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Foto de EDU O ESPIÃO.

SEJA MINHA

Eu sonho com seu corpo ao meu. Com seu jeitinho menina.
Queria poder me abrigar em tua fortaleza.
Sentir a sensação de me embolar em seus cabelos.
Sentir sua pele formosa como de uma pantera.
Ouvir você dizer que me ama. Saber que é minha mulher.
Queria poder te presentear com que há de mais formoso no mundo.
Te enfeitar com coroas de flores, te plantar no meu jardim.
Menina como me encanto com seu ar sereno, queria te ter por perto.
Fazer carinho namorar como na época de nossos pais.
Onde se viam os verdadeiros contos de amor, as verdadeiras histórias
Dos apaixonados.
Virar um fora de moda, abrir a porta do carro para você, puxar a cadeira
Le fazer gentilezas, que de mérito uma menina Senhorita
Namorar a moda antiga, você me proporciona momentos de alegria.
Não me desvendo de você, olho para céu para esse azul lembrar você
O brilho aberto que seus olhos me passam por raios de luzes radiantes.
Há minha menina Senhorita, mulher. Deixa eu ser seu espião.
Cuidarei de seu coração será meu segredo mas desvendavel
Sinto seu perfume todas as noites, meu eu ja se empreguinou de você.

=====e.espião edu.com

Foto de Rosinéri

A VELHA

Você já foi criança um dia...
Mas os anos se dobraram e fizeram de você um jovem, quase um adulto...
E agora você me olha com certo desprezo só porque muitos anos se dobraram para mim e hoje eu sou uma velha
Você observa minhas mãos trêmulas e se esquece que foram as primeiras a acariciar as suas, inseguras na infância. Critica os meus passos lentos, vacilantes, esquecendo-se que foram eles que orientaram seus primeiros passos.
Reclama quando lhe peço para ler uma palavra que meus olhos já não conseguem vislumbrar com precisão, esquecido das várias palavras que eu repeti inúmeras vezes para que você aprendesse a falar.
Diz que eu sou uma velha desatualizada, mas eu confesso que pensei muito pouco em mim, para fazer de você um homem de bem.
Reclama da minha saúde debilitada, mas creia, muito trabalho foi preciso para garantir a sua.
Ri quando não pronuncio corretamente uma palavra, mas eu lhe afirmo queesqueci de mim mesma, para que você pudesse cursar uma Universidade.
Diz que não possuo argumentos convincentes em nossos raros diálogos, todavia, muitas foram às vezes que advoguei em seu favor nas situações difíceis em que se envolvia.
Hoje você cresceu... É um moço robusto e a juventude lhe empolga as horas... Esqueceu sua infância, seus primeiros passos, suas primeiras palavras, seus primeiros sorrisos...
Mas acredite, tudo isso está bem vivo na memória desta velha cansada, em cujo peito ainda pulsa o mesmo coração amoroso de outrora...
É verdade que o tempo passou, mas eu nem me dei conta... Só notei naquele dia... naquele dia em que você me chamou de velha pela primeira vez, e eu olhei no espelho... Lá estava uma velha de cabelos brancos, vincos profundos na face e um certo ar de sabedoria que na imagem de ontem não existia.
Por isso eu lhe digo, meu jovem, que o tempo é implacável, e um dia você também contemplará o espelho e perceberá que a imagem nele refletida não é mais a que hoje você admira...
Mas você sentirá que em seu peito o coração ainda pulsa no mesmo compasso... Que o afeto que você cultivou não se desvaneceu...
Que as emoções vividas ainda podem ser sentidas como nos velhos tempos...
Que as palavras amargas ainda lhe ferem com a mesma intensidade...
E que apesar dos longos invernos suportados, você não ficou frio diante da indiferença dos seres que embalou na infância...
Por isso que eu lhe aconselho, meu filho:
Não ria nem blasfeme do estado em que eu estou, eu já fui o que você é, e você será o que eu sou...
Aquele que despreza seus velhos, é como galho que deixa o tronco que o sustenta tombar sem apoio.
A ingratidão para com os que nos sustentaram na infância é semente de amargura lançada no solo, para colheita futura.
Assim, façamos aos nossos velhos os que gostaríamos que nos fizessem quando a nossa idade já estiver bastante avançada.
Pensemos nisso!

Foto de Carmen Lúcia

Pátria amada!

Ah...Quisera eu trancar a voz ...Silenciar!
Não ter no sangue o arrojo... e me calar...
Acovardar-me às injustiças que poluem o ar,
desencantando a vida, desativando o verbo amar.
Mas me ficou de herança esse impulso que aflora
de rebelar, ter esperança, a toda hora...Agora!
Reativando o brado que um dia foi bradado
e no entanto jaz em terra que ainda chora.

Grito incontido, potente qual alarido,
lamúria triste de um povo sofrido...
Sem encontrar um eco e nada transformar...
E a lei do mais forte é a que se faz vingar...
Lágrima furtiva que rola condoída
como a pedir desculpa à pátria tão querida,
que em berço esplêndido privou de se deitar...
Tão linda e altaneira...injuriada e ultrajada,
onde o cantar do sabiá é um pátrio lamento
e as verdes palmeiras se curvam à voz do vento...

O que fazer senão extravasar o peito
e arrancar palavras que livres circulem
(já que o livre-arbítrio é poder aceito...)
em versos e poemas, mágoas que se difundem
bradando a honestidade em gesto varonil,
país de liberdade de um povo servil!

(Carmen Lúcia)

Foto de Rosinéri

O AMOR MORA AO LADO

Até quando a gente vai viver a ilusão ?
Até quando o nosso amor vai morar numa canção ?
O meu coração pequeno já parou de esperar
Quando é que a gente vai parar de se machucar

Quando é que você vai começar a me enxergar
Até onde o meu amor vai poder te alimentar
você é a minha ausência
Razão do meu querer
Você é tudo que eu sinto
E não sei explicar.
Eu quero teu amor sem direção
Sem regras ou rancor
Eu quero todo o ar sobre você
Eu quero teu amor , vem pra mim !

Ah! Quantos sonhos sem realizar
Quantos desejos presos no olhar
Quantas vezes chamei na mais fria solidão
Quantas promessas ditas sem pensar
Quantos momentos perdidos no ar
Quantas vezes eu pensei, não ouvi meu coração !

Foto de arletinha

Queria poder abraça-lo

Só tenho olhos para voce
Talvez saibas disso,
ou talvez nem tenha notado
Mas quero voce muito mais,
do que possa imaginar
vejo seu rosto em outros
procuro seu sorriso
seus olhos e até seu jeans
numa busca sem fim
Cabelos negros.....
também é voce,
parece que o mundo se dividiu em voce
Partes e mais partes,
onde quer que eu vá
vem ao meu encontro ,
só para me lembrar
e eu só quero,
abraçar voce
em sonhos, sem medos
dar a voce um pouco do ar que respiro
um pouco da minha presençae
deixar marcas da minha ausencia
a saudade que vem num suspiro.
Para que voce conheça
o meu céu, o meu anoitecer
O meu abraço, meu cheiro
marcados em seu corpo,
em sua pele
Para que,voce também,
procure em outros abraços
O meu abraço.

Foto de Fernanda Queiroz

De volta pra casa...

Estou de volta...
ao meu reino encantado,
na relva molhada,
da chuva fina,
que trás na umidade do dia,
rotina, dor e tristeza.
Vem de encontro a minha solidão,
no ar a beleza,
que adorna a tristeza,
contraste profundo,
coração moribundo,
destino traçado,
vidas que cruzaram
na alma,
na mente,
sem ser presente.
Viveu no passado,
um mundo acordado,
que embalado no sono,
foi só abandono.
Meus olhos se perdem,
na imensidão do verde,
que como moldura,
reproduz tua face,
traduz teu riso,
tua forma mágica,
de existir.
Não é sombra opaca,
nem é vulto do destino,
é teu corpo traçado,
no peito tatuado,
que habita o sonho meu,
que é muito mais forte que eu.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Carmen Vervloet

AMOR (ReflexãoI)

Amor (Reflexão I)

Ah! Esse amor idealizado
Frágil e colorido como flor
Botão que se abre perfumado
E esvai-se em lágrimas de dor!

Ah! Este amor tão delicado,
Abrigado no coração com calor
Aquece por tempo determinado
E esvai-se em lágrimas de dor!

O amor é botão tão singelo
Precisa de terra fértil e ar
Para exuberante desabrochar!

É fácil romper esse elo tão belo!
O ciúme é vilão evidente,
Brutalmente destrói a flor e a semente!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"RELVA MOLHADA"

“RELVA MOLHADA”

O inverno já arrumava as malas para partir...
Quando arrisquei sair pro campo...
Ainda era cedo, antes do porvir...
E a grama estava ali, meus pés molhando!!!

Um cheiro de mato molhado...
Acompanhado com os primeiros cantos dos pássaros...
Eu ali extasiado...
Via e ouvia tudo, maravilhado!!!

O sol começava a nascer...
Uma nevoa ainda tímida começava a levantar...
Testemunha do alvorecer...
A beleza de um novo dia a me presentear!!!

A relva molhada me leva a plenitude...
Ouço o som da musica no ar...
Olhar o horizonte e sua amplitude...
Incentiva-me a amar!!!

Amar a natureza...
Amar e amar ...
Amar com a certeza...
De nunca recuar!!!

Viver os meus sonhos...
Ultrapassar todos os limites...
Ter um semblante risonho...
Ter em quem acredite!!!

Falar com os pássaros...
Dormir com as estrelas...
Achar tudo fácil...
E acordar sendo eu apenas!!!

Foto de Teresa Cordioli

Não Provoque...TE AMO!

Não Provoque...TE AMO
21/02/2007

Menino, não provoque!
Quem está tão longe do enfoque...
Estou aqui a esperar,
Apenas minha noite chegar...
O sono já vem, acompanha sonhos mil...
Se contigo sonhar,
Sei, que não serei senil...
Menino por favor, não provoque...
Existe em mim ar juvenil
Mas por dentro, existe o tempo;
Que insiste em contá-los a fio...
Contam dias, contam meses,
Chegam os anos...que tristeza...
Menino então não provoque
Para que eu não esqueça o mote,
Em mim mesmo passo trote...
Me vestindo, me pintando,
Toda bela, me lanço a sorte,
Querendo mostrar a todo mundo
Que ainda conquisto sem dote...
Menino, não me provoque...
Nem me diga qual é o mote...
Dessa pequena poesia...

MM... 21/02/2007
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdeamor/388075

Foto de Carmen Lúcia

Etéreo...

Dança...Faz de tua arte simbologia do amor,
Toca o chão, o ar, a emoção... acaricia a dor,
Tange o invisível, o inaudível, o irreprimível,
Languidamente , candidamente, sensivelmente,
Esparrama no palco da ilusão a tua fantasia
Que de tão real se transforme em verbo,
E em forma corpórea, materialize-se,
Realizando sonhos, antes mera utopia.

Dança...trepida corações impacientes
Esvoaça por entre corpos irreverentes
Suaviza com doçura os momentos...
Torna-os perenes, registra-os na alma, na mente,
De quem permite por eles se enlevar
E com eles também dançar, flutuar, sonhar...

Dança...Recria gestos com toda maestria,
Desbrava o mundo a que já pertencia
Sacode-o, encara-o, envolve-o de tua magia
Levita, transcende, ascende, rodopia...
Relata tua vida ao som de melodia,
Performances que geras, bailando poesia,
Desenhando versos, arabesques e rimas,
Nos passos compassados da tênue bailarina.

(Carmen Lúcia)

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