Enviado por Joaninhavoa em Qui, 07/08/2008 - 18:37
*
Até dá jeito!...
*
"Ingénua" é caminho que significa
pureza
Ou leveza! Pois eu vôo em vôos
calmos e com destreza
Jamais pisaria as escamas da tua
pele
Áureas eternas anéis em elos
de mel
Em Saturno houve um tempo pr`a lá
dos tempos
Com asas e escamas sem camas
nem tramas
Vieram as luas de prata as alvas
estrelas
Querendo testar-nos disseram
veremos
Não sou ouro nem sou prata
Mercúrio estanho ferro cobre
Ou chumbo! O metal de Saturno
Não perdi o rastro nem o cheiro
és oval
Achatado nos extremos às vezes lento
e pesado
Outras vezes curto e grosso o que até
dá jeito
JoaninhaVoa
In "Não Pude Resistir"
08 de Agosto de 2008
Sigo voando em direção a minha vida
Vou alcançando tudo,
o sol, a lua e as estrelas.
Fugindo do frio,
a procura de um abrigo
muitas vezes,
me sinto sózinha, ...única.
Mesmo com as asas cansadas
eu continuo meu vôo
Meu caminho é longo
e infinito,
não vejo nada.
eu e o azul
as nuvens passam por mim como flocos,
toques suaves, delicados
muitas vezes me deito no colo delas
não quero descer...
aqui eu suporto a solidão
aqui tenho paz.. a minha paz
mas lá, só vejo a dor
algumas dificuldades ,
já me fizeram pousar
minha asas feridas ,
me levaram a loucura e a audácia
amargurada pela injustiça
eu criei meu mundo
porque foi na queda ,
que me tornei invisível
Decidi olhar fotos antigas,
Dessas que nos fazem viajar no tempo,
Em alguns momentos pude sentir o cheiro das lembranças
Ouvi vozes e eternas canções... Me vi brincando no quintal
de chão batido... O velho balanço ainda estava no abacateiro,
o cheirinho dos pães caseiro assados no forno à lenha
Ah! O barulho da máquina de costura movida por pés ligeiros.
Cada página do álbum que folheava, uma cena revivia...
E, ao fechar os olhos, dançava a ciranda na rua em frente a casa.
Corria atrás de borboletas, ouvia minha mãe gritar:
Cuidado com o pó das asas!
Mas a ciranda parou... Alguém bateu à porta.
*
*
*
*
E buscando o amor, me vi apenas como anjo
Senti o peso de minhas asas,
Derramei mares de dor,
E ao som de uma trombeta, fui a procura do amor.
Enfrentei muitas barreiras,
Nuvens, trovões, estrelas que se escondiam,
Só para não iluminar o meu caminho.
Perguntei pros passarinhos, se ali, ninguém amava
Com eles não encontrei,
Mas num misterioso olhar...
Sim. No olhar ele estava.
Minhas asas agora eram leves,
Era o preço da recompensa.
Contei mil e uma noites de maravilha, mas...
O infinito teve fim. Mas o anjo não chorou.
Ele sorriu, porque viveu, se emocionou.
Era o anjo mais feliz do paraíso celeste
Porque amou.
E saí pulando de nuvem em nuvem
Dizendo aos Serafins
Cantando aos Arcanjos
E proclamando aos Querubins:
O ofício dos anjos é amar,
Mesmo que tal amor não sejas correspondido.
Pois ainda que fosse eu
O anjo do amor,
Não saberia resistir
A flechada do cupido.
Rss.. Fiz este poema quando tinha 13 anos... Foi em uma gincana na 8ª série... Ahh, nota máxima... Velhas e Boas recordações...
Tem mesmo um tom de amor adolescente.. Aborrecente.. rsr
É isso aí...
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E buscando o amor, me vi apenas como anjo
Senti o peso de minhas asas,
Derramei mares de dor,
E ao som de uma trombeta, fui a procura do amor.
Enfrentei muitas barreiras,
Nuvens, trovões, estrelas que se escondiam,
Só para não iluminar o meu caminho.
Perguntei pros passarinhos, se ali, ninguém amava
Com eles não encontrei,
Mas num misterioso olhar...
Sim. No olhar ele estava.
Minhas asas agora eram leves,
Era o preço da recompensa.
Contei mil e uma noites de maravilha, mas...
O infinito teve fim. Mas o anjo não chorou.
Ele sorriu, porque viveu, se emocionou.
Era o anjo mais feliz do paraíso celeste
Porque amou.
E saí pulando de nuvem em nuvem
Dizendo aos Serafins
Cantando aos Arcanjos
E proclamando aos Querubins:
O ofício dos anjos é amar,
Mesmo que tal amor não sejas correspondido.
Pois ainda que fosse eu
O anjo do amor,
Não saberia resistir
A flechada do cupido.
Ahhh.. Esse poema fiz na 8ª série.. aos 13 anos... Era uma gincana, e todas as equipes tiveram que fazer em uma das provas um poema de Amor... Tiramos a nóta máxima....
Velhas e belas recordações...
Enviado por Edson Cumbane em Qua, 30/07/2008 - 16:21
Meu sonho é voar
Por todas galáxias
Acima das Rochas
Desvendar outras crostas
Voar e voar e só voar...
Meu sonho é voar
Para as estrelas
Pelo tempo
Até ao futuro
E depois
Retornar ao passado...
Meu sonho é voar
Dentro da minha mente
Perscrutar com minhas asas
A resistência do vento
A teimosia do tempo
A mania das nuvens
A magia de voar e zás
Voar e voar e só voar...
Meu sonho é voar
Na loucura do Homem
Nos pensamentos que somem
Nos ventos que sobem
E descem só por capricho...
Meu sonho é voar
Só por capricho do desejo
Só pelo menos um dia
Só por querer sonhar
Com algo um tanto impossível
Materialmente
E possível somente
Na imaginação da minha mente.
Enviado por Carmen Lúcia em Dom, 27/07/2008 - 20:51
Posto-me no chão a vislumbrar teu vôo,
a me imaginar bem alto, ter o teu consolo...
A me ver sorrindo e contigo indo...
Dois em um, colados, calados, como em vôo solo.
Vôo sem volta, eternizando um sonho,
por densas brumas, sobre oceanos...
Refletindo amor nas ondas mais noturnas,
invejando a lua, que se põe soturna.
Mas prevalecem a covardia e o medo...
Pássara sem asas, a voar não ouso...
Sem sequer começo, quebro nosso enredo,
E fico aqui no chão, ouvindo o teu canto...