Canto

Foto de CarmenCecilia

ALMA DE POETA

ALMA DE POETA

Minha alma de poeta
Procura um mundo
Que não me inquieta...

Minha alma de poeta
Margeia nuances
Que aproximam
Eloquencias e cadencias

Navega nas ondas errantes
Das emoções que enlevam
E elevam

Que ora trazem um sorriso
Com uma lágrima no canto
Dos olhos escondida...

Ora me direcionam
Para todos os lugares...
Ora para lugar nenhum
Sem um ponto de partida

Aproxima-se de instintos
Trazendo todas as cores
Sensíveis labirintos
Do que sinto...

Minha alma de poeta
É irrequieta...
Sonhadora
De fases, contrastes.
Não sabe ficar quieta.

Repousa nas pradarias dos campos
E ousa renascer a cada dia...
Só conhece ousadia...
E anoitece magia...

Carmen Cecília

Foto de DeusaII

Deixa-me falar...

Minha alma procura segredos
Cogitações que minha mente esconde
Medos recondidos, em algum canto obscuro.
Meus sentidos voam ao sabor
Da harmonia das palavras não ditas
Dos olhares intensos trocados
Explodindo de desejos insatisfeitos.
Meus sentimentos navegando ao largo
De meus pensamentos que já não
Co-habitam mais dentro de mim....
Por isso meu amor...
Deixa-me falar....
Deitar cá para fora este turbilhão de palavras
Estes anseios que meu coração já não consente.
Estes impulsos que meu corpo já não perdoa.
Deixa-me falar....
Denegrir toda as minhas construções ilusórias
Colorir todas as minhas histórias
Fantasiar todas aquelas memorias que já não posso calar.
Deixa-me falar....
Verbalizar todo este transe...
Toda esta ansiedade que já não consigo engolir...
Quero falar, não aos teus olhos.... não há tua boca...
Deixa-me falar ao teu coração, à tua alma.
Dizer tudo o que está dentro de mim...
Para que em avalanche possa ir para dentro de ti
E deixar-te sem sentidos, sem palavras, sem meios....
Deixa-me falar, meu amor....
Agora....
Para que depois eu me possa calar para sempre!

Foto de maria guimaraes

o que eu fiz hoje

Lisboa cidade de luz, envolta em historia.
Caminhei pelas suas ruas silênciosas e descuidadas...
Pobre Lisboa, tão bela, e sedutora, mas vazia de vida...
Onde andam as pessoas que te vizitavam? Os turistas que te amavam e agora viram-te as costas, correm por outras terras, Paris, Londres, Madrid...
Lisboa,tão linda, mas tão mal cuidada... Com tanta história, com ruas por onde caminharam santos, poetas, pintores. Lisboa boemia do fado da guitarra,do Bairro Alto, Alfama, Mouraria. Com a Baixa do marquês....
Que fizeram de ti Lisboa, se até querem fechar o Martinho....
Canto onde Pessoa escreveu e conviveu com Almada,Santa Rita Pintor, Mario Sá Carneiro... Eu sei lá!.....
Que fizeram de ti Lisboa, que de fora ninguem te procura, não te vizita.
Algo precisa de mudar, abrir as portas do Tejo, limpar as ruas,trazer vida, animação, espectaculos, teatro muisica... mosrar lá fora quanto és bonita e afavel.

Fim de tarde. O sol escondeu-se entre as nuvens..
Abro a janela o vento morno roça meus cabelos, e trás-me aromas de mar...
Vivo aqui numa terra de mar e pescadores, terra pequena e perfumada de maresia...
Á tardinha quando os barcos chegam á praia, os pescaderes levam o peixe para ser vendido pelos muitos restaurantes da terra, onde se come o melhor peixe acabado de pescar...
Paço d'Arcos é a terra de que falo, com gaivotas e cheiro a mar..

Vai caindo o Agosto... O sol ainda doira os campos.
A cidade refresca-se entre os chafarizes dos bairros populares, e as fontes e repuxos pelo resto da cidade.
Quando a noite cai, acendem-se uma a uma as janelas de cada predio, de cada casa, como olhos mirando o entardecer.
Nas ruas caminham apressados os que ficaram, os que não partiram, não tiveram ferias...
Há alguns turistas virando as esquinas, brancos da cor das terras frias de onde vieram... colhem o sol com um prazer quase sensual...
Olham com olhos espantados e mapa na mão as ruas e vielas estreitas onde a noite corre. Uma brisa morna vinda do lado do Tejo, trás o som de uma guitarra... A alma pára ali ao som da saudade, no trinado de uma voz de mulher que chora em versos de amor, um amor perdido...
Noite a dentro: Silêncio, calam-se todos os sons, só o Tejo regorjeia no seu eterno marulhar...

MUSICA E MEMORIAS

Falar de mim, quem sou? Sou momentos após momentos, agora sou saudade e recordação...
´Há uma musica rolando pela sala... calma, cadênciada, nostalgica, falando de amor, de saudade , de Ipanema, da garota de Ipanema... Vinicius!...
Solta-se o pensamento, corro em busca de memórias, saio de mim volto ao passado, ao RIO á CIDADE MARAVILHOSA... aos meus 16 anos, aos sonhos que sonhei... sinto o sol quente de Copacabana, toco a areia da praia, sinto no rosto os pingos de espuma desse mar que se desfaz aos pés do CRISTO REDENTOR...
Solto-me ao vento da saudade, e fico lá não querendo acordar

PERGUNTA?........

Há dias vim até aqui, onde antes estiveram os meus poemas havia um vazio... que aconteceu?
Erro meu? Não, não creio.
Fica um aviso a todos que aqui passam cuidado porque em algum momento podem ter uma surpresa como a minha... Principalmente se o trabalho apresentado for bom!.......

Foto de gilsanjes

amordaçado a voce

Teu nome foi um sonho passado.
Foi um murmúrio eterno em meus ouvidos.
Som de uma harpa que embalou me a vida.
Foi um sorriso dentre os gemidos,
Teu nome foi ecos e soluços.
Entre as minhas canções, entre os,
Meus passos.
Foi tudo que eu amei, que eu resumia dores,
Prazer, ventura, amor e canto.
Escrevi nos prados verdejantes
Com as flores de uma rosa
Há quantas vezes na asa perfumada
Correu da brisa serena,
Pois os prados secaram,
E guardados no peito
Ficou saudades ou maldições, de um amor...
De seu amor...
De nosso amor...

Foto de HELDER-DUARTE

«LUSO-POEMAS»

Luso és! Eu também!
Sou português de Portugal.
Do pais, que, já cá estava, em...
Tempos remotos. Cá estava, afinal.
Esse pais que Deus usou!
Sim! Usou! E sabeis de que modo!?
Usou, pois. É claro! O grande «Eu Sou».
Foi este. Não outro. Mesmo sendo pequeno.
Não temeu o gigante, do cabo da África...
Não teve medo. E eu penso, que não tenho, também.
E porque não tenho medo? Porque, sou pequeno, bem.
Portucalen, é pequeno, mas força não, lhe falta.
Pois cá está, Dom Afonso Henriques, para lutar.
Sim! Vamos lutar, com uma espada, de ouro.
Bem afiada, para matar e também, salvar...
Essa espada me deu, «o ancião de dias»
Pois esse, que o profeta viu, na deportação.
Para os rios de Babilónia. Onde cantou, cântico de Sião.
Sim. Também a tinha na mão Eliseu e Elias.
Portugal, foi usado. Mas porquê usado?
Para juntar o mundo. As gentes...
Aqueles, que são descendentes de: Sem, Cão e Jafé.
Aqueles, que em yavé, deveriam ter fé.
Mas não têm. Mas a têm, em deuses doentes.
Como a têm, na fátima, que tantos joelhos tem magoado.
E estas gentes... São os que saíram de Babel.
A terra da torre, de antigamente. Elas estão, sem leite e mel.
E têm, fome. Eis que caminham, para a morte.
E separadas de Deus, estão, no sul e no norte.
No oriente e no ocidente. No espaço e no tempo.
E assim,é desde o Adão de antigamente...

E Deus usou, também: Noé, Abrão e Moisés...
E Israel, Babilónia e outros, mais...
E assim, vai dirigindo, o mundo...
Pois é dele e não nosso. Dele é tudo.
E tu, Site! És de Deus... Pois!...
Continuemos, poetas, pois em actos seus.
Agora ainda e mesmo nos tempos depois.
Porque, há papel para escrever poemas teus.
Ai!... Se há!... Tanto cartão, na tua rua.
E também, o há na minha. E gente sem pão e nua.
Mas nua, da verdade. E da liberdade...
Por isso, vos digo... Não escrevamos...
Só no papel e no site de poemas...
Mas canto, agora com força de Camões...
Um cântico de poeta! De poeta de Portugal.
De poeta de Deus, também, afinal.
E tudo o que é verdade digo. Como o Daniel. O dos leões.
Digo, então! Ide à rua! E escrevei, vossos poemas.
Com, da verdade, rimas e temas. E sem métrica, esquemas.
Escrevamos, nossos poemas, nos cartões, da rua.
Onde está a gente sem pão e nua…
Ide! Oh poetas!... Também à cova dos leões!
E falai, sem medo!... Sem medo!...
Sai , não em mim , mas no nome , do que vem , cedo!...
Sai , na força da verdade… e liberdade.
Libertai os povos!... Oh poetas deste site, de caridade!

Foto de gilsanjes

amordaçado a voce

Teu nome foi um sonho passado.
Foi um murmúrio eterno em meus ouvidos.
Som de uma harpa que embalou me a vida.
Foi um sorriso dentre os gemidos,
Teu nome foi ecos e soluços.
Entre as minhas canções, entre os,
Meus passos.
Foi tudo que eu amei, que eu resumia dores,
Prazer, ventura, amor e canto.
Escrevi nos prados verdejantes
Com as flores de uma rosa
Há quantas vezes na asa perfumada
Correu da brisa serena,
Pois os prados secaram,
E guardados no peito
Ficou saudades ou maldições, de um amor...
De seu amor...
De nosso amor...

Foto de Emilio Ferraciolli

Linda Mocinha

Já fizeram estatuas de Reis, Rainhas, de grandes Soldados e Heróis
E todas elas lembram uma historia grandes feitos e façanhas.
Mas poderiam fazer uma estatua tua, só para lembrar-se da sua viva imagem, da juventude que brota de seu rosto, do seu sorriso lindo misturando-se com um beijo jogado.
Minha mocinha...
Colocarei seu nome nos lugares mais iluminados, quem sabe nas estrelas, naquela que brilha mais forte, para que eu me lembre de ti quando olhar para o céu, e para que você ilumine mais que o sol e a lua o meu caminhar.
Não senti seu cheiro, mais sei que qualquer jasmim ficaria invejoso por não esparramar tamanha fragrância por onde passar.
E todas as palavras que me falou e que a de falar, será meu canto, que levarei para onde for, e todos vão ouvir a mais linda canção, que sereia nenhuma jamais pode compor.
E o pequeno poeta, o mocinho, vai ficar sozinho, talvez por escolha própria por gostar de sentir tudo isso e por você ser entendido. Vivendo assim de migalhas misturadas em olhares, acenos, imagens tua quando te vires.
E tudo que para ele for um sinal da mocinha, será também um consolo, uma esperança de um dia ficar no lugar á seu lado, comprado de volta tudo que agora coloca seu nome
Passando assim uma eternidade, tentando arrecadar tudo que um dia significou você.

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano"PEDAÇO DE NÓS"!

PEDAÇO DE NÓS!

Não se vá
não diga adeus,
volta prá mim, seja como for
é bom lembrar
que ainda existe amor,
singeleza de corações
corpo a corpo nun laço
tesouro de emoções,
prá viver.
Retrato da vida
encantos, mil razões.
Nunca esquecer de sonhar
auto retrato: Abraço,
viver nova era
rara beleza, pedaço de nós.
Descartar a quimera
cantar um canto novo
prá ser feliz, feliz!
Face a desdita
semente da ilusão.
Quem dera...
Te ver sorrir outra vez,
amanhecer prá vida
para os filhos teus,
cheia de luz
noutra estação.

Alvaro Sertano,87.
http://br.dada.net/alvarosertano
DReservados\Ed.Eco's.

Foto de GRAZVIE

SER POETA

SER POETA

Já me perguntaram um dia
O que é ser-se poeta?
Eu disse que não sabia
A razão porque escrevia
Frases com a rima certa

No “Cantinho do meu Canto”,
Onde nada é omisso,
Revendo os versos que canto,
Dei-me conta entretanto,
Ser poeta, é mais que isso

É transmitir a mensagem
Da palavra nobre e séria.
Transmontar uma miragem,
E assumir a coragem
De sobrepor-se à matéria.

É ir mais longe que o vento!
Mergulhar na alma, a fundo!
Partilhar contentamento,
Adoçar o sofrimento
Abraçando todo o mundo.

É alguém que se não vende!
É alguém que sabe amar!
Ser poeta, não se aprende!
É alguém que se transcende,
Deixando a alma falar.

É doar-se por inteiro
A uma causa dilecta!
Pensar nos outros primeiro
Com todo o amor verdadeiro,
Isso sim, é ser poeta.

Graziela Vieira
Ourém, Outubro 2003

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano\"INCLINAÇÃO"!

INCLINAÇÃO!

Meu pai me falou
além da estrada
é começo de vida,
outra avenida
alpes dos andes.
Nova era? acabou.
Tesouro cupido
segredos encantados
açoite aos ares
retalhos da noite,
pedaços da vida
reflete o amor.
Sectos milenares
crença de fato
nobre aparato
da prole criador,
transcedente razão
nada disso ouvi;
A seguir,
sem mácula, vou prosseguir;
Porisso...
rumo ao vento
cara lavada,
ondas do mar
brisa do vento
a todo vapor
a vida é só amor.
Canto alienado
canto coração,
canto sertão,
em eterno sonhar
poetizo o luar.

ALVARO SERTANO,
do livro "Eco's".

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