Água

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO II

VONTADE DE TOMAR UMA CAFÉ
BRASILEIRO

Estou a poetizar:
"Sai do meu quarto,
"Pé por pé"
E fui passar um café.

Hoje, aqui na minha região
Não fez sol.
Choveu muito.
Toda a manhã.
Foi uma manhã de paixão.

Nesse período escrevi:
"INSPIRAÇÃO,
ESPINHO DAS ROSAS,
VOCÊ ME ASSANHA,
VEJO VOCE NESSE QUADRO e
POETIZAR".

Poetizar estava pronta,
Mas faltava um fecho
Talvez, um fecho de ouro,
Mas que palavra colocar.

Coloquei a água fervendo
No coador
Exalou
Aquele cheiro
Do "café brasileiro",

Aroma embriagador
Rima com muito amor.

Tomei uma xícara de café,
Ah! A cafeína.
Dizem que é uma droga,
Mas, todos tomam café.

Lembrei-me de tuas poesias
Dessa paixão contida
Que te alucina
E de teus versos
Que nos extasia.

Dos beijos que desejas,
Dos abraços
Que já recebestes

Lembrei-me que às vezes,
Também, fico assanhado,
Minha mulher fica brava
E me sinto acossado.

Lembrei-me de que estás
Atribulada,
Sentes aflições.

Pronto,
É esta a palavra que faltava,
Vou correndo
Lá no quarto
Vou fazer o fecho
O "Fecho de Ouro".

Mas, vou,
Tomando uma xícara de café,

Penso,
Melhor ir
"Pé por pé".

Mas porque ir escondido?
Já tenho a palavra chave?

Vou sim.
Levar uma xícara de café,
Para a minha mulher
Foi o que fiz
E passei um dia feliz.

Choveu...
E choveu muito hoje
Quantas poesias hoje eu fiz?

Será que será a última.

Agora, minha esposa entra
Carregando meu netinho,
Está com seis meses
O belo pequenino.

Ela veio me fiscalizar.
Eu lhe digo:
"_Estou fazendo outra poesia.
Nesta até você tá no meio,
Mas, "não fale nada",
Senão me atrapalha.

Ela saiu
Talvez, pouco chateada,
Então eu completo
Meu pensamento:

"_Por favor..."

Ela já saiu,

Penso:

"_Ah. Então depois complemento:

Por favor ... Meu amor".

Tomará que chova,
De novo
E amanhã
Eu acorde
Com vontade de
Poetar
Poetizar.

Foto de Osmar Fernandes

No meu bairro

Meu vizinho,
Que era um sujeito normal.
Um dia passou mal.
Não teve solução...
Foi pro hospital
Com problema de pressão.

Sua mulher,
Uma coroa enxuta.
Em matéria de fruta,
Sabia mostrar seus melões...
Dava água na boca.
Tava no ponto, madura.
Todo mundo queria pegar,
passar a mão.

Certo dia o doutor ligou pra ela.
Falou que seu marido sofria do coração.
Ela chorou, não acreditou.
E, com seu doutor arrumou
uma tremenda confusão.

Meu vizinho,
estava muito fraco.
Escutou aquela gritaria
Da enfermaria,
e começou a passar mal.
Desmaiou...
Teve morte cerebral.

Hoje, minha vizinha
vive na maior aflição.
Tá desesperada a viuvinha
numa eterna solidão.
Por onde passa,
Causa grande tentação...
Tem muita gente no meu bairro
disputando seu coração.

Foto de Sirlei Passolongo

Nunca mais

As folhas
que o vento
espalha
São como as areias
do deserto
Jamais retornam
ao mesmo lugar

As pétalas
que as rosas
soltam
São como as águas
da nascente
Jamais retornam
ao mesmo lugar

Os anos
que o tempo leva
São feito as folhas
que o vento espalha
Os grãos de areia
do deserto
São pétalas
soltas ao vento
e se foram... Feito
água da nascente
jamais retornam...
ao mesmo lugar.

(Sirlei L. Passolongo)

.

Foto de psicomelissa

internet

TECNOLOGIA...

Eu solitária e amante das palavras
Certo dia me vi desolada
E navegar pela rede mundial dos computadores fui
Inusitadamente encontrei tu

Vagando por este mundo grande
Fui encontrar alguém deveras importante
Que foi difícil não querer brincar com as palavras
Para descrever como bom era bom
Te –lo como amigo
E junto comigo
Começou a nascer uma bela amizade
Que vence as fronteiras
Quebrando todas as barreiras

Hoje meu micro
Tem nome
E não pago mais mico
Porque teu nome
Hoje apareceu on line
E minha vida não ficou mais off line

Quem dera...
Eu poder encontrar
E por conseqüência voltar
A amar
Mas sonhar
De nada tenho a perder
Podendo assim um dia quem sabe
Vir a acontecer

Este metida poetisa
Não tem mais a esperança
De amar
E ser amada
Pois a insegurança
Tomou conta da minha vida
Por isso não ouso mais
Amar e não ser amada

snif, snif
Hoje ainda dói
As marcas deixadas pelo amor
Que não fora
correspondido
E meu coração
Foi partido
Por um tolo
menino
Que queria ser homem
E não soube ser nada a não ser
Um lobisomem

Falar contigo tinha hora
Mas te ver não tinha hora
Eu tinha apenas as migalhas
Que sobrava

Uma mulher perfeita
E o homem imperfeito
Uma dupla que não jeito
E logo se desfez
Como a água que cai
Com a chuva
Que nos lava
Deixando apenas tudo
novo

Exceto o meu pobre coração
Que hoje teme
Novamente amar
E ster novamente uma frustração
Para cuidar

Hoje outros homens
De mim se aproximam
Mas não podem
Se apaixonar pela
Bela que perdeu seu coração
Amando quem não
Podia amando

E assim deixando de amar
A quem deveria amar
Para que pudesse ser amada
E valorizada.

Foto de Sirlei Passolongo

O Relógio e a Vida - Albino e Sirlei

Tantas horas, tanta lida
quando o relógio ameaça.
Com que pressa que tu vais...
nunca te esqueças que a vida
é areia ressequida,
é uma sombra que passa
que vai e não volta mais!...

Tantos sonhos por viver
quando o relógio dispara
e a saudade,
feito pólens no vento espalha
nunca te esqueças que a vida
é como água da nascente
jamais retorna ao mesmo lugar
Viva! cada segundo intensamente.

Albino e Sirlei

Foto de Sonia Delsin

ABRA OS BRAÇOS

ABRA OS BRAÇOS

Abra os braços.
Para mim.
Vamos correr de mãos dadas no jardim.
Abra os braços para que eu me jogue neles.
Abra.
Deixa a vida entrar em ti.
E me deixe entrar.
Eu posso tua vida modificar.
Eu posso te fazer acreditar.
Num mundo melhor.
Eu tenho o dom de tudo mudar.
Eu tenho o dom de abrandar.
Sou calma água a jorrar.
Nunca notaste que em meus olhos flui uma mina?
Sou mulher, sou menina.
Eu sou uma fada encantada.
Sou mulher para amar e ser muito amada.
Abra os braços.
Permita que a felicidade adentre em tua vida.
Não feche tuas portas para o sorriso do sol.
Viva um arrebol.

Foto de psicomelissa

Inicio de ano

Maria Eduarda inicia o ano entristecida, pois sabe que o seu companheiro ideal talvez não exista...
Na virada o Sr. Café lhe abraçou e perguntou: - o que você deseja pra este ano Duda?
Duda respondeu: - um grande amor, que dure a minha vida inteira... E chorou.
Depois os dois grandes e velhos amigos sentaram e conversaram sobre os planos de Duda pra 2008.
Mas como sempre o Sr. Café teve que puxar a orelha de sua amiga, ela se apresenta como narradora da própria vida, sem colocar a sentimentos e emoções no que vive, como se ela estivesse anestesiada.
Após esta conversa o Sr. Café ficou extremamente preocupado com sua amiga, que foi ao encontro de uma amiga em comum, que Duda tem um carinho muito grande e admiração desmedida, Maria Elisa.
E para nossa surpresa o Sr. Café e Maria Elisa também tinham ficado muito preocupados com Maria Eduarda, lógico que pelos mesmos motivos, pois quem conheceu Duda, tão cheia de vida, expectativas mil, sempre de alto astral, dura na queda. Assusta-se quando encontra Duda (atualmente) sem motivação nenhuma, sua característica que lhe eram singulares e que fazia com que todos se encantassem com ela, parece que estão perdidas dentro de um vazio gigantesco.
Como se a vida de Duda não fizesse mais sentido, sem motivação.
E Maria Elisa saiu da conversa com o Sr. Café muito aborrecida, pois sabe que Duda teve uma grande paixão em 2007 e o individuo não teve a menor decência para com ela, uma pessoa extremamente honesta e transparente, sem contar dos desaforos vividos por Duda, que fez tudo para que Mrs Jones se tornasse alguém e este cometeu o pior crime: não soube ser grato.
A ingratidão foi o grande erro deste projeto de ser humano, mas Maria Elisa já havia dito que ele nada valia – pura intuição.
O mais incrível é que Mrs Jones hoje prosperou e sabemos que tem os dedos de Duda, e que ele não terá como se manter sempre assim afinal Duda e ele cortaram qualquer tipo de relacionamento.
Mas o que Maria Elisa se questiona e questiona o Sr. Café é se o acumulo de frustrações amorosas e depois este banho de água fria (ingratidão) junto com uma cobrança pessoal da própria Maria Eduarda que se questiona: pra que eu trabalho? Quem me espera de noite?
Diria que Maria Eduarda vive um vazio existencial, pois passou boa parte da sua vida se dedicando a sua vida profissional e hoje só isso não lhe basta, o vazio ainda existe, por que Duda desejaria ter uma família, um companheiro que preenchesse este outro lado de sua vida que por mais que ela o sublime, tem momentos que ele surge, trazendo uma tristeza sem tamanho tudo por conta do VAZIO.
Maria Eduarda que é tão determinada e ousada tem tido reações que não eram esperada, se almeja ter uma família um grande amor, deveria (ou os seus amigos mais íntimos acreditavam) que ela fosse ir a busca dos seus sonhos.
Porém ela se mostra apática, sem muita esperança com uma descrença sobre os outros indivíduos que deixa seus amigos extremamente preocupados.
A vida de Maria Eduarda parece que foi pausada... Tanta determinação, ousadia, cadê aquela mulher destemida que nada lhe abalava, inteligente.
O que podemos fazer pra ajudá-la?
Será que ela irá sair desta?

Foto de ANJO MENINO

TE QUERER

Dias apenas, te encontrei, como o mais distante dos sonhos, como a mais impossivel realidade, sonho-te agora em cada momento que respiro, seus olhos, um espelho onde encontro seu amor por mim, me amas de alguma forma e te amo de todas as formas, quero-te em minha vida como a noite precisa da lua para ficar perfeita, dos teus lábios pude sentir o doce do mais puro mel, um encaixe perfeito, vivo você a cada segundo dentro de mim, minhas mãos sentem falta do teu corpo, o meu ouvido carente do som de tua voz, senti seu coração pulsando sobre meu peito me arremetendo a um amor que nunca tive, suas palavras tiveram o poder de me tocar a alma e fazer bater forte meu coração querendo cada vez mais vida, mais tempo e assim tirar você de sua realidade tendo como companheira a solidão, quero viver você da forma mais plena e sublime que puder, quero te amar com o amor maior do mundo, quero ser dependente desse amor, como o ser humano precisa da água para sobreviver.

Te amo !!!!!!!!

Foto de Carmen Vervloet

DOCES ÁGUAS DOCES

DOCE ÁGUA DOCE

Brota do olho
Da terra que chora...
E ainda menina...
Acetina o chão...
Eterna adição...
Corre entre trilhas...
Reflete a luz... Brilha...
E num crescente...
Fonte... Nascente...
Dá-se gratuitamente
A semente que germina...
A flor tão pequenina...
Aos bichinhos sedentos...
As plantas em crescimento...
As lavadeiras de sonhos...
Aos homens em desalinho
Com a essência da vida...
A sua mais preciosa bebida
Em extinção...
Sem zelo, nem proteção...
Poluída...
Por almas perdidas...
Homens insanos...
Comprometidos com planos...
De riqueza... De poder...
Anestesiados... Sem perceber...
Que sem você,
Água cristalina...
Doce água dançarina...
Que sem você...
Tudo é incerto...
Sem vida...
Deserto!

Carmen Vervloet

Foto de Sonia Delsin

CATARATAS

CATARATAS

As quedas d’água me arrepiam na lembrança.
Meu tempo de criança.
Moça.
Mulher.
As cachoeiras.
Eu me banhando.
A água geladinha.
Lembrança minha.

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