Choro

Foto de KAUE DUARTE

Seus sofrimentos quero pra mim, no amor é assim

Caminhei...
Sem destino no vazio do meu coração
Num desatino só prospera a ilusão
As lágrimas são rotineiras no meu olhar
Sofri com teu pesar
Encontrei...
Inumeras pessoas que me escutaram
Só me ouviram depois se afastaram
Meu coração não expressa as palavras
Mesmo assim persiste as lágrimas
Questionei...
Como posso viver dessa forma
Com desfecho que não me adorna
É incrivel o meu sofrer
Despresível sem mereçer
Encontrei...
No meu choro alguem igual
Minha dor é tão natural
Comunhão de lágrimas percebi
Plantei em mim quando te conheci
Prosseguirei...
Na vida, prantear é consequencia
De quando se ama em inocência
O coração diz mais que a razão
Na minha vida de carencia
Viverei...
Contigo se assim quiseres
Se permitir-se receber meus abraços
Mesmo com o coração em pedaços
Te aceito com suas situações
Suas dificuldades agora são minhas...

Kaue Jessé Duarte 25/07/2011 //*

Foto de Carmen Vervloet

Quatro Estações

Se me ponho a pensar no meu passado,
em que sonhei, vivi dias felizes,
quando o coração pulsava acordado,
sem compromissos, saudades e cicatrizes...

Quando minha vida era apenas primavera,
minha alegria, volteios de uma valsa...
Meus pensamentos grudavam-se feito hera
nos troncos livres de uma leve balsa.

Meus olhos, quais sóis gêmeos de verão,
brilhavam tanto... que chegavam ofuscar...
E mil carinhos saiam das minhas mãos
No sonho cândido de com a felicidade morar...

Mas veio o outono e derrubou as flores
e minhas pétalas caíram descoradas,
o frio inverno congelou as suas cores
e os meus sonhos se derreteram na calçada.

E pensativa fico a olhar o vago
com o olhar perdido no infinito do sem fim
buscando pedaços da balsa que naufragou no lago
e as lágrimas que choro, ninguém vê cair de mim...

Foto de Ilusionista

Lágrimas sem destilação

Quando tento chorar,
Acabo bocejando.
Quanto tento não amar,
Sou um idiota!
Quando não amo
Tento chorar,
E quando sim,
Choro mesmo sem saber porquê.

Foto de andrelipx

Tempo Perdido...

Passam-se dias, passam-se horas e eu aqui, sem ninguém e abandonado, quero um relógio novo, quero um que me faça voar e descobrir este mundo, quero um que me tire e que me mude, mas quero um que acima de tudo me torne alguém... Quero descobrir o que está para alem daqueles prados verdejantes onde reina a borboleta e trabalha a abelha, onde cheira a framboesa e deitamo-nos na erva, quero viajar e descobrir o mundo, quero perder-me num campo de flores num campo de frutas, porque aqui não sou nada, dentro dos segundos eu não sou nada, sou mais um ponteiro que roda e conta os segundos, eu quero ser o tempo, para poder viajar e descobrir tudo o que há de bom. Não quero desistir, mas sim lutar, quero sair desta prisão de segundos e passar para a liberdade de tempo. Quero recordar-me do passado de tudo de bom, das alegrias, das vivencias e de tudo de bom...Mas tenho um problema, o tempo parou, o tempo ficou perdido e por isso choro...Choro de tristeza de não puder ver o que quero ver, de não poder sentir o que sinto de não poder olhar o que quero, por isso está perdido, nestas magoas que o ponteiro dos segundos tem, nestas tristezas que ele possui, o ponteiro dos segundos começou a perder a força...Perde-a porque está perdido, neste mar de tristeza, neste mar de emoções más, neste areia sem fim, nestas memorias perdidas, já não trabalha, nem com alimentação vai lá, só chora, só grita, só perde a felicidade... Quer voltar a ser o mesmo, porque ele está perdido, passam-se dias, horas e eu e ele aqui sem saber o que fazer, por isso já não diz nada, fica imóvel, aquele Tic..Tic... deixou de tocar, deixou de falar, porque está a perder as forças, está a perder a vida, porque este tempo perdido reflecte em mim, porque somos um só, num tempo perdido, onde queremos encontrar o que há a encontrar, mas não temos força, para conseguir tudo o que queremos... Estamos perdidos, o tempo está perdido e por isso não há volta a dar, peço-te ponteiro não pares, toca, com força e vivacidade, não me deixes, dá-me o teu Tic...Tic... porque juntos vamos conseguir encontrar este tempo, a guardar este tempo e assim voltaremos a ser felizes... Não pares ponteiro não pares porque se para eu paro... e assim não seremos felizes... Luta e sê forte...

Foto de José Pessoa

Tu, amor

Na minha mente em ti penso
Nos meus sonhos em ti sonho
Meu mar,
Meu amor,
Meu sonho.

Penso em ti quando
Sonho, Choro, Rio...
Nos meus sonhos te procuro
Na vida te encontro

Nos dias gelados e quentes 
Em ti penso
Nos dias bons e maus
Em ti sonho,
meu amor...

Nos teus olhos 
Vejo a tua vida,
No teu corpo
Minha paixão.

Foto de José Pessoa

Tu, amor

Na minha mente em ti penso
Nos meus sonhos em ti sonho
Meu mar,
Meu amor,
Meu sonho.

Penso em ti quando
Sonho, Choro, Rio...
Nos meus sonhos te procuro
Na vida te encontro

Nos dias gelados e quentes 
Em ti penso
Nos dias bons e maus
Em ti sonho,
meu amor...

Nos teus olhos 
Vejo a tua vida,
No teu corpo
Minha paixão.

Foto de Lucianeapv

PALAVRAS MALDITAS!

PALAVRAS MALDITAS! (de: Luciane A. Vieira – 19/06/2011 – 12:11h)

Já não sei mais sobre o que escrever
Pois se digo do que sinto
Não há entendimento...
Eu entendo da dor!
É sobre o que sei falar...
Apenas dor...
Já notei que de nada vale
Fazer o bem aos outros
Pois se recebe o casco de
Qualquer jeito...
Talvez um tapa não doesse tanto
Quanto palavras malditas
Quando menos esperamos...
A maneira que tenho de desabafar
É aqui... É assim...
Desconexa por vezes...
Tão clara em outros momentos...
Eu sei contar de lágrimas...
De dores...
De pesares tais
Que a dor ainda mais sangra
Mais fere... Mas sai pra fora
E alivia...
Que me perdoem se meus ais
Ferem sua dor...
Que me perdoem se minhas palavras
Ferem seus pensamentos...
Apenas entendam porque
Choro em minhas mal traçadas
Linhas...

Foto de João Victor Tavares Sampaio

O Orfanato

- O Orfanato

No orfanato
Toda linhagem de enjeitado
Toma a forma de legião

Todo o povo da região
Passa-nos com o ego apontado
Acusando nossa rejeição

E a sombra que aqui relato
Desnuda a treva em ebulição
Sonho irrealizado

Presente desembrulhado
Futuro em suspensão
A humilhação em seu recato
Frio, destrato

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O Sol é falso, losango angular.

Umas poucas crianças cantam.

Outras tantas crianças gritam.

A volta da escola é lenta e singular,
Pois não há ninguém há esperar.

O vento espalhar seu vento, e a folhagem.

Uma nuvem nos faz pajem.

Nosso ritmo é policial e folhetinesco.

Reside o medo do grotesco.

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Os moleques do orfanato são feios e não têm receio em admiti-lo, já que no verso de sua condição morava o adverso, o ridículo dos corações partidos, a brevidade de sua relevância.

Um deles riu-se automaticamente:
- Somos completos desgraçados!

Esta frase correu sem gírias ou incorreções.

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Os moleques
Sabendo serem desgarrados
Destravavam seus breques
Em serem desencontrados

Faltava-lhes o saber da identidade
Descobri-se em um passado plausível
Ver-se na evolução da mocidade
Em um lar compreensível

Mas não lhes foi dada explicação
Nem sentido da clemência
Nem pedido, nem razão
Para sua permanência

Viviam por viver
Por invencionice
Viviam por nascer
Sem que alguém os permitisse

Abandonados
No porão de um orfanato
Sendo assim desfigurados
No humano e seu retrato

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Os moleques eram órfãos
E eu estava no meio deles sem me envergonhar!
Minha vida é curta
Dura, diante dos comerciais contrários!
Meu cárcere é espesso, grosseiro, não derrete nem sob mil graus!
Subo mil degraus e não encontro o final da escada
E a realidade é tão séria como o circo ao incêndio dos palhaços,
Pois nem meu hip-hop consola mais a sombra da minha insignificância
E nem toda a ostentação suporta o peso da veracidade

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O mundo me usa
Ao agrado parnasiano
E me recusa
O verso camoniano
Não tenho honra nem musa
Não tenho templo nem plano
A vida é pouca e Severina
Louca e madrasta carnificina

Solidão
No meu retiro na multidão

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Somos uma falange
Outrora negada pelo sistema
Zunido como abelhas de um enxame
Invadindo os isolamentos propositais;
Nação sem cara
Homericamente mostrando seu rosto
Olhando a palidez da polidez
Sendo enfim mortos de fome.

Sendo enfim cheios de vida!
O braço que nos impede a pedir banha-nos com seu sangue;
Nós somos encharcados
Havendo assim a benção que ignoraram em prestar
A afirmativa de um futuro inevitável;
Matamos e nutrimos
O pavor que nos atira para a vida;
Somos assim não só uma falange como uma visão intransponível.

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Em esperar ter condições
Só restaria estacionar
Ao choro das lamentações

E logo quando o meu lugar
For definido às lotações
Na margem sem quem se importar

Ou mantenho insurreições
Ou vou me colocar
Abaixo das aspirações

Se calar minhas intenções
Alguém vai me sacanear
E se buscar santas missões
Cair no desenganar

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Estamos descontrolados!

- Foi ele, tia, eu vi!
- Não, eu não fiz nada!

- Cala a boca molecada!
Ou vai entrar na porrada
Cambada de desajustados!

Nem suas mães os quiseram
Desde o dia que vieram
E ainda bem que não nasci
No mesmo mal em que estiveram

Enquanto existir distração
Restrito será seu contato:
Problemas não chamam a atenção
Ao veio da escuridão
Silêncio do assassinato

Eu me calo e penso então
Em como o mundo é ingrato
Por sobras ajoelhadas
Firmo-me em concubinato
Em estruturas niveladas
Para minha exploração

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A noite chega aos esquecidos
E com ela sonhos contidos
De um sono forçado

Sinto-me encarcerado
No meu instinto debelado
Pelo pânico dos inibidos

E os olhares entristecidos
Cerram-se em luto fechado
Da morte sem celibato

Estamos envelhecidos
Tão jovens e tão cansados
Estamos aprisionados
Na cela de um orfanato

Foto de odias pereira

" SILENCIO "..

Eu prefiro ficar no silêncio em um canto,
Do que falar o que não devo.
As palavras, as vêzes ferem e provocam pranto,
Trazem maldade,destruição e um malevo.
O silêncio é o remédio,
Que controla, uma história mal contada.
Ele cura , o desintendimento e o tédio,
De uma briga arrumada.
Quem opta por silêncio em seu canto,
Não leva na bagagem desafóro.
Goza de um gostoso acalanto,
Evita em seus olhos, lágrimas e choro.
No silêncio eu prefiro ficar,
Calado quieto sem dizer nada.
Com isso eu só tenho a ganhar,
Aqui no meu canto, na calada...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
12/06/2011

Foto de MarcosHenrique

O Mar do Tempo

Por que será que sou tão diferente? Enquanto os outros são felizes, estou eu aqui sofrendo por alguém que não merece o meu amor. Alguém que me engana com suas ludibriações, só para me ferir o peito. E de tristeza, choro.
Como pode na Terra existir alguém tão perverso? Se não era possível acontecer o que tanto anseia minha alma, ao menos não me dê falsas esperanças, que vão aumentando cada vez que meu olhar com o teu se encontram.
Posso inibir de todos a minha tristeza, mas de mim não posso esconder o vazio que reina em meu coração dolorido.
Desejo não te ver mais, na tentativa de que de mim se aparte esse sentimento por ti, mas ao mesmo tempo, receio não sobreviver sem a tua presença que afaga o meu ser.
Nunca pude imaginar que algo que, no princípio, parecia tão bom, fosse causar essa destruição dos meus pensamentos, que foram sugados, como ferro ao imã, para ti. Só me resta uma coisa a fazer: deixar que isso se afogue no mar do tempo.

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