Asas

Foto de Carmen Vervloet

POEMA ACORRENTADO

Uma placa de aço se interpôs entre o cérebro e a mão.
Disse o doutor que o estresse se apossou da minha inspiração!...
As palavras aprisionadas pelo maldito
que podou minhas asas tingidas de infinito.
O poema amarrado por essa corrente
já não flui como água de nascente.
Estagnado no lago do incauto coração,
ferido pelos gumes de tanta provação!

Carmen Vervloet

Foto de raziasantos

Um breve Adeus.

Querido amor.

não há sentimento mais belo que o amor, quando verdadeiro o amor consegue vencer todas as barreiras, todas as dificuldades. Ele permanece forte e inabalado diante das intempéries da vida. Eu acredito que nosso amor é assim, forte demais para ser abalado por coisas, que em comparação com este nosso sentimento, são pequenas demais.
O amor é um sentimento que nos alimenta, ao contrário da paixão que nos consome por dentro e apesar de forte não dura muito.
É verdade que já tivemos nossos momentos de fragilidade, nossas discussões, mas sempre conseguimos superar todos esses percalços que se apresentaram no nosso caminho, e no fim, acabamos saindo com um sentimento mais forte, mais sólido e com raízes mais profundas.
Um amor como o nosso, baseado na confiança, no respeito mútuo, na amizade e, é claro, na excitação, tem tudo pra dar certo e continuar vivo por muitos e muitos anos.
O objetivo desta carta é reforçar os meus sentimentos por você, dizer que nada nem ninguém nos fará afastar um do outro

Deixou em meu coração uma lacuna de esperança.
Não foi uma despedida.
Também não me diste que haverias boas vindas!
Apenas ao me desperta de mais uma noite de amor.
Em voltas os lençóis, ao abrir meus olhos tu não estavas
Mais lá.
Não foi preciso procurá-lo...
Pois sob teu travesseiro estas um lindo boque de flores.
Não tinha cartas nem palavras apenas o perfume das flores.
Levante-me em silencio, sem lagrimas, sem lenço.
Aquelas flores falavam por ti...
No ar fresco da manha ainda posso ver o pôr do sol.
Nesta estase de magia e encanto da natureza, compreendo...
As belezas de nossa noite não sabem se foi á última, não sei ainda quantas
Noite de amor iras me dar.
Mas de uma coisa estou certas como foi bom te amar!
As flores que me deixaste já secaram e continuo a te esperar.
Os pássaros em nossa colina cantem pra me alegrar.

Um Breve Adeus
Quando eu deixar de sorrir agarra o sol no teu sonhar,
e o sol deixar-te-á descobrir o meu sorriso no teu olhar...

Não importa se estarei presente sentir-me-ás no teu viver,
serei o fruto da alma que sente que brotará no teu ser...

Serei a suavidade do vento, no calor que te assola um eterno
abrigo no tempo, que nas ondas, se enrola...

Estarei na maresia e no caminho que seguires, estará em minha alma...
sintonia, para novos oceanos abrires! Mesmo não estando...

Estarei no ar que necessitas!...

E com as minhas asas voarei pelo Universo que habitas.

Partirei para a liberdade, porque acredito nos sentimentos e
desenharei a eterna saudade em todos os teus pensamentos!

E quando atingir o limite tocará o céu, que sempre amei,
um paraíso que me permite Viver tudo...

O que para mim sonhei!

Quando eu deixar de existir ai por ti verei.
Pois me veras a cada hesitante sem perceber eu estou distante.
Serei eterna quando eu deixar de viver.

Foto de raziasantos

A Última Carta!

Há ultima carta.

Entre mil novecentos e trinta nove, quando estoura a segunda guerra mundial:
Estávamos com nosso casamento marcado, por opção de meu noivo com seu patriotismo, resolveu alista-se para a grande batalha, não sei se sabia o que o esperava...
Seus pais como eu tentamos persuadi-lo a desistir, de lutar, mesmo porque se abreviássemos nosso casamento ele não seria convocado.
Mas quando amamos verdadeiramente não podemos podar os sonhos de quem amamos seria como se quebrássemos as asas de um pássaro.
As famílias dos pracinhas reuniam-se para despedida:
Da cidade onde morávamos eles eram transportados por trens, para um destino que nem eles sabiam onde seria.

Marcos este empolgado e orgulhoso em sua farda engomada, e bem passada.
Marcha sorridentes em direção á estação, onde eu e seus pais já o esperávamos, juntamente com outras famílias.
Eu usava um vestido de organza florido, meu cabelo dourados solto:
Estava ali ansiosa e aflita me orgulhava de meu amor, mas sabia que nosso destino agora era incerto, neste momento Marcos perdia a solidez da família e nosso calor, mas ganhava os aplausos e solidariedade de todos como também
Os demais soldados.

A me ver Marcos corre ao meu encontro tira sua boina e coloca no bolso, me abraça forte depois me toma em seus braços, me levanta como seu fosse uma pena, tão forte vigoroso.
Estávamos apaixonados, e nosso coração confirmava nosso amor.
Beijamos-nos longamente um beijo com sabor de despedida, mas cheio de desejos.
Ao som do hino nacional os soldados embarcam em busca da vitoria.
Como crianças inocentes estão eufóricas, como quem se espera um presente cheio de surpresas.
O trem fecha as portas e os sonhadores, exibem suas boinas nas janelas do aglomerado trem:
Entre os apitos, e fumaça desaparecem nas curvas das montanhas.
Marcos prometeu-me que me escreveria todo mês que para mim seria uma eternidade.
Quando o barulho do tem cessa, meu coração também se silencia.
Ainda sinto em meus lábios o sabor de sua boca, mas jê é grande a saudade.

Os dias passam lentamente, e para minha alegria recebo a primeira carta.
Marcos me escreve, com entusiasmo, e positivismos, diz estar tudo ótimo

Diz minha amada não se preocupe estou bem instalado em uma humilde hospedaria, mas tenho lençóis, limpos e comida quente, a guerra não é tão mal como se dizem.
Ele só se torna melancólico ao falar do nosso amor da saudade que sente do desejo que arde em querer me abraçar, me beijar, estar ao meu lado.
Neste instante eu o vejo sorrindo ao nos despedirmos, mas apesar da tristeza de sua ausência, fico feliz ao saber que ele esta sob um teto limpo com comida quente.
Começo há contar os dias para receber a segunda carta.
Assim meus dias passam mais rápido.

Por doze meses recebia suas belas cartas, a cada trinta dias eu já esperava o carteiro, com um copo de refresco ou uma xícara de café.
Sentia meu coração disparar quando o carteiro gritava meu nome ele já estava habituado, a todo mês me entregar à carta tomava seu refrescou ou café e assobiava acenado feliz por me dar boas noticias.

Eu me sentava ao lado da cachoeira nos fundos de minha casa, e com os pés na água espumante eu lia e relia todas as cartas.

Ardia em meu peito à dor da saudade e uma longa e intensa espera.

Mas as cartas tão cheias de incentivos e positivismos me deixavam, mais animada por saber que me amado Marcos estava bem.
Na pequena cidade que morávamos nunca recebíamos jornal.
E eu não tinha radio.
Meu coração por vezes apertava e sentia meu amor em perigo
Às vezes sonhava com ele sujo, e chorando...
Um amigo de Marcos volta para casa mutilado, depois que seu acampamento foi torpedeando.
Com a chegada de Mauricio entendi a dor de meu coração e razoes de meus sonhos, Marcos mentiu para mim, por todos esses meses, não tinha hospedagem com lençóis limpos, nem comida quente, tudo era sujeira e rastro de destruição, sobrevier não era uma opção, mas sorte.
Marcos não sabia que Mauricio tinha voltado, e continuava a falar coisas boas sem nunca deixar de me declarar seu imenso amor.
Meu coração agora é só dor, e medo, de perder meu grande amor.
A espera de suas cartas já não me deixa feliz, pois sei que ele mente.
Meus dias passaram a ser eternos, pois nunca via o tempo passar.
Todos os dias eu orava por todos que lutavam nesta guerra sem propósito.

Depois de onze meses as cartas cessaram!
E o silencio-me fez adoecer de amor, a saudade e incerteza tomaram conta do meu viver.
No dia vinte e dois de março de mil novecentos e quarenta e dois depois de mais de um ano no silencio, ouço novamente chamar meu nome, corro para abrir o portão, mas sei pela voz que não é carteiro, logo que abro o portão vejo um carro oficial militar parado em frente á minha casa um comandante tira a boina e faz continência me cumprimentado meu corpo estremece algo dentro de mim me diz que vou ter a pior noticia de minha vida, mas por outro lado eu rejeito esse pensamento e penso__ ele meu amor esta dentro do carro esta é a surpresa, o comandante olha em meu olhos um olhar distante e frio, com voz tremulas me diz meus pêsames senhorita, estou aqui para lhe entregar estas duas cartas,em uma eu reconheci imediatamente a letra do meu amor,mas no momento não tive coragem de abrir.
A segunda abriu diante dos olhos do comandante era uma medalha de honra á um herói morto.
Senti um vazio tão grande seguido de grande revolta, pois me lembrei de Marcos entrando naquele trem cheio de esperanças, e orgulho, por ir lutar por seus pais.
Olhei para o comandante que insensível a minha dor começou a detalhar a morte de Marcos.
Sem me despedir do comandante fui para nossa cachoeira ali eu li minha última carta.

Minha querida hoje te escreve para te dizer que estou indo com uns amigos para um novo lar, ainda não sei como será viver neste lar, mas sei que para sempre irei te amar, jamais se esqueça que nasci pra te amar.
Quando a saudade te sufocar lembre-se estarei entre as nuvens, e por todo firmamento a te olhar.
Lembre-se minha ama da nossa cachoeira, como as águas espumantes estão sempre, a nos abraçar, amo-te amor, amo-te
Adeus meu grande amor.
Assinado Seu unicamente Marcos.

E assim eu recebi sua última carta!

Foto de Phyxzium

Sonho de Fada

...imagino os teus olhos fecharem com a leveza do batimento das asas de uma fada, enquanto teus pés saboreiam e fazem erguer do chão terra seca reduzida em pó...
...teu Corpo flutua e move-se alternadamente em sentidos opostos, conduzidos por uma vibração que produz a sensação de acordo perfeito entre várias partes de um todo...
...vagueias no teu interior em harmonia, ao ritmo de uma sequência regular de tempos energéticos provocados por compassos musicais melodicos repletos de groove...

Foto de Comandos

Tudo pelo Amor

Voou nas asas do amor
Flutuo na gravidade de tua paixão
Afogo-me nas águas de teus carinhos
E choro em teus seios de emoção

Amor meu...
Por ti desafio todas as leis da natureza
Por ti divido o mar em particulas
E ainda por ti sou capaz de morrer

Se não acreiditas
Farei provas de amor que jamais foram feitas
Farei o sol inir-se a lua
Criando a luz mais perfeita

Farei o céu fundir-se com o amar
Criando a arte do impossível
Assim mostrarei que não a engano
E para todo mundo ouvir-me

Ao céu vou subir
E gritar bem alto...
QUE eu...
TE AMO.

Foto de Marilene Anacleto

Minha Mensagem

Escrevo para aqueles que saibam ler com a alma
Sou a ponte que transcende e vai em busca da alegria
Do amor, da esperança e da calma.

Por isso somente escrevo aos que, nas noites escuras
Vêem a lua na madrugada. Os que compreendem versos
Terão, então, sua alma lavada.

Anjos de iluminadas asas e suas harpas de cristal,
Os sonhos em melodias feitos notas de cascatas
Deslizam em chispas claras.

Escrevo também para aquele, cujo tato sinta a emoção do abraço
E o compartilham, embora em retalhos de vida,
Mesmo em dia cansado.

E para os que têm paladar de saborear ricos pratos,
Com apenas simples olhar sinta o gosto dos versos
Como quem saboreia um manjar.

Para os que olfato têm, e aromas pressintam à distância,
Viajam em pensamentos e sentem o perfume das matas,
Traduzido nestas palavras.

Aos treinadores de escuta que possuem boa audição,
percebem o som do vento, transformam em canto um lamento
E o sussurrar do coração.

Também para quem tenha visão e pureza de criança,
E faça de uma nuvem, um anjo e de um borrado, um coração,
E veja o mundo desenhado em canção.

Construo, portanto, versos para os que vivem de sua alma,
Permeiam seu corpo de esperança, preenchem de amor seu coração.
Porém, necessitam ter, sobretudo, espírito vivo e boa carga de emoção.

Marilene Anacleto

Foto de Marilene Anacleto

Danças - 1 - Minha Alma Dançarina

Minha alma dançarina, feito dama de espadas,
Saiu a quebrar preconceitos, pôs-se a bater as asas.

Com a espada em punho repassou a vida, em fases,
Quebrou altares firmados, fez, com o corpo, as pazes.

Com movimentos sutis acordou a minha criança
E, nas danças, roda a roda, revivi muitas lembranças,

Dos tempos que ouvia a Alma sem o “outro” por fantasma,
A ditar regras instáveis, passíveis de enormes falhas.

As rodas e rodas dançantes acolhem o corpo, tal qual é,
Pequeno, grande cansado, com pouca ou nenhuma fé.

Do olhar do “outro vigilante”, entrego-me à alegria dos versos,
Dos tons e dos passos bailantes, que são o meu universo.

Ao desfazer-se da roda, todo e qualquer dançarino,
Sem idade, raça ou cor, vai pra casa feito menino.

Parte com a alma florida, a dançar com beija-flores
E, antes de deitar, à noite, estrelas são as lembranças
Da eternidade do agora, de infindos e eternos amores.

Marilene Anacleto

Publicado em: http://rotadaalma.spaces.live.com/
Publicado no site http://www.itajaionline.com.br/colunas/marilene/marilene.htm, em 31/08/05

Foto de giogomes

A Rosa e o Tigre XIV - Acabou

A Rosa estava triste e magoada,
com o Tigre que tanto amava.

Depois de todo o ocorrido,
percebeu que morrera o amor definitivo.

Não conhecia do seu amado,
este lado furioso e amargurado.

Pela sua reação,
era definitiva a separação.

Não queria que tivesse acabado,
de um jeito torto e amargurado.

Decidiu seguir sua vida,
encontrar um companheiro, uma guarida.

Quando o Jardineiro apareceu,
no momento em que tudo estremeceu.

Queria ele voltar para sua vida,
disse que mudou com sua partida.

A Rosa lembrou com tristeza como era,
quando vivia com ele em sua terra.

De quanto havia sofrido,
sobre os desmandos proibitivos.

Estava ele muito diferente,
mudou seu jeito indiferente.

Algum tempo depois, foi embora.
Antes de ir, disse que voltava outra hora.

De repente um bater de asas.
Era um pequeno pássaro de chegada.

Trazia uma mensagem clara,
de que o Tigre queria encontrá-la.

Respondeu com um “- Não !”, pois pouco restou.
- Teria que entender que tudo acabou.

Foto de raziasantos

Amor eterno.

Entre lagrimas te escrevo banhada pela dor da saudade que você deixou.

Quisera que neste instante estivesse comigo.
Se eu pudesse saber dos teus planos;

Na espiritualidade.
Se pudesse te confessar que sempre foste meu amor.
Dei asas ao tempo...
Hoje choro de saudade.
Foste colhido de meu jardim na flor da idade.
Sem saber que era meu chão, minha paixão.
A força de sua juventude não impediu que voasse nas asas de Deus.
Hoje lamento sua ausência e me encurvo diante de minha covardia.
Tantas vezes teus olhos me pediam e eu fingia não entender.
Vaidosa e orgulhosa.
Jamais pensei em te perder.
Confesso tardiamente; meu amor sem você como posso viver!
Hoje meu brilho se apagou e sem você nem sei pra onde vou.

Viva banhada em lagrimas da saudade que você me deixou.
Meus dias são infinitos, minhas tardes sem cor.
Meu jardim sem você em terra seca se tornou.
Hoje eu confesso você sempre foi meu grande amor.
Descanse em paz amor eterno.

Foto de Carmen Lúcia

Sonho meu

Vai, sonho meu,
Bate tuas asas e alcança o céu,
Voa entre os anjos, plana para o léu,
Invade o inusitado, do princípio ao fim,
Abraça as belezas...traze-as para mim.

Vai, sonho meu,
Embala-te na euforia e avança mais além...
Agarra-te aos tesouros que os olhos não vêem,
Que a alma acalma e que lhe faz bem,
Traze-os para mim, os plantarei em meu jardim.

Vai, sonho meu,
Não te canses nunca, desbrava sempre,
Descobre o encoberto, o longe e o perto,
O que parece incerto, que veda a minha mente,
Faze vibrar a emoção e bailar a inspiração...
Faze-me sentir poeta!

_Carmen Lúcia_

Carmen Lúcia Carvalho de Souza

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