Alegria

Foto de DeusaII

Não me leves...

Não me leves para o lado negro
Eu não quero ir...
Deixa-me ficar na luz... minha guia, minha consolação.
Não quero pertencer ao mundo das trevas
Onde o sofrimento e a dor domina.
Deixa-me ficar neste mundo....
Quero viver... sentir o sol sobre minha pele...
Sentir o cheiro das flores...
A alegria do que é a vida...
Quero sentir todas as sensações
Que me arrepiam a pele...
Deixa-me ficar deste lado...
Onde tudo renasce, e nada morre...
Onde tudo é difícil de conseguir
Onde é preciso lutar, para seguir em frente....
Prefiro ficar aqui....
Não quero nada fácil... não quero o caminho mais curto...
Quero os meus obstáculos... quero a minha dor...
Porque é ela que me faz sentir viva...
Por isso, meu amor...
Não me leves contigo para o lado negro...
Não mates minha alma
Não tires o brilho dos meus olhos...
Não quero ir para esse lado...
Porque deste lado... é onde tudo acontece.

Foto de Marilene Anacleto

Fio Invisível

Fio invisível,
No dedo da mão direita,
Traz-me Pégasus ao cenário,
Circula minha cabeça.

E dança na minha linha,
Tornando-me calmaria,
Faz-se a dança sonora:
Serenidade e alegria.

Entra então a mão esquerda:
Juntas, formam borboletas,
Vão ao chão, sobem às flores,
Depois pousam na estrela
Instalada em minha fronte.

Nas linhas retas, robôs,
Movimentos enrijecidos
Tanto curtos quanto longos,
Espaços desconhecidos.

E o amor? Em que céu
E em que sol se encontra?
Em que fio invisível se esconde?
Porque chamo e não me responde?

Por fios invisíveis sustentada,
Sigo em malabarismo mundo afora,
Ora borboleta, ora luz-estrela,
Ora robô, enrijecida e morta.

O fio do amor encontrará a hora
De surgir radiante, em alegria e flor.
Borboleta, robô ou luz-estrela,
Sigo pela vida com meu bom humor.

Foto de Hirlana

Saudade

Por que sinto essa saudade
Por que tanta vontade
De abraçar
De encontrar
De falar
De beijar

Por que essa dúvida
Em te amar
Em meu coração entregar
Em ir
Em ficar

Por que esse medo
De te perder
De não ter tempo
De não recomeçar
De apenas esperar

Por que não posso
Seguir meu caminho
Não olhar para traz
Mesmo sabendo o que tua falta faz
Recomeçar meu dia
Viver com alegria
E esquecer o que não volta mais

É saudade
Deve ser saudade
Esse sentimento que invade
Não pede licença
Entra e marca presença
De traz aqui

Volte meu amor
Você não pode ir
Me deixar aqui
Não é isso que se faz
Meu coração te ama
Mesmo com tantas dúvidas
Ele não se engana
É a você que ele ama

Não deixe essa saudade aqui sozinha
Escuta
Meu coração te ama
Ele não me engana
Esquece o passado
Reconstrói nosso amor
Nada de dor
Vem viver comigo
Nosso amor não é castigo
É presente
Fica contente
Vem me amar de novo...

Foto de CarmenCecilia

Os Desejos do Amor - Vídeo poema de amor

Os Desejos do Amor

Poesia: Khalil Gibran
Edição: Carmem Cecilia
Música: Mon amour

carmemceciliapoemas.blogspot.com/

http://www.youtube.com/watch?v=slc8POzTck4

Os desejos do amor

O amor não tem outro desejo senão o de atingir a sua plenitude.

Se, contudo, amar é precisar ter desejos, sejam estes os vossos desejos:

De se diluir no amor e ser como um riacho que canta sua melodia para a noite...

De conhecer a dor de sentir ternura demasiada...

De ficar ferido por vossa própria compreensão do amor ...

De sangrar de boa vontade e com alegria...

De acordar na aurora com o coração alado

e agradecer por um novo dia de amor...

De descansar ao meio-dia e meditar sobre o êxtase do amor...

De voltar para casa a noite com gratidão ...

E de adormecer com uma prece no coração para o bem amado,

e nos lábios uma canção de bem aventurança ...

Gibran Khalil Gibran

The wishes of love

Love has no other desire but to fulfill itself.

If, however, need to love is to have desires, let these be your desires:

Diluting in love and be like a running brook that sings its melody to the night ...

To know the pain of feeling too much tenderness ...

To be wounded by your own understanding of love ...

To bleed willingly and joyfully ...

To wake at dawn with a winged heart

and thank you for a new day of love ...

To rest at noon and meditate love's ecstasy ...

To return home at eventide with gratitude ...

And to sleep with a prayer in my heart for the beloved,

lips and a song of bliss ...

Gibran Khalil Gibran

Foto de Marilene Anacleto

Amor Sem Fim

Clareia, dia, clareia!
Já me cansam os sons da noite
Amanheça, dia, depressa
Para que ele chegue logo
Encha a casa de alegria
Tristeza já não suporto.

Dos luares solitários
Às auroras deslumbrantes
De tantos voares de pássaros,
E beijos de beija-flores
Meu pensamento é só dele,
Meu pensar é só de amores.

O que comer? O que vestir?
Está bom o cheirinho da casa?
As toalhas preferidas?
As flores mais perfumadas
Do nosso sagrado jardim?
Nem chego a pensar tantas coisas,
Penso somente nos dias
E noites de amores sem fim.

Foto de Rute Mesquita

Lacrimosas da noite

Chora a noite,
brotando-se escura e melancólica.
Sombra sem desquite,
desta tristeza alcoólica.

Choram-se as árvores,
despindo-se das suas folhas.
Implorado é o cântico das aves,
perante estas demolhas.

Choram as pedras da calçada,
por caminhos reprimidos.
Por de luz nunca ser alcançada,
choram-se restringidos.

Chora-se a água,
convertendo-se em sangue.
Ditado desta noite: ’ a mágoa,
que nos cegue.’

Choram-se os meus olhos,
queixa-se o meu corpo moribundo.
Aproximam-se os medonhos
e cobrem este mundo.

Chora-se assim a natureza,
como uma criança, como um adulto.
Como na noite perdeu a sua beleza,
em prol do seu tumulto.

A luz deseja-se,
à mais de cem anos de escuridão.
A alegria despeja-se,
se de longe vir a salvação!

Foto de William Contraponto

Uma Boa Saída

Quando me vi assim
Eu descobri que nem tudo
Foi tão ruim
Sempre houve uma saída
Bem perto de mim

Um mendigo na rua
Revelava ser grande amigo
Suas lições, canções e alucinações
Combinavam com livro antigo
No qual se faz despertar
Mentes e corações

Pelas tardes, sentindo a brisa do vento
Enchia a alma da certeza
De que virá um sentimento
Por entre muros e riscos
E num novo momento, velhas revelações
No desejo dum beijo
Aqui ou numa daquelas estações

As noites, as festas, a praia...
Consumindo o mais puro
Que se pode supor
Eram as maiores garantias
De haver no amanhecer
Outro dia a ser ganho em alegria

É, nada foi tão ruim...
Vivi a minha verdade
Sendo ela, então, peça chave
Na engrenagem construída
A me movimentar e
Fazer encontrar
Sempre uma boa saída.

Foto de Jamaveira

O amor é dor

Falei da angustia, da tristeza, da solidão...
Porém, esqueci de falar do meu amor
Esse sim foi o fim, o pior pra mim.
Questiono o amor como sendo o melhor
O melhor dos sentimentos, o ápice
Não, não o é, é sim o pior de todos
Foi nele que conheci a profundidade
O mergulho sem fim, escuro jardim
Onde passeio até hoje como sombra
Deslizando entre rosas murchas minha dor
São tantos os espinhos, estes não murcharam
Tornaram-se vivos, pontiagudos, cortantes
Dilaceraram minha alma entrelaçando-se na eternidade
Todos dizem que isso não é amor
É idolatria, pois o amor é alegria
Quanta ignorância Deus!
Sabemos que por amor pagamos caro
Só assim, apenas assim ele se manifesta
O sofrimento é a causa o que causa
É a escada para buscar a felicidade para os outros.

Jamaveira®

Foto de Carmen Lúcia

Poema para Renata

Poema para Renata

Nasce...
Traz consigo a alegria,
beleza que contagia,
sorriso que a acolhe
e a reveste de magia...

Cresce...
Ama todos os amores,
chora risos, canta dores,
emudece aos dissabores,
vive intensamente a vida.

Gera...
Em seu ventre, a semente,
dos amores, a exultação,
dos sonhos, a realização,
o bem mais precioso,
a mais divina emoção...

Chora...
A mais triste despedida,
a crueza da partida,
a dor da separação
que faz parte da vida,
mas destrói o coração...

Renasce ...
a todo instante,
seu sorriso contagiante
é sua marca registrada,
renascida, renovada,,,
enfim, ela é ...
...Renata!

(Carmen Lúcia)

Foto de Rute Mesquita

Bailados de desejos

Meu doce papel,
como muitas formas de dou.
Hoje perfumado de mel,
o vento te levou.

Agora palavras se soltam ao vento,
sentimentos divagam dispersos.
Parou-se o tempo,
dos seus reversos.

Hoje, se espalha amor,
se espalha alegria.
Ai, como espero que naquela flor,
caia esta melodia.

Espalha-se paz,
sobre as guerras, sobre os seres apodrecidos
pelas suas próprias etnias.
Hoje dizem-se assim, sem garras,
àquelas terras,
onde também pairam boas companhias.

As minhas palavras,
soam àquele rapaz,
dizendo, ‘pede-lhes que baixem as armas,
aos olhos de Deus somos todos bem aparecidos,
Perdoará sem olhar para trás,
e fazer-vos-á dele merecidos’.

O vento continua a bailar,
com estes versos.
Que sentimento irá sortear,
para aqueles terrenos imersos?

Sorteia, bom olhado e boas colheitas,
que o inverno seja molhado,
mas, que não estrague aquelas receitas.

E assim bailam os dois,
e a cada passo de dança,
propagam desejos. Dizem, ‘deixe a amargura para depois,
e preencha-se da esperança,
deste doce beijo’.

Sentada no jardim,
onde vi aqueles versos voar,
digo para mim,
‘não quero que o vento os faça voltar’.

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