:13 — Dileno
Oi Aline...

Oi, gostaria de parabeniza-la pela entrevista.
Foi o primeiro degrau que te conduzirá ao reconhecimento. Aqui, todos estamos aplaudindo de pé, pois com certeza sabemos que você têm grande potencial.
A, la ia me esquecendo. Fiquei muito orgulhoso e deveras surpreso em saber que mora no Es. Também sou daqui, e tenho certeza que em nossa terrinha, ainda se ouvirá falar muito de "Aline Poeta".

Beijos

Dileno

Sexta, 19/01/2007 - 17:04 — Claudio Godi
Entrevista - "Aline Poeta" - comentário de godi.

Antes de emitir alguma opinião sobre a poetisa 'laureada' Aline Poeta, fiz questão, em ler pelo menos um texto da autora, no caso, "Páginas da vida", que digo, sem média, ser muito do meu agrado. Assim, apesar de ser insuficiente meu conhecimento sobre a poetisa que acaba de completar 21 anos de idade, digo que é muito interessante a entrevista, está de parabéns Fernanda Queiroz e sobretudo a propria 'homenageada' em questão, Aline Poeta, no qual deixo minhas sinceras saudações e estima. Parabéns pelo seu aniversário e entrevista, e em certeza procurarei conhecer mais a fundo sua obra exposta aqui.
Beijos, godi.

Sábado, 20/01/2007 - 13:56 — Zedio Alvarez
Aline & Fernanda

Vocês proporcionaram um show a parte nessa entrevista, a qual foi sintonizada do começo ao fim pelas perguntas inteligentes, mas também com as respostas, que nos prenderam na leitura.
Admiramos as poesias de Aline desde a sua chegada ao nosso Planeta Azul, quando tivemos a honra de recepcioná-la com os nossos comentários.
Fico grato pela alusão e inclusão do meu nome no seu hall da fama. No meio de tantas monstruosidades poéticas minha humilde escrita foi lembrada, e através dessa lembrança, incitou ainda mais a minha inspiração que no momento está em alta.
"Segures na minha mão" minha jovem amiga poeta, de pouca idade mais de muitas letras.
Beijos e Abraços. Brindemos esse momento.
Parabéns Aline & Fernanda.

Sexta, 19/01/2007 - 16:41 — Daynor

:-) Aline

Aline,
Quero parabenizá-la pela maravilhosa entrevista. Tenho te acompanhado desde o início. Teu barco parece ser um veleiro de emoções. Tua escrita tem um jeito sinuoso e gostoso de ler. És profunda, enigmática, corajosa... Fala de magia sem que haja feitiço. Com o tempo terás o infinito em teus dizeres de amor. É bom tê-la conosco!
OBS: Também quero parabenizá-la pelo teu aniversário. Desejo-te toda a felicidade que este mundo possa te dar.
Daynor Lindner

*

Sexta, 19/01/2007 - 14:52 — Anjinhainlove

Entrevista a Aline

Parabéns! É sempre bom conhecer o lado pessoal dos poetas que tanto nos encantam...
Por trás de um grande poema está sempre um grande poeta rsrs ou neste caso, poetisa!

Porque mais lindo que o amor, é só mesmo escrever sobre o amor:

^Ö^ Cheila Pacheco ^Ö^

Sexta, 19/01/2007 - 14:11 — angela lugo
Retrato de angela lugo
Aline...

Olá querida poetisa, adorei sua entrevista e como foi dito em um comentário a família é a base de tudo e assim você a tem, depois de ler tua entrevista não poderia deixar de dar-lhe parabéns por ser esta pessoa carismática, sensível e com muito sentimento em teu coração!!!! Continue a nos presentear com sua escrita!!!! Beijinhos na alma

Sexta, 19/01/2007 - 09:46 — ivaneti
Aline...

Que linda declaração de amor a uma vida, onde a única
atriz é uma estrelinha real...parábens prá voceeeeeeeee!!!
Tudo de bom!!!! toda felicidade do mundo!!!!!! é o que mais
desejamos... e juízo porque agora sai da fase de menina e passa a ter suas responsabilidades rsrsrsrs... 21 innnnnnnnnn faça então um 21!!!!! conselhos de orelha de uma
jovem vovo...
Beijinhosssssssss
Ivaneti

Sexta, 19/01/2007 - 04:04 — Cesare
Entrevista

Parabéns, Aline! Ao falar de seus pais, você mostra a importância da união da família na formação das pessoas. Seja ela formada pelo casal, só pai ou só a mãe. Mas isso não basta, se você não tiver sensibilidade e talento. E você tem tudo isso. Parabéns, menina! Você vai longe.
E gostaria de ressaltar também a dedicação total da nossa Poetinha, Fernanda. Sou testemunha disso, quando quero papear no msn e ela diz que está ocupada, às vezes dizendo que sou chato de tanto insistir. Mas gosto muito dela, que é a poesia em pessoa.
Beijos nas duas, entrevistadora e entrevistada, e parabéns aos responsáveis por esse Poemas de Amor!
CESARE

Sexta, 19/01/2007 - 01:24 — Izaura N. Soares

De Izaura P/ Aline

Olá poetisa Aline, meus parabéns!
Adorei a sua entrevista, as perguntas foram bem elaboradas e as respostas bastante firmes... Gostei muito.
Mais um sucesso do poemas que vai abrilhantar os poetas e poetisas.
Parabéns!

Um beijo no seu coração.

Sexta, 19/01/2007 - 01:10 — pstella
Para Aline

Parabens querida.... por tudo o que vc ja fez por nós aqui em Poemas-de-Amor... Seus textos... seus poemas... seus comentarios... são uma energia muito boa para todos nós que lemos-te...
Fique com Deus... Desejo-te toda a sorte do Mundo.

Beijinhos

Paloma Duarte Stella

Sexta, 19/01/2007 - 00:34 — Stacarca

Stacarca - Aline

Oi Aline, que entrevista gostosa de se ler, fico feliz que com ela pude saber mais a respeito de você, é assim que tem que ser, super carismática sua entrevista. meus parabéns, você realmente merece.

Sexta, 19/01/2007 - 00:19 — Fernanda Queiroz
Com vocês..."Aline Poeta"

Você também foi um presente para mim, para poemas e certamente para todos que a lê, por onde deixa transbordar esta magia e alegria de saber doar e amar.
Obrigada

Fernanda Queiroz

Sexta, 19/01/2007 - 04:05 — Cesare
Parabéns!

Valeu, Poetinha! Você é nota 10!
Beijos,
Cesare

Momentos de ouro registrados em Poemas de Amor.

Foto de Marta Peres

Sou Eu

No silêncio me fecho
dentro destas paredes
de pedra-sabão
sou eu que choro
lágrimas de solidão.

Sinto-me cansada
não quero mais
esta vida infeliz
só me faz mal.

Não sou heroína
nem vulto escondido nas sombras,
vivo entre nevoeiro
olhos ardendo do pranto chorado,
derramado, de fumaça embaçado.

Sonhadora,
menina sonhando com belas montanhas
sem prisões do tempo,
nas manhãs do destino
aquietou-se sem forças
sem que ninguém soubesse,
os gritos entalados
na garganta seca, dolorida.
Marta Peres.

Foto de Ezequiel-Mano

RECONCILIAR

Só quero dizer...que amo você
Que só tenho em mente a sua imagem
E um tanto selvagem, as vezes me revolto
E choro uma chance e antes que eu canse,
Você diz que sim... que me adora,
E bota pra fora, tudo que sente
E um tanto contente saímos à rua,
É tudo normal... e todos que passam comentam que somos
" Um lindo casal!"

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

AUSENCIAS.

AUSENCIAS

Vago por noites a fio...
Em busca de explicações...
Desisto, pois não tenho o perfil...
Pra suportar tantas emoções!!!

Tantos que vão e vem no mais louco vazio...
Sem se dar conta de quando vão, nem de quando vem...
Só de pensar já me da arrepios...
Suas ausências não me fazem bem!!!

Choro de dor ou de saudade...
Mas nem bem as lagrimas enxugam...
Mais alguém vai, na mais tenra idade...
Essas ausências me maltratam!!!

Sei que apesar de todo sofrimento...
São desígnios do Criador...
Para nós o que resta é o lamento...
E nos apegar simplesmente ao amor!!!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

ESCOLHAS.

ESCOLHAS.

Pudera eu ter contido o riso...
O riso tão puro de um homem maduro...
Quem me dera ter segurado o choro...
De lágrimas tristes de um tempo perdido!!!

Quisera eu ter vivido a vida...
A vida escolhida...
E não a vida sofrida...
Ao tempo não se espera e nem se apressa...
Jamais esperarei sem ter pressa...
As coisas que o destino reservou!!!

Sofro de ansiedade pela demora...
Pois bem sei que aquela moça já é senhora...
E que a minha mocidade faz tempo que acabou...
Pudera eu ter percebido que o tempo não passeia...
Passa corrido...
Que o mar não para, só se acalma...
E que o vilão do corpo...
É a própria alma!!!

Quem me dera poder ter vivido de qualquer maneira...
Sem exigências, Viver de forma passageira...
Muito pouco teria sofrido...
Por fim aceitar o que me foi separado...
Agradecer a todos o que me foi dado...
E aos céus reverenciar com muito bom grado!!!

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