Atenção

Foto de Anderson Maciel

AMOR DE UM AMIGO

quando te conheci não esperava que fosses me encantar tanto
vinhestes na minha vida quando eu tava cheio de pranto
agora estamos juntos mais o meu coração desperta algo por você
ele está te amando querendo com você estar
mais você não liga e diz que não quer me decepcionar
eu fico triste sem poder falar
digo coisas que nem sei se devo falar
mais você sempre está aqui a comigo conversar
não sei o que faço ja tentei te mostrar o meu amor
e você continua indo seja la pra onde for
tentar outra pessoa amar
fazendo o que queres
tenho esse amor mais que pra você é um amor de amigo
e que para mim é um amor sedento divino
não te quero só para te ajudar e te dar o que queres conselhos
quero te amar te beijar e acariciar os seus cabelos
minha vida não muda sem ti
pois tem vez que axo que ja te perdi
mais reparo que entre os seus amores nenhum da certo
então te peço te alerto
da um lugar pra mim
deixa eu te fazer feliz
amor de amigo tenho muito
mais de amor quero te dar ainda mais
não sei o que te dizer
pois sempre que falo algo você não quer nem saber
ta nem ai só se emporta quando eu tou la pra te ajudar
não quer ver quem quer de verdade te amar
disse um dia que iria desistir
que iria não mais tentar
mais meu coração te ama e com você quer estar
não consigo te negar
tou apaixonado louco por ti
minha vida me inspirei em ti
no meu falar no meu recitar
em todo o meu mundo la você está
os meus olhos tem uma grande atração
minha mente desperta emoção
a minha alma anceia estar com você
e poder todos os dias te dizer
te amo razão da minha vida
sem você não tinha saida
mais agora tou aqui sendo um verdadeiro campeão
esse amor que tu chamas amor de amigo
eu quero pra mim sim mais também um amor de namorados em comunhão
quero estar ao seu lado pois quero muito a sua atenção
quero poder te dizer o que fiz no meu dia
quero te encher de alegria
quero simplesmente com você cantar aquela canção
te beijar te abraçar
te ter nos meus eternos recitar
amor de amigo que veio e passou dos limites
agora virou uma paixão
corrumpeu as barreiras do meu pequeno coração
agora sou um homem apaixonado pelo teu coração
e quero dizer que não vou insistir mais vou esperar
até que um dia você possa me presentear
com esse amor que estou a esperar
pois sei que te amo e não é atração
sei que só tu es a minha dama e sempre estará aqui nessa emoção
amor da minha vida
minha amizade passou dos limites
agora tou apaixonado tou com amor no coração
não consigo evitar todos sabem o que sinto aqui dentro
até você mesma mais dizfarça e nunca presta atenção
mais todos completamente todos sabem que pra ti dei o meu coração
e você não o segurou não o quiz dele cuidar
agora somos amigos temos um amor como amigos mais ainda sim eu quero para sempre te amar. Anderson Poeta

Foto de Anderson Maciel

NÃO DA MAIS

não da mais
tentei de várias formas
mais de nada adiantou
lutei contra uma grande nação mais não deu
perdi a luta e agora vi a verdade
como posso estar assim não sei mais o que fazer
lutar por isso não mais pois tou a ponto de morrer
toda vez vem isso no meu pobre coração
muda a minha vida me faz estar melhor
depois vem e me aflinge e me deita numa tremenda dor
agora senhor meu Deus se volto a ti
sei o que queres e não vou te decepcionar
vou te seguir
vou te amar
pois tu vinheste na minha vida para me dar amor carinho e a minha benção
sou feliz
pois estou com você
não ligo para o mundo e sim pra você
e ati me alegro como o cantigo de vitória que me destes a aqui recitar
cantico de vitória pra mim é uma unção
onde você veio e me chamou a atenção
só para dizer que me ama e hj tou feliz
mais isso não da mais
ó senhor não quero isso não
quero ser feliz mais desse jeito não da mais
sei de tudo agora vou mudar
vou ser uma nova pessoa
em você vou ser é feliz
assim não da pra ser feliz
não msm
feliz tou eu
emquanto a isso não tenho mais nada a dizer
só falo que não da
sou de um rumo diferente
sou uma pessoa atraente
mais assim não da
queria um amor pra mim
que me amasse assim
como o amor de um só
servo carente e com dó
querendo um amor
que seja o que você quiser
pois te amo jesus
e quero o seu amor
quero um amor pra mim
que dure e que seja sem fim
quero não mais ser um sofredor
e sim um servo cheio de uma coisa chamada amor. Anderson Poeta

Foto de armenio

amar ou ser amado

Se pudéssemos escolher apenas uma alternativa...
O que seria mais importante?
Amar ou Ser Amado?
Por mais que pensemos...
Fica realmente difícil encontrar uma resposta...
Mas podemos tentar...
Vamos presumir que a alternativa escolhida fosse Amar...
Como é bom Amar...
Sentir o coração bater mais forte...
As mãos frias e trêmulas...as pernas fracas...
O sorriso nos lábios...
Sim, porque o sorriso faz parte do amor e como faz!
Quando amamos, temos o privilégio de sorrir mais...
Sorrimos até quando estamos parados, com o pensamento longe...
Sorrimos das próprias lembranças que esse amor nos traz...
e muitas vezes, quando nos damos conta...
Estamos lá, não importa aonde...
Mas estamos com o sorriso nos lábios...
Até mesmo parados no farol a caminho de casa...
No meio de um trabalho...
Quem estiver prestando atenção na gente... provavelmente não vai
entender nada...
Mas, se essa pessoa também já amou
alguma vez na sua vida...
Ah, com certeza vai entender porque estamos assim... e vai sorrir
também só em lembrar como ela
já ficou um dia por causa do amor...
Quando pensamos na pessoa amada,
uma enorme sensação de leveza
vai tomando conta do nosso corpo...
Da nossa mente...da nossa alma...assim, sem pedir licença...
Mas é uma sensação tão maravilhosa que não importa, ela é tão boa
que não precisa mesmo pedir licença...
pode ir entrando e tomando
conta do nosso ser...
Sensação de plenitude...
E, agora, vamos pensar na outra escolha...
Ser amado...
Como é maravilhoso também saber que existe alguém que nos ama...
Que se importa conosco...
Que se preocupa com tudo o que nos possa acontecer...
Que teme que nos aconteça algo de errado...
A pessoa que nos ama está sempre vigilante...
Tentando nos proteger de situações
que poderiam nos magoar, e
consequentemente magoar a esta pessoa também, sim, porque não
podemos nos esquecer de tudo que foi dito anteriormente sobre
amar...
Quando somos amados, se algo de
errado nos acontece, o ser que nos
ama sofre muito com isso,
talvez sofra mais do que nós mesmos
poderíamos sofrer...
O ideal seria escolher as duas alternativas
Amar e Ser Amado
Pois os dois sentimentos se completam
Mas, nem sempre é assim...
O ideal seria:
Saber Amar e Ser Amado
Mas isto é privilégio de poucos...
talvez privilégio de quem já aprendeu
muito com o amor, já cresceu
muito com ele, e por isso talvez até
consiga entende-lo melhor...
O ideal seria:
Amar sem sufocar... Amar sem aprisionar...
Amar sem cobrar... Amar sem exigir...
Amar sem reprimir, simplesmente Amar...
E
Ser Amado sem se sentir sufocado...
Sem se sentir aprisionado...
Sem se sentir cobrado...
Sem se sentir exigido...
Sem se sentir reprimido
Simplesmente Ser Amado!
Pois do que nos adiantaria Amar sem Ser Amado
e Ser Amado sem Amar?

Foto de LU SANCHES

Um dia daqueles!

Acordou assustada naquela manhã de inverno, olhou para o despertador e teve vontade de espancá-lo, pois já passava dos oito; deu um pulo da cama. Foi ao banheiro olhou para o espelho, sabia que o café da manhã estava fora de cogitação; Kátia estava com raiva, se já não bastasse os cobradores de ônibus estarem em greve geral, até o relógio resolveu voltar-se contra ela.
Sabia que não chegaria a seu destino a tempo, então resolveu apelar a Jéssica, amiga de infância que morava no apartamento ao lado e possuía um belo importado. Pronto, seu dia estava salvo, afinal aquela data era esperada com ansiedade. Ela funcionária dedicada com alguns anos de experiência, pronto para ser promovida.
Vestiu-se formalmente para a ocasião, pegou sua bolsa e mais que depressa bateu na porta da amiga. Bateu e bateu, mas nem sinal se Jéssica. Respirou profundamente três vezes para manter a calma. A solução agora era pedir a seu Joaquim para fazer uma corrida até o centro, ele taxista, senhor de boa aparência passava todos os dias debaixo de uma árvore à espera de um cliente.
Desceu pelo elevador e foi às pressas ao encontro de seu Joaquim, que não se encontrava no ponto. Provavelmente fora fazer alguma corrida, fato raríssimo, mas que naquele dia ocorrera.
Kátia que não era supersticiosa estava para mudar de idéia. De ônibus não tinha como chegar, sua amiga que nunca saia de casa tão cedo não se encontrava, seu Joaquim arrumara passageiro justo naquela manhã, seu carro sem previsão de sair da oficina.
Como chegar? Do que ir? Eram perguntas à procura de respostas. Kátia lembrou de sua bicicleta; fazia tempo que não á usava.
Pedalando pela cidade, notou algo estranho, diferente. Que será que estava acontecendo? A maior parte do comércio estava fechado, eram poucos os carros que circulavam pelas ruas. Mas a preocupação de chegar logo a seu destino era maior do que a curiosidade de saber o que estava ocorrendo.
Com aproximadamente duas horas de pedaladas, ela estava exausta e toda desarrumada; porém aliviada por estar chegando, cruzou a esquina andou alguns metros e em fim chegou pelos fundos como fazia todos os dias. E aquele era especial, pois não é todos os dias que se é promovida.
Mas algo estava estranho, a porta encontrava-se trancada e não havia ninguém no local. Kátia estressou-se começou a chutá-la e esbofeteá-la; ações que chamou a atenção de um moço que passava na calçada, que resolveu perguntar a ela o que estava ocorrendo e se ela era da cidade; posteriormente disse-a que aquela agência não abria aos sábados e nem aos feriados.

Foto de Sentimento sublime

Natal!

Natal!

Aproxima-se Natal
Sentimentos a flor da pele
Pessoas num vai e vem sem parar
Todas em busca de mais um “Quê”
Que não sabem onde encontrar
Olham somente as luzes que brilham
Nas ruas, nas lojas, nas casas iluminadas.
Procuram alegrar com presentes
Amores, amigos, parentes.
Algumas buscando bens materiais
Outras apenas curar suas feridas
Cicatrizes de uma vida mal vivida
Nos hospitais doentes pedindo a Deus
Apenas um dia a mais de vida
Em asilos, orfanatos, pontes, becos, guetos.
Palácios, mansões, casebres.
Todos por Paz, Amor, Atenção e Carinho sedentos.
Muitos não se lembram dos irmãos
Que por um prato de comida um agasalho, um pão.
Á procura o ano inteiro estão
E os filhos da guerra, que com ela procuram a Paz.
Destruindo o planeta e o ser humano cada vez mais
Preconceitos, racismo, violência.
Pobre ser humano!
Perdido, massa falida que não vê.
Que tudo que ele precisa
Está em Deus, e não sabe.
Que ele mora em você!
Manaste!

Feliz Nata!
São meus votos a todos vocês, poetas e poetisas amigos!
Que o Menino Deus, renasça em seus corações fortalecendo-os
na crença que ha alguem lá em cima olhando por nós!
Muita paz, saude e concretizações em seus planos para o ano vindouro.
Beijos e abraços fraternos e carinhosos.
Osvania_Souza

Foto de Carmen Vervloet

OLHOS QUE VEEM, CORAÇÃO QUE SENTE

No meu coração, gravada em felicidade, a fazenda Três Meninas! O casarão caiado em branco, portas e janelas pintadas em ocre, a varandinha, como mamãe chamava, com jardineiras repletas de gerânios coloridos e camaradinhas que caiam até o chão. Em frente à casa, estonteante jardim, onde borboletas faziam seu ritual diário, beijando com amor a cada exuberante flor, cena que meu coração menino guardou para sempre. As cercas todas cobertas por buguenvílias num festival de cores. Em seguida ao jardim, o pomar com gigantescas fruteiras (olhos de criança, enxergam tudo maior), mangueiras, abacateiros, laranjeiras, goiabeiras e tantas outras que não se conseguiria enumerar, onde com a agilidade da idade subia, não só para colher e saborear os frutos maduros, mas, para ver de perto os ninhos de passarinhos, que papai com sua profunda sabedoria, já me ensinava a preservar. Passava horas sobre os galhos das minhas fruteiras prediletas, principalmente goiabeira, que era só minha, ficava ao lado do riacho, onde também costumava pescar. Lá do alto, no meu galho preferido, junto aos pássaros, voava em meus sonhos de criança feliz!
Nos meus devaneios, fui mãe (das minhas bonecas), fui anjo (nas coroações de Nossa Senhora), viajei pelo mundo (sempre que via um avião passar), fui menina-moça (sonhando o primeiro amor). Na vida real fui criança feliz, cercada pelo amor e carinho de minha doce mãe, de meu sensível e amigo pai (ah! Que saudade eu sinto de você, pai), de minhas duas irmãs mais velhas que faziam de mim sua boneca mais querida, colocando-me sobre uma pilha de travesseiros, num altar improvisado sobre a cama de meus pais, onde eu era o anjo, na coroação que faziam de Nossa Senhora. Nesta época eu tinha apenas dois anos e se o sono chegava, a cabecinha pendia para o lado, logo me acordavam, pois não podiam parar a importante brincadeira.
Já maior, menina destemida, levei carreira de vaca brava, só porque me embrenhei na pasto, reduto das vacas com suas crias, para colher deliciosa jaca, que degustara com o prazer dos glutões. O cheiro da jaca sempre me reporta às boas lembranças da Fazenda Três Meninas... Até hoje tenho uma pequena cicatriz na perna, que preservo com carinho, sinal de uma infância livre e feliz. Desci morros em folhas de coqueiros, cavalguei cavalos bravos, pesquei com peneira em rio caudaloso! Ah! Tempo bom que não volta mais!...
Mês de dezembro. Tempo de expectativas e alegrias. Logo no começo era a espera do meu aniversário, da minha festa, do vestido novo, do meu presente, o bolo, a mesa de doces com os deliciosos quindins feitos por mamãe. Depois a expectativa do Natal, a escolha do pinheiro, do lugar estratégico para montar a imensa árvore, os enfeites coloridos, estrelas, anjinhos, bolas que eu ajudava mamãe a pendurar, um a um, com delicadeza e carinho, junto à certeza da chegada do bom velhinho, em quem eu acreditava piamente, com todos os presentes que havia pedido por carta que mamãe me ajudava a escrever. O envelope subscritado com os dizeres: Para Papai Noel – Céu
E depois era esperar a chegada do grande dia. Era o coração batendo em ansiedade, era a aflição de ser merecedora ou não da atenção do bom velhinho. Quando chegava o dia 24, sentia o tempo lento, as horas se arrastando, o sapatinho, o mais novo, sob a árvore, desde muito cedo, o coração batendo acelerado. Mal anoitecia, já deixava a porta entreaberta para a entrada de Papai Noel e corria para minha cama tentando dormir, sempre abraçada a minha boneca preferida, para acalmar as batidas do meu coração. O ouvido apurado para tentar ouvir qualquer ruído diferente. Era sempre uma noite muito, muito longa! Os olhos bem abertos até que o cansaço e o sono me venciam!
No dia seguinte, cedo pulava da cama. Que grande felicidade, todos os meus presentes lá estavam sob a árvore. Era uma festa só! Espalhava os presentes pela casa toda, na vitrola disco LP tocando canções natalinas, função de papai que adorava música... (Ah! Papai quanta coisa boa aprendi com você). Lembro-me bem de um fogãozinho, panelinhas, pratos, talheres que levei logo para o meu cantinho, onde brincava de casinha. Lembro-me também de uma boneca bebê e seu berço que conservei por muitos e muitos anos.
Todas essas lembranças continuam vivas dentro de mim, como se o tempo realmente tivesse parado nestes momentos de paz e felicidade. Os almoços natalinos na casa de meus avós paternos onde toda a imensa família se reunia em torno de uma enorme mesa. Vovô na cabeceira, vovó sentada a sua direita, tios, tias, primos e mais presentes para as crianças, comidas deliciosas, sobremesas dos deuses, bons vinhos que eu via os adultos degustarem, (depois do almoço, escondida de todos, eu ia bebericando o restinho de cada copo), arranjos de frutas colhidas no pomar, flores por toda a casa e depois minhas tias revezando-se ao piano, já na sala de visita, onde os adultos tomavam cafezinho e licores. A criançada correndo pelo quintal, pelo jardim, pelo pomar... Tantos momentos felizes incontáveis como as estrelas do firmamento! Momentos que eternizei no meu coração.
Hoje o tempo é outro, a vida está diferente. Muitos se foram... Outros chegaram... Os espaços estão reduzidos, as moradias se verticalizaram, as janelas têm grades por causa da violência, as crianças já não acreditam em Papai Noel, desapareceu o espírito cristão do Natal para dar lugar a sua comercialização, as ceias tomaram o lugar dos grandes almoços em família, da missa do galo...
Mas a vida é dinâmica e temos que acompanhá-la. Os grandes encontros de família são raros. As famílias foram loteadas, junto aos espaços, junto a outras famílias, junto à necessidade de subsistência.
Nada mais é como antes, mas mesmo assim continuamos comemorando o nascimento do Menino Deus, em outros padrões é verdade, mas com o mesmo desejo de que haja paz, comida e felicidade em todos os lares.
Feliz daquele que tem tatuado nas entranhas da alma os venturosos natais de outrora vistos por olhos que vêem, olhos atentos de criança, sentidos com a pureza do coração!
Olhos da alma, sentimentos eternizados!...

Carmen Vervloet
Vitória, 23/12/2008
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À AUTORA

Foto de ultima.romantica

knowledge

vc me conhece em todos os detalhes, conhece meus mínimos, maximos e entremeios...sabe tudo "sobre" mim! Meus risos, minha dor, minhas frustações de amor, onde a causa principal, é você.
Vivo a te buscar em meio à dor que soube em mim semear!
Queria que me acompanhasse até à porta antes que eu vá de uma vez que nunca chega, de onde jamais pude estar, dentro de ti! pode ser? Só dessa vez! Então venha, enquanto andamos, me ponho a falar sobre nós...
Tenho implorado pra ficar, pra te amar, porque não consigo mais ' ser feliz" sem ti. Até pensei em me separar para ser apenas sua, mas você nunca comigo se encontra, nunca comigo estás! E perco a coragem de tomar tamanha decisão...Trocar a certeza pela dúvida! E eu nem sei se você me tem afeto, ternura...mas sei que muito me desejas e sou a sua melhor condição de amar e ser amada! contudo, sou a sua não opção do tanto que já fizera escolhas em sua vida e não sobra mais nem uma! É isso, não quero ser mais uma. Vim para mostrar que te amo como nunca amei antes com tanto desejo, com tanta paixão. Só que o seu silêncio me fulmina, desanima e me deixa sem poder dircenir entre fatos que deveriam me traduzir felicidade. Não! Não pense que sou de cobrar, fazer escândalos, tentar chamar a qualquer custo sua atenção, bem sabe que não sou assim...amo em silêncio. Então continuo à espera em ser seu bem, basta querer. Não demore para decidir ou eu continuo na minha e posso não resistir em esperar tanto e em vão....você bem me conhece...sabe até onde posso suportar ou não, tanta solidão.

Foto de Lorena Luiza Fernandes

Insônia.

Envelhecer perturba, ainda mais pra quem já era velha por dentro. Além das dores que vêm, surgem as responsabilidades que antes eram zero e agora tendem ao infinito, as preocupações que rendem aquelas ruguinhas e o fato de saber que tudo isso só vai é piorar com o passar do tempo. Estou cansada só de imaginar (cansar... já é coisa de gente velha). Insônia, outro sintoma agudo que chegou com a idade, no relógio são 23:26 há essa hora eu já deveria estar no sétimo sono, sonhando com um belo príncipe encantado, nosso casamento e filhos, minha carreira bem-sucedida e meu guarda-roupa chiquérrimo repleto de peças brancas! Entretanto, estou plantada na minha cama, depois de uma tarde inteira de pensamentos malvados a meu respeito, acordadíssima dialogando com a minha decadência. Me deparo com a página daquela velha colega de escola, paro pra dar uma bela analisada, típico de mim - típico de gente que não tem mais o que fazer de madrugada, tipo dormir. Ela não está com essas olheiras de gente que como eu, que mesmo sem conseguir dormir tem acordar seis da matina pra enfrentar um dia inteiro de ocupações, ela não, ela acorda tarde, toma aquele sol e depois está pronta para aproveitar seu dia, de ócio, é claro. Ela está sempre estampando um emoticon de coração no nome, um arzinho juvenil de gente que ainda não sabe o que ser gente. E o que mais surpreende, a menina sempre está namorando, exibindo fotos e mais fotos com seu grande amor - que é atualizado com frequência. Os caras nunca são bonitos, eu concordo que isso não é preciso, mas visivelmente são o par perfeito, fúteis e despreocupados com a vida. Eu que leio, viajo, estudo, escrevo tinha tudo pra acrescentar encanto na vida de alguém, opto pela solidão. E às vezes, depois que a madrugada arrasta o cansaço e ninguém mais pode me julgar só eu, tenho um pouco de inveja da minha ex colega de classe que não tem medo de ser boba e infantil aproveitando as paixonites que surgem e não tendo vergonha de mostrar. Pior do que envelhecer é sentir que por dentro tanta coisa já morreu em função da vida adequada a uma rotina maçante. As risadas altas foram substituídas, por sorrisos contidos que é pra não chamar muita atenção, as brincadeiras inocentes já não são naturais, é tudo impregnado de duplo sentido e eu nunca fui boa em captar coisas no ar, smiles nos nicks são impossíveis, me permitir um romancezinho juvenil? Só no dia que chover canivete. Deixei meu lado infantil morrer pra me encontrar e foi aí que eu me perdi.

Foto de DeusaII

Hoje

Hoje vou entrar na tua vida,
Arrebatar teu coração,
Sentir o peso da emoção
A inflamar teu olhar.
Hoje, vou dizer-te o que sinto,
Vou deixar meu coração falar
Mais alto que a minha alma
E derramar sobre ti, todo o meu amor.
Hoje, vou viciar-me no teu sorriso
E deixar-me enfeitiçar pela tua alegria.
E quando falares,
Vou embebedar-me nas tuas palavras,
Até ver o mundo girar em minha volta.
Hoje, vou captar a tua atenção
Com brincadeiras maliciosas,
Ou palavras atrevidas
Para que possa sentir a maciez do teu afecto
E a leveza do teu carinho.
Hoje, vou apenas fixar-te em meus sonhos,
Colar-te aos meus desejos.
Apenas hoje, vou dar-te a minha mão
Para que possas sentir
Todo o poder que emana de mim,
Quando em ti me ponho a pensar.

Foto de Darsham

Perdão Meu Deus!

*****
****
***
**
*
Mais um dia de terror. Não conseguia aguentar mais. Ela simplesmente bateu a porta e disse não ao seu presente. Deslizou pelas escadas, encontrou caras, ouviu vozes dispersas, de conteúdo vazio. Procurou na sua memória onde estava estacionado o seu carro. Desejava teleportar-se naquele momento para os confins do universo, onde não fosse mais que uma pequena partícula, desejava que as vozes que teimavam em toldar-lhe a mente se dissipassem nos segundos que marcavam o tempo e que se transformavam em passado.

O frio que se fazia sentir, naquele dia, apesar de o sol se querer mostrar, gelava-lhe a alma e no entanto sabia-lhe bem, atordoava-lhe os pensamentos, sacudia a sua mente e transportava-a para outro plano.

Chegou ao carro, entrou, trancou as portas, ligou o rádio e chorou…baixinho, para que só ela ouvisse. Ficou assim apenas durante o tempo em que a música, tão sua conhecida, ecoou naquele lacrimejado silêncio.

Já na estrada, a sua condução era absorta…se o carro se movimentava, era porque sabia onde tinha que chegar…
Até que, algo lhe rasgou o manto taciturno em que estava envolvida e naquele momento temeu pela sua vida. Uma força desconhecida apoderou-se de si e travou o carro a fundo embatendo fortemente com a cabeça no volante. Naqueles milésimos de segundo, ela penetrou a escuridão e as trevas, para de novo alcançar a luz…

Tomou o comando do carro, agora com extrema atenção e lançou-se dali para fora, querendo apagar aquele momento da sua existência. O seu coração ainda estava acelerado pelo susto, na sua fragilidade recordou porque se encontrava naquele estado e chorou novamente…as lágrimas caíam desgovernadas pela sua face, para depois morrerem no seu pescoço.

Dirigiu-se para a praia. Só o mar lhe poderia dar o aconchego de que precisava naquele momento. Enquanto via a estrada à sua frente e o movimento frenético das ruas, tão próprio da quadra natalícia, apenas conseguia pensar que não pertencia a este mundo. Seriam as pessoas que não a compreendiam ou o inverso? Porque razão olhava para as pessoas próximas e lhe pareciam estranhos, defendendo a sua clausura, deixando que esta a absorvesse? O mundo era um lugar desconhecido para ela…

Sentia-se no término das suas forças e aos poucos ia abandonando o seu corpo. Parou o carro e dirigiu-se à praia. Descalçou-se e começou a caminhar junto à água.

As ondas batiam ferozmente nas pedras, enquanto o dia escurecia e a lua o anunciava…
Na vastidão dos grãos de areia, vislumbrava-se apenas um corpo prostrado, uma alma perdida que gritava na sua muda voz…

Num acto de extremo desespero brada aos céus:
- Deus? Estás aí? Não me ouves? Não me vês? Estou sozinha! Não tenho nada, já não acredito em mais nada, não sou nada! Ajuda-me! – E chorou, desesperadamente, como se a raiva e o desespero das suas lágrimas contivesse algum veneno lancinante, que acabasse com aquela agonia.

Desafiando todas as suas convicções e crenças, levanta-se do chão, ergue as mãos ao alto e berra:
- Acreditei em Ti, depositei em Ti toda a minha fé e hoje vejo que acreditei numa ilusão. Se Existisses não Deixavas que eu morresse em vida, vazia, desabitada…Já não tenho mais fé, já não sou ninguém… – Deixou-se cair sobre a areia e assim ficou, impávida a olhar o mar.
Repentinamente o vento acalmou, dando lugar a uma brisa suave. A água deveio cetim e as estrelas pronunciaram-se sobre o céu, ganhando vida própria.

Ela continuava exactamente no mesmo lugar, mas agora já não estava sozinha. Ao ouvir o seu nome, ao longe, reconheceu aquela voz e virou-se para se certificar. Ao levantar-se sentiu-se inundada por uma sensação de estranha paz e sorriu perante a confirmação do que havia pensado quando ouviu o seu nome ser chamado. Era a sua amiga, aquela a quem tantas vezes havia chamado de anjo por sempre a tentar resgatar da solidão em que vivia.

Abraçaram-se cúmplice e carinhosamente. Após um olhar repleto de palavras, deram as mãos e caminharam até à ausência dos grãos de areia. Ela apertou a mão do seu anjo, em sinal de agradecimento, fechou os olhos e disse baixinho:
- Perdão Meu Deus!

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