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Foto de Lady FeTish

A Partida de quem por si não partiu.

Deitada naquele caixão
Todos achavam que eu estava morta !
Mas na verdade eu estava viva ...
Apenas imóvel !
Meus olhos tentava abrir,
Fazer um sinal,
Ou gritar para alguém me ouvir ,
Mas nada ...
O cheiro das flores já me sufocava
Pessoas queridas chorava
Nesse instante tive pena de mim ...
Estava sendo enterrada viva
Porque na passagem da vida
não tive coragem de viver !
mas já é tarde de mais
não dá para voltar atrás.
Ouço passos indo embora
O meu ar ficou mais pesado
a pá cavando o chão
tive uma imensa senssação,
que sozinha ali estava
na eterna solidão.
A morte pode ter seu lado bom
Mas o lado ruim não deixa de ter
Se você fizer o mal
No inferno vai sofrer
Lá tudo é diferente escravo da morte
Você será eternamente !!

Foto de Sentimento sublime

Uni=Verso! Osvania_Souza

Uni=verso!

Universo!
Tentarei unir os versos
Do meu país em forma de poesia
Versos que há no céu,
Cobrindo-nos com seu manto azul anil
Onde os anjos cantam
A proteger o povo do nosso Brasil
Céu que nos manda a chuva
Florindo a terra na primavera
Unir o verde das matas
Onde correm belas e límpidas cascatas
Com o eco dos cantos dos pássaros
Ao som das musicas produzidas
Pela correnteza das águas nas cachoeiras
Como o leite da terra a correr
Unir o sol por entre as árvores a penetrar
Aquecendo como uma mãe o filho amado
Nosso país!
O mar então que poesia
Com seus frutos sua canção
Fartura a mesa, que alegria.
A nossa terra, nosso sol, nosso mar.
O céu, as matas, o solo e o ar.
Quanta fartura, quanta beleza!
País rico e grandioso
Abençoado, tenha certeza.
Restam aos homens aqui na terra
A proteger nossas riquezas
Que fazem parte do nosso sobreviver
Garanta aos filhos teus, oh! Mãe gentil.
O berço esplêndido e alimento
Só assim será eterno nosso país
Que tão carente ele precisa
De mais amor aos filhos teus
Uni os versos,
Oh! Mãe Pátria amada.
Se dos filhos deste solo és mãe gentil?
Protegeis de mãos erradas
O povo sofrido de meu Brasil.
OSVANIA_SOUZA

Foto de Sonia Delsin

NUNCA ESQUECI TEU ROSTO

NUNCA ESQUECI TEU ROSTO

Guardei no baú das minhas recordações teu rosto quadrado.
Teu nariz à face tão bem proporcionado.
Tua boca sensual.
Tua testa fenomenal.
Guardei tuas maçãs salientes.
Teus dentes.
Guardei teu rosto com aquele ar de desgosto.
E guardei teu riso.
Onde estás? Eu me pergunto.
Em que parte do mundo vives?
Aqui no planeta?
Observas tudo de luneta?
Que foi feito de ti?
Teu rosto bonito se mira em qual espelho?
Será que te lembras do meu rosto ovalado?
Guardas como eu lembranças do passado?

Foto de pttuii

Rimas duplas em sofrimento

de excelente deliberador,
o que resta por favor,
de si como pedra de toque,
ponha-lhe o enfoque,
de dois momentos tristes,
vividos como despistes,
de lamas difusas do contra,
livres se quiser ser lontra,
mas presos ao firmamento,
de quem dorme sem chamamento,
dos rimadores idiotas,
que com ar de hilotas,
tentam fazer sentido,
num desvario sustenido,
para concluir enfim,
que mesmo em latim,
ser burro não pesa,
mas farta.....

Foto de Rose Felliciano

Inquestionável Amor...

.
.
.
.
.

“A duração do amor,
Nem o tempo pode dizer...
Ninguém...ninguém saberá responder
Quanto tempo dura o amor....

Tantas vezes pensei estar só...
E vinha você, como antes...
Em delírios, sonhos,
Rompendo instantes,

Reféns, entregues,
Amantes....
Roubando meu ar, meu ser
Faz-me viver....

A cada vez que me chega (sempre)
Alucinações de saudade
Que minh’alma invade....
Não me deixe....

Tira-me as respostas,
Leva-me as perguntas também...
Já não quero saber...
Venha mesmo que em sonhos
Faz-me viver....” (Rose Felliciano)

.
.
*Mantenha a autoria do Poema*

http://www.rosefelliciano.com/visualizar.php?idt=1201583

Foto de pttuii

Tele-escola

Se o tino não me falha
já tinha aprendido a ler-me,
desenhei de um trago as curvas do mundo,
com as aparas do carvão
fiz povos às cores,....

gente que olhasse o passado com ar frívolo,
desnudando mulheres pela maldade de o fazer,
e esperar em troca o declínio das estações,
e o benfazer das rugas traçadas a sangue,....

todos os dias me faço mal,
habito em oceanos de aldeias desertas,
e continuo sem entender,
se a terra tem alma,...

ou se sou eu o mapa-mundo dos equívocos....

Foto de pttuii

Cidade de mel

O arbusto da mendicidade reflecte dois pedaços daquela cidade injusta. Nasceu de triângulos medianos, que discordam do egoísmo. Gritam até insultos a quem passa, sem olhar para o rio invisível que atravessa a vida dos sem nome. Os que ataviam as personalidades, só para não se desgostarem no exíguo espaço que têm para desenhar projectos. É um arbusto que pede para o observarem, acariciando sentidos que nunca se descobrem nas ardósias das escolas tradicionalistas. Voam pássaros porque as pessoas querem ser deixadas em paz. O arbusto ganha raízes, e pergunta-nos. Pergunta-te: o que queres ser na vida? Respirares, vale a pena quando no ar se desenham principios de armagedão?
Tanto lhe faz que respondas. O magma vai continuar a ceder, as raízes gorjeiam por mais espaço. A cidade desvanece-se, enquanto sobrevaloriza pedaços de optimismo de que ninguém sabe bem o que fazer.
Continuam a desfiar-se passadas despreocupadas. Se o dia agora morresse, o arbusto da mendicidade sobreviveria. Expor-se-iam mesas de iguarias bélicas, com armas de repetição congeladas a pedir só um calor de criança. O zé comum, de dois dias e um segundo de felicidade, responderia com um editorial de boçalidades. Porque viver não é espezinhar pedras da calçada. Viver é fazer mal para fazer bem. Respirar são vaginas de mulher intocada, quando a morte vem e lhe pede companhia. Fazer bem é, porventura, regar o arbusto da mendicidade. Esperar que o sol se materialize na esquina mais sombria desta cidade de putas que são freiras do vício gasto.....

Foto de Lu Lena

DANÇA DA PAIXÃO

*
*
*

Teus olhos lânguidos dizem-me: - Bom dia!
Como uma gata espreguiço-me manhosa...
No quarto vestígios da paixão consumida...

Lençóis em desalinho da noite amorosa...
Suores e fragrâncias misturados no ar...
Entre pernas e braços o fogo e ardência...

Sincronismo de movimentos num só arfar...
Jubilo de corpo e alma em transcendência
No teu olhar, vejo luz, quietude e magia...

Numa simetria úmida o desejo pronuncia...
Num fogo que devasta o prazer eminente
Nos beijos tórridos atrevidos e linguais...

Amassos gemidos meus sussurros e ais...
Teu toque descompassa o meu coração.
Batimentos cardíacos aceleram novamente...

Na volúpia de corpos em brasa incandescente
Entregamo-nos alucinados e com sofreguidão.
Tesos e vibrantes começamos a dança da paixão.

Lu Lena

Foto de TaTa_WEbAs

nao consigo respirar♥

se eu morrer antes de acorda, é por que você me deixou sem fôlego,
perder você é como nao viver mais,
eu gostaria que existisse um jeito, para que eu fazesse você entender, mas você ensisti que eu viva sozinha?
mas como se meu mundo gira ao seu redor?
me diz entao você!
como devo respirar sem você aqui?
é assim que me sinto quando você me deixa sozinha, sem ar...
mas de alguma maneira ainda estou viva por dentro, você tirou meu fôlego mas eu sobrevivi,
nao sei como mas eu nem me importo...
estava lá naquela emensidao de tristeza tao funda, entao como você ficara sem mim tambem?
você ja nao esta aqui, ja nao consigo respirar.......

agora é tarde .......♥

Foto de regeane

uma pintura, uma imagem

Pura sensualidade...

Desejo que emana de minha pele, prazer profano que arde e fere.
Suas mãos em meu corpo, sentimentos tortos.
Fogo que consome, vem saciar minha fome.
É mais do que paixão, horas da mais alta excitação.
É a sensualidade contida, é o despertar da fera adormecida.
Fera essa que ânsia por prazer, fera que é a mais quente chama a arder.
É o meu corpo pedindo mais, é a minha boca sussurrando ais.
Gemidos de uma dor carnal, um prazer quente e infernal.
É o embaralhar de corpos na cama a rolar,
É ter e se doar.
É subir ao céu e descer ao inferno.
É tão brutal e ao mesmo tempo tão terno.
É total orgasmo, ondas de espasmos.
Dois corpos ardentes por desejo,
Dois corpos saciados, com puro amor selvagem.
Uma pintura, uma imagem.
Um doce reflexo da natureza a se manifestar.
É o fim de mais um ato de amar.
Os amantes...
Um desejo constante...
Um ato realizado, no quarto agora quieto.
O silêncio paira no ar, o fogo agora saciado,
Dois corpos cansados.
Uma noite, uma lembrança,
No peito agora somente a esperança por outra noite, outro encontro...
E no chão as roupas em total desalinho são as únicas provas que os condenam...
Provas de um ato de amor selvagem...
Dois corpos em uma cama...
Uma pintura uma imagem.

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