Caminhadas

Foto de Marilene Anacleto

Fala-me só de Amor

Em um momento de perda, não há quem não precise de colo.
Por favor, não me abandone agora!

Fala-me só do amor, mas não dos anunciados
Em meio a bebidas alcoólicas.

Nem daqueles traduzidos em suores e gemidos
Pela nossa brutal mídia.

Ou daqueles que traduzem o sagrado e manso amor
Por gosto de carne e suor.

Peço-te: fala-me só de amor, do amor dos voos dos cisnes
Que nos elevam deste mundo triste.

Daqueles de barcarolas, cujos amantes nos prendem
No instante, na lentidão dos remos.

No encontro com teus braços, acolhe-me nesta ternura tua,
Tu, que conheces minha alma nua.

Tua alma, presença sagrada, traz o beijo doce, num estalo,
A me acordar de um pesadelo.

Fala-me mais! Fala de amor! Há um mundo tão descrente
Pululando ao nosso redor.

“Senti tua ausência, querida! Nas caminhadas dos dias,
Nas noites, dos balanceios.

Nas chuvas de diamantes, nas fogueiras flamejantes,
Do teu amar, ungido de beijos.”

Este teu amor tão doce, de céu puro, intenso azul,
Que o mundo de hoje desconhece,

Traz-me a leveza das nuvens, esvoaçantes pétalas de rosa,
De um dia claro de sol.

Feito a alma que se foi, a tocar no firmamento
Sem dor, sem corpo, sem doença.

Foto de Edigar Da Cruz

Amor de Veredas

O Amor quanto ao amor,
Do amor que se revela feito veredas do coração,
Que se conduzem no bem querer do olhar!..
Amor e ponte que atravessa sentimentos diversos,.
De Idas e Vindas ,..que moldam e mudam..
A todo o momento que fala a mente de um sentimento,.
De um sigiloso lindo olhar! Que basta sentir,..
Sentir o querer do amar, que se sente nunca se cala..
Do amor de veredas celeste feito facho de luz do céu
Que ilumina sempre para algum lugar,..
Da busca da palavra perfeita,..
Da Poesia em vida,..
Das lindas longas caminhadas das veredas infinitas,..
São versos de incentivos, um gramado de amor bem cuidado de carinhos uma satisfação do coração amado.
Que alimenta o céu do mar de amar,
Das Veredas de amor pleno,...
Na plenitude de amar e sempre estar!,
ao amor que se adentra,.
Na alma consciente de sempre exala amor de palavras
Sentidos na amalgama da alma sentida.

Autor:Ed.Cruz

Foto de Edigar Da Cruz

O Poder Dos Sonhos

Acredite no poder dos sonhos
Desses mesmos sonhos que são eles seus sonhos e desejos
Eles podem e tem o poder de mostra caminhos..
Caminhos como as das estrelas que nos indicam a qual caminho a se seguir são
Estrelas que dão brilhos envolventes especiais a vida..
Fazendo-nos mover em todas as nossas faces e direções..
Descompassadas da vida..
Estrelas que dão brilhos envolventes especiais a vida..
Fazendo-nos mover em todas as nossas faces e direções..
Descompassadas da vida..
É expirações e transpirações que eleva o desejo a vida..
Para vida de grandes sonhadores,..
Se deixe livre e solto!!
e se envolva sempre em ti, em lindos e longos sorrisos..
Essa é a pedra fundamental da vida e da FELICIDADE ESCONDIDA ..
Essa e a forma simples para abri uma janela de grandes sonhos
As realizações em tudo e lindo e maravilhoso..
Que encanta vibra e traz dentro o calor de eterno fraterno da alegria
Do coração Amante feito diamante..
Aproveite cada oportunidade que a vida te dá..
APROVEITE TODAS
Nunca desperdice a chance única da vida
Quando se menos imagina aquela chance se perde
Em segundos passados e tudo passa rapidamente
Para ser feliz basta acreditar...
Que é em grandes sonhos que são conquistados grandes feitos de longas caminhadas
Acredite no pode da pedra fundamental dos sonhos
Elas estão sempre presentes seja sempre feliz

Autor:Ed.Cruz

SEJA FELIZ HOJE!!!

Foto de betimartins

Tu és o meu amor!

Tu és o meu amor!

Este sentimento que esta aqui
No mais profundo do seu Ser
Apenas eu e tu, apenas nós os dois
Somos uma só alma e um só Ser...

Minhas batalhas, minhas caminhadas
Nada foram e nada são e nada importam
Pelo brilho do teu olhar, pelo teu respirar
Pelo calor do teu corpo e teu amar, único...

Tu tiras-me o chão. Tu levas-me até as estrelas
Cobres-me de ouro, de luz pura, é, a minha fonte
Mais divina depois de Deus, o nosso conspirador
Que lá em cima, eu O vejo, sorrindo, feliz, cumprindo...

Os meus pedidos, a minha suplica e as minhas noites
Ainda, que mal dormidas, ainda, que repleta de escuridão
Tu, sempre estiveste comigo lá, escutaste e amparaste
Foi o meu rochedo, o meu balsamo e a cura da alma...

Tu meu amor, a minha vida e o ar que eu respiro
És o meu presente dos céus, sempre presente em mim
És minha estrada, do meu caminho, que eu quero caminhar
Minha perdição, os pecados dos meus pecados de amor...

Foto de Marilene Anacleto

Dia de Chuva

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Contemplo o mar
Neste dia de chuva
Caminhadas,
Só de guarda-chuva.

Nem pescadores,
Nem surfistas,
Nem crianças
Ou banhistas.

O mar está em paz
E, com ele, o sossego
Volta ao seu lugar.

Marilene Anacleto

Foto de Evandro Machado Luciano

A Primeira e a Última Carona

Como todos os dias de sua vida, Gilberto acordou cedo, vestiu sua roupa leve e colorida, e rumou para sua caminhada matinal. Desde que iniciou essa rotina há setenta e cinco anos atrás, nunca parou. Nenhum dia sequer. Era algo que lhe fazia muito bem. Saia de casa, passava pelo colégio da esquina; dava um olá para as moças da farmácia; e na volta comprava alguns pães na padaria.

Setenta e cinco anos... Setenta e cinco anos...

Não posso dizer que durante todos esses anos de caminhadas matutinas, Gilberto não tenha tido algumas “tentações” no caminho. Algumas que tentavam convencê-lo a parar de caminhar; outras que tentavam desvia-lo de sua rota. Mas nem por um segundo seu pensamento mudou. Desde o tempo em que era apenas o pequeno “Betinho”, até o dia de hoje, em que se tornara o Sr. Gilberto, sua ideia sempre fora a mesma: seguir apenas caminhando, sem olhar pra trás ou muito adiante. Mas naquele dia, Gilberto sabia que a caminhada teria um outro desfecho. Depois de Setenta e Cinco anos caminhando, cativando pessoas, chorando por algumas, se sacrificando por outras, o velho homem encontrou na estrada um carro estonteantemente belo. Um Cadilac vermelho, com um brilho divinal. De dentro dele, surgiu um homem que aparentava mais idade do que o próprio “Beto”.

- Belo carro – disse nosso caminhante.
- Temos gostos parecidos meu amigo – respondeu o velho – gostaria de dar uma volta?
Gilberto parou e pensou um pouco...

Setenta e cinco anos e nunca tinha aceitado uma única carona, porque iria aceitar naquele dia? Ainda mais de um completo desconhecido?

Mas algo naquele velho lhe dizia que devia entrar no carro. Foram tantos anos de caminhada, já estava na hora de voltar pra casa de uma forma mais confortável. Então, Gilberto fez sua escolha.

Depois de Setenta e Cinco anos de caminhada, ele aceitou a carona, e rumou para a sua verdadeira casa, de uma forma tranquila e confortável, para que pudesse finalmente repousar...

Foto de Graciele Gessner

O Desejo da Tentação. (Graciele_Gessner)

... É ela, aquela que pela janela me cumprimenta. É ela, com toda a sua graça e fervor preenche o meu amanhecer. Sempre acompanhada com o seu felino, deixa-me sem fôlego nas minhas caminhadas matinais.

Um dia, tudo foi diferente. Em seu rosto um sorriso largo, mas o seu corpo... O seu corpo estava nu, apenas vestida com a calcinha de renda, branquinha. Cumprimentou-me pela janela, com o seu felino a me observar. Aquela menina vai-me levar a cometer uma loucura. Ela é a pura tentação do inferno, controlo-me para não manifestar a minha insanidade que me abateu. Não sei até quando vou aguentar, mas suportar tal cobiça é quase um pecado.

Sigo meu trajeto, cumprimento-a boquiaberto. Deslumbrando as suas curvas expostas, uma provocação de mulher; pegando fogo pelas entradas do seu corpo feminino. Faz-me imaginar coisas fora de contexto, tento não pensar, mas não consigo.

Aquela menina em corpo de mulher provoca, atiça, excita. Ela quer mais, ela quer ir além, está desenhado em seus olhos, em seu rosto, na demonstração do corpo. Como se quisesse dizer, venha!

O que fazer? Será que volto ou me controlo? Ou deixo para a caminhada de manhã?

... É ela que está estimulando a minha imaginação, provocando as minhas vontades.



15.01.2010

Escrito por Graciele Gessner.


*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de CarmenCecilia

INESQUECÍVEL - VÍDEO POEMA DE AMOR

POESIA: CARMEN CECILIA
EDIÇÃO: ENISE

Obrigada querida amiga por mais esse lindo presente...

Beijosss

INESQUECÍVEL

Inesquecível é aquele por do sol...
A emoção do teu olhar cruzando o meu
Aquela canção... Aquele céu...
Inesquecível
O friozinho na espinha...
Quando sinto que te avizinhas...
Aquele aroma...
Inesquecível é Roma...
Revelando segredos
E nossos medos...
Inesquecível assim...
As noites de Cinderela
E sapatinhos de cristal
Bailando a luz de velas...
Simplesmente inesquecível
A ponte entre teu mundo e o meu
Na indecifrável madrugada...
A lua cheia...
Prateando a noite de verão...
Inverno, outono ou qualquer estação
Inesquecível a brisa que acaricia
A inebriante maresia...
As mãos dadas... Abraços...
Caminhadas... Nossos laços...
O primeiro beijo...
Aquele desejo...
E cada manhã com teu sabor de café
Entremeada com cafunés...
Ah! Quanta maçã... Nessa vida terçã...
Aventuras...
Sem muros... Sem rumos...
Apenas inesquecíveis
Todas nossas histórias...
Poções, porções de magia...
Incríveis...
Em cada canto... Recanto...
Onde está o pranto...
Mas também o canto... Encanto...
E o todo incrível...
Desse nosso amor impossível...
Mas para sempre inesquecível...

Carmen Cecilia
08/12/09

Foto de Carmen Lúcia

Bem-vindo ao mundo!

Sem passaporte, confiando na sorte,
meio que se atropelando
entre atropelos vagando,
junte o que pode juntar
e se embrenhe pelo mundo
vasculhando o vazio e o fundo,
indo aquém e além
do que se possa imaginar...
Caminhadas desacertadas;
um ir e vir sem definição,
sem mudanças, mesma direção...
“Mens (in) sana in corpore (in) sano;”
pisando o sagrado, driblando o profano,
finitos e infinitos superando;
sempre viajando,
perdendo-se em labirintos,
achando-se em círculos...
Movimentos cíclicos
que levam ao mesmo lugar
da chegada...ou da partida?
Quem há de saber?Tanto faz!

E nessa roleta-russa
denominada “Vida”,
há o certo e o incerto
e também a sobrevida...
Um jogo de azar,
a bala não vencida,
cartada pré-estabelecida,
vitória favorecida...
Sorte?
Única certeza:
Morte!

(Carmen Lúcia)

Foto de Sonia Delsin

UMA ATITUDE - Conto

UMA ATITUDE

Mariana sempre se levantava tão cedo. Gostava disso. Heitor ficava na cama e ela saía para suas caminhadas matutinas.
Ia olhando as árvores, os pássaros, as casas. Caminhava porque gostava e também para pensar na vida.
O casamento estava mal? Péssimo. Não existia mais desejo de ambas as partes. A ternura dos primeiros anos... ah, aquele encanto todo tinha acabado há tempos. Por que continuavam juntos?
O único filho estava casado e morava no exterior. Por que continuavam morando sob o mesmo teto, se não existia mais nada? Ela não sabia, ou sabia.
Heitor procurava outras mulheres? Ela imaginava que sim, mas não se importava. Não dormiam mais no mesmo quarto e ela nem o via chegar. Isto não a incomodava. O casamento estava falido, como falida estava a empresa que tanto ela empenhara em manter de pé.
O pai deixara para ela a fábrica de pregos.
Pobre paizinho! De que valeu tanto empenho? Heitor afundou-a.
Viviam da aposentadoria dela e do que Marcelo enviava. Marcelo queria ajudar, sempre tão prestativo e amoroso o filho.
Pelo menos ele estava bem, pois encontrara uma boa esposa, tinha um excelente emprego e morava no primeiro mundo.
-- Mãe, por que não se muda pra cá?
-- Deixar seu pai?
-- O casamento de vocês está acabado faz tempo.
Estava mesmo e ela ia ficando.
Um cão se aproximava e ela o agradava. Mais pra frente era um gato que vinha lhe fazer um agrado.
Um casal passava conversando. Caminhando e conversando e ela pensava se seriam felizes como aparentavam ser.
Ela não fora feliz no casamento e era uma covarde, pois não tinha coragem de sair dele.
Um dia teria? Talvez nunca.
Heitor por certo ficaria na cama até dez horas e se levantaria mal humorado. Colocaria defeito no almoço, em tudo. E ela ficaria quieta. Pra que brigar?

Ao abrir o portão Mariana notou que havia visita na casa. Era uma prima que não via desde o ano passado.
-- Você aqui, Bene?
As duas se abraçam.
-- Bonita como sempre, Mariana. O Heitor me contou que não abre mão das suas caminhadas por nada.
-- É, eu gosto.
-- Tirei o Heitor da cama hoje.
Mariana olhou o marido de pijama. Que ridículo ele lhe parecia naquele instante. Tinha bolsas enormes sob os olhos. Será que andara bebendo? É, ele andava bebendo nos últimos tempos. Além de fumar demais começara a beber. Será que estava querendo morrer?
O marido agora era um estranho pra ela. Um estranho que dormia no quarto ao lado do seu e que comia na mesma mesa.
Deus! O que ela fizera com a própria vida... o que ela fizera. As roupas de ambos eram lavadas na mesma água na máquina de lavar e estendidas no mesmo varal. E eram dois estranhos. Nada mais e nada menos que dois estranhos.
Tão longe ela estava quando Bene lhe chamou a atenção. Abraçada a Heitor a prima lhe parecia tão bem.
-- Estou apaixonada, prima.
-- De novo? É o quinto este ano?
-- Sexto.
-- Nossa! Você se apaixona tanto.
Heitor sorri gostosamente. Naquele instante ela até sente uma certa ternura por ele. Ele sorri tão leve e tão solto que parece o marido dos primeiros tempos.
Mas ela sabe que quando Bene se for ele será o mesmo ranzinza de sempre.

-- Fica pra almoçar, prima.
-- Tenho um compromisso. Estou de férias este mês, mas tenho mil coisas a fazer. Estou reformando a casa.
-- De novo?
-- Talvez o Marcos fique morando comigo.
-- Nossa! É sério desta vez?
Bene sorri e lhe dá um beijo na ponta do nariz.
Sussurra em seus ouvidos.
-- Vocês não parecem nada bem.
Ela nada diz. Melhor calar.
Os olhos do marido não a abandonam todo o tempo naquela manhã. Será que vai querer brigar quando a visita se for? Credo. Ela nem quer pensar nisso.
O que ela precisa é de uma atitude. Mas quando? Quando acontecerá?
Vai até o portão se despedir da prima e entra na casa. Começa a sua habitual tarefa. Arrumar a casa, ouvir as reclamações de Heitor...
Não quer brigar e deixa-o falar.
As palavras dele não têm mais o poder de perturbá-la, feri-la. Está meio morta e se faz de surda como uma porta.
Quando tomará uma atitude? Talvez nunca... Feliz é a Bene, ela pensa.

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