Alma

Foto de GILBERTO MAZOT

SENSATAS PROMESSAS

Por Gilberto Mazot

O que sou, o que sofri, o que és, o que sofreste,
o que nos orgulha, o que nos nos faz feliz ...
O que vivemos, muito nos é... mas para nós, enquanto nós,
Reconhecendo-nos.

Para o porvir ... pouco importa,
Será reconstituído por nós!

Se conhecemos nossa alma o bastante,
Conhecemos o bastante para nós, mas
Não nos bastamos só, para viver!

O Dom da Vida é entregar-se ao outro
E quando de tudo quanto nos oferecem
Reconhecermos com fé a fé de sensatas promessas,
E eu te prometo e volto a te prometer...

E não apenas pelos enlaces em lábios colados bipartidos de desejo,
Mas pelas dores sentidas a cada minuto que não se possa dividir...

Então não é dado negar-se a um futuro que desconhece,
Pois a todo futuro não se é dado conhecer...

O pretérito é... simplesmente é... mas
O sol de amanhã é que amanhece.

http://www.camarabrasileira.com/apol76-084.htm

Foto de dayseduate

Tesão! Autora: Daisy Duarte

Tesão!

Queria que a sensação de tesão,
Somente a nós dois pertencesse.
Sei, é verdade que muitos admirarão
Que o nosso amor a tal sempre vencesse...

Essa tesão que por você sinto,
Já até a alma me toma.
Sabedor você é que eu não minto,
Ainda que estivesse mal e em coma.

O que sinto por você é paixão,
É amor, é ternura, é afeto.
Ao lhe ver é tão grande minha afeição,
Que me faz aspirar chegar ao teto...

Essa paixão, esse amor, essa ternura,
Misturam-se loucamente com uma grande tesão.
Uma tesão tão forte que me tortura,
A alma, o corpo e toda minha emoção...

Já não sei como com você falar,
Desde que essa louca tesão começou.
Só posso, mesmo, é muito lhe amar,
E beijar-lhe todo o corpo com muito ardor!

Autora: Daisy Duarte

Foto de Edigar Da Cruz

Só por um minuto

Só por um minuto

Só por tempo queria ser a alma
Viver em cada um ! o espaço único
Desse espaço descobri algo novo brilhante
Voando livre sentindo os quatros ventos do céus sem fim a sussurrar
As orelhar e a sentir aos sentidos
Vivendo e sentindo entre partes do mesmo ser e ..estando vagando na realidade..
Dos devaneios dos sentimentos mais secretos
Só por um tempo queria ser um tipo de anjo qualquer..
Escrevendo em palavras e sentindo em traços
Os verdadeiros sentimentos
Que descrevam o som dos sonhos
Dessa Realidade..
Autor; D.Cruz

Foto de Elias Akhenaton

O dom de amar

Você é tudo p’ra mim,
Aquela que me faz viver,
Que me faz sentir
O dom de amar.

Uma estrela cintilante
Que tem o dom
De iluminar,
Como o sol,
E o seu lindo arrebol...
Aonde quer que eu vá
Estará despertando em mim
O dom de amar.

Hoje a flor de minh’alma
Chama-se amor,
Um amor imenso
Que sinto por ti
Que me fez sentir
O dom de amar.

Quero contigo viver,
Quero contigo morar,
Compartilhar...
Dormir e acordar
Ao teu lado
Que despertou em mim
O dom de amar.

-**--Elias Akhenaton-**-

Foto de Carmen Lúcia

Sonhar...sempre!

Não me importam os fracassos do dia,
posso apostar no amanhã
quando o céu se descortina
e oferece uma nova luz
azul, ao som de suaves blues...

Não me importa a manhã falida,
talvez a tarde seja promissora
ou a noite me traga a estrela-guia,
de verdades e esperanças, renovadora.

Não me importam os planos irrealizados,
sonharei de novo tantos quantos transbordar
esse meu coração inconformado
de ver sonhos destroçados
por nuas calçadas duras, derramados...

Há sempre um portal a se abrir às fantasias
que preenchem cada alma vazia
dando ao sonhador a chance de recomeçar...

Não me importa que seja utopia,
insana ilusão de quem conhece a melodia,
mas se perde no compasso da euforia
sem ouvir a mais bela composição
nascida da fragilidade da emoção.

Não me importa o silêncio,
ele gera a poesia...
Nem a densa névoa,
ela encobre a luz
de um sol que sempre irradia,
refaz as ruínas do idealizar,
aquece, com sua luz solar
as asas de quem quer voar
povoando o mundo
de quem quer sonhar...

_Carmen Lúcia_

08/12/2010

Foto de Marilene Anacleto

Luz da Manhã

Luz tímida da manhã de outono
Surge atrás do morro entre a neblina.
Entra em casa pelo portal leste
Da janela e da porta que ilumina.

Mansão abençoada, em dimensões suspensas,
Ao som do rio que pára, e corre, e represa
A água temperada de cantar de pássaros,
Com respingos aéreos prateados,
Salpicada de árvores e de borboletas.

Sensações várias me tiram do ar:
As flores orvalhadas de infinitos pigmentos,
Mosquitos afugentados pelo incenso
A disputar tudo o que tiver exposto,
Feito eu, a querer aproveitar cada momento.

Aqui tudo é paz. Desejo recostar-me
À luz do sol e ao calor ardente do sofá
Azul e amarelo, em blocos bem dispostos,
Recostados no guarda-roupa. Deixar o sol
Invadir todos os poros. Mas... será?

Preciso sair, mas esse lugar me prende.
Por pouco tempo posso ficar aqui na paz
E no aconchego da solidão aparente,
Que ascende a luz que cada um se faz,
Que a magia me traz a mim somente.

Comer? Dançar? Tudo é muito bom.
Entretanto, nada se compara ao encontro
Dos quereres que minha alma me reserva,
À paixão e à vida que há em cada canto,
Disfarçada nos brilhantes dessa relva.
E, revigorada com os encantos que encontro,
Levar ao amado o Amor que, unidos, nos conserva.

Foto de Mitchell Pinheiro

DESCAMINHO

Quando as lembranças felizes te trazem tristeza
Quantos as mesmas fotos que irradiavam alegria só ofertam coisas tristes
Quando as mesmas musicas que alegravam a alma agora apertam o coração
Quando a comida e o sono se tornam inúteis
Quando entramos de corpo inteiro em um trem que saiu dos trilhos
Não se pode chegar ha lugar algum
Talvez ainda se possa reconstruir os trilhos
Talvez só um novo trem possa indicar um destino seguro

Foto de Edigar Da Cruz

POETA DA ALMA

POETA DA ALMA

Poeta da alma que descrever com o coração
Contempla os quatros cantos do mundo
E ate chegar ao astro rei a interpreta
Poeta da alma
E Poetisa o que sente dentro do profundo coração,..
De encontro e desencontro de emoções!..
De vários pontos de um infinito universo
Através de rimas e prosas e variados de versos
Essa alma esse poeta..
Esse coração poeta..
De un cortes de galantear as emoções
Que faz palavras a mãos descritas do coração!!!
Que transforma- as em belas poesias!!!
Em encontros de sentimentos de rimar...
De encontro do artista e a rima perfeita
Como do poeta do papel e da caneta..
Um êxtase sublime de um vicia gostoso!!
Da alma que faz guarita..
Aos versos aonde venha eles se exprimar..
Para dar a vida um poema, de carinho e amor..
Onde emoções se encontram...
Em cada verso que descrevo...
Escolho a divina inspiração!!!
Para unir harmonizar os sentidos
Ao nascer da alma do poeta
Nasce um poema qual identidade pessoal..
Onde produz e reflete o brilho..
Que uma alma reluz... a caneta
A supremacia das palavras
De uma pequena alma chamada POETA..

Autor: D,Cruz

Foto de Cecília Santos

Velhos costumes

Estou com saudades de mim, de você, de nós.
De quando a canção enchia de amor meu coração.
De quando as palavras fluíam à todo instante.
De quando a alegria, sorria pra nós.
Estou com saudades, não sei bem do que!
Talvez da nossa amizade, do nosso bem querer.
Do tempo em que o riso era solto, a gargalhada inevitável.
Sinto falta das nossas conversas, das nossas tontices.
Das horas à fio em que passávamos juntas.
Sinto falta da chuva teimosa em cair, batendo na vidraça
despertando os sentidos.
Saudades dos dias de inverno, embaixo dos cobertores
assistindo tv.
Sinto saudades, que chegam sem ser anunciadas, que
arrebata minha
alma e se alojam em meu peito.
Sinto saudades dos seus olhos, onde neles eu me perdia.
Sinto falta da alegria que aqui morava e aos poucos se perdeu.
Sinto tantas saudades... saudades... saudades!!!
Que turva-me a visão, a ponto de não enxergar a sua saudade
indo embora, deixando comigo somente a solidão!

PS/ dedico a minha filha Fernanda
SP/06/2011*

Foto de Arnault L. D.

Sinto tua falta

Ah, meu tudo, deste que foste
sou apenas luva sem mão,
o mundo tornou-se tão triste,
o relógio perdeu a razão...

As horas se emendam iguais,
só se travestem doutro dia.
Apenas luz que vem e vai
mas, sempre a mesma que eu via.

O que foi riso é chover,
o horizonte, fez-se aos pés,
cada dia, acordo em morrer,
desde quando não me és...

Meu prazer foi junto a ti,
cor da flor, calor do sol,
todo o amor que vi e ouvi,
todo tom tornado em bemol.

Sou-me apenas eu e não basto...
Um fragmento, ou pedaço,
ou quem sabe, talvez, um resto.
O resultante do fracasso...

Mirando o chão me enterro,
na inanição e inércia calo,
no erro, o por que encerro,
no encontro da alma ao ralo.

Sempre é o tempo do quando
é tornado insuportável.
Quando estavas foi voando
ao partiste... o interminável.

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