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Foto de Joaninhavoa

E TUDO MAIS SÃO ECOS...

*
de amor...
*
*

E já no ar bebemos um do outro
O filtro do amor existencial
Na perfeição que não carece potencial
Apaixonados um pl`outro percorro

Sobrenatural o momento de redenção
Não existe amor perfeito a não ser na morte
Dizem os sons do amor tal sorte
Na forma líquida somente a poção

O líquido seminal eterno será derradeiro
A essência do amor não se dá de bandeja
A verdade ao ser dita perde o sentido

Quebra! No próprio momento o único som
Autêntico provocará um arrebatamento imediato
Canditato à música exigente não surgem senão

Em seus ecos ...

Joaninhavoa,
(helenafarias)
18 de Setembro de 2008

Foto de Serafina e Tatiana

Por uma noite

Será que é errado admitir que por uma noite até é bom? Quantos relacionamentos, bem sucedidos ou não, começaram por uma noite?
E qual é o mal se for realmente só por uma noite?
O desejo puro, carnal, intenso que nos faz esquecer preconceitos, complexos e todo o resto, sentir a adrenalina a subir e não ter vontade de parar... confessem que não pensam nisto?
Sem palavras, apenas o toque, o cheiro, sentir a respiração ofegante do outro, o seu corpo suado...
Pergunto novamente, será errado? Eu não acho! Até os animaizinhos gostam e precisam, porque será errado, nós, homens ou mulheres, admitir o desejo? Sim, porque até os homens não são assim tão bem vistos quando fazem destas “one night stand” muitas vezes!
Será assim tão errado querer simplesmente sentir?
Todos nós precisamos de sentir o toque de outra pessoa, todos temos a necessidade de nos sentir desejados, e se for só por uma noite, porque não aproveitar, porque a sociedade nos diz que está mal?
Porque vivemos num mundo que nos condiciona e nos impõe estereótipos e valores que não são os nossos?
Perdoem-me a expressão mas... Que se lixe o que os outros pensam!!!
Porque gastar energia e horas de vida a pensar no que os outros vão dizer se quem realmente interessa não nos julga, não nos condena?
Por uma noite prefiro ser julgada, mas ao menos durmo sem arrependimentos!
Será que nos faz piores pessoas não querer estar com mesma pessoa o resto da vida, querer experimentar coisas novas e diferentes? Acredito que terá o seu encanto e magia “ter sorte à primeira” mas, será que não é mais divertido ter várias primeiras até chegarmos à verdadeira?

Fica a(s) pergunta(s) no ar para quem quiser responder/ comentar, ou não!

By Tatiana Micaela e Serafina Cristina

Foto de Serafina e Tatiana

As 1027 coisas que odeio em ti ou não …

Odeio quando me ignoras...

Odeio quando me dizes “Estava só a brincar” e no fundo ambos sabemos que não...

Odeio quando me perguntas “ E isso que vais vestir?” e eu te pergunto porque e a resposta é sempre “por nada”....

Odeio quando sais e não me contas como foi... Ate parece que tens algo a esconder....

Odeio quando me perguntas mil vezes a mesma e coisa depois de eu já te ter respondido á primeira...

Odeio quando fazes uma amiga nova e passas o resto da noite a dizer o quanto e porreira!

Odeio que nunca estejas de acordo comigo...

Odeio as tuas 1027 amigas do Hi5 que dizes sempre que nunca viste na vida
(Basicamente odeio não saber tudo sobre ti e as tuas 1027 amigas do Hi5)

Odeio quando estas on-line no MSN e optas por não dizer nada! (LOL esta é clássica...)

Odeio estar contigo, não porque não gosto, mas porque os joelhos tremem...Sim e uma incoerência e depois? Coisas de gaja! LOL

Odeio que me tires o fôlego só com o olhar...

Odeio quando falas baixinho... porque me obrigas a aproximar...

Odeio beijar te porque sabe me sempre a pouco!!!!

Odeio o teu perfume porque cola em mim....

Odeio estar contigo porque no dia a seguir e não sei bem porquê ando com um sorriso estúpido na cara que não desaparece nem que o mundo desabe!!!!!!!

Odeio ver te porque depois tenho saudades...

Odeio ter vontade de falar contigo e nunca saber o que dizer...!

Odeio ver-te, sentir o teu olhar e não conseguir fazer nada...

Odeio ter o teu número e saber que não posso ligar...

Odeio o teu ar de bad boy que eu tanto adoro... confusa????

Odeio não saber se pensas em mim, se te lembras de mim como eu de ti....

Odeio estar do outro lado da mesa e ter de manter a “pose”...

Odeio o meu medo.... A incerteza... e se...

Odeio-te porque tens tudo o que eu adoro!!!!!

Odeio estar a teu lado e não te poder tocar ....

-by Serafina Cristina e Tatiana Micaela

“a pior forma de se estranhar alguém é estar sentado a seu lado e saber que nunca o poderás ter”

-by Gabriel Garcia Marquez

Foto de Carmen Vervloet

ESTAÇÃO DAS FLORES E AMORES

Sentada num banco da praça
Vejo a natureza sem mordaça
Na mudança de estação,
Flores e flores em profusão!

Rainha da primavera,
A rosa perfuma a atmosfera
Incita o romance,
Abrindo-se em várias nuances!

Aos seus pés a violeta,
Recebe o beijo da borboleta
Singela e pura evidência
Da sua doce inocência!

O cravo todo vaidoso,
No seu grená presunçoso
Presença certa em casamento
Testemunha aos noivos, o juramento!

Ágil e delicado beija-flor,
Suga o néctar de cada flor,
Faz malabarismos no ar,
Na volúpia de beijar!

As abelhas fazem festa
Zumbem fazendo seresta
Polinizam as flores
Enquanto sorvem mil sabores!

O imaculado jasmim
Branca flor neste jardim
Símbolo da virgem em pureza
Hímen preservado por delicadeza!

Encanta meus olhos um canteiro
De flores silvestres multicoloridas
Tela viva do jardineiro...
Beleza e arte desmedida!

Ao meu lado, linda jovenzinha
Desfolhando o bem-me-quer
Quem sabe ela adivinha
O amor que tanto quer!

E eu em admiração profunda
No centro dessa rotunda
Onde desembocam tantas avenidas,
Caminhos floridos da minha vida!

Roubarei das flores o perfume
Assimilarei seu doce sabor
Serei cume, lume, vaga-lume,
Só não ocultarei a beleza da flor!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora

Foto de Cretchu

AMANTES DA NOITE


As luzes da cidade lá embaixo contrastavam com a noite sem estrelas. Pousei suavemente na sacada, em frente à janela do apartamento dela, que veio me receber vestida apenas com uma camisola branca transparente, sem mais nada por baixo do lingerie. Ela abriu a janela de grandes vidraças, com seus longos braços, e me disse sorrindo:
- Entra, amor.
Aceitei o generoso convite, e nos abraçamos. Beijei seu pescoço macio. Ela me empurrou suavemente, sorrindo, e fechou a janela. Veio até mim, pegou-me pela mão e me sentou em uma poltrona. Sentou-se ao meu colo. Acariciei seus quadris.
- Obrigado pelo convite. eu disse, enquanto ela passava seus cabelos por meu rosto. – Não é sempre que isto me acontece.
Ela beijou meus lábios, mordiscando-os. Segurou minha cabeça entre suas mãos. Disse-me, baixinho:
- Eu quis você desde que te vi ontem à noite, na biblioteca.
Sorri, feliz. Peguei-a no colo e a levei para o quarto. Ela não resistiu quando a coloquei em sua cama. Seu rosto tinha um ar tímido. Despiu-se da camisola, enquanto eu também ficava nu. Depositei a capa sobre uma cadeira e o resto das roupas deixei no chão. Deitei-me ao seu lado e a abracei. Ela me retribuiu o abraço e nos beijamos. Minhas mãos percorreram todo seu corpo, e ela me acariciava o dorso, a barriga e o pênis. Chupei fortemente seus lábios, beijei seu pescoço. Estendi-me sobre seu corpo, beijei e chupei seus mamilos, sua barriga e lambi sua vagina. Puxei seu grelo com a língua, ele se adaptou aos meus lábios e foi chupado com sofreguidão. Ela gemia baixinho, segurando-me pelos cabelos. Um jorro molhou meus lábios. Beijei e mordisquei suas pernas, seus pés. Subi por todo seu corpo, lambendo-o em todas suas partes.
Segurei-a pelo queixo. Introduzi lentamente o pênis em sua vagina, que o recebeu lubrificada. Entre suas pernas, cavalguei-a devagar até que o pênis entrasse totalmente. Aumentei o ritmo, empurrando meu pênis até o fundo de sua vagina. Ela me abraçava fortemente, acariciava minhas nádegas e minhas coxas com seus pés. Retirei o pênis, virei-a de bruços e tornei a penetrar sua vagina, enquanto com meus quadris massageava seus glúteos. Meus braços e mãos percorriam o dorso daquela mulher, eu pegava seus seios e os apertava por baixo de seu corpo esguio.
Levantei-a com uma certa violência, mantendo meu pênis dentro de sua vagina, e sentei-a sobre mim. Puxei-a para mim, com toda a força que pude, penetrando-a completamente. Seu corpo transpirava. Esfreguei suas axilas com minhas mãos, tornei a apertar seus seios, enquanto a puxava freneticamente contra mim, tocando o fundo de sua vagina. Ela se curvou para a cama e me disse:
- Não goza tudo, não! Deixa eu beber um pouco!
Livrou-se de minha penetração, virou sua cabeça para o meu lado, seus cabelos tocaram minha barriga, e colocou meu pênis em sua boca. Deitei-me de costas na cama, enquanto ela subia e descia sua cabeça com meu pênis dentro da boca. Chupou-o em todas suas partes. Lambeu meus testículos pela frente e por trás. Voltou a colocar o pênis inteiro na boca. Meu pênis encontrava o céu de sua boca e sua garganta, sua saliva o molhava. Eu acariciava seus cabelos, agarrava-os com força, massageava sua cabeça. Assim, gozei dentro de sua boca. Parte do esperma jorrou para fora, e ela o lambeu com volúpia.
Ela se deitou de lado, eu me deitei abraçando-a por trás. Puxei seu corpo contra o meu. Meu pênis logo voltou a ficar ereto, e eu o esfreguei em seu rego, tentando atingir seu ânus. Os glúteos daquela mulher foram cedendo, a ponta de meu pênis encontrou seu ânus, tentando forçá-lo. Mas ela me empurrou pelos quadris, dizendo:
- Não! Isso dói!
Repliquei:
- Você acha que eu vou te machucar? Jamais faria uma coisa dessas.
Ela se levantou rapidamente e foi até o banheiro. Voltou com uma bisnaga contendo um creme. Deitou-se de bruços, após me dar o creme. Não era um creme adequado para penetração anal, mas iria funcionar sob o aspecto psicológico. A mulher queria evitar a dor. Passei um pouco do creme nos dedos, deixei a embalagem sobre o criado-mudo ao lado da cama. Introduzi os dedos indicador e anelar lambuzados de creme em seu ânus, lubrificando-os bastantes. Ela empinou a bunda e eu me deitei sobre ela, segurando-a pela cintura. Seu ânus se contraía e abria. Iniciei uma lenta penetração, e seu ânus engoliu todo meu pênis. Ela soltou um “ai” lamentoso. Novamente a puxei, sempre agarrando sua cintura, colocando-a de quatro, sem retirar o pênis. Meu pênis ia e vinha em movimentos rápidos, o ânus perfeitamente adaptado ao seu diâmetro, enquanto ela gritava “fode, fode”. Meu pênis percorreu toda a parede de seu ânus, que estava mais molhada que úmida. Quando percebi que iria gozar novamente, deitei-me sobre ela, que se estendeu sobre a cama. Agarrei-a com força e joguei meu gozo dentro de seu ânus. O esperma ficou todo em seu reto. Ainda mantive meu pênis lá dentro por algum tempo, e por fim o retirei.
Fiquei deitado sobre ela, descansando e alisando seus cabelos, passando a mão por seu corpo. Depois deitei na cama. Ela se virou para mim e pousou sua cabeça sobre meu peito. Brinquei suavemente com seus cabelos, alisei seus quadris e suas costas, dizendo-lhe palavras doces ao ouvido. Aos poucos ela foi adormecendo, e por fim, dormiu suavemente, com sua respiração leve balançando os pelos de meu peito. Beijei sua cabeça e a deitei na cama.
Levantei-me e fui até o banheiro, onde tomei um banho. Voltei para o quarto, ela ainda dormia. Observei-a por um momento. Ronronava tranqüila em seu sono. Suas pernas levemente abertas me mostravam seu grelo inchado e úmido. Vesti as roupas, joguei a capa sobre meu corpo. Fui até a cama onde ela dormia virada de lado, e lhe dei um beijo nas pernas, outro nas nádegas, nas costas e no rosto. Beijei delicadamente seus lábios. Saí do quarto, abri a vidraça da mesma janela por onde havia entrado. Passei para a sacada e fechei a janela por fora. Subi no gradil da sacada. Não havia movimento de transeuntes naquele horário noturno. Desci lentamente, com os braços abertos, a capa esvoaçando, e pousei na rua.
Caminhei um pouco e fiz o que nunca tinha feito em todos estes séculos. Virei-me para trás, olhando em direção ao apartamento onde eu havia sido amado. Ela acordara e me olhava pela grande janela, com os braços em cruz sobre a vidraça. Vestia a mesma camisola transparente. Levei a mão aos lábios que ela beijara e que se molhara de sua saliva e seu mel. Não tive coragem de jogar o beijo, mas ela entendeu.
Sim, ela entendeu quando virei as costas e olhei a noite à minha frente. Eu não poderia voltar. Nem ficar. Sou um ser da noite. Devo ficar com a noite, e não com esta mulher que vai viver sua vida. Ela vai ter amores e rompimentos, talvez filhos, marido. Talvez se separe, volte a casar. Quem conhece os rumos do trágico destino humano? Mas estarei sempre a proteger esta mulher que me amou. Não vou deixar que se machuque. Velarei por ela durante seu sono, quando estiver em perigo, quando a noite chegar. No momento em que ela morrer, deixarei uma flor em seu túmulo. Será mais uma perda nesta eternidade à qual arrasto minha maldição.
Suspirei profundamente, sorvi o ar noturno. Segui meu caminho, deixando para trás o apartamento e a mulher que me amou. “Adeus, minha querida!, pensei”. “Mas eu vou te ver sempre”. E, caminhando lentamente, entrei no corpo escuro e sagrado da noite à qual pertenço.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" ABSTINÊNCIA DE VOCÊ "

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Meus pés já não sabem onde me levar.
Meus braços impulsionados querem te alcançar.

Meus olhos perdido meio multidão.
Procurando sua presença em vão.

Parece um grito solto no ar.
Preciso logo o seu ser encontrar.
Preciso de você como preciso do ar.
Sua falta me faz sufocar, delirar!

O coração bate a todo o momento.
Preciso de você para acabar esse sofrimento.
Minha vida já não faz sentido
Sem você e seu belo sorriso.

Parece-me que tudo me foge das mãos.
Sem tua presença, para sustentar meu coração.

Isso é abstinência não tem cura!
Tentei ficar longe de ti
Mas nosso amor é loucura!

Volte! Venha matar meu vício.
Essa abstinência que não é capricho.

Preciso de você como alimento.
Para acabar com esse tormento.
Queria saber por onde anda você?
E acabar com essa abstinência.
Que me leva a enlouquecer!

*-* Anna A Flor de Lis

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de EDU O ESPIÃO.

GATO ESPIÃO

Saio na calada da noite para te vigiar.
Seus passos, irei seguir, minha felina.
Não tente me subornar, sou gato nada me prende.
Sou gato não posso me prender.
A noite me trás mistérios ocultos vultos.
Minha presa esta trancafiada,irei libertá-la
Preciso encontrar a janela aberta.
Sou um gato um espião.
Ataco somente a presa que suspira medo.
Faço para me defender
Na floresta a escuridão me chama.
Até chegar no lar da mas GATA.
Sinto o cheiro pela floresta perto de casa da mas bela.
Meu pulo e solto no ar, não deixar outro gato chegar.
Eu sou assim puro felino selvagem.
Para ganhar minha dócil presa, defendo meus caminhos.
Esta na varanda cheia de luz, minha amada seu gato te espiona.
Sedutor, te faço esquecer-se da dor que outros vilões vieram
A você colocar, esqueça quem não te merece, joga-se em meus braços esquece.
Sou um gato espião, atrás de você que amarou meu coração
Gosto muito da minha liberdade, mas com você me agarro sem maldade.
Minha gata minha menina minha felina. Pensa que não, mas estou a te espionar
Até seu coração sereno conquistar
======e.espião edu.com

Foto de Sirlei Passolongo

Porque te quero

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Não te quero
Por uma razão qualquer
Quero-te porque em tuas mãos
Está minha alma...
Porque em teus olhos
Está a luz dos meus olhos.
Não te quero
Simplesmente por querer
Quero-te porque és o guardião
Do ar que respiro...
Porque levas em teu sorriso
O meu sorriso
Não te quero porque te quero
Quero-te porque sem você
Não vivo.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

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Foto de Carmen Lúcia

Desfile das Flores

Num reino encantado de olores e cores,
Onde a fantasia sugere poesia,
Desfilam faceiras, abertas aos amores,
As flores mais belas do “Rancho das Flores”.

Vem a margarida, tão cheia de vida,
Com saia de pétalas, girando, atrevida,
E a orquídea esnobe, altiva e rica,
Lembrando a nobreza da corte esquecida.

Agora...suspiros...rubores...pudores...
Maria-sem-vergonha, de ardores, fulgores,
Tão discriminada, até ultrajada...
Porque dá à toa...Que triste! Coitada!

Logo em seguida, o lírio do campo,
Com sua pureza, vestido de branco,
Recompõem-se as flores num clima de paz,
Recobram os valores, a moral se refaz!

A um certo perfume...silêncio total...
É a dama-da-noite, beleza fatal...
Atrás dela o jasmim, que saiu do jardim
Para a dama aplaudir...e sonhar...e sorrir...

E no ar, de repente, um calor eloqüente,
Faz as flores tremerem, suores intermitentes
Exalam fragrâncias,ao vê-lo à distância...
É o amor-perfeito com um cravo no peito.

Brilhante, qual estrela, a papoula vermelha,
Com “caras e bocas” pra quem quiser vê-la,
roubando olhares, a tulipa amarela,
Com sua postura,elegância... beleza singela.

Ponto alto da festa, momento de esplendor...
Violetas dançaram “Valsa do Imperador”!
Não se apresentaram as viçosas açucenas...
Perderam-se nos caminhos por conta das cantilenas.

Chegaram as onze-horas, colorindo a passarela,
Dando passagem a ela...à rosa... flor mais bela...
Curvaram-se todos em respeito à donzela,
Rosa rainha...e os espinhos... sentinelas!

De repente...um acidente...Noticia a bromélia:
-Caiu de cima do galho, a insinuante camélia!
Um chourão choramingando surgiu do jardim,
Com uma placa na mão anunciava:Fim!

_Carmen Lúcia_

Foto de Sonia Delsin

ZUMBI

ZUMBI

Quem é este ser inanimado com este ar desesperado?
Quem é este zumbi?
Eu o nunca vi aqui.
Ou vi?
Quem é este fantoche com ar de deboche?
Eu nunca o conheci.
Ou me esqueci?
Na calada da noite seu olhar é açoite.
Desejo correr e pernas não tenho.
O sorriso mantenho.
Quero iludi-lo.
Fazê-lo pensar que não consegue me amedrontar.
Quem é este zumbi?
Claro que consegue me assustar.
Mesmo que só exista no meu imaginar.

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