Ar

Foto de vera cristina

" Acordei triste "

" Acordei triste "

Hoje acordei triste
E pus-me a pensar
Porque será que tu não me amas,
Mas a resposta desvaneceu-se no ar
Resposta essa que me farto de procurar
simplesmente tu não me amas
Como eu que certamente te amo
E nunca te esquecerei

Escrito por mim Vera Cruz

Foto de Joaninhavoa

CHEIROS

*
CHEIROS
*
de bem bom...
**

Estou brincando com você
meu bem
Eu só quero cutucar
e deixar no ar
Cheiros de bem bom
sem
Dor como a dor das minhas
mãos a sangrar

Sangue sobras afundadas
sem pecados
Gemendo de prazer e meu
cheiro
Hóstias redondas redomas
tornados
Herdados por ti saltam
do peito

Em chamas pergunto:
Se se atreveria a aproximar-se de mim...
Tocar-me de ansioso amor

Meus sentidos estremecem
Coração palpitante saltita
Como um tic tac… tic tac…

Cutucante!...

Joaninhavoa,
(helenafarias)
13 de Setembro de 2008

Foto de EDU O ESPIÃO.

EU QUERO TE AMAR

Queria ser tanta coisa para te conquistar.
Já pensei em ser teu ar para fazer parte da sua existência.
Ser o seu cabelo dourado para cobrir teu corpo.
Ser as suas vestia, para sentir a sua pele.
Ser os seus sapatos, para sentir seu pé de princesa e te levar
Aos lugares, mas floridos, e de preferência em minha direção.
Queria tanto poder ser aquele copo, que toma água
Só para sentir o macio dos seus lábios.
Ser o seu cobertor para te aquecer nas noites frias.
E o seu ventilador para soprar ventos frescos de amor em noites calor.
Queria ser um cão pastor, para poder te resguardar
Dos perigos, pois uma princesa precisa de proteção.
Queria que tivesse olhos para mim, para saber
O quanto eu te desejo e quero você.
Queria poder te abraçar te beijar, sentir suas curvas.
Com minhas mãos e te levar a paixão.
Vou querendo te conquistar, vou deixando
Você se encontrar até a hora que irá a mim
Se encostar. Esse meu jeito de te amar.
Ah! Menina como eu quero te amar.

=====e.espião edu.com

Foto de Carmen Lúcia

SOS...Planeta Terra!

Que volte o azul aos mares
e o amarelo ao sol das manhãs,
refletindo o brilho do ouro
na esperança que traz o amanhã...

Que o céu desembace o cinza
e se pinte de tom celestial,
que aos bandos, pássaros assoviem,
se aninhem num hino angelical...

Que as nuanças acentuem o verde,
esverdeando todos os lugares...
Dêem vida às florestas e campos,
resgatando a mata espessa...

Que o ar volte a ser leve
e livre da negra fumaça...
Nosso pulmão agradece
o final de uma desgraça.

Que o homem se conscientize
e se volte ao que mais interessa ...
Demonstre amor a si mesmo,
devotando seu amor à Terra.

(Carmen Lúcia)

Foto de CarmenCecilia

P/EDU/CARMEN CECILIA/ PARABÉNS COLEGA 9 DE SETEMBRO

CarmenCecilia

Querido colega Edu!

Muito obrigada por tuas palavras carinhosas...e Parabéns pelo dia de hoje...rsrs

PS: TE AGUARDO EM CADA PALMO DESSE CHÃO DA FAZENDA SÃO JOÃO...RSRS

LEMBRA DISSO?

9 DE SETEMBRO – DIA DO MÉDICO VETERINÁRIO

Pensando bem...
Ser Veterinário não é só cuidar de animais.
É sobretudo amá-los não ficando somente nos padrões éticos de uma Ciência Médica.
Ser Veterinário é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela.
Ser Veterinário é ouvir miados, mugidos, balidos, relinchos e latidos, mas principalmente entendê-los e amenizá-los.
É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas.
Ser Veterinário é não se importar se os animais pensam, mas sim, se sofrem.
É dedicar parte de seu ser à arte de salvar suas vidas.
Ser Veterinário é aproximar-se de instintos.
É perder medos.
É ganhar amigos de pêlos e penas, que jamais irão decepcioná-lo.
Ser Veterinário é ter ódio de gaiolas, jaulas e correntes.
É perder tempo apreciando rebanhos e vôos de gaivotas.
É permanecer descobrindo, através dos animais, a si mesmo.
Ser Veterinário é ser o único capaz de entender rabos abanando, arranhões carinhosos e mordidas de afeto.
É sentir cheiro de pêlo molhado, cheiro de almofada com essência de gato, cheiro de baias, de curral de esterco.
Ser Veterinário é ter coragem de penetrar em um mundo diferente e ser igual.
É ter a capacidade de compreender gratidões mudas, mas, sem dúvida alguma, as únicas sinceras.
É adivinhar olhares, é lembrar de seu tempo de criança, é querer levar para casa todos os cães vadios sem dono.
Ser Veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos sobre o amor e a vida.
"Todos podemos nos formar em Veterinária, mas nem todos nós seremos Veterinários".
Você o que é?

CFMV

PS: NÃO DEU TEMPO DE FAZER NENHUM VÍDEO SOBRE NÓS...ENTÃO VAI UMA HISTÓRIA DE UM CAVALO MUITO CORAJOSO QUE MORREU NAS PISTAS...

CORCEL NEGRO

Lá vem ele pelas pradarias todo garboso
Cavalgando com seu ar soberano e majestoso
Pelo lustroso como veludo negro
No seu trote ligeiro.

Com seus olhos grandes e vivos...Todo sacudido...
Pescoço musculoso e bem dirigido
Peito amplo e profundo e o dorso prolongando-se com a garupa
Sempre é o líder do seu grupo!

Tendões de aço! Aprumos excelentes! Um reprodutor!
Ciente da sua ascendência.
Já se vê na sua prole a procedência
Sabe da sua compleição. Perfeição!

No haras detém o controle do seu harém.
E com tudo tem extrema habilidade.
É o rei do hipódromo...O de maior agilidade
Marcha elegantemente e segue sempre na frente

E lá vem o dia!
Do momento em que Prelúdio
Disputa o grande premio
Para ele nunca tem páreo

O treinador o preparou com exímia dedicação
E ele aluno aplicado, devotado
Nada teme e por todos é reverenciado
O jóquei segreda as últimas instruções
“Somos eu e você campeão”

É dada a largada!
E lá vai ele em disparada
Mas na última virada,
A meio corpo da chegada...

Um golpe traiçoeiro leva-o ao chão
Toda a arquibancada levanta-se então
Com o coração na mão!
Prelúdio campeão! Não vá embora não!

Mas o corcel negro na cabeça foi atingido
Aturdido meio que perdido
Em meio a poça de sangue.
Despede-se da multidão

Os anos passaram e Prelúdio virou lenda!
Em toda roda lembram da sua contenda
Das suas façanhas, seus inúmeros troféus
E dizem deve estar no céu!

Eu aqui fico calado
Com um nó na garganta e amargurado
Uma lágrima de saudade brota...
Dou meia volta e vou embora com minha revolta.

Em noites de lua cheia...
Uma brisa me toca o rosto
Volto-me para a colina meio que a contra gosto.
Onde pareço ouvir seu relinchar e ver seu vulto

E cheio de emoção
Ouço bem baixinho
Não fique assim não peão
Vim aqui só pra te avisar e sossegar
Pois um dia a gente vai se encontrar!

Carmen Cecília

Foto de von buchman

AO TE VER PASSAR MINHA DOCE PAIXÂO . . .

CERTO DIA TE VI PASSAR
NOSSOS OLHOS SE CRUZARAM
E ALGO LINDO FICOU NO AR...

TEU JEITO MEIGO DE OLHAR
A EXPRESSÃO DE TEU SEMBLANTE
ME FAZ PAIRAR DE TANTO TE DESEJAR

ESPEREI DIAS ,
PRA TE VER DE NOVO PASSAR.
QUANDO TU CHEGASTE
MEU CORAÇÃO FICOU A PULAR
MINHAS MÃOS GELADAS E O SUOR A PINGAR.

PUDE TEUS OLHOS OLHAR
SENTIR NO AR TEU CHEIRO E PERFUME
QUE ESTAVAS A USAR...
AI . . . QUE COISA LOUCA
ESTE SENTIMENTO QUE ESTÁ A ROLAR...

VOCE PASSA E ME FAZ DELIRAR
BATE A VONTADE LOUCA DE TE AMAR
ÉS LINDA, COMO UM BOTAO DE ROSAS AO ORVALHO,
QUE MULHER BELA, PELA QUAL FUI ME APAIXONAR...

TE ESPERO TODOS DIAS , PRA TE VER PASSAR
PARA PODER MEUS SONHOS REALIZAR
SENTIR MEU SER A TE DESEJAR...
ÉS MEU SONHO, ÉS MEUS DESEJOS
MAS SEI QUE UM DIA VOU TE AMAR...

QUANDO TU VAIS EMBORA
NÃO CONSIGO DEIXAR DE TE AMAR.
MEUS OLHOS VERTEM LÁGRIMAS DE AMOR.
MAIS UM DIA VOU TER QUE ESPERAR
PARA TE VER NOVAMENTE PASSAR
. . . . . . . . . . . . . .
Tenhas meu eterno amar e meu mais ousado desejar...
Beijos e mimos de paixão
de quem nunca poderá esquecer-te
ou deixar de amar-te..
ICH LIEBE DICH ...
do Von Buchman

Foto de Joaninhavoa

PREGÃO NA MADRAGOA

*
PREGÃO
*
NA
*
MADRAGOA
*

Vou escrever algo qu`ensejo
Vejo! Meu coração apregoa
Como um pregão na Madragoa
Aquele bairro perto do Tejo

O Rio que corre para o mar
Cantando ao som da guitarra
O fado que sempre amarra
O coração amante e o ar

Que respiro é d`alguém
Com quem remo d`amar
Vem! És o meu par
Não quero mais ninguém.

«Há sardinha fresca…»
Grita a mulher em dó maior
«Há dourada fresca escamada…»
«Carapau fresquinho um primor...»

E se eu lançasse um pregão
Iria pr`ò ar em forma de flecha
Faria cá um eco levado da breca
Ah! D. Solidum... Lá vai pregão

«AMOR, ESTÁS-ME A OUVIR?».

Joaninhavoa,
(helenafarias)
08 de Setembro de 2008

Foto de Carmen Lúcia

A bela cigana

“A bela cigana”

texto inspirado no conto de Machado de Assis: "A cartomante"
(Homenagem ao centenário da morte de Machado de Assis)

O velho relógio da matriz acabava de ribombar a nona badalada, que pairava no ar, feito fundo sonoro e enigmático da história empolgante que acontecia.
Passos apressados se fizeram ouvir, como os de alguém que ansiava chegar rapidamente ao destino a que se dirigia. Pelo toc-toc dos sapatos percebia-se serem de salto alto e consequentemente, de mulher.
Parou por uns instantes numa esquina, como que a espreitar, sem se fazer notar, ao ouvir o barulho de um trem. Esperou nervosamente sua passagem e atravessou a linha. Seus passos agora eram mais rápidos, como se quisesse recuperar o tempo perdido.
Seguiu pela Rua do Porto, tortuosa, escura e esburacada. Aquela noite sem luar estava
propícia para o que se propusera a fazer. Uma grande aliada! Após atravessar algumas esquinas úmidas e sombrias, chegou ao local que lhe haviam, sigilosamente, indicado.
Não era bem uma casa, mas algo parecido.Deparou-se frente a um barracão bastante surrado, meio fantasmagórico, mal iluminado por velas e lampiões.
Ficou assustada.Pensou em voltar, desistir de seu intuito, mas o motivo que a levara até ali era muito forte e resolveu continuar.
Olhou para os lados para certificar-se de não haver ninguém por perto e começou a bater palmas.
Uma figura excêntrica, trajando roupas exóticas e coloridas surgiu silenciosamente feito uma aparição. Escondia o rosto num véu, lembrando dançarina do Oriente Médio, deixando à mostra um par de olhos negros, grandes, belíssimos e um ventre bem torneado.
- Boa noite!disse-lhe Lígia.
A cigana fez um leve movimento com a cabeça, cumprimentando-a e estendeu o braço, apontando-lhe o local a que deveria se dirigir.
Ambas sentaram-se nas almofadas que havia ao redor de uma mesinha onde a misteriosa mulher, à luz de velas, começou a colocar cartas de um baralho sinistro, pedindo que Lígia escolhesse algumas. E assim ela o fez, sem tirar os olhos da bela cigana, agora sem o véu.
De repente, viu um largo sorriso em seus lábios, revelando dentes muito alvos e um canino revestido de ouro.
-Vejo imensa luz em seu destino!Seus sonhos serão realizados!Nada a afastará de seu grande amor.Somente a morte, após terem vivido longos anos de felicidade.
Em seguida, pegou a mão esquerda de Lígia :-Essa linha mais comprida da palma de sua mão vem comprovar o que lhe disse.
Lígia sentiu-se muito feliz e um alívio tomara conta de seu coração.Pagou a mulher, que já aguardava o pagamento pelo seu trabalho e retirou-se dali.
Eram vinte e três horas quando chegou à Avenida Coronel Alcântara, onde residia.Não ficava distante do local de onde viera.
Tirou as roupas, os sapatos, vestiu uma camisola branca e deitou-se, sem qualquer ruído, ao lado de Álvaro, seu marido, que roncava, dormindo profundamente.Apagou a luz do abajur e adormeceu logo em seguida, satisfeita com o que ouvira naquelas últimas horas.
Cássio a esperava no lugar de sempre, sem muito movimento de veículos e transeuntes.Final da Rua Vinte e Oito, local ideal para encontros clandestinos.Olhava seu relógio, pois, já passava das vinte horas, horário combinado por eles.

Lígia apontara na esquina, mais bonita que nunca, com um insinuante vestido preto colado ao corpo, ornamentado por um generoso decote, mostrando seu colo macio e branco e uma boa parte de seus seios.Deixava no ar um rastro de perfume francês.
Cássio a olhou com olhos de admiração e desejo.Saiu do carro e abriu a porta para que ela entrasse.
Partiram para um lugar retirado, onde pudessem conversar e namorar tranquilamente.
-Nada irá se opor a nós!As palavras da cigana foram convincentes.Seu misticismo é contundente.Não há como descrer.
Ele riu da credulidade infantil da amante, mas não proferiu qualquer palavra sobre o assunto.Preferia-a assim, crédula e feliz.
Cássio havia sido chamado ao gabinete de seu chefe. Esperava o elevador que demorou um bom tempo para chegar.Bateu à porta levemente e ouviu:-Pode entrar!
Álvaro girou sua poltrona e ficou frente a frente com seu assessor.Fumava um charuto cubano e fazia questão de soltar a fumaça em direção ao seu subalterno.
Este ficou um tanto constrangido, pois notou algo de diferente no ar. Pensou:-Será que ele descobriu tudo?
-Preciso resolver um problema da empresa, em São Paulo, e pela confiança inabalável que tenho em você, pela sua inegável competência, quero pedir-lhe que vá em meu lugar, pois tenho outros assuntos pendentes a resolver .
Deu uma pausa no falar para acender outro charuto.
Cássio jamais negaria esse pedido ao seu chefe e amigo, ainda mais pela consciência pesada que trazia, decorrente da traição amorosa com sua mulher.
-Conte comigo, Álvaro!Amanhã mesmo tentarei resolver isso.
Sentiu-se livre do mau presságio que o invadira.
Combinaram o horário da viagem, despediram-se e Cássio voltou para sua sala.
Lígia atendeu o telefone que tocava insistentemente.
-Olá, querida!Que tal irmos para São Paulo e termos uma semana somente para nós?
Do outro lado da linha, uma mulher pálida e trêmula, não sabia se chorava ou ria.
Ele a tranquilizou e até sugeriu uma desculpa ao marido.Ela diria que precisava visitar uma amiga de infância, em fase terminal de câncer, na cidade de Resende.
Bem, parecia que tudo conspirava a favor para que os amantes ficassem juntos por mais tempo e se amassem muito.
Poucas horas antes da viagem, Lígia fez um pedido ao Cássio:-Gostaria de agradecer à cigana por essa felicidade, que em grande parte, ela nos proporcionou, já que eu andava tão angustiada, acreditando numa possível desconfiança de meu marido.
Cássio colocou alguns obstáculos nessa idéia da amante, mas, se era para deixá-la mais feliz, concordou.
As horas passavam e Lígia não chegava. Preocupado, resolveu ir até lá. Já era noite e um chuvisco embaçava o vidro do carro, deixando-o impaciente. Parou próximo à linha do trem, para esperá-lo passar. Era um cargueiro que parecia não ter fim.
Finalmente, linha desimpedida! Acelerou o carro e chegou em frente ao barracão que sabia muito bem onde se localizava, graças às informações de Lígia.
Bateu palmas e ninguém apareceu. As velas acesas piscavam e os lampiões estavam apagados.
Resolveu entrar, na surdina. Pé ante pé...A cena que viu jamais sairia de sua mente. Abraçados sobre as almofadas, a bela cigana e Álvaro...e mais adiante, numa poça de sangue, o corpo sem vida de seu grande amor...Lígia!

(Carmen Lúcia)

Foto de syssy

Palavras em Silêncio

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.
Deitei meu silêncio nos teus ouvidos e
Surdamente disse eu te amo, e como
Uma canção passou e foi no ar,
Voou contigo meu amor, confesso no
Silêncio de meus olhos.
.
.
Mendiguei teu amor profundo, cavei
No abismo da solidão minha morada,
Fui plena enquanto que por você chorava,
Com meu coração mudo. E nos meus vazios,
havia uma verdade, que meu silêncio
escondeu.
.
.
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Foto de Lu Lena

SINA!

Presas e atadas em ti minhas mãos
Algoz de outrora num lacre em mim
De costas e vendados na escuridão
Ruminando nesse labirinto sem fim.

Por mais que eu tente me libertar
Sangram os pulsos e corpo desse nó
Morte irreversível sufoca-me o ar
Vultos disformes perambulam no pó.

Amordaçados e moribundos sem voz
Num grito seco abafado emudecido
Ecoando na masmorra fétida e atroz.

Decompõe-se meu corpo esvaecido
Regozijo-me fulgurosa na luz veloz
Acordo! Vejo-te novamente comigo!

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