Alma

Foto de Anderson Maciel

O POBRE APAIXONADO

Dentro do seu quarto ele chora
pranteando, a dor de um amor
que se perdeu durante a aurora
deixando, a tristeza e a dor

Lagrimas caem ante o seu rosto
ele não consegue suportar
sozinho, apaixonado
ele tenta a luta travar

Com cicatrizes em sua alma
vem como um furacão
findando as esperanças
desse pobre apaixonado. Anderson Poeta

Foto de Anderson Maciel

A TRISTE SOLIDÃO

Vem lentamente, e corroe a alma
trazendo consigo, dor, sofrimento...
que nem com palavras acalma
este triste e fim lamento

Deixa o coração apertado
cheio de pulsações falsas
todo, frio e acabado
de ilusões que o maltratam

Segue lentamente a tortura
e assim ela não se vai
até que outro amor perdure
ela não irá embora jamais. Anderson Poeta

Foto de Anderson Maciel

A MELODIA MELANCÓLICA

O som é nítido, vem tão intenso
tocando-me por dentro da alma
dores sinto por tão imenso
que como o mar me acalma

Limpo é o violino e triste o ambiente
onde traça rumores relusentes
de uma noite fria e melancólica
onde tudo é pura dor e lamento

Triste é o som que sai da janela
ao luar daquela noite escura
que imita os violoncelos
numa melodia melancólica. Anderson Poeta

Foto de Carlos Henrique Costa

Tu, poesia!

A rima se aproxima da fina arte,
Que busca na letra regozijo certo,
Forma precisa e concisa da parte,
Na qual, o todo refaz o encoberto.

Somente a mente traduz e comparte:
Uma intuição ao coração aberto,
Da mais linda poesia de estandarte,
Pelos versos e prosas que desperto.

Mavioso seu som, encantamento:
Da alma, do amor e da paixão!
És! Um estridente de sentimento,

De vocábulos e verbetes, emoção!
Tu, poesia! Magia de todo momento,
Que poetas em versos escreverão.

Foto de govuro

A UMA CECILIA

Encare-me da enésima com esses olhos andarilhos
Diga adeus sua boca como se ainda um passaro cantasse na aurora
Porque querem partir essas mãos mornas sobre os quadris extasiadas

Nao há nada que eu celebre, nada mais que sentir a chuva cravando-me as faces
E o teu olhar assim fuzilante, mil golpes de navalha, inúmeras noites de estrelas
Volva-me sem piedade e esqueça-me com violência

Porque quero apagar os teus braços suados da alma
Porque a vida ebuliu no fogo da nossa presença
Nas horas que deixamos o tempo fluir como um candeiro aceso

Haja bruma e chuva, ondas frias em que os veleiros se perdem
E te levem nessa enchurada superflua
Para o mais longe dos cais

Crie a vida dolorosas fronteiras, de solidão e de tormenta
Para que recordes dos meus olhos rogando-te mil piedades
E teu peito calando e sumindo
Como a estrela derradeira da alva.

Foto de KAUE DUARTE

Apenas em um olhar

É no horizonte que o sol se esconde
Onde as mãos não pegam
Mais o olhar alcansa
Onde o brilho se espalha pelos ares
Mesmo nós não merecendo
Assim como um belo olhar
Espalhando seu brilho
E muitas vezes escondendo o medo
No fundo do coração
Seus olhos brilham como estrelas
Que enfeitam o céu como dia de festa
Olhos que não mentem
Que dissertam o amor expresso
Quem olha assim não precisa dizer nada
As janelas da alma mostram a resposta
Belo rosto que preserva a inocencia
Menina em fase mulher
Não te conheço, porem reverencio seu coração.

28.06.2011 KAUE JESSÉ //*

Foto de Carmen Vervloet

Minha Jabuticabeira

No tronco familiar desta jabuticabeira
recosto meu corpo cansado...
Tiro do fundo da minh’alma um som lindo
que encanta os pássaros, as matas, as nascentes
e faz dançar as estrelas do céu...
No tronco familiar desta jabuticabeira,
no ritmo do coração,
eu canto a menina felicidade de outrora...
Sem mágoas, sem remorsos, sem receios...
Plena de bons momentos,
carregada de sonhos.

Foto de JORMAR

Sem TI

Saio à tua procura, sem te encontrar
olho para o céu e vejo a lua escura a me olhar
que sentido quero dar a minha vida?
sem ti percebo que fico perdida
entro nos lugares e busco tua presença
quero um consolo, um colo, tua amizade
curtir a musica, tomar um drink, caminhar pela cidade
sem ti tudo fica vazio, insensível, sinto a indiferença
a musica se propaga no ar,
as vezes anima-me, me faz irritar,
não tenho tua presença para me consolar
então penso muito em ti,
do quanto seria importante estares ali
a me olhar nos olhos, sentir a musica na alma
flutuar no compasso da melodia
escutar de ti o quanto queres me amar
e simplesmente me por a dançar....

Foto de Allan Dayvidson

SÓ POR HOJE

"O último poema de uma coleção pessoal que chamei de Brainstorms... Este resume bem o que tentei falar nos outros... Viver, experimentar, não analisar cada aspecto separadamente para tentar se sentir menos vuneralvel. Não estou falando sobre existencialismo integral, sem pausas, sem reflexões, mas, sabe, é a vida, todos somos vuneráveis à ela... De vez em quando, apenas viva... "

SÓ POR HOJE
Por Allan Dayvidson

Estar ofegante me lembra que respiro.
A febre me remete a chuvas e delírios.
Quero chegar sem reservas bem perto do real.
Quero o presente como prato principal.

Uma vida em repouso na segurança de dissecar,
mas você é um quebra-cabeça que não pretendo remontar.
Não vou etiquetar cada fragmento do aqui.
Quero o melhor de tudo isso até hora em que acabar.

As cicatrizes podem pesar como arrependimentos
e, de repente, tudo que tememos é nos ferir.
As cicatrizes podem pesar como arrependimentos,
mas preciso seguir...

Sempre na ponta dos pés para não pisar em tristes memórias,
mas hoje o que quero é não me preocupar com velhas histórias.
Posso traçar cada caminho para perto ou para longe de você,
mas hoje não é definitivamente algo que eu queira prever.

Minha alma espreitando por cada porta entreaberta,
esquecendo que viver, em geral, não tem hora certa.
Quero ver este dia para além das frestas.
Estou cansado de viver limitado ao que resta.

Eu quero ter tudo!
Tudo agora, tudo aqui.
Quero sorrir e chorar!
Só por hoje,
começo e fim.

Foto de Marilene Anacleto

Sinos Sonoros

Tal sinos sonoros de uma catedral
Serena brisa a tocar-me o ombro
Deste-me um acordar musical
Ao tirar-me de insosso sono.

Em sonho vagava por caminhos
Normais, mas sem cor e sem destino
Admirava as plantas sem senti-las
Amava os cristais e não os compreendia

Sem tocá-la, pela grama caminhava
Conversava com pássaros. Eles não me respondiam
Sem vivê-las, em muitas ondas mergulhava
Dançava com o vento e continuava isolada.

Átomo a átomo as sonoras badaladas
Converteram o medo em coragem
Transformaram o vazio em plenitude
Tal milagre, a distância se tornou intimidade.

Barreiras da persona e do egoísmo
Transpuseram-se ao nível da alma
No reino do eterno cada vez mais habitamos
Alma despertada, espaço físico transfigurado.

Não há distância nesse espaço de alma
Ainda que longe permaneça a harmonia
Unidade de almas não se rompe facilmente
Sinto o fluxo da vida e tua amorosa companhia.

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