Areia

Foto de DeusaII

Esperei... Esperarei para sempre!

Numa cabana feita de olmo
Onde os apaixonados de amam,
Onde os sentimentos fluem
Ao sabor dos dias que passam,
Esperei por ti...
Minha vida criou raízes,
Minha alma findou com o tempo,
Meu coração esqueceu-se de amar.
Neste paraíso desconhecido
Onde deixei tudo de mim,
O sol já não se põe
E a memoria do que foi
É uma permanente saudade.
Nesta espécie de vida,
Onde os sentimentos andam
A uma velocidade alucinante
Esperei por um sinal teu,
Por algo que pudesse devolver-me a esperança,
Criei calos, com o tempo,
Mas esperei...
Sentei-me na areia molhada pelo mar,
E vi os dias passarem...
Vi as noites morrem,
Vi pessoas passeando,
Deixando suas marcas na areia,
Vi pássaros voando,
Em busca do seu destino....
Vi crianças sorrindo,
Como se o mundo fosse delas
E esperei....
Olhei o mar, distante,
Com o seu brilho esplendoroso,
Com a sua mágica cor.
Vi enamorados clamar à lua,
E no entanto continuei esperando...
No fim...
Já sem forças, já sem alma,
Levantei-me,
Olhei em meu redor....
Vi as gaivotas lá no céu azul
Entoando seus cânticos...
E continuei esperando....
Como sempre vou esperar....
Até meus olhos se fecharem
Para sempre!

Foto de Graciele Gessner

Amor Feito Castelo de Areia. (Graciele_Gessner)

Assim foi e assim será.
Um amor mal resolvido,
Feito de momentos
E desfeito em minutos.

Assim foi e assim fui...
Embora para nunca mais voltar.
Apenas sobraram meus pensamentos,
E alguns rabiscos, meus escritos.

Esta história poderia ter sido,
Infelizmente não para esta vida.
Um amor que prometia,
Ficou no passado a tal prometida.

Um castelo de sonhos planejados,
Um abrigo de amor para morarmos.
Um fruto de amor projetado,
Parecia tudo acertado.

O castelo que parecia sólido,
Se destruiu em segundo.
Como castelo de areia,
Desfazendo a nossa alegria!

10.06.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de lua sem mar

lua

Vivo sem o templo da verdade,
Tudo em mim é desagrado,
Choro por ti,
Por não me sentir amada.

És poeta brilhante,
Largas-me e fico sombria,
Sorriso inconstante.
Expressão sofrida dizem ter.

É oceano que luto mas,
Acabo por perder.
Areia corre nas veias,
Coração de pedra digo ter.

Procuro o velhinho
De velhinho que é
Muito devagarinho é correr.
Passa por mim e,
Faz-me esquecer
Ou,
Volta para mim,
Para meu coração bater.

Amar é um pecado,
Pecado sofrido, abandonado.
Já não sei o que escrever
Por tanto sofrimento
Ter…

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" HUMILDADE E FÉ ( A QUEDA DO REI)

****
***
**
*
Pensou que era rei,
Fazia de sua casa
Um castelo.
Tratava a todos
As farpas e correntes,
Nunca ninguém o viu contente.
Aos servos dava-lhe migalhas.
Muitas vezes, sem condição de consumo.
Achava-se o todo poderoso.
A ele próprio idolatrava.
Confiava somente nas forças
De seus próprios braços.
Totalmente incrédulo.
Mas ele desconhece.
Que sem fé nada permanece
O corpo envelhece, a alma escurece.
As pessoas dele se esquecem.
E os braços enfraquecem.
Fixou seu castelo
Em bancos de areia.
Não confiou nas rochas.
Acreditava que a areia
Enfeitaria sua casa
Mas não confiou
Na segurança das rochas.
Vindo as tempestades,
Seu castelo desmoronou.
A areia não segurou,
Seus servos o abandonaram.
Sua força ao braço nada pode fazer.
Pois com tempo, e a idade veio enfraquecer.
Deparou-se com o desafio.
Ao qual nunca quis aceitar.
Que sem fé e humildade nada iria conquistar.
E não adianta ser rei, se a fé não souber usar.

*-* Anna A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Sirlei Passolongo

Uma Mulher

Sou apenas uma mulher que ama
Que se olha no espelho sem medo
E se preciso, chora... Porque chorar
também é bonito, é humano.
Sou um grão de areia diante da multidão,
Mas que deseja trilhar todo o caminho
com força e coração...
Feito toda mulher, gosto de arrumar os cabelos,
andar de salto, combinar bolsa e sapato
usar batom... Mas prefiro que olhem minha alma
O que há na essência diz bem mais que a aparência...
Sou apenas uma mulher como tantas...
Sonhadoras, guerreiras, delicadas e feras.
Mulher que gesta a vida a todo instante.
E nesse mundo de tantas inovações,
Ainda sonha a vida como se fosse uma poesia.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Sirlei Passolongo

Amor de Sal

Quebrou-se
Feito um vaso
Raro

Uma angustia
Entranhada
Na aura

Amor de areia
Em vaso sem malvas
Ou rosas vermelhas
Cuja terra
Era sal.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Darsham

A vida do Pesadelo

De quando em vez, em momentos inesperados, carregados de significados surgem no meu pensamento pequenos pedaços da vida, vistos de diferentes vertentes e ocasiões, que me fazem pensar…
Pensar, analisar, questionar o nosso papel como seres humanos, individual e colectivamente neste mundo que nos foi dado, e que posteriormente e numa constante e frenética actividade se modifica ao nosso bel-prazer e à existência das nossas pseudo necessidades.
É-se mil pessoas numa só e ao mesmo tempo não se é ninguém.
Somos os catalisadores das nossas destruições…somos fúteis, e buscamos o prazer momentâneo sem nos preocuparmos com as futuras consequências, que se traduzem na devastação completa de tudo o que temos desde que nos entendemos por gente.
Foi-nos dada a possibilidade de podermos ter o direito de escolher, de ter sempre dois caminhos por onde seguir, sem nada ser imposto nem obrigado, mas com a consciência advertida de que existe um mau e um bom caminho, e que nos cabe a nós construir a nossa consciência, estruturando-a de acordo com a capacidade de distinguir o certo do errado. Esta capacidade traduz-se pelos valores, os nossos valores e que nos comprometemos a viver de acordo com eles, por serem comuns a todos e para que seja possível uma existência pacífica e um usufruto repartido, consciente e justo sobre tudo o que nos é dado sem ser pedido nada em troca: os nossos bens mais preciosos e que são determinantes para a continuidade da nossa existência, os nossos pontos de orientação que nos permitem perceber que a nossa liberdade acaba quando começa a do próximo.
Afirmo com toda a intensidade, que somos abençoados com pequenos privilégios que se estendem pelos nossos 5 sentidos e nos deixam extasiados…sensações únicas, momentos inigualáveis, visões que mais parecem alucinações, ilusões, sons que nos penetram a alma, deixando marcas em nós e ainda a capacidade de podermos esboçar um sorriso de felicidade quando, sem sequer precisar de olhar, sentimos que alguém querido veio até nós (eu sorrio só de pensar).
Somos seres dotados de extrema sensibilidade e inteligência e temos uma exclusividade que nos torna diferente de qualquer ser vivo que exista no mundo…podemos sentir o amor, sentimento tão sublime, que ninguém, em parte alguma o consegue descrever com precisão e exactidão. Sublinho, somos abençoados, 1, 2, 3 vezes, mil vezes por acordarmos para um novo amanhecer, em que abrimos a janela e nos deixamos lavar pela vida …
Verdade, somos acima de tudo ridículos por ter tudo e passarmos a vida acreditar e a lamuriar que nada se tem, destruindo assim, gradualmente o que na nossa cegueira de querer sempre mais, não vemos, ou vemos e ignoramos, já que é essa a nossa natureza, desvalorizar coisas importantes…
Por vezes temos rasgos de sanidade e prometemo-nos a nós próprios que vamos modificar a nossa atitude perante a vida e os outros, mas depressa nos esquecemos, e promessas são levadas pelo vento…
Vivemos numa guerra constante, connosco e com os demais, pelas mais diversas razões, de uma forma continuada e impensada, porque agimos através de ímpetos, que não procuramos controlar, de impulsos que se assemelham aos dos animais, como se todo o mundo fosse uma selva.
Construímos muros em cima de histórias, colocamos pedras sobre o ar que respiramos, valorizamos o mau em detrimento do bom, por o vivificarmos e vivenciarmos constantemente sem dar espaço para a alegria entrar…nós sufocamos a alegria e o bom senso…
Representamos na maior longa-metragem alguma vez feita, numa constante troca de papéis, e nunca acabamos por perceber qual é realmente o nosso. Em vez de nos regermos pelos nossos supostos valores, estamos mais preocupados em agradar este ou aquele, pensando o que poderemos obter dali. Vivemos na era da hipocrisia. Estamos sempre prontos a apontar o dedo, a julgar, como se nós próprios fossemos o modelo inquestionável de perfeição. Representamos o chefe sisudo, de mal com a vida, porque já não ganha tanto como ganhava com o negócio; a colaboradora, que desconhece o simples significado de sorrir, e mostra claramente que está ali a fazer um frete; o médico que nos passa a receita sem sequer olhar para nós; a senhora reformada que passa as tardes no café, falando da vida de toda a gente, criticando e apontando o dedo; a proprietária do pronto-a-vestir, que nos diz que a roupa nos assenta como uma luva, quando nos vemos ao espelho e nos assemelhamos a algo parecido com um ET; o senhor que vende peixe no mercado, e que afirma estar fresquinho, quando o peixe já está completamente vermelho de tanto gelo que levou em cima para parecer “fresquinho”; o político que faz promessas que nunca se virão a cumprir; a professora que está mais preocupada em que os alunos façam tudo certinho e em silêncio, do que propriamente em ensinar, orientar e formar futuros cidadãos; o polícia que está mais preocupado em caçar multas do que velar pela segurança da comunidade; a eterna mãe preocupada e sofredora, que vive num constante receio no que diz respeito ao caminho que os seus filhos irão seguir e que faz disso uma obsessão; o pai que sai do trabalho, cansado e que em vez de ir para casa, segue para o café, onde bebe cerveja atrás de cerveja, até que lhe vão buscar ou até ao fecho do café e que quando vai para casa culpa a mulher por todos os seus infortúnios; o (a) filho (a) certinho (a) que segue à risca tudo o que lhe é incutido no seu seio familiar e que não constitui problemas em contraste com o (a) filho(a) despreocupado(a), que quer curtir e vida, sem perder tempo com coisas que não interessam, procurando sensações cada vez mais arrebatadoras, fortes e loucas, porque é nelas que conseguem agarrar, ainda que efemeramente estados de completa euforia que acreditam conter o segredo milagroso para uma vida plena, e principalmente sem tristeza; a menina gordinha, que na escola é ignorada e gozada pelos seus colegas, em contraste com a menina popular, com quem todos querem brincar; a eterna sonhadora que acredita que a vida é um sonho construído em cima de um castelo de areia; o casal, que cheio de dívidas mal consegue dormir e discute a toda a hora questionando-se sobre como a vida de ambos teve aquele rumo…
Os ricos…os pobres… os arrogantes…os educados…os maus…os bons…os egoístas…os altruístas…os sensíveis…os insensíveis…eu…tu…os outros…nós…
Somos uma mescla de matéria mexida e remexida, produto de nós mesmos e dos nossos ardis, onde a genuinidade se extinguiu…
Vivemos assentes numa liberdade ilusória, mascarada…vivemos mais presos que um detido por homicídio. Nós construímos as nossas próprias barras de ferro, fechamo-nos dentro de algemas e jogamos a chave fora.
E a simplicidade? E a alegria de estar vivo e sorrir sem ser preciso ter um motivo? E a partilha? E a vida, só por ser vida e vivida?
Só existe esta e enquanto não tivermos a plena consciência desse facto e que também passa muito depressa vamos cavando lentamente a nossa própria sepultura e acabamos por ser autores, em parte da nossa passagem para outro mundo que não este.
Sonho e anseio por um dia em que todos nós vamos acordar e perceber que não somos personagens de um pesadelo constante e irreversível, mas sim de uma vida que teimamos transformar nesse pesadelo que já pensamos viver…
Vamos então todos juntos acordar num grito de esperança??? Um dia…um dia, quem sabe…

Foto de von buchman

COMO DOI TE ESPERAR... Voce me chama...E eu vou! Von & Roseli

Atë quando vou lhe esperar...
você não vê que meus poemas
falam de meu amor por você
e do meu eterno aguardar...
Vem !
Vem logo, não me deixa aqui só a sonhar,
tua ausencia me faz sofrer,
meu coração só vive a lastimar ...
Que mais posso fazer
para um dia te ter
ou poder te beijar ...
Se eu pudesse juntar como grão de areia
o quanto amo você...
Talvez toda areia da terra não seja suficiente para mostrar
o quanto amo você . . .
Vem...
Vem logo, não aguento mais por ti esperar....
VON BUCHMAN

Voce me chama...E eu vou!
Vou...meus instintos me guiam a voce
Nossos momentos não serão governados
nossos momentos são serão vividos, explorados
Aguardo seu bom dia, e a ti ofereço
meus desejos, meus sabores e meus cheiros
E como felina, enrosco-me em teus pelos
aconchego-me no teu ninho.
Deito-me contigo.
Alojo-me no teu corpo já envolto de paixão
E nesse momento mágico,
tens-me toda entregue em tuas mãos, linguas...
Totalmente sem pudor!
ROZELI

Minha querida Rozeli...
Minha querida meinina sapeca e levada ....
Uma delícia montar resposta com um poema teu...
Este ficou lindo , está cheio de amor , paixão e tesão...
Espero que gostes....
Meu carinho, meu eterno admirar,
mil beijos, xeros e mimos de paixão ...
ICH LIEBE DICH ...
do Von Buchman

AS SEMENTES DO MEU PURO AMOR,
SÃO COMO FLOCOS DE NEVE...
ELAS SÃO REGADAS COM AS LÁGRIMAS DO MEU CORAÇÃO
E MINHA ETERNA PAIXÃO POR VOCÊ ...
. VON BUCHMAN ...

Foto de Sirlei Passolongo

Arrisque-se!

Arrisque-se!

Arrisque-se!
Arrisque-se a amar mais
Arrisque-se a olhar mais você
Não tenha medo...
Nada é mais lindo que você
Arrisque-se a sorrir pra você
Diante do espelho...
Admirando-se de um jeito especial
Você é perfeito!
Arrisque-se a brincar na chuva...
Mas se o dia estiver ensolarado
Brinque na areia, ande descalços,
Apenas se arrisque a ser criança.
Arrisque-se a cantar uma canção qualquer
Mas cante sem timidez, cante pra vida
Ela só se vive uma única vez...
Arrisque-se mais... Valorize
Tudo que fizer.
Declare seu amor à vida.
Sorria! Esteja onde estiver.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Sonia Delsin

SABES ONDE ERRAS?

SABES ONDE ERRAS?

Eu não queria te dizer.
Mas amigo que é amigo precisa tentar ajudar.
Moço. Estás sempre a errar.
Não gosto muito de aconselhar.
Mas sinto é necessário.
Sabe onde erras?
Fazes tuas guerras.
Sabe quem é teu maior inimigo?
Aí é que está o perigo.
Lutas contigo mesmo.
Não te perdoas.
Não consegues apagar as pegadas.
Moço. São pegadas na areia.
Vem um vento e tudo leva.
Sabe por que erras?
Porque constróis tuas guerras.
E tuas armas são escassas.
Tu andas sobre brasas.
Trocas pé por mão.
Machucas teu coração.

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