Asas

Foto de Sentimento sublime

O doce e o amargo do passado! Osvania_souza

O doce e o amargo do passado!

A vida me abriu as portas, porém o tempo as fechou.
A vida dizia-me ser útil, e o tempo se quer me avisou.
Que ele passa tão rápido. E será que feliz eu sou?
No início a vida era doce, tão doce como o mel.
Com o tempo amargou-se, amargou-se como o fel.
Foi um passado cheio de sonho, sonho conturbado.
Dedicando-me e trabalhando, para alguém que foi tão amado.
Porém não foi possível, realizar meu sonho dourado.
Pensei que tivesse a felicidade encontrada.
Conheci muitas pessoas, fiz amigos no trabalho.
Poucos amigos do peito, outros somente de agrado.
Tive duas famílias distintas, uma genética e outra profissional.
Para elas eu podia falar tudo que sentia.
Eu falava, eu as ouvia, sem medo e sem pudor.
Tive fases em minha vida, como todo ser humano tem.
Algumas de alegria, outras de dor.
E nestes momentos eu contava:
Com minhas famílias e também com meu amor.
Fui trabalhar em uma cidade, que para mim era estranha.
No início foi difícil, mas eram ossos do ofício.
Não conhecia ninguém, e ninguém me conhecia.
Mas com persistência e coragem.
Continuei carregando minha bagagem.
Conquistei muitas pessoas, fiz novas e grandes amizades.
Fui me acostumando com o ritmo daquela cidade.
Que passei a gostar de verdade.
A vida continuava, e o tempo então passava.
Cuidando de minha casa, da firma que possuía banco que eu trabalhava.
Com muito amor e carinho, dediquei todo tempinho aos três sem distinção.
Foi tanta dedicação, porém tive que fazer uma opção.
Cometi meu maior erro então, pedi sem pensar minha demissão.
Continuei tocando a firma, e cuidando do meu lar.
Porém faltava algo “grandioso” para meu sonho concretizar.
Não podíamos ter filhos, depois de oito anos esse sonho pude realizar.
Foi aí que nasceu então, brotando do meu coração.
Recém-nascida em meus braços, minha filha querida.
A única que adotei em minha vida, minha maior amiga.
E o tempo continua passando:
Voltei para minha cidade em busca da felicidade.
Mas não foi essa a realidade porque aquela cidade estranha.
Entrou em minhas entranhas deixando tanta saudade.
Hoje chego a pensar, naquela cidade estranha onde conheci a felicidade.
E continuo minha vidinha nesta pequena e pacata cidadezinha.
A mesma que me viu nascer, porém não me deixa crescer.
É como se seu fosse um pássaro com asas quebradas.
As tenho e não posso voar.
Então resolvi deixar escrito, meu passado de conflitos.
Um amor mal resolvido, o qual eu me dediquei.
O tanto que me doei e o muito que me entreguei.
Foram muitos anos de minha vida.
De uma estrada comprida , quando olho para trás, me pergunto.
Se o tempo tivesse me avisado, que ele passa tão rápido.
Eu não teria o que lamentar.
Quero dizer a vocês “Olhadores do Passado”
Para o tempo não se manda recado, ou se faz ou não se deixa esperar.
Hoje tenho casa, mas não tenho lar, passo na terra por passar.
Estou apenas vivendo por viver porque o presente não me deixa sonhar.
E tudo aquilo que ajudei a construir, vejo por terra ruir.
Antes que o presente se torne passado resolvi deixar meu recado.
Não sei se irá resolver, mas pelo menos quero aqui dizer:
Desabafar meus sentimentos te contar meus lamentos.
Que há anos guardo no peito, não sei qual será o efeito que poderá te causar.
Mas faça o que tem que ser feito, sem medo de ser feliz.
E como escritora principiante te deseja neste instante.
Um presente e um futuro radiante.
Se ame bastante e seja muito feliz.
Espero que você nunca sinta o amargo do passado.
Mas somente os doces momentos do presente.
Osvania_Souza

Foto de NiKKo

Sinto me viva.

Abro minhas asas sob a luz do sol
deixo minhas penas sob seu calor amigo se aquecer.
Volto minha cabeça para o horizonte que se abre a minha frente
meu futuro, guardado sob o véu da ilusão, consigo antever.

Deixo que as marcas dos sentimentos que eu vivi se aflorem
sem medo, revejo no espelho do tempo as marcas em meu coração.
Embora meu olhar hoje seja muito mais sereno e contido
em meu peito ainda pulsa e canta a cada nova emoção.

Sou fruto de amores de eras perdidas no tempo
tal qual um peregrino que luta para sementes de sonhos plantar.
Que às vezes chora e sente-se o desanimo se aproximando
mas que insiste pois sabe que a vida é lutar.

Assim sigo cantando poesias e versos de amor
nas mãos eu levo, rosas vermelhas ainda em botão.
Deixo que quem os quiser os leve embora,
pois deles já extrai a seiva da magia e da sedução.

Pois isso me sente apta para em novo infinito voar
sem medo posso seguir rumo ao futuro que me espera
Sou Fênix e renasço a cada dia, mesmo após o choro
e sei que a vida é um milagre que não se repete e mui bela.

Desta forma não me preocupo com o que será de meu futuro
pois sei que o que tiver que ser, será
Dentro de mim carrego a certeza que estou viva e sou feliz
minha vida está em minhas mãos, nada poderá isso mudar.

Mas essa maturidade quem me deu foi as emoções da vida
que me deu o dom de nunca esmorecer.
Por isso sei que o meu futuro eu construirei passo a passo.
Sinto-me VIVA, só posso a vida, agradecer.

Foto de NiKKo

Lembranças

Minha alma em pleno vôo te encontrou,
sob minhas asas quis abrigar teu corpo
e sentindo a plenitude da liberdade
vivi livre, leve.... solto.

Hoje revendo esses momentos sagrados
penso que por segundos eu fui um ser especial.
Por amar-te eu me fundi ao universo,
sonhei e me transportei por um mundo irreal.

Meus passos ficaram registrados no espaço
como estrelas cadentes de raro fulgor.
Por estar ao seu lado eu me transformei
e tudo ao meu lado transbordava de amor.

Minhas palavras ultrapassavam barreiras
cortando espaço e tempo para rimas perpetuar.
Fundi-me em entrelinhas e sonetos
sorrindo, cantando a vida por te amar.

Teus braços envoltos em meu corpo
afastavam meus medos e me davam alento.
Teu corpo era meu abrigo carinhoso,
teus beijos e carinhos meu alimento.

Eu me sentia tão bem ao teu lado
que eu me recuso a aceitar que tudo acabou.
E por isso hoje choro lágrimas de saudade
e em versos registro tudo o que restou.

E meu peito agasalha minhas lembranças
Como um relicário de amor, ternura e ilusão.
E revive a cada segundo os sonhos que tive
E que mesmo sem ter você, ainda aquecem meu coração.

Foto de NiKKo

Preciso me libertar.

Sou ave tola e sonhadora que busca pelo infinito
um lugar seguro para meu ninho construir.
Busco neste meu vôo solitário através deste céu noturno
algo que me de novo motivos para sorrir.

Preciso urgentemente alforriar-me desta dor
pois acorrentada ao passado, me sinto morrer.
Preciso abrir minhas asas e seguir meu sonho
dessas lembranças, ainda que queridas, me desprender.

Preciso desviar meus olhos da luz de seus olhos,
pois eles são como dois faróis a me cegar.
Eles me roubam a razão e minha alegria
tornam-me andarilho do amor e pela vida me faz vagar.

Preciso que meu corpo se acostume com sua ausência.
Que minha boca desista de querer de seus lábios o sabor.
Preciso que minha pele deixe de ficar arrepiada e tensa
simplesmente por imaginar de sua mão, o calor.

Por isso quero e preciso abrir minhas asas de novo.
Lançar-me neste céu noturno em busca de nova paixão.
Preciso dar uma nova chance a mim mesma para ser feliz
buscando em outros braços acalmar meu coração.

Mas sei que não será assim tão simples te esquecer
por isso respiro fundo e sem medo me lanço no espaço.
Deixando que o tempo seja meu aliado nessa minha busca
e que no vento da esperança eu esqueça meu fracasso.

E quando isso acontecer, a primavera irá de novo ressurgir
e um canto novo, deste peito sofrido, todos poderão ouvir.
Verão em estrofes e rimas um nome desenhado
e nas poesias e versos, que encontrei novo motivo para sorrir.

Foto de Izaura N. Soares

TOMA MINHAS MÃOS...

Toma minhas mãos...
Izaura N. Soares

Hoje eu queria ser um anjo
E de asas abertas voar até ti
Tocar o teu rosto,
Beijar a tua face,
Deitar a cabeça no teu colo
E esquecer que não posso ser anjo.

Toma minhas mãos num gesto derradeiro
E sente delas o último fio de calor
Em cada toque, sente-me por inteiro
E viva ainda a que resta do amor.

Um amor sincero e verdadeiro
Que ultrapassa o tempo
Que nem o vento passageiro
Consegue levar este amor primeiro.

Hoje eu queria... Somente hoje,
Aproximar-me de você
Sentir teu corpo, tocar teus lábios
Sentir teu hálito quente
Entrelaçar nossos braços
Num abraço afetuoso.

Toma minhas mãos sinta o suor
Molhar como gotas de orvalho,
Sentir o meu sangue fervente
Esperando ser tocada levemente
Pelas tuas mãos delicadas
Deixando-me mais sedenta.

Sedenta de amor, sedenta de prazer.
Sinta o meu calor, mata meu desejo
Descubra meu segredo, sacia o meu querer
Faça-me um gracejo, cala minha boca
Com um ardente beijo.

Toma minhas mãos como palma de salvação
Vamos ser livres cantando a melodia
Preenche esse vazio dentro do meu coração.
Vamos cantar o amor com muita alegria
Faça-me voar como um anjo a passear
No espaço do teu corpo em noite de luar!

Foto de Sonia Delsin

MOINHO DE VENTO... MOINHO DE VENTO

MOINHO DE VENTO... MOINHO DE VENTO

Eu ia que ia.
Só pensamento.
Nas asas do vento.
Uma dor me oprimia o peito.
Uma agonia.
Por algo que ainda viria.
Algo eu pressentia.
Tentava me animar.
A mim mesma dizia.
Calma.
Virá outro tempo.
Virá um outro dia.
Outros ventos...
Eu ia na asa do vento.
Moinho em movimento.
Querendo deter o momento.
Temendo o que me contava o vento...
Como podemos pressentir que lá na frente vai existir sofrimento?
Precisava mudar era o meu pensamento.
Moinho de vento.

Foto de Carmen Vervloet

Nas Asas do Amanhecer

Nas Asas do Amanhecer

A noite dorme mansa!
Uma onda de frio ronda
Pressinto que para nós avança
Nossos corpos se misturam em tranças!

Meu sonho pousa na janela
Quer partir, falta determinação
Sinto seu cheiro de canela
Entranhado na minha imaginação!

Sou bruxa, fada, vidente,
Antevejo o acontecer...
Sou fêmea, mulher persistente...
Pouso nas asas do amanhecer!

A noite se despede calmamente.
Parte no rastro da estrela Dalva...
Brilha no horizonte o sol ardente,
Taças de luz conduzidas em salva!

Gotas de luz querem lhe acordar...
Cobrem-lhe com doçura e calor!
Sinto ciúmes do sol a lhe dourar
Nem com o sol divido seu amor!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Paulo Gondim

Beija-flor alcoviteiro

BEIJA-FLOR ALCOVITEIRO
(Paulo Gondim)
05.05.06

O mensageiro era o beija-flor
Que por aqui passou
Pegou a mensagem e voou
Ligeiro, em busca de meu amor

Com suas asas intermitentes
Num transparecer de cores
Fazendo no céu mil piruetas,
E num vôo rasante, contente
Saiu beijando as violetas

Entregou a mensagem
E pegou a resposta
Retomou a viagem
Enquanto eu, na dúvida,
Sonhava com tua imagem

Finalmente chegou
De longa jornada
Na minha morada, pousou.
E a resposta entregou
Solícita, tão esperada

E fingiu ir embora
Sem muita demora
Mas, foi só fingimento
Ficou por ali, do lado de fora
Escondeu-se nas folhas
Olhando para mim

Esse beija-flor ligeiro
Tão alcoviteiro
Já se tornou meu cúmplice
Fica o dia inteiro querendo saber
O que diz a resposta,
O que disse você
Mas, ele se engana,
Eu não vou dizer!

(A resposta do "MENSAGEIRO" de que Teresa tanto fala)

Foto de DAVI CARTES ALVES

ALMA FEMININA

Esse seu jeito franco,
cativante, intenso
essa sua alma, ora de suaves bonanças
ora de sedutoras tempestades ,

típica das mulheres marcantes,
que marcam n'alma
como um ferro de marcar,

Esse seu jeito tão peculiar
de dizer, " espera " !!
E dispensar as coisas belas da vida,
singelas ou sublimes
aquele olhar mais demorado,

tão necessário para arejar a alma,
e retirar o peso sufocante,
das asas da felicidade.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Sonia Delsin

SEM TI

SEM TI

Sem ti eu me vi ferido colibri.
Sem asas.
Sem sonhos...
Sem ti eu me vi nua.
De uma brancura sem igual.
Como a cal.
Sem ti me vi mão sem dedos.
Me vi segredos.
De um céu negro.
Me vi morcego.
Sem ti morri.

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