Amargura

Foto de Neryde

Sinceridade ou falsidade, à escolha é sua....

Sentimento puro ,perfeito.
Iluminado por assim dizer!
Naturalmente vindo do
Coração de quem ama.
Elo entre o que é,
Real e verdadeiro.
Imprescindível e necessário,
Dentro de qualquer relacionamento!
Amizade,amor ,paixão...pois,
Deixado de lado e esquecido,
Enunciará sua infelicidade!

Faça nascer dentro de você,
Algo de muita importância!
Liberte-se de preconceitos vindos da,
Sociedade corrompida pela amargura.
Incondicionalmente busque à verdade!
Dedique-se,permita-se ouvir
Ao coração, possuidor de grande sabedoria!
Desperte para o amor que existe em ti.
Encontrando assim a "felicidade".

Agindo com discernimento,
Devemos ser senhores de nossos sentimentos.
E não escravos de nossos sentidos.
A "sinceridade" pode te levar à amizade, ao amor!
Porém a "falsidade" te levará a mentira,a amargura e dor!

Foto de THOMASOBNETO

Retrato Rasgado

RETRATO RASGADO

Caído em meus pensamentos.
Estava só, reclinado nas memórias.
Quando o vento depositou aos meus pés...
Metade de uma fotografia rasgada!

Parecia parte de um recado,
Ali deixado, sem pedir permissão!
O pequeno papel rasgado...
Estava como o meu coração!

Todo retalhado, em saudade e dor.
Lembranças de um passado,
Que hoje vive na esperança...
De reconquistar teu amor!

Convida o dia para um passeio,
Abana as folhas das palmeiras...
Enquanto vou chorando pela vida,
A brisa leve, livre e sorrateira!

Ciúmes cego e traiçoeiro!
Ignorância banal fechou-me as portas...
De conquistar tua amizade, teu sorriso!
E hoje me condeno por esta amargura!

Deixa eu te olhar por entre as sombras,
Oculto atrás do tronco das palmeiras!
Pois sou como uma folha desgarrada...
Perdida no léu, ao sabor do vento!

Olhando o retorno das aves ao ninho.
No crepúsculo que se precipita no céu...
Vou me iludindo como um insano!
Agarrado ao pequeno pedaço de papel!

THOMAZ BARONE NETO

Foto de Jorgejb

E de um poema nasceu 2

Deixou um poema em cima da mesa e saiu. Sabia que ela, ao sentir o frio do outro lado da cama, saltaria pronta, procurando onde tinham feito amor, a mesa nua e fria, ainda quente do seu corpo, sulcos de si própria espalhados nela, e assim, perceberia a folha cheia, acolhendo palavras para si.
Não, não era um recado, nem uma justificação, nem concerteza razões expressas de forma polida e omnisciente, desculpando-se. Era um poema, zurzido da consciência do impossível, dos pedaços dos dois, que ainda ontem pareciam não conseguir se despegar, iluminados da loucura que os prazeres quando libertados, emprestam aos corpos e lhes dão aquele brilho, que só os amantes sabem contar e explicar dentro dos seus corações.
Uma dolorosa e delicada expressão de amargura, empalideceu seu rosto, sentindo a solidão dos amantes traídos; olhou de lado a sua cama, desarrumada, os lençóis descaídos e soltos, as roupas espalhadas pelo chão, como um mapa, com pontos demarcados e uma história apensa a cada um.
Já sentada na beira da cama, contida no seu próprio corpo, escondendo seus seios em seus braços, as pernas geladas, vermelhas, unidas na estupefacção do seu próprio ruído interior, procuraram nas palavras uma nova força, um destino, uma alma.
Encontrou-o mais uma vez. Como sempre, arquitecto de palavras, demasiadamente doce para a sua manhã, o rosto dele na sua memória - definhando, e foi lendo, e lendo, sem compreender onde chegava.
Era a carta de um homem com medo do amor, como se não lhe tivesses deixado os seus portões abertos para entrar, era a carta de um homem preso ao espaço e à resignação do mundo que trouxera atrás de si, como se ela alguma vez tivesse ousado tocar em seus haveres, ou pronunciado a palavra passado. Era ele e seu mundo, e a irrazoável forma de dizer adeus cobardemente, como se num último rebate, abandonasse a prancha mais alta e recusasse o salto para um mar maior e mais azul.
Ela sorriu, arrumou o quarto, tremeu de frio, e percebeu o quanto tinha estado nua, agasalhou-se sentindo o conforto do seu xaile de seda, onde tantas vezes repousara o seu amante, e sorrindo mais uma vez, abriu a janela que dava para o meio da rua, o rio entrando pelas suas narinas, extasiado do fresco ar húmido e salgado que a abraçava, e convidando o Sol a entrar, escutou no seu rádio a sua música favorita, trauteando um novo canto, sem saudade, sem rancor. O amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.
Ele, parado no meio da rua, queria perceber o que tinha escrito, a impulsividade que o dominava, o medo de magoar, de prolongar sonhos sem esperança. Doía-lhe o peito e a saudade dos lábios dela. A manhã não lhe dava tréguas, de ter sido acordada tão cedo, enregelou-lhe os ossos, como querendo que ele voltasse ao leito que tinha deixado. Sentia o perfume dela, abraçando-o, mas soube que a outra história devia estar destinado. Final de história, os passos levavam-no em frente. Sorriu na compreensão, do quanto ela ficaria no seu peito, na sua memória, e amou esse momento na plenitude de um grande final e do quanto os momentos são diferentes na medição do tempo e dos seus segundos. Veio-lhe à memória a mesma canção, que tocava em todas as janelas abertas, a sua canção, espalhada por todos os rádios, esperando que ela também o tivesse ligado, trauteou baixinho para ela, que o amor nunca irá partir, um dia o amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.

Foto de lady manu

Um dia

Poderei eu, um dia
esquecer do beijo mal intencionado,
da alma que padece,
do sorriso de qualquer maneira.
Poderei eu, pensar para sempre
que o amor nunca existira
e só servira para lacrimejar a amargura do destino.
És a amargura eterna?

Foto de Tancredo A. P. Filho

ASCENSÃO DA ALMA

Lembra-te por favor,
Que as coisas transitórias se desfazem
Como a neve aos beijos do sol.
És agora uma alma,
Que foi por mim amada
E, que nesse momento
está em ascensão,
Para a morada divina
Por Deus preparada.

A tua luz e o teu amor
Foi e será sempre o teu belo sentimento,
São fulcros do teu modo de viver imperecível,
Constituindo-se em motivos maravilhosos
Da tua imortalidade...

Por que abater-se e desanimar-se dos aguilhões
Da carne perecível?
Vais para o alto, para o infinito
E, de lá contemples o Criador.
Se a fraqueza te envolves
E, te emaranhas em teus tentáculos.
Sentirás uma branda carícia.
Doce, misteriosa e suave,
Que promana
Do constelado céu...
Para as almas que crêem, que oram,
Que choram e sonham,
Buscando o nosso grande Pai de Amor.

Enquanto vivias e sofrias,
Lembrou de buscar e aspirar o aroma divino,
E tua alma sofredora, sentiu-se envolta
Na beleza, no (*)eflúvio peregrino,
Que mana em grande escala dos espaços imensos,
Da amargura e da dor...
Lembre-se desse dia de espera
Na indefinível primavera
Maravilhosa do nosso amor.

NOTA: (*) "Eflúvio" - Emanação invisível que se desprende de um fluido; efluência, exalação.

Foto de josedourondo

AMOR DISTANTE

Ao ver-me na solidão
e desolado com a tristeza,
percebi que tua ausência
se perdera na distância
bem longe do meu olhar.
Lavrava em mim a amargura
de não amar tua beleza,
turvaram os meus olhos
e a minha boca emudecida
contagiada pela incerteza
deixou a palavra adormecida
no limiar da minha razão.
Se o silêncio ateia a dor
do distante coração
que a mágoa dura e fria
arda na chama amarga do fel
e queime toda a minha solidão
e todo o meu negrume de agonia,
inundando minha vida
de outro amor e outra paixão

Foto de Murilo Braga Silva

A Guerra, alimento da humanidade

Não é a primeira, nem a última das guerra que ocorre no mundo, há tantas guerras que não temos condições de podermos afirmar que estamos no planeta da paz, todavia, estamos caminhando para este objetivo.
A sociedade humana teve seu livre arbítrio de escolher uma sociedade comandada pelo orgulho, ódio, vingança, egoísmo e inveja, enfim, não há paz sem que possamos Ter confiança em Deus.
Sei que não haverá mais guerras quando aparecer a dor; a dor da desilusão, da amargura, dos sofrimentos físicos e morais.
Os povos estão, na sociedade moderna, criando a guerra do mundo informatizado, tenhamos a crença que quando os povos estiverem esclarecidos de que o perdão apaga uma multidão de pecados estaremos mais um passo acima em busca das leis abençoadas de Deus, pois Deus é a inteligência suprema causa primária de todas as coisas, observai o pai celestial pela sua criação, Deus fez o mundo para todos os servos, ele não nos pede que tenhamos rancor de nossos irmãos, a vida é uma chama de luz, que clareia-nos a todo momento de nossas ignorâncias.
Desejo apenas que os povos guerrilheiros possam observar a vida e ouvir os múltiplos chamamentos a obra do progresso geral.

Foto de Murilo Braga Silva

Regeneração

Vamos ser herdeiros da paz eterna,
Pois o mundo necessita de sábios,
Temos que transformar nossa literatura em grande alavanca para o progresso espiritual do homem.
É de conhecimentos espirituais que se consegue às transformações de que os seres carnais carecem.
Estamos na ignorância espiritual a tempos arcaicos, todavia, ainda persistimos em continuar nos martírios da amargura que nos aflige.

Foto de Dom Quixote - crítico amador

Literaturas Lusófonas

Bem mais que dança, bailado;
que som, melodia;
que voz, sobrecanto;
que canto, acalanto;
que coro, aleluias;
que cânticos, paz.

Bem mais que rubor, saliência;
que encantos, nudez;
que imoral, amoral;
que bosques, fragrâncias;
que outono, jasmins;
que ventos, orvalho;
que castelo, arredores;
que metáforas, rios;
E um pouco além: tsunamis.

Bem mais que naus, sentimento;
que excelsa, nascendo;
que olho, contemplo;
que invade, arrebata;
que vitrais, catedral;
que versos, vertigens;
que espanto, tremor;
que êxtase, pranto;
que apatia, catarse.

Bem mais que contas, rosário;
que prece, amplidão;
que o menino, sua mãe;
que Império, regresso;
que palmas, martírio;
que anúncio, Jesus;
que Ceia, Natal.

Bem mais que alegria, ternura;
que espera, esperança;
que enlevo, paixão;
que adeus, solidão;
que dor, amargura;
que mágoas, perdão;
que ausência, oração;
que abandono, renúncia;
que angústia, saudade.

Bem mais que anciã, joyceana;
que lógica, onírica;
que o Caos, Amadeus;
que ouro, tesouro;
que ode, elegia;
que amiga, inimiga;
que insensível, cruel;
que signos, símbolos;
que análise, síntese;
que partes, conjunto.
E um pouco além: generosa.

Bem mais que efêmera, sândalo;
que afago, empurrão;
que clássica, cínica;
que exceto, inclusive;
que inserta, incerta;
que adubo, arrozal;
que oferta, procura;
que unânime, única.
E um pouco além: tempestade.

Bem mais que ouvida, vivida;
que austera, singela;
que pompa, humildade;
que solta, segredos;
que fim, reinício;
que um dia, mil anos.

Bem mais que reis, majestade;
que jus, reverência;
que casta, princesa;
que moça, menina;
que jóia, homenagem;
que glórias, grandeza;
que ocaso, esplendor;
que espadas, correntes;
que fatos, História;
que Meca, Lisboa.
E um pouco além: messiânica.

Bem mais que pingos, Dilúvio;
que água, Oceano;
que mares, o Mar;
que porto, Viagem;
que cais, caravelas;
que rochedos, neblina;
que vôo, Infinito;
que Abysmo, gaivotas.

Bem mais que a tribo, navios;
que lanças, tristezas;
que campos, senzalas;
que bodas, queixumes;
que soul, sem palavras;
que o tronco, maldades;
que ais, maldições;
que feitor, descorrentes;
que mandinga, orixás;
que samba, kizomba;
que “meu rei”, Ganga Zumba;
que olhos baixos, quilombos;
que discordo, proponho;
que cedo, concedo;
que escravos, Zumbi.

Bem mais que brisas, Luanda;
que ondas, Guiné;
que amarras, Bissau;
que o azul, São Tomé;
que náutica, Príncipe;
que axé, Moçambique;
que opressão, Cabo-Verde;
que fragor, linda ao longe;
que injusta, perversa;
que abutres, pombinhas;
que trevas, pavor;
que rondas, terrores;
que bombas, crianças;
que tágides, ébano;
que o Sol, rumo ao Sol.

Bem mais que luar, nua e crua;
que longínqua, inerente;
que ornamento, plural;
que ira, atitude;
que abstrata, denúncia;
que conceitos, Nações;
que Camões, mamãe África.

Bem mais que ética, ascética;
que pro forma, erga omnes;
que embargo, recurso;
que emoções, decisão;
que rodeios, sentença;
que Direito, Justiça;
que leis, Lei Maior.

Bem mais que flor, Amazonas;
que improviso, jeitinho;
que frágil, incômoda;
que alvor, cisnes negros;
que escrita, esculpida;
que lírios, o campo;
que veredas, suindara;
que denúncia, ira e dor;
que bonita, pungente;
que amena, os sertões.
E um pouco além: condoreira.

Bem mais que lares, veleiros;
que adeuses, partida;
que feitos, missão;
que honras, repouso;
que canto, epopéia;
que mística, fado;
que areias, miragem;
que sonhos, delírio;
que vozes, visões;
que acaso, destino.
E um pouco além: portugais.

Bem mais que errante, farol;
que ânsia, horizonte;
que distância, presença;
que solo, emoção;
que países, Galáxia;
que estresses, estrelas;
que zênite, impacto;
que intensa, profunda;
que letras, magia;
que formas, sentido;
que textos, teoremas;
que idéias, princípios;
que imensa, perfeita;
que graça, milagre;
que arcanjos, fulgor;
que dádiva, Mãe.

Bem mais que luz, primavera;
que audácia, tumulto;
que estética, rústica;
que em paz, desinquieta;
que estática, cíclica;
que cercas, muralha;
que assédio, conquista;
que plantas, concreto;
que escombros, palácio;
que átomos, Deus...

Foto de sonhos1803

Folhetim

Um folhetim,
Outro dia, ainda ria-me aquecida,
Entre os lençóis,
Lendo o que nunca saberemos,
Inspirava, transpirava,
Sorvia ansiosa,
Os desígnios de um amor,
Amor barato,
Encarnado,
Em sonhos açucarados,
Um grande herói,
Agruras, dor, felicidade,
A mocinha e o rapaz,
O cenário de um mundo encantado,
Mas entre as linhas a luz do meu quarto,
Permeando,
Invadindo,
Meus olhos encobrindo, cada cena,
Um beijo,
Uma palavra de amor,
HUM é agora,
A vitória,
Grande gloria,
O bem sobre o mal,
Mas meus olhos agora pesados,
Fecham-se aos bocados,
Pra que perder-me,
Verter,
Minha vida de ilusões,
Agora permeada de dragões,
Luto para encontrar,
Grito pra te fazer parar,
Por mais que eu escreva,
As paginas se rasgam,
Sob o peso dos dias,
A tua agrura,,
Dá-me amargura,
Sinto que perco,
O que um dia fui,
Precisava de teus braços,
Mas tenho apenas trapos,
Das mentiras me cubro de vergonha,
De ti do que um dia foi,
Será que irei fechar esse grande e precioso livro,
Onde perdeste meu herói?
Onde a fantasia tornou-se impura rima,
Nessa lama de dor e maldade,
Apenas essa ampara a caneta,
A risca sem rumo certo.

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