Cera

Foto de Zoom onyx sthakklowsky kachelovsky kacetovisk

Realidade.

Levanta teu vôo com tuas asas de cera, é madrugada e logo amanhece. aqui fico eu, vivendo a realidade onde tudo acontece. Vai!

Foto de Marilene Anacleto

Poemas de Amor - Amor aos Filhos

Poemas de Amor – Amor aos Filhos

Das noites de luar perolado,
De romances sustentados pelo amor,
Espargem sementes encantadas
Que desejam ver a luz do sol.

Afeto e carinho cultivados,
Emanados de laudares de esperança,
Dedicação intensa ao delicado
Ser flordelisado de bonança.

Cresce o rebento e o perigo
Da vida rodeada de cuidado.
Grinaldas de ave-marias ao querido,
Cirandas de palavras ao ouvido.

Do jardim de infância à mocidade,
O terror nas horas do crepúsculo,
O anoitecer que não devolve o amado,
Para os pais, aquele ser minúsculo.

Os olhos úmidos no luar de cera,
Emurchecendo a cada nascer do sol,
Lacrimeja rezas de proteção àquele
Que o mundo retirou do seu regaço.

Então, do bando negro de saudades,
Ástreos clarões de luminosos círios
Surgem, com cores dos céus clareados
Pelas grinaldas de preces e de lírios.

No aconchego do lar, o ser supremo,
Entre festões de flores e abraços,
É acolhido na mandala de amores,
Dos pais, na fé, feito rosas violáceas.

Marilene Anacleto

Foto de Runa

7º Concurso Literário - Amores moribundos

Ouço ainda o rumor dos teus lábios de cinza
a espernear de encontro às tábuas gastas do meu peito,
e dou por mim, num delírio febril,
a murmurar as sílabas nostálgicas do teu nome,
que dançam, numa vertigem de fumo,
ensombrando os versos obscuros do poema.
Um pássaro de cera derretida,
pousado no luar arruinado dos meus ombros,
digere a ressaca de um eco distante,
no vazio destroçado do papel
onde tento fixar as últimas sombras
do teu sorriso desfeito.

Vozes escondidas murmuram nos recantos da memória
a litania decadente dos ventos,
invocando, num ranger de ossadas,
a réstia contaminada de remotos sonhos
enterrados dentro de mim.
Sacudindo o feitiço,
acendo as palavras efervescentes do teu nome
e deixo-as, a queimar, no rebordo encardido do cinzeiro,
entre duas baforadas de fumo baço
e a insónia lenta da tua ausência,
renegando para os confins do poente
aquilo que já não me serve.

Esta noite, num derradeiro gemido,
entrego o teu rosto calcinado
às chamas fugazes do esquecimento
e, definitivamente, te fecho a porta.

Foto de LuizFalcao

"LUZ DE VELAS"

Na luz das velas que nos iluminam,
Vejo-me no reflexo das lâminas espelhadas!
Contemplo-me sem segredos nos olhos teus!
Nos olhos teus estou despido dos meus medos!

Olhos que queimam nas chamas do desejo!
Ardendo com o fogo do meu coração!
Meu corpo tremula como as chamas das velas!
E como elas também as mãos que te afagam!

Tudo o que fomos, somos e seremos viverá neste instante único!
O nosso amor na luz das chamas tremulantes!
Não sou meu e nem tu és tua!
Somos apenas as chamas das velas!
Estamos na luz que tremula!
Sombras na parede se entrelaçam em afagos!
Somos o ato!

Enquanto houver cera haverá chamas!
Enquanto houver amor haverá velas!
Enquanto houver velas haverá luz
O amor no calor das chamas!
Á vida na luz das velas!
Velas das nossas vidas!

Foto de mariana benchimol

Cemitério

Jardim de flores mortas
soterrado de corpos de cera
jogados pelo meio do caminho,
como embalagem de bala jogada no chão.

Jardim de almas perdidas
pecados imperdoáveis,
mentiras sem fim.

Labirinto sem saída
cheio de truques, armadilhas,
e paredes que se movem.

Vejo coisas que não existem,
ouço vozes do além
me chamando,
me convidando para ser mais uma
[flor morta.

Foto de pttuii

Irritação na púbis

Estavam lado-a-lado. Os pêlos do braço esquerdo dela, enliavam-se com a penugem do braço direito dele. Tinha acabado de aplicar cera, e a masculinidade latente fazia uma pausa,...indiscriminada. Queriam unir tesões. Não sabiam como. Auras de sabor a morango, apostavam que se reconheciam se fizessem sexo anal. O vento encontrava pouso entre a janela de alumínio semi-aberta.
Os caçadores de pérolas de Bizet estavam tímidos.
Embalavam exdrúxulas pepitas de pó que baloiçavam por entre o mobiliário vitoriano de um quarto que nunca se havia rido de ver rir. Baque, dois baques, emancipação de fluidos. Sexo anal fora de questão.Peidar é bom, atenua precipitações, e dizem que dispersa o pó.
Continuam lado-a-lado. Agora as auras engendram pelo menos dois estratagemas opostos para terminar o que nunca devia ter começado. Talvez azeitonas podres em sopa de poejos. Dizem que acidifica a urina, e precipita o desentendimento. Ou os desentendimentos religiosos ancestrais. Para já, banho. Estio com pó, dá sempre irritação na púbis.

Foto de pttuii

Pessoas que amam pessoas

pessoas que amam pessoas,
são as pessoas menos azuladas,
tomam banho, despem piloros,
têm hérnias quando comem tremoços,
e o mundo gira,
sem perdões incongruentes,
porque nem se importa,....

pessoas que desprezam pessoas,
choram com o fado mais brejeiro,
porque se importam,
querem convergências,
pulam com meninos simpáticos,
e depois,
assinam um cheque,
em moeda maldita,
para abater rebentos,....

pessoas que amam pessoas,
são bolas de naprons tricotados,
a balouçar nas patinhas de um gato,
para um fim que pede reflexão,
porque o mundo está pintado a lápis de cera...

Foto de Rosinéri

O AMOR É COMO UM VULCÃO

O amor é como magma.
No ínicio, cera derretida de vela com ligeira chama.
Mais tarde fogueira crepitante,crescendo revolvida,
que forma e reforma.
Depois, lava em corrente,que sai de cada nova erupção,
e ardente, lasciva, procurando chegar o mais longe que puder.
E só então para e, dura,forma escuras brechas de mulher.
Alquimias:
No principio, o amor começa como barro,
tomando forma por mãos habilidosas moldado.
Depois é gelatina instável e hesitante.
Se de repente vira cristal é lindo, embora frágil.
Mas para o vidro durar tem de ser revestido,
de prata por exemplo.
Pode ficar ouro com o tempo ou apenas oxidar.
Em alguns casos (tão poucos) o cristal vira diamante
e nada, nada o pode quebrar.
Vulcões:
Em alguns vulcões mais ativos formam-se no interior brilhantes,
tão bonitos, tão vivos, refletem todas as cores
Em outros só pedras escuras,basalto e mais nada
quando ficam duras e a fonte de calor é roubada

Foto de Sonia Delsin

REALIDADE IMPRECISA

REALIDADE IMPRECISA

A vela chora.
Cera derrama.
Fixo o olhar.
Na chama.
Como esquecer alguém que se ama?
Na pequena labareda começo a viajar.
Vou meu amado encontrar.
Começamos a nos abraçar.
Beijar.
A chama aumenta.
Me tenta.
Me testa.
Me empresta.
Uma realidade imprecisa.
Fico indecisa.
Com o olhar na chama meu corpo desliza.
No chão me estendo.
Estou te vendo?
Não.
É sonho.
Mas que bom sonhar! Ainda mais quando no sonho o nosso amor podemos encontrar.
Se a vela acabar?
Ah, eu vou me levantar.
Vou andar.
Esperar o tempo passar.
Logo vamos nos encontrar.

Foto de Sirlei Passolongo

Poema Vermelho

.

Azuis são os sonhos
do menino
que desenha seu destino
em lápis de cera...

azuis... São as estrelas
no amanhecer...
Dormem, dormem, dormem
até que o menino
as façam
se acenderem
e tingirem meu poema
de vermelho.

(Sirlei L. Passolongo)

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