Canto

Foto de Lu Lena

ANJO DA LUA (em resposta...)

Oh! anjo que recitas numa melodia
versos que emolduram a lua no céu
teu canto magnetiza tanta magia
que num sopro a desnuda do véu...

Oh! anjo que levita sem destino ao léu
acertando corações apaixonados de amantes
com teu cupido em chamas de um fogaréu
que te vêem além do sobrecéu...

Oh! anjo que vê o sofrimento num'a paixão
que fica em prantos observando à luz do luar
enquanto a lua brinca na palma de tua mão...

Oh! anjo percebes que a lua fez o amor voltar
telepaticamente nesses teus versos de inspiração
quando à vês sorrindo danças com ela no ar...

(inspirado em resposta ao poema FLOR DA LUA do
amigo poeta Dirceu)

Foto de Wilson Madrid

O SÁBIO DESCAMISADO

*
* CRÔNICA
*
*

19:00' de um dia do mes de maio de 2003.

Tróleibus - linha 4113 - Praça da República – Gentil de Moura, São Paulo.
No interior do tróleibus lotado, os passageiros que estão espremidos e em pé enfrentam dificuldades para andar em direção às portas de saída ou para ajeitarem-se no corredor do veículo para dar passagem aos demais.
Faz calor e as pessoas suam. Algumas que estão sentadas cochilam, cansadas por mais um dia de trabalho. Algumas poucas conversam; a maioria segue calada, cada uma refletindo sobre os seus próprios problemas, sonhos ou ilusões.
O trânsito fica congestionado e o tróleibus fica alguns minutos parado, sem poder continuar sua viagem; sem movimento e sem a ventilação natural das janelas, o calor e o desconforto aumentam.
De repente, na calçada, surge um homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada; aproxima-se da lateral do tróleibus, olha para os passageiros, sorri um sorriso meio desdentado e irônico e começa a cantar, com uma melodia original, toda própria dele: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz....”.
Como o tróleibus demora a partir, ele repete várias vêzes os mesmos sorriso e refrão: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz...”.
Os passageiros começam a se entreolhar. A maioria continua séria. Duas moças ao meu lado não resistem e dão risada e eu, também não resistindo, comento contente: "é Zé Ramalho... ele conhece..."; elas não comentam nada, continuam felizes e continuam a sorrir. O tróleibus parte, o mendigo desaparece das nossas vistas e todos voltam para os seus pensamentos, alguns, talvez, refletindo sobre significado do ocorrido.
Eu, de minha parte, fiquei curioso em saber o que passou pelas cabeças daquelas pessoas, principalmente daquelas que riram... Será que elas riram do mendigo? Será que elas riram da situação? Ou será que riram para disfarçar a vergonha? Afinal de contas aquela linha serve apenas bairros de classe média e muitos passageiros trajavam terno e gravada e muitas passageiras também estavam elegantemente vestidas. Será que, apesar de muito conhecida na época em que foi tema da “novela das oito”, conheciam a canção “Admirável gado novo” do genial Zé Ramalho, poeta, profeta e cantador da Paraíba? E mesmo que tenham acompanhado a novela e conheçam a canção, será que elas já tem consciência de "que fazem parte dessa massa, que passa nos projetos do futuro"; e de que "é duro tanto ter que caminhar, e dar muito mais do que receber"?
Tive que me conformar em ficar sem respostas quanto à essas dúvidas, porém, apesar de saber que infelizmente eu provalvelmente nunca mais voltaria a vê-lo, fiquei com a certeza de que, ao contrário do que alguns cidadãos de terno e gravata e algumas cidadãs elegantes que viajavam naquele tróleibus, o homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada, dormiria tranquilo e despreocupado, naquela noite fria que se anunciava, num canto qualquer de alguma praça de São Paulo, tendo por travesseiro a sua consciência e por cobertor a sua sabedoria...
O tróleibus continuou sua viagem e uma última dúvida me surgiu: será que, além de considerá-lo louco e engraçado, algum dos passageiros percebeu, na figura daquele homem, crucificado pela nossa injustiça social, uma das faces pelas quais Jesus Cristo se faz presente atualmente no meio de nós?
Chego ao meu destino, desço do tróleibus, caminho pela avenida Nazaré e sinto, finalmente, uma suave e refrescante brisa, que me faz usufruir de uma pequena amostra do maravilhoso efeito do desfraldar da bandeira branca da paz...

Foto de Boemio

Carta para Bela Dama

Boa noite! Escrevo-te para pedir-te perdão, por que mando poemas a você e não me revelo por mais que saibas quem eu sou. Eu sei que esta minha atitude não convém a sua pessoa por isso venho através desta carta te pedir que me perdoe por esta grande falha mas quando te vejo parece que tudo o que me importa é ficar contemplando o seu rosto, então paro desafiando o tempo que quer me comprimir e passo horas afinco, tentando traduzir em meus poemas o que vejo em você. Quando tento fazer isso, acabo por concluir que a tarefa a qual me propus a cumprir é inglória pois tua beleza não tem fim, teu sorriso tem não tem limites o que a mente humana não pode entender.
Mas, hoje, quero dizer também mais que isso, por que tudo o que escrevo é para você, por isso que vos mando as cartas simplórias e os poemas frutos desta admiração, perdoe-me se isso a incomoda. Não te escrevo a mão por que Deus sabe que minha letra não iria agradar-te muito a visão.
A tua ausência durante a ultima semana fez-me refletir sobre a minha existência, fez-me sentir que o seu sorriso realmente me faz muita falta, que a saudade que estava em ver-te atrofiou meu espírito criativo.
Então tomei uma decisão, que não coloquei em pratica nestes últimos dois dias por que no primeiro fiquei inebriado em vê-la novamente, perdi-me perante tua beleza que de novo se encontrava presente, no segundo tive medo da luz que emana dos seus olhos. É este medo que me faz permanecer distante, medo que sempre me acompanhou, que esteve comigo em momentos bons e ruins, medo que me serviu de coberta nas noites de frio e de companheiro perante a solidão, medo que presenciou minha ascensão e meu declínio imediato, que sorriu quando fiz meu primeiro verso, medo que modelou a arte em minha alma a ferro e fogo, medo que disse não haver volta ao caminho de poeta errante que havia escolhido pois uma vez sentida esta nova visão eu nunca mais voltaria a ser o que era antes, fui empurrado vendado ao mundo das sensações.
Mas até agora somente rodei-te minha verdadeira intenção ao escrever essa carta numa tentativa ilógica e inútil de disfarçar algo que não pode ser disfarçado, colocar de outra forma meu pensamento que é objetivação da vontade, tal como aparece sob as condições da percepção externa. Ou seja, o que quero e o que se faço são uma e a mesma coisa, vistos, porém, de perspectivas diferentes.
A mudança levou um tempo por ser tão veloz, para que não me arrependesse o resto da vida por não ter feito o que devia, precisei da sua ausência para que minha mente assimilasse tudo. Talvez não entenda mas luto contra mim mesmo, contra o que em mim me impede de me aproximar a apresentar-me de modo adequado.
Mas em carta em consigo essa liberdade do mundo de visões que é esta nossa sociedade, pois tudo se trata de como você vê o que se passa ao redor, por isso existem muitas verdades errôneas, e o erro acaba se transformando em procurar alguma verdade, por que sem enxergar como verdadeiramente as coisas são nunca teremos as condições plenas de descobrir essa verdade, sem a liberdade destes preceitos que nos rondam como valores e éticas impostas desde o primeiro suspiro da nossa existência não podemos enxergar aquilo que representa a verdadeira verdade, o que conseqüentemente traz a liberdade.
Por isso que te escrevo, pois na palavra, no canto, no poema, na carta, no texto, as coisas do mundo podem ser o que realmente são, independentes de representação física, somente a expressão que sua essência é, por isso que artistas de todos os tipos são apreciados e pelo mesmo motivo te admiro, por que a clareza do seu ser resplandece fora da representação física a qual todos estamos impostos, que é a sua pureza, livre de visões e preceitos errados e supérfluos.
Se te escrevo antes de conhecer-te é por isso, já que pra mim a arte é a maior expressão do ser humano, para que você através dos meus poemas pudesse conhecer de algum modo, aquele que está por traz dos pensamentos: eu. Como cansei deste demasiado idealismo que me impede de progredir escrevo-te somente para dizer-te:

_ OI! MUITO PRAZER, MEU NOME É DIEGO DUARTE.

Foto de r.n.rodrigues

CONFIDÊNCIA

meu amor é sensivel
como um canto de um passarinho
muda de tom
conforme a sua emoção

ora canta belo sua alegria
ora silencia-se dentro de si

Foto de Cecília Santos

COM VOCÊ APRENDI

COM VOCÊ APRENDI
#
#
#
Aprendi a ser feliz,
Quando te conheci.
A sorrir, quando vi
O teu sorriso.
A gargalhar, quando
Ouvi o seu riso.
Aprendi a cantar
Quando ouvi o seu canto.
A caminhar quando
Vi os seus passos.
Aprendi a te amar
Quando você me olhou.
Aprendi a ser triste
Quando você me deixou.
Quando não vi mais seu sorriso
Quando sua voz se calou.
Aprendi a ser triste
Quando parei de cantar.
A caminhar sozinha
Sem ninguém a me acompanhar.
Aprendi que a saudade é triste
Quando se perde um alguém.
Que as lágrimas são amargas
Quando o pranto é de dor.
Com você conheci os dois lados
De sentimentos opostos.
Fui feliz quando te amei.
Sou triste agora que te perdi.

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2008*

Ceci!!
Vídeo clip/Quando Você Se Foi /de jeffersonav

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

EU SOU UMA FLOR....

Sou uma flor, muito sensível.
Uma flor que precisa ser amada.
Precisa ser regada,contemplada,
cuidada, bem tratada.
Todos os dias necessito de água.
Assim como necessito de amor.
Um bom adubo, um bom fertilizante,
Para que minhas pétalas venham,
desabrochar, com todo seu vigor.
Sou uma semente que cresceu,
Que precisa um cravo encontrar.
Para mais formosa ficar.
Preciso de sol, como de chuva.
A noite e me inclino pra lua.
Sou flor de laranjeira.
Que nasce na cachoeira.
Sou uma rosa, porque sou dengosa.
Sou o lirío que leva ao delírio,
Sou margarida,porque sou querida.
Sou o girasol com o canto do rochinol.
Sou de várias cores,de vários formatos.
Sou perfumada, para conquistar...
Tenho espinhos, posso furar...
Mas , mal algum causar.
Sou símbolo de fantasia,
sou inspiração para os poetas,
Sou a flor que exala amor.
Sou símbolo do amor....
Sou a florzinha, ainda pequenininha.
Sou a flor que precisa de um jardineiro.
Para em minha volta, fazer um canteiro.
E me proteger dos forasteiros.

Anna
24/05/08 *-*

***OBS: Este é em homenagem a nossa Poetisa linda e maravilhosa, LU LENA, que teve o carinho de me apelidar de "Florzinha",e hoje necessito de cuidados especias.

Manter a autoria do poema.

Foto de DeusaII

Não me faças chorar!

Não me faças chorar
Não me digas que não me amas
Não quebres meu coração
Porque ele já está em chamas.

Não me faças chorar
Não me deixes na ilusão
Não destruas os meus sonhos
Não me deixes na solidão.

Não me faças chorar
Que o meu coração não aguenta
Não me deixes sozinha
Que a minha tristeza aumenta

Vem comigo passear
De mãos dadas ao luar
Vamos ver as estrelas
Vamos os dois sonhar

Mas não me faças chorar
Não destruas a minha vida
Não partas assim
Que a minha canção já é sofrida.

Não quero que vás embora
Quero que oiças o que não quero dizer
Diz-me que ficas comigo
Que tudo é para valer.

Quando te oiço, eu tremo
Meu coração bate forte
Não me faças chorar
Que não posso perder o norte

Sem direcção eu sigo
Num caminho tortuoso
Não me deixes a sofrer
Que meu fardo já é penoso.

Não me faças chorar
Não quebres a magia
Quero-te comigo
Meu amor, minha alegria.

Canto esta triste canção
Mas tu não me podes ouvir
Mas presta bem atenção
Faz meu coração sorrir.

Mas, não me faças chorar
Que meu pranto é doloroso
Não destruas meu coração
Que ele já está em alvoroço.

Minha vida é isto
Uma triste canção
Fica a memoria do dia
Em que partiste meu coração.

Mas, não me faças chorar
Não tires uma parte de mim
Não me deixes da ilusão
Que não posso viver assim!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

ADEUS !!! MOLEQUE HOMEM (Deixou marcas)

*
*
*
*

Atacou minha vaidade,
Deixou-me mesmo de verdade.
Virou-me as costas,
Acho mesmo, que não me gostas.

Atacou meu ego feminino,
Com esse teu jeito menino.
Ou moleque homem,
Apagou minha luz.
Agora por mim choras
Mas porque me ignoras.

Achei que seria tu,meu amor.
Mas agora fico aqui no canto com dor.
Pensando como gostei de ti.
E agora se pois a partir.
Deixa aqui, triste esta flor.
Que por você brotou.

Minha alma esta sofrida,
Por tua partida, que por mim
Não foi permitida.
Mas não posso te segurar,
Longe de mim, você optou ficar.

Saiba que levou contigo,
Grande parte de mim,
E agora não sei o que faço,
Prendi-te, não dei nó no laço,
E meu coração esta em pedaços.

De uma coisa, não esqueça,
Saiba que farei de tudo
Para lhe tirar da cabeça.
Antes que eu enlouqueça

Saiba que te amei de verdade.
Mas mexeu com minha vaidade.
Ego de mulher,que sabe o quer.
Por isso, não serei tua mulher.
Para não ficar vindo aqui quando quer.

Seja um moleque homem de verdade.
Não brinque com as mulheres assim:
Com tamanha maldade,
Brincou comigo, e partiu
Isso a outra não, viu!

Cuidado com o que você construiu.
Na vida deparamos com espelhos.
E você pode se ver refletido nele.
O que vai, volta!
Essa é minha revolta,
... Moleque homem .
Mas no meu coração,
Você não volta.
ANNA A FLOR DE LIS *-*

Foto de von buchman

VOCE ME TRAZ...

VOCÊ ME TRAZ . . .
O PERFUME DE UMA FLOR ,
O BRILHO DAS ESTRELAS
O ORVALHO DA MANHÃ
A PUREZA DO AMAR...

VOCÊ ME TRAZ . . .
A BRISA DO MAR
O CANTO DAS SEREIAS
O POR DO SOL NUMA ILHA DESERTA
O DESABROCHAR DE UMA ROSA
A CARÍCIA DE UM AMOR
OS DESEJOS DE UMA PAIXÃO...

VOCE ME TRAZ . . .
A REALIZACÃO DE UM SONHAR
A CERTEZA DE UM APAIXONAR
O SATISFAZER DE UM AMAR...

VOCÊ ME TRAZ ...
A MULHER DOS MEUS SONHOS
A GATA DOS MEUS DESEJOS
A PLENITUDE DOS PRAZERES
E A DELÍCIA DE TE AMAR...

. . . . . . . . . . . . . .
Tenhas meu Eterno Admirar!
Mil e Um beijos de Mel....
Mimos de Eterna Paixâo
neste Lindo Coração . . .

Foto de Teresa Cordioli

PARA TER-TE / PRA TER MEU CORAÇÃO (Dueto)

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PARA TER-TE (Teresa Cordioli)
PRA TER MEU CORAÇÃO (JOAQUIM SUSTELO)

Para ter-te
Teresa Cordioli

Sabe qual o meu maior desejo alem de ter-te?
Ou apenas chegar lá, além do horizonte?
Nadar por águas estranhas? Cruzar pontes?
Ou apenas sonhar, para no meu sonho ver-te?

Desnudar teus pensamentos secretos e ler-te
Saber de teus segredos, fazer mudar tua sorte
Viajar em teu corpo, sentir teus desejos na fonte
Se, neste labirinto não me ver,chorarei até a morte

Quem sabe a lágrima possa um dia trazer-te
E no meu soluço encontre tua redenção
só tu acalmas meu coração, alegra-me ver-te,

E calma me deito em ti tal um rio que corre lento
és tu fonte de amor eterno, minha louca paixão
bate forte em meu peito. Que necessito para ter-te?

PRA TER MEU CORAÇÃO
Joaquim Sustelo

Pra ter meu coração não há a chave
Pois ele não se fecha na caixinha
Se descobrires a forma tão suave
Como ele tão dos outros se avizinha,

Se ouvires seu bater... a pancadinha
Como comanda bem, do corpo, a nave,
Expulsando ódios como erva daninha
Pedindo só amor qual canto de ave,

Se olhares como ele é (atentamente),
Pelos poemas feitos... a semente
Que dele, como fonte, lá nasceu,

Então uma proeza conseguiste:
Decerto o coração não me resiste
E quer ir já juntar-se aí ao teu.

ABRIL DE 2006

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