Areia

Foto de Paulo Gondim

FRUSTRAÇÃO

FRUSTRAÇÃO
Paulo Gondim
22/08/2008

Juro que de todas as maneiras eu tentei.
Fiz das tripas coração para te suportar
Mas todo o meu esforço foi em vão
Assisti de pé toda esperança definhar

Toda minha compreensão esgotou-se
Esbarrou na tua vil brutalidade
Afundou na areia movediça do descaso
Da tua estúpida falta de cumplicidade

E todos os sonhos não subsistiram
Morreram um a um à minha frente
Como vieram, tristes, logo partiram

Agora, só resta essa mágoa inclemente
De angústias diárias que me irritam
E a frustração de uma vida descontente

Foto de von buchman

COMO DOI TE ESPERAR...

A TE ESPERAR...
Atë quando vou esperar...
você não vê que meus poemas
falam de meu amor por você
e do meu eterno aguardar...
Vem !
Vem logo, não me deixa aqui só a sonhar,
tua ausencia me faz sofrer,
meu coração só vive a lastimar ...
Que mais posso fazer
para um dia te ter
ou poder te beijar ...
Se eu pudesse juntar como grão de areia
o quanto amo você...
Talvez toda areia da terra não seja suficiente para mostrar
o quanto amo você . . .
Vem...
Vem logo, não aguento mais por ti esperar....

AS SEMENTES DO MEU PURO AMOR,
SÃO COMO FLOCOS DE NEVE...
ELAS SÃO REGADAS COM AS LÁGRIMAS DO MEU CORAÇÃO
E MINHA ETERNA PAIXÃO POR VOCÊ ...
. VON BUCHMAN ...

Foto de regina.lange

TRAFICANTE DE SENTIMENTOS

TRAFICANTE DE SENTIMENTO

DEIXO QUE AS ONDAS LAVEM

PRA LÁ E PRA CÁ

HORAS NA ÀGUA...

HORAS NA AREIA...

MARÉ VAZANTE

MARÉ CHEIA

LUA NOVA

LUA MINGUANTE

LUA CHEIA

LUA CRESCENTE...

EM TODAS MEU SENTIMENTO.

ROLANDO DE QUALQUER JEITO

E O MEU PEITO? INCHANDO...

COMO NO TRÁFICO,

TRÁGICO,

DE MÃO EM MÃO PASSANDO...

REGINA LÚCIA VARELLA TERNES LANGE.

27/07/2008

Foto de Sonia Delsin

DUAS BRAVAS NA AREIA

DUAS BRAVAS NA AREIA

Elas são assim como eu diria?
Majestosas?
Poderosas?
É uma dupla perfeita.
Existe sintonia.
Entre elas uma perfeita sintonia.
E isto tudo propicia.
Fiquei admirando a performance.
Fiquei aqui pensando comigo.
Só se dá bem na vida quem mantém a serenidade.
E elas equilibram bem serenidade e agilidade.
Temos que admitir.
São boas de verdade.

Foto de carlos alberto soares

INFÂNCIA

BRINQUEDOS JOGADOS DE TODOS OS LADOS,
CARRINHOS ESPALHADOS POR TODA A AREIA,
A VELHA BOLA NOS PÉS, FAZENDO EMBAIXADA, DRIBLANDO CERTEIRO,
OS PÉS DESCALÇOS NO SOLO.
NO OLHAR VÃO OS SONHOS, NO ROSTO O SORRISO,

LÁ SE VAI O MENINO DA VILA, NOVAMENTE BRINCAR,
ENCONTRAR SEUS AMIGOS E NO FUTURO SONHAR.

CORRENDO NOS CAMPOS DE FUTEBOL, SE VENDO VESTIDO À CAMISA
AMARELA, A MESMA ETERNA, NUMERO DEZ, VESTIDA POR PELÉ.
ENCANTANDO COM GOLS, ABRAÇANDO MULHERES.

LÁ SE VAI O MENINO, NOVAMENTE À SONHAR.

A BELA INFÂNCIA DAS RUAS POBRES DA VILA, AOS POUCOS SE VAI,
O MENINO MUDOU, FOI PARA UMA CASA ONDE A RUA É BEM LARGA, COISA DE POBRE, MAS PARA QUEM MARAVA NA VILA É SIMPLESMENTE O ESPLENDOR.

JÁ FEZ NOVOS AMIGOS E NOVOS SONHOS ENCONTROU, MAS ESTÁ DEIXANDO DE SER MENINO, A SUA INFÂNCIA AO LONGE SE VAI.

O MENINO ESTÁ CRESCENDO, JÁ NÃO TEM TANTA CERTEZA DE PODER MUDAR O MUNDO, NÃO CONSEGUIU SER GÊNIO DA BOLA, AGORA SEGUE O MESMO DESTINO DE MUITOS OUTROS MENINOS, QUE COMO ELE VÃO CRESCENDO.

AGORA ELE VAI CONHECER NOVOS HORIZONTES, QUE SÓ UM HOMEM PODE VER.

QUE DEUS Ó ABENÇÕE, NO DESTINO QUE SEGUIR, POIS; SUA INFÂNCIA FOI BEM LINDA.

EU ESPERO VER NO SEU FUTURO DE HOMEM, O MESMO RISO DE MENINO, QUE SEMPRE, HAVIA NO SEU ROSTO.

Foto de Sirlei Passolongo

Esperança

Ela vem silenciosa
Sonhos novos
A cada enredo...
Desenleia segredos
E medos.
Num instante
Tudo parece areia
Noutro, um diamante
Confunde a centelha.

Torpe! O medo atravessa
Os sonhos
Por vezes renega...
E ela se refaz
Sutil, corajosa e leve
Ela é a esperança
Que a vida rege.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Manu Hawk

Dias de Moto (Conto)

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"Dias de Moto"

Mais um dia chegou ao fim, e mais uma vez você reclamou meu atraso da mesma forma, parado no meio do corredor da empresa, apontando para o relógio! Engraçado que essa cena se repetiu inúmeras vezes, mas você fazia das mais variadas formas, dependendo do seu humor, rs.

Dois anos se passaram, trabalhávamos no mesmo horário, morávamos no mesmo bairro, tirávamos folga juntos, saíamos com os mesmos amigos e éramos amigos, somente isso. Todos juravam que havia algo além da amizade, mas nunca houve nada, e até ríamos muito com isso! Só que comecei a imaginar, "e se fosse verdade?". Minhas amigas diziam não acreditar que eu pegava carona todo dia, na maioria das vezes de moto, colada naquele homem lindo, forte, super divertido e não rolava nada. A partir desse dia tudo começou a ficar diferente... Descemos com você reclamando, mas de forma divertida como sempre. Antes de subir na moto me senti estranha, encostar meu corpo no seu não seria mais a mesma coisa. Você me deu a mão para ajudar, comentou que estava gelada e me olhou perguntando se estava bem, "tudo bem", respondi. Sentei e não sabia mais nem como te segurar, você falou que ia andar e eu cairia se não segurasse, "acorda mulher!". Para não te abraçar, pela primeira vez apoiei uma das mãos na sua cintura e outra na sua perna, senti pela sua reação se ajeitando no banco, que você gostou.

Foram dias e dias assim, e cada vez mais me excitava ao subir na moto. Você também sentia o mesmo, não falávamos, mas nossos olhares antes de te dar a mão pra subir na moto dizia tudo. Não resisti e naquele dia quando sentei, abri bem as pernas grudando em você, segurei com as duas mãos bem firmes no seu peito e senti você respirar fundo. Ao começar a andar, segurou na minha perna e perguntou se queria beber algo na praia, respondi logo que sim. Estava uma noite linda...
Minhas mãos começaram a alisar seu peito, o cheiro do seu corpo me deixava cheia de tesão, o vento batendo no rosto, a velocidade, tudo excitava... Percorri seu corpo com as mãos e apoiei segurando nas suas pernas, que tentaram fechar como se puxassem minhas mãos para dentro, o que atendi no mesmo instante. Senti como você estava duro, excitado, tentando se concentrar na direção, e cada vez correndo mais e mais! Não havia lugar para bebida quando chegamos na praia, aliás, você nem parou perto de algum lugar que a tivesse, rs. Virou pra trás e começamos a nos beijar como loucos, quase caímos da moto. Descemos e nossos corpos se atracaram com uma fúria, roçando gostoso, você me beijava com tanto tesão, sugando minha língua, que chegava a doer. Arrancou minha blusa, me beijava e chupava meus seios tão gostoso, que esqueci onde estávamos, deixei que fizesse tudo que queria, era o que eu mais queria também! Era só eu e você, nus, nessa imensidão de areia, céu, estrelas e muito tesão...

O mar nos acordou, como se beijasse nossos pés... Despertamos de um sonho e corremos, corremos muito, era mais um dia de trabalho, rs.
No corredor cruzamos nossos olhares e minha amiga comentou:

- Duvido que você continue afirmando que não tem nada com ele!

(por Manu Hawk - 13/05/2004)

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de Civana

Lembrando do Poetinha...

Esse poema postei ano passado, resolvi editar e postá-lo novamente, e como concorreu ao "4º Concurso Literário", não incluí no concurso atual. O poema foi inspirado no poema "O Dia da Criação" de Vinícius de Moraes, nosso amado "Poetinha".

Lembrando do Poetinha...

Dia de soltar os laços
puxar as pontas
desatar os nós
abrir como fitas.

Dia de beber a vida
tomar um chope
saudar os amigos
sair com amores...
Ou seria,
beber um chope
tomar a vida
saudar os amores e
sair com amigos?

Dia de andar na praia
sentir areia entre os dedos
não se importar com a espuma,
que te encharcou ao tentar molhar os pés!

Dia de dançar com alguém
amar a noite
rir sem parar
beijar até cansar...
Ou seria,
dançar com a noite
amar alguém
rir até cansar e
beijar sem parar?

Dia de sentar na varanda
olhar pro nada
ouvir Legião
cair na cama
fechar os olhos e...
sonhar,
sentir,
amar...
Porque hoje é sexta-feira!

(Civana)

E porque hoje é sexta, trouxe-o de volta, rs.
Bjos

Foto de Sonia Delsin

É DOCE MORRER NO MAR...

É DOCE MORRER NO MAR...

Água salgada a me tragar.
É doce morrer no mar.
Estou me afastando da areia.
Ouvindo a sereia.
Um convite.
Vem.
Lá no fundo há um mundo.
E eu não sei?
Mergulhei.
Nem ao trabalho de colocar máscara me dei.
Mar, ó, mar!
É doce morrer no mar.
É doce sonhar.
Deixo minha alma escorregar.
Na rede estou a descansar.
Com o mar vivo a fantasiar.

Foto de Sonia Delsin

GRANDE MAR

GRANDE MAR

Grande mar.
De boca aberta.
Quer me tragar.
Grande mar.
Uma magia me faz voar.
Em gaivota consegue me transformar.
Posso de ti me esquivar.
Mas não consigo me afastar.
Teu mistério vem me encantar.
Talvez, talvez eu acabe me afundando.
No teu abismo encontrando.
O que sempre eu quis achar.
Grande mar.
Me fascinas.
Me ensinas.
Com teu colossal encanto.
Posso ir pra qualquer canto.
Mas não.
De ti não me afasto.
Deito na areia, me arrasto.
Vem a vaga.
Alguém me afaga.
Acordo.

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