Enviado por junior coelho em Qua, 17/08/2011 - 00:03
Água seiva da vida
Junior Coelho
Seiva que alimenta a vida
Purifica a alma vem da criação divina
Gotas sagradas
Águas morenas ou barretas
Brota dos furos e igarapés
Sacramentados mananciais
Igapós e paranais
Águas lágrimas do criador
Dádiva pura semblante
Do amor
Água que vivifica o mundo
Enriquece o corpo e o coração
Santuário puro
Quiçá do amanhã sem ti?
Vidas mortas
Face em dor
Vida sem vida
Coração sem amor
Lamento latente do mundo
Utopia do calor,
Água seiva da vida
Criação divina
Pétala do amor.
GRÉCIA - ILHAS GREGAS - PALEA KAMENI SANTORINE
EDIÇÃO EM VÍDEO: CARMEM CECILIA
FOTÓGRAFO: ROBERTO MATHEUS
FRASES: ARISTÓTELES PLATÃO SÓCRATES
MÚSICA: ZORBA O GREGO ( BOUZOUKI - GREGO)
FOTOS INDESCRITÍVEIS DE BELEZA EXTRAORDINÁRIA DO MEU GRANDE AMIGO ARQUITETO E FOTÓGRAFO ROBERTO MATHEUS
UMA HONRA PODER EDITAR EM VÍDEO.
GREECE - GREEK ISLANDS - SANTORINI PHOTOS PALEA KAMENI EXTRAORDINARY BEAUTY OF MY GREAT FRIEND AND PHOTOGRAPHER AND ARCHITECT ROBERTO MATHEUS
ΕΛΛΆΔΑ
ΣΑΝΤΟΡΙΝΗ Παλαιά Καμένη
ΕΛΛΗΝΙΚΑ ΝΗΣΙΑ
Santorini ou Santorino (em grego: Σαντορίνη) é um arquipélago vulcânico circular localizado no extremo sul do grupo de ilhas gregas das Cíclades, no mar Egeu, a cerca de 200 km a sueste da cidade de Atenas,
A ilha foi criada quando Eufemo, um dos argonautas, jogou ao mar um pedaço de terra, presente de Tritão. A ilha então passou a se chamar Kalliste, a mais bela, e serviu como lar para os descendentes de Eufemo.
Mais tarde a ilha se chamou Thera, por causa de Theras, filho de Autesion, filho de Tisâmeno, filho de Tersandro, que liderou um grupo de colonos para a ilha
Segundo Estrabão, Thera, colônia dos lacedemônios, era a metrópole de Cirene
Ilhas
Nea Kameni - ilha de grande interesse científico, assumindo-se como um monumento natural protegido. "Local histórico de beleza natural excepcional", palavras do Centro Cultural Helénico para decrever não só Nea Kameni, mas também todas as ilhas que formam Santorini.
Palea e Nea Kameni -- grupo central de ilhas -- e a área da caldeira foram também nomeadas como monumentos geológicos na lista do Património Mundial. A beleza singular de Nea Kameni é reforçada pelo facto de ser a forma vulcânica mais recente do sudeste mediterrânico. Contudo, sofreu uma evolução gradual, onde a erupção mais antiga surgiu há 430 anos e a última em 1950. A ilha apresenta uma forma extremamente irregular e de declives acentuados, depósitos piroclásticos de dimensões variadas todos eles provenientes de seis pontos de erupção diferentes.
Palea Kameni - ilha de características semelhantes mas de dimensões reduzidas, tem a particularidade de apresentar fontes termais, um conjunto de vapor de água, dióxido de carbono, enxofre e outros elementos, que formam uma autêntica bacia de água quente, formando um destino turístico de grande fluxo.
Nea Kameni is a small uninhabited Greek island of volcanic origin located in the Aegean Sea within the flooded Santorini caldera. Nea Kameni and the neighbouring small island Palea Kameni (the new and old burnt islands) have formed over the past two millennia by repeated eruptions of dacite lava and ash. Major eruptions over the past 300 years took place in 1707-1712, 1866--1870, 1925--1928, and 1939-1941. The last small eruption happened in 1950 and involved lava dome extrusion.
Nea Kameni is nearly round and has a diameter of approximately 2 kilometers and an area of 3.4 km2. Nea Kameni is monitored closely by scientists from the Institute for the Study and Monitoring of the Santorini Volcano (ISMOSAV) and is a protected scientific site. The island has many active sulfur vents, as well as a carpet of red grassy succulents on the thin soil in the summertime.
The nearly barren island is visited daily by dozens of tourist boats throughout the summer. Visitors climb a gravel path to reach the top of the 130-meter-high volcanic crater, where it is possible to complete a full circuit of the rim.
Enviado por Rute Mesquita em Sáb, 13/08/2011 - 04:07
O vento assobia
as árvores arrepiam-se.
Enquanto a lua se erguia,
os lobos uivavam-se.
Os cânticos celestes
soam-se,
instrumentos como o violino,
as harpas, voam-se
pelos céus que me destes.
As folhas,
soltam-se bailando
suavemente e chorosamente.
Como se tivessem feito escolhas
errando,
humanamente.
A água imensa de cristal,
estilhaçou-se…
aquele brilho astral,
sufocou-se.
Desceu um anjo até mim
convidando-me para dançar
ao som da sua voz, tão suave quanto Jasmim,
disse-me para me levantar.
Eu levantei-me e aquela melodia
tomou conta do meu corpo.
Eu não me sentia
nem falava tão pouco.
À medida que me fui deixando bailar
os meus pés, iam-se distanciado do chão.
Não sei como irá esta dança acabar.
Sinto-me com paz que ilumine toda a escuridão.
Em movimentos sinuosos,
entrego-me aos céus.
Dizem-me os anjos carinhosos,
‘sonhos belos com os meus’.
Enviado por Rute Mesquita em Sex, 12/08/2011 - 02:48
Já fui uma rosa inocente!
Branca quando se criavam os laçados
de uma amizade.
Reluzente,
dos seus amaçados,
fazia prosas de felicidade.
Já fui uma rosa corada!
Vermelha quando a paixão surgiu.
De nada tinha calosa,
corria esbeltada
como a água fluente de um rio.
Já fui uma rica rosa!
Honrada de tal riqueza.
De nada cautelosa,
era cortejada como uma princesa.
A paixão, o amor,
desmembraram-se…
Caiam assim as minhas pétalas…
A amizade e esta dor,
uniformizaram-se,
naquelas lágrimas repletas.
Foi então que uma nova cor ganhei,
um verde esperançoso.
Ao ponto a que cheguei…
Mas logo procurei
algo glorioso.
E hoje sou uma amadurecida,
rosa castanha!
Caminhando sobre os erros
escalando esta montanha.
Sentindo-me por mim merecida,
deixando para trás os enterros
e surpreendendo quem me desdenha.
Enviado por raziasantos em Seg, 08/08/2011 - 22:23
Por um momento imaginei que tinhas me abandonado.
Tentei fugir de tua presença, mas para onde poderia ir
Se tu estas voltado para mim?
Conhece os meus pensamentos
Sabe todos os meus passos.
Em tuas mãos eu tenho colocado todas
Minhas necessidades.
Eu bem sei que tu não amas o pecado,
Mas sei que ama o pecador.
Nesta hora me chego á ti pra pedir
A sua proteção.
Convido-te ó Deus a entrar no meu coração!
Faz de mim um vaso novo.
Não me abandone.
Seja tua vontade á minha vontade!
Pois o tempo corre e as horas passam…
Os dias se findam e a cada instante sinto-me
Enfraquecer somente com teu amor
Posso voltar a viver.
Vem senhor Jesus!Vem sem tardar
Em meu coração morar!
Estou farta das noites frias…
Da solidão que me acompanha.
Meus dias são nublados.
Já não me lembro do calor, e nem
Brilho da luz,
Mas sei que tu vives!
O meu deserto este, tão árido!
Eu sinto sede de ti!
Leva-me a sua fonte de água viva.
Para que eu sacie a minha sede:
Mostre-me o caminho para onde eu devo ir.
Pois tu és o Deus que eu confio!
Que nesta hora de aflição tu possas
Enviar-nos o teu socorro!
Dando-nos paz e perdão:
Aos teus anjos daí ordem á nosso favor…
Pai! Em teu altar eu entrego toda angustia, e dor.
Pois tu és o Deus do impossível!
Deus dos milagres!
Faz de mim um ser virtuoso diante de ti.
Saudações caros amigos, este é o meu primeiro poema publicado aqui no "poemas-de-amor.net". Escrevi para o meu futuro noivo, que amo tanto, espero que gostem.
Você mudou minha história
Em o teu beijo a ponta da língua
Descendo em três saltos, pelo céu tropeçar de leve,
No terceiro, contra os dentes;
Todos o chamam do jeito que querem
Mas em meus braços sempre foi meu amor
Belo dia em que te conheci
Aquele dia perfeito
O céu estava banhado de um azul fulgurante
Se não fostes aquele dia
Talvez jamais tivesse existido
Em certo verão, não houvesse amado um moço tão primordial
Senhoras e senhores membros do júri,
Você meu bem, tem número de acusações
Os serafins te invejam por sua pureza
Os desinformados e simplórios serafins de nobres asas
Vejam este emaranhado de espinhos;
Tirastes de mim com sua ternura lembranças das trevas do passado
Nos vales grotões da memória
Antes meus dias eram recheados de medos
Restos de dia, com seus olores e mosquitos suspensos sobre uma sebe em flor
Ou subitamente penetrados pelo caminhante que passa ao pé da colina no lusco-fusco
De um tarde-noite de verão, um calor de veludos, insetos dourados
Deixados pela intensa dor
Mas joguei essas lembranças para fora
Como se enchesse minhas mãos de areia fina
E a deixasse escoar pelos dedos entreabertos
E você surgiu para aquecer meu coração
E o sol voltou a brilhar
Seu olhar sereno ofuscou os meus
Pude ver seu coração com os olhos da paixão
Sobre nós abateu louco amor, agora vivo num luminoso mundo
Não deixastes perder minha ultima partícula da alma
E juntou a mim os teus tesouros que há dentro de nós
Nossos corações estão afinados
Sou tua, sua eterna paixão
Sou a face nos seus olhos de cristal;
A intensa saudade que nos inflama o peito
Nos leva ao reencontro em um belo jardim
A única privacidade que nos permitiam
Era estar longe dos ouvidos, mas não dos olhos...
Ali naquele barro macio, e flores que nos rodeavam
Estávamos estendidos durante toda manhã;
Num petrificado paroxismo de desejo
Aproveitando cada abençoada dobra do tempo e do espaço para nos tocarmos
Sua mão semi-oculta no barro movia-se lentamente em minha direção,
Seus dedos chegando como sonâmbulos cada vez mais perto;
Depois era seu opalescente joelho que iniciava uma longa e cautelosa viagem,
E nossos lábios salgados se roçavam mais uma vez
Tamanha exacerbação que nem mesmo a água fria e azul
Era capaz de aliviar...
Oh meu querido, para sempre vou te amar!
Enviado por Rute Mesquita em Qui, 04/08/2011 - 01:43
Tempestade,
porque vens nesta altura
acabar com a minha luz?
Tempestade,
porque levas a minha cura,
nessa ventania que me seduz?
Partirei sobre ti,
com o meu vestido preferido,
e com um guarda-chuva aberto.
Seguirei, os teus sinais assim,
em busca do céu deserto,
por ti prometido.
Caminho descalça,
sobre esta terra que irás inundar.
Peço-te: Realça,
esta relva pela qual irei deambular.
Abre-me um caminho,
dá-me uma orientação.
Só não queimes este pergaminho,
com os raios da tua designação.
Tempestade,
aqui me tens, tu que tanto me procuraste.
Não sei a nem metade,
porque vens,
se foi porque assim juraste,
ou por desejo de me cobrir,
ou pela tua vaidade.
Só sei, que és tu a única que agora vejo,
e não tenciono desistir.
Tempestade,
será que me vais atingir com os teus raios?
Ou me beijar com a tua água?
Majestade,
levarás tu os meus paios?
Ou, vindes deixar mágoa?
O que quer que seja,
irei descobrir,
com a calma de quem colareja,
a minha sombra do meu existir.