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Foto de Daniel Penido

Mundo de Pástico

Escrito por: Daniel Penido – 25/03/2011

Mundo de plástico
na vida real
Destino incerto
num mundo banal

Ser superficial
é a única verdade.
Escravo de um corpo
Se achando celebridade

Como disse a minha avó:
“Eu fui quem tu és tu serás quem eu sou”
Reflito nessa frase sem dó!
E vejo quão profunda essa, me arrebatou

Sairá em busca de um corpo
Parecido com de outrem
e como na antiga musica dos Titãs
"As flores de plástico não morrem"

Foto de Marilene Anacleto

Sino

*
*
*
*

Marca o avançar da hora
O vento hospeda em sonoridade.

Manhãs de renascer o amor
E céus róseos no cair da tarde.

Desaguam as garças, sem demora,
Em busca do lar, abrigo da deidade.

Segue o homem em busca da família,
Aconchego amado da felicidade.

Marilene Anacleto

Foto de kaew

Costatação

Hoje andei em busca de algo
Tentando encontrar razão e sentido,
Mas meu olhar estava perdido.
Perdido no desalento da angustia

Na ilusão de um dever de ser feliz
Como ser feliz diante do medo?
Desesperadamente procurei uma resposta
Enquanto meus pés caminhavam sem rumo

Respirava em harmonia com o ambiente
Tentando encontrar a paz no ritmo da natureza,
Mas meu coração já estava contaminado
Pelas responsabilidade e obrigações do dia a dia

A necessidade de produção pra sociedade
Já havia domesticado meus extintos
Não consegui me orientar
Estava cego e perdido dentro de mim

Até que em um momento acabamos explodindo
Isso acaba transformando nossas prioridades
E vemos que nada construímos só perdemos

Perdemos os pequenos milagres do dia
Como a transformação de lagarta em borboleta,
O florescer de uma rosa e a noite cair
Perdemos a oportunidade de viver

E tudo que lutamos pra acumular
parece já não ter importância
pois nossa maior riqueza já foi perdida

Foto de kaew

DELIRIO

Procuro refugio em seus braços,
Meus lábios buscam o doce néctar do seu beijo
Seu corpo é como um doce riu
Que deságua nas margens da luxúria
Minha boca corri em busca da sua
Não tenho controle sobre meus atos, minhas mãos pensam por si, explorando, conhecendo e sentindo
A música mística envolve o ambiente, numa melodia aguda e de prazer.
Os corpos parecem saber de cÓ cada movimento, cada posição
Me deleito em cada estremecida de seu corpo
Já não consigo controlar e me derramo em lágrimas no teu ser

Foto de betimartins

Almas!

Não há almas que sejam malditas
Apenas almas incompreendidas
Existem almas confusas
Almas sofridas...

Prefiro as chamar a todas
De almas benditas
Almas amadas
Por Deus foram
Nascidas...

As á com as graças divinas
Existem as almas amigas
Almas que nos enchem
De amor e compreensão
São as almas iluminadas
Aquelas que nos amam...

Almas filhas da solidão
Almas da nobre paixão
Apenas vivem eternidades
Na busca de sua divindade...

Eu sou apenas mais uma alma
Que percorre este vale das sombras
Na busca da minha luz e sabedoria
E na minha compreensão divina...

Foto de William Contraponto

O Show da Fé (Fé Cega II)

Não há muito a se fazer
As duvidas são inesperadas
E as dores mais covardes reaparecem
numa dessas madrugadas

todas as fichas foram apostadas
as cartas na manga... esmagadas
é melhor ter fé
e continuar a luta de pé
prosseguir, crer e não acreditar
que mesmo assim ainda pode perder

Dados lançados na escuridão
As velas acessas no porão
Remedem mais as trevas
Do que a busca de solução
Lembre amigo: só descobrindo o esquema
Virá a sua iluminação

Que fé é essa?
Nem com tantas promessas ele se salvou?
Que fé é essa?
Só conserva o que não presta
Sob a cabeça de quem nela se cegou
Talvez seja a luz das velas
O problema da falta de visão

Falta trabalho...salário... falta pão...
Mas o dogma lucra como nunca
Em tempos de show da fé na televisão

Foto de Delton

VERBO VIVO

V enho em seus sonhos
E espero seu amor
R uínas são pouco para segurar minha paixão
B raços e mãos vivas é
O sonho do meu coração

V enho em seu espiro de beleza
I niciando um amor oculto
V enho em sua busca para saber
O que tanto errei ou que deixei de fazer.

Foto de Allan Sobral

Soneto a Bailarina

Como flor surgiste junto a primavera,
como uma estrela bailarina em meio ao celeste firmamento
Apaixono-me indevidamente, por uma beleza que me vitupera
tomaste-me noites de sono, presenteia-me com um ar que anda um tanto desatento

Pois atento-me somente a você, flor que nasce em espinheiro,
mal a conheço e já é a modelo do que vivo a rabiscar,
Seus olhos sedentos de amor verdadeiro,
me encaram como soubessem o melhor que tenho pra lhe dar

Sua beleza sega-me em meio a multidão
como se do meio de ardentes chamas, surgisse um anjo,
como se em minhas tristes partituras solitárias,
surgissem notas agudas e puras que formassem o mais belo arranjo

Suas palavras em som baixo e afinadamente aguda
remete-me a ser somente a base para o canto que cantas como sereia,
Seu corpo desenhado detalhadamente em traços finos,
Obriga-me a buscar-te como o um naufrago ao se afogar busca a areia.

Seu andar que diz que és mulher impossível,
desafia minha petulância, e meu instinto de malandro
faz-me querer parar com você em um conhecido lugar imprevisível,
e te fazer andar sempre comigo por onde ando,

Com seu leve dançar, que me faz levantar vôo ainda com os pés no chão,
me fez tirar novamente uma bela musica de meu violão,
escrever um soneto de coração,

Me fizeste crer novamente em uma paixão pura e fina,
daquelas que quebram a rotina,
reconstroem as ruínas,
toma-me novamente a inspiração que alucina,
Pois me obriga a compor o mais sincero soneto a bailarina.

Dedicarei a você minhas mais belas palavras escritas,
se jurar não machucar meu pobre e desiludido coração
tocarei todos os dias a canção que te fará dançar
e olharei seu bailar, onde te cercarei pela mais bela emoção

Sua beleza roubou-me a rima,
restou-me só esse duvidoso sentimento,
e olhar vazio, em busca de uma bailarina.

Allan Sobral.

Foto de Daniel Penido

Mundo de Plástico

Escrito por: Daniel Penido – 25/03/2011

Mundo de plástico
na vida real
Destino incerto
num mundo banal

Ser superficial
é a única verdade.
Escravo de um corpo
Se achando celebridade

Como disse a minha avó:
“Eu fui quem tu és tu serás quem eu sou”
Reflito nessa frase sem dó
E vejo quão profunda essa, me arrebatou

Sairá em busca de um corpo
Parecido com de outrem
e na velha música dos Titâs:
“As flores de plástico não morrem”

Foto de annytha

O GRANDE CIRCO

O GRANDE CIRCO passou, deixando para trás uma grande multidão de sonhos e fantasias, falsas alegrias, pessoas vazias, que estiveram ali, talvez numa tentativa de encontrar algo que pudesse preencher os seus vazios, e por isso gritavam todos com uma só voz, os nomes de duas personagens, que pra mim, não passam de desconhecidas, mas penso que devem ser os protagonistas do GRANDE CIRCO – “ VIVA ZÉ PEREIRA, VIVA JUVENAL...” e prosseguem nesse ritmo alucinantes, em busca dos sonhos que, possivelmente nunca se realizarão, pois, O GRANDE CIRCO, nada tem a oferecer, a não ser meras ilusões.
Colombinas, trocaram suas vestes de seda e babados, pelo semi-nu! Pra que tanta roupa?
Pierrôs, não são mais apaixonados, e já não têm mais olhares tristes e nem pingos de lágrimas escorrendo pelo seu rosto, “ que por causa de uma colombina acabava chorando!” Hoje, eles, preferem disputar com as mulheres, por isso, se travesti iguais a elas..., E assim, todos passam quatro dias caminhando e dando vivas aos tais Zé Pereira e Juvenal...
As chuvas de confetes, foram trocadas pela chuva de latinhas, copos e garrafas descartáveis (ainda bem que são descartáveis). Ninguém se incomoda com isso; todos cantam, riem e gritam freneticamente, num jogo de empurra-empurra...
Serpentinas, já não são usadas para laçar algum apaixonado!
Ninguém liga pro cansaço...
Enfim, chegam ao fim da linha, sem se importarem com a exaustão.
Todos com suas diversas fantasias multicores, que, na quarta-feira “ingrata” (até hoje ainda não conseguí descobrir por que essa quarta-feira é “ingrata" e os deixa contrariados)perderão seus encantos e as suas cores, deixando apenas grandes lacunas... Agora, já cansados e sem forças, e com olhares tristes, acompanham o GRANDE CIRCO que vai deixando as ruas para ir embora. Mãos acenam, dando adeus ao GRANDE CIRCO que está partindo, deixando apenas, angústia e solidão, porque era pura fantasia!
Hoje passei pelas ruas vazias e sujas, com um odor horrível, um misto de bebidas alcoólicas e cigarros! De longe, vi que alguém estava sentado numa calçada, com o olhar perdido e triste, talvez, fazendo um balanço dos quatro dias de euforia. Quem sabe, estivesse pensando aliviado, que não é e nunca foi “ladrão de mulher” e com o seu rosto quase sem pintura, dava pra ver que seu semblante estava triste e chorava, porque nem mulher ele tinha mais, pois o GRANDE CIRCO a levou, deixando-o só e desolado! Coitado do palhaço que já fez rir a tanta gente e agora, com o coração dilacerado, estava ali a pensar que O GRANDE CIRCO, não tinha picadeiro nem trapézio, só malabarista, e ele, mesmo sendo palhaço, fazia também malabaris, foi ai então, que caiu na realidade!
E assim, mesmo em meio a tantos sonhos perdidos, fantasias destruídas, falsas alegrias, desilusão e cansaço, todos aguardam com muita ansiedade, a volta do GRANDE CIRCO, que chegará com muito mais ilusões, sonhos e fantasias, pra oferecer aos foliões!

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