Ardor

Foto de MarcosHenrique

O Ódio de Amar

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E essa evocação do ódio?!
Não, não me corrompe.
O amor que há em mim
Resplandece o bom ardor da alma.

O coração de angústia não tem razão
Mas uma alma guarnecida de bons
Momentos e lembranças faz arder
No corpo um bom anseio pelo bem.

Gosto quando há dúvida.
Faz-me pensar no que há ao meu redor
E o que me pode evocar o amor!

Uma dor que supõe sobre o sentimento
De alma resplandecente, não resplandece
Em mim esse amor odioso.

Marcos Henrique

Foto de Arnault L. D.

Origami

Se volta-me a lembrança,
encontro em certo o amor,
num ponto exato do passado.
Languido amor, que descansa
livre da torrente do ardor,
tal fora apenas sonhado...

Não segue o Sol, ou futuro,
apenas é, mais nada cobra.
Qual a foto que a vejo sem ver,
se cinema, a imagem no escuro,
que o continuo do tempo dobra,
juntado pontas, a lhe trazer.

Não sei viver o que siso,
mas, o que sinto o sabe em mim.
Se sorrio, há um que de tristeza,
mas, se choro, resta um sorriso.
Esse amor é que faz-se assim,
origami de dobras e leveza...

Sei onde está você, em mim...
Onde mora o amor que se confunde
com o irreal, sonho e poesia.
Onde não contamina o fim,
e você a mim se funde,
para antes, ou sempre, noite e dia...

Foto de Arnault L. D.

Partes do total

Eu sei que amaria bem mais,
como represando os dias.
O amor de cada acordar.
razões de choro e alegrias...

Eu bem sei, que iria ficar,
cada dia em renovação,
ao seu lado o meu orbitar
fragmentando-se em combustão.

Num incinerar-se em ardor,
mas, renascer novo, de novo...
E mesmo assim, tornado maior.
Neste fogo, Fênix o ovo.

E sei que irei te amar
até, o até se for...
Além da dor calar,
até o for, se for...

Eu sei que irei te amar,
porquanto o respirar inflar,
enquanto a lágrima chorar...
Enquanto o sonho somar...

O amor, maior podia ser,
bem mais, ao se acontecer,
no entrave da língua a dizer
do inefável do que quer viver.

Eu amo até o teu pensar
e o teu vestígio em mim...
Em todo, sei, que podia amar
bem mais, deste bom, ou ruim.

Enquanto eu ainda eu ser;
enquanto a Lua ao céu vier;
te amarei em parte do total.
Começo e meio... sem final.

Foto de Edigar Da Cruz

DEBAIXO DO COBERTO

DEBAIXO DO COBERTO

Senti que minhas mãos vasculhavam debaixo das cobertas sentia uma massagem como se prestasse um tributo de paixão,..
Minhas mãos seu corpo debaixo do coberto
Um ritual que percorre todos os caminhos que seguem o distrito intimo dos corpos.
Pele quente serena envolvente sensual,..
Uma orgia de prazer e sedução.
A extração da chama da paixão,.
Uma combustão pura espontânea de corpos sedentos de paixão,..
Debaixo do coberto o desejo infinito,..
O cheiro do afago quente,..
O ardor de farejar o amago da alma fêmea
Seus lábios aos lábios meus
Um sândalo de prazer quente envolvente entre os cobertores que absorver os poros teus
Colados unidos ungindo prazer
Sentindo a dança dos sentidos dos gemidos de sussurros loucos, envolvente a dança do amor alucinante um puxar de gatilho de amor do sentir a nuca encostar no peito as partes que compadecem as mãos que entrelaçam e suam quero um beijo um toque gostoso quero sentir o corpo entrelaçado de amor e paixão os desejos se copilam de prazer da paixão a pele arrepiada de orgia de prazer alcançada.

Autor: Ed Cruz.

Foto de Priscilla Porfirio

Primeira Vez

Sinto um queimor no meu corpo ao tocar o teu ,
teus beijos me excitam duvidosamente ,
a curtir o clima fumegante que nos rodeia.
Ao me aprofundar no conhecimento,
na geografia do teu corpo, sinto o suor arder na pele...
Levo o meu corpo ao encontro do teu e
me envolvo na loucura de ouvir eroticamente os teus gemidos,
sentir o efeito que nos causa, um delírio surreal , que ao tom de entrega ,
sentimos amor por completo .
O ardor e a hesitação da primeira vez me tomam
ao sentir a parte essencial da entrega dentro de mim
que me traz a ecoar um gemido satisfatório com o perfil amante ,
ao me entregar e sentir pela primeira vez o prazer de te amar eroticamente e satisfazer o nosso amor carnal

Foto de ctpinto

Até que a morte nos separe!

quero que saibas que te desejo bem.
quero que sejas feliz na nossa casa,
que vivas cada sopro do nosso rebento
eu estarei, por onde me leve o vento

apenas pergunto se estamos vivos
ou padecemos sem que ninguem repare
as brigas, os gritos, os berros lascivos
mas até que morte nos separe?!

mas vivos estamos que a certa morte,
não arde nem queima com este ardor.
desta angustia não há quem me conforte,
se até à morte, onde foi o teu amor?

se até à morte e ainda respiramos
porque não me leva Deus destes enganos
apenas queria cumprir com a promessa
e amar-te até ao dia que jamais regressa

o nosso fruto longe e tu ausente.
que macabro este meu presente.
antes nunca mais ter aniversário,
que desembrulhar este martírio!

estava tudo escrito na minha mente,
nós os dois (bem ou mal) para sempre.
até que um dia me olhaste sem amor
e me disseste o sinónimo da dor.

já não me amas como, se respiras?
até que a morte nos separe, só mentiras!
se eu estou cá no bem e no mal e sigo
porque será que mereco este castigo?

erros meus, erros teus, estamos vivos
e basta viver para errar a toda a hora.
não foram erros assim tão destrutivos,
mas levaram-vos, e que faço eu agora?

foi-se o meu amor e o meu rebento
foram-se a força, a beleza e o alento
foi-se tudo meu Deus que queres que faça?
se não há coisa, ou lugar que me apeteça.

como gostava que só por um momento,
sentisses o que sinto a todo o tempo,
para veres como é estar longe de vós...
para saberes que o que fizeste foi atróz!

não se promete para sempre e afinal,
há qualquer coisa que está a correr mal!
sou lobo, amor, não amo por uns anos
serão eternos e fatais estes teus danos.

era pai e agora sou apenas da familia
como um tio com direitos particulares
o pai será o próximo enganares
será pai e ponta da lança a espetares.

como dói meu Deus, não as ter por perto
meu coração bate mas sem saber ao certo
se faz bem ou se não devia continuar
é que ele também foi feito para te amar.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Te, Amo

Amor
Que tão simples é senhor
Do tempo que vai e que fica

Que muito se modifica
Sem, entretanto mudar
A força de seu brilhar

Amor que é estrela, e emana
Verdade que não se engana
Em ser merecedor

Amor que é inestimável
Em ter mais do que valor
Em ser mais que inabalável
Natural em seu ardor

Foto de luzimar xavier

SERÁ QUE ALGUÉM É CAPAZ DE AMAR ASSIM COMO EU?

Já cheguei à conclusão de que, quando
Amo alguém, amo-o com tanta intensidade, com tanto ardor, que
Não posso me esquecer que isso de “amar
Incondicionalmente”, embora maravilhoso, é preocupante porque
Em certos momentos causa-me uma certa ansiedade que chega-me a
Levar ao “delírio”... ao “extase total”. Mas são coisas do amor e, mais
Importante ainda, coisas do meu coração. Alguém seria

Capaz de entender algo assim? Só quem ama. Como amo e como
O meu amor pelo meu amor é um
Sentimento tão forte que às vezes nem eu mesmo sou capaz de entender!
Tive oportunidade de ler recentemente algo tão romântico que
Até parecia ser eu... boba que sou: “Assim como os pássaros não vivem

Sem o céu, assim como os peixes não respiram sem a água e
Impossível para os planetas seria existirem sem o Universo, com toda
Lealdade posso dizer que não
Vivo sem o meu amor”. Essas palavras me fazem lembrar que é
Assim que sou, romântica, e sempre serei. Eu sou toda amor.

ESPELHO, ESPELHO MEU, SERÁ QUE EXISTE ALGUÉM TÃO APAIXONADA COMO EU? COMO É BOM AMAR... COMO É BOM AMAR!

Elixis - 22/11/09

Foto de MarcosHenrique

A Flor Exaurida


(Soneto decassílabo)

Gracioso, tão lindo, meu baluarte.
Amor tão sublime, desejo obter.
Trouxera a maré do mar do viver.
No agora e no eterno, desejo amar-te.

No campo, tu és flor, na cascata, espuma.
Olhei ao redor, meu sol apagou,
Foi só perceber, tua luz me deixou.
Razão p'ra dizer, efêmera bruma.

A flor que antes um perfume exalou,
Murchou, caída em terra, esvaiu-se a vida.
E agora, seu cheiro acre é-me um ardor.

Teu amor é essa flor homicida,
Matou a si, em sua dor, me levou.
Um dia viver, essa é minha lida.

Marcos Henrique

Foto de Hanilto josé Da Silva

VARANDAS

Tormentas meu pensamento
em altivez o amor,
nas varandas de um
tempo um mel de ardor.

Sóbrio delírio de uma
pausa,um deslize de cor
alva,queixas do brilho entrelaças de suspiro.

Nas varandas do coração
a cadeira de balanço num
vai e vem de emoção.

Um fogo de sol que
queima ilumina,com
chamas diversas divinas,teus
olhos sentiu o hálito
da ternura,nas veredas
d'alma branda poesia de
amor,que teus risos entre
gemidos soprou.

Maciez da folha que
cai no lago,rosas
de estrelas em um além
vago.

Varandas com murmúrios
com dizeres de flores,
debulha pencas afloradas
impregnadas de néctar de
amores.

Hanilto 23 08 2011

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