Blog de Sonia Delsin

Foto de Sonia Delsin

TALVEZ

TALVEZ

Talvez chegar aqui tenha sido a tarefa mais árdua.
Talvez.
Mas eu tinha que vir.
Tinha.
Tinha que trazer as mãos da forma que são.
Tinha que falar de tudo que se passa dentro de meu coração.
Tinha.
Talvez não seja nada fácil conviver comigo.
Porque sou diferente.
Muito crente.
Por vezes descrente.
Paciente.
Impaciente.
Exigente?
Contraditória.
Uma visionária eis o que sou.
Que deixou uma marca em cada caminho que passou.

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VIDAS PASSADAS

VIDAS PASSADAS

Ao meu lado caminhaste.
Por todas as minhas vidas.
Por um período de tempo.
E depois partiste.
Me deixando sempre muito triste.
Por que isso? Eu me perguntava.
Respostas buscava.
Por que de mim se afastava quem tanto eu queria e também me amava?
Nesta vida eu tenho encontrado uma resposta para isso.
Uma resposta que de certa forma abranda minha dor.
Tu és para mim a maior expressão de amor.
Somos um sonho do passado.
Cometemos grandes erros e repará-los temos procurado.

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CICATRIZ

CICATRIZ

Talvez a maior dor seja essa que eu não sinto.
Sinto.
Minto.
Digo a todos.
Tento me convencer que não existe o sofrer.
Minto.
Tento esquecer.
Caminho à beira do lago.
Reflito.
Acho o mundo bonito.
Acho.
Mas em certos momentos tão vazio.
Sinto um frio.
É o lago.
Estremece a água.
Estremeço.
Padeço.
E sigo.
Vou levando esta dor que guardo.
Lá no fundo do meu peito.
É uma ferida que cicatriza e sangra.
À medida que o tempo passa, ela se disfarça.
E vamos as duas, a dor e eu.
Me pergunto tantas vezes.
Será, será que você me esqueceu?
Que o sofrimento é só meu?

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PARECE QUE FOI ONTEM...

PARECE QUE FOI ONTEM...

Há horas em que eu me pergunto.
O que foi feito daqueles beijos que nós trocamos?
Das vezes que nos amamos...
Dos momentos que na rede nos embalamos...
Dos nossos sonhos.
Das estrelas que assistiram os nossos momentos de amor...
Tem dias em que eu me recordo e sinto dor.
Esta energia que existia virou simplesmente uma fantasia?
Coisas que o tempo guarda se transformam em quê?
Não se deve sofrer pelo que foi embora.
Mas tem hora...
Tem hora que eu fico olhando.
Olhando, olhando.
Cada recanto que um beijo guardou.
Cada árvore que uma promessa de amor escutou.
Parece que o tempo encurtou.
Parece que foi ontem que você me beijou.
Parece que foi ontem que você me deixou.

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CONFLITOS

CONFLITOS

Gritos.
Conflitos.
Eles eram tão bonitos.
Que é que acontece?
Falta de prece?
Tinha que acontecer?
Nem tudo se pode entender.

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REENCARNAR

REENCARNAR

Se eu morrer amanhã.
Saiba que não vou triste.
Não entendi tudo.
Mas compreendi boa parte do que existe.
E não existe.
Eu vou com a sensação de que cumpri em parte a minha missão.
E vou sem dor no coração.
Sei que encontrarei do outro lado o passado.
Não a me esmagar.
Mas a me mostrar.
Onde é que tenho errado e não posso mais errar.
Terei uma nova chance de recomeçar.
Acredito que vou reencarnar até que meu ser consiga se aperfeiçoar.
Talvez numa próxima vida eu consiga mais alguns degraus escalar.
E mais perto de mundos superiores chegar.
É esta a esperança que vive a me animar.

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INFIEL

INFIEL

Será que no fundo, no fundo, ser infiel não é uma das piores coisas do mundo?
Quando alguém que tanto te ama.
Alguém que tanto confia.
Que te espera com muita alegria.
Enquanto outras coisas tu vivencias.
Será que não é muito pior ser o traidor do que o traído?
Porque o traído espera o melhor.
Enquanto o traidor está fazendo o pior.
Ainda mais quando ele tem consciência exata de que está traindo alguém que lhe espera sorrindo.
Alguém que tem o coração mui, mui lindo.

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RIO EM TURBULÊNCIA

RIO EM TURBULÊNCIA

A vida pedia.
Paciência.
O rio ia em turbulência.
Agitado.
Ignorava tudo que se passava.
Ao seu lado.
Mas o rio que tanto corria.
Que falava que iria lá longe buscar alegria.
Ah, o rio um dia parou pra observar.
Viu que perdeu tanto tempo.
Nem a paisagem ele soube admirar.

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O ÚLTIMO AMIGO

O ÚLTIMO AMIGO

Guardas, lago.
Guardas.
A enorme lua.
A mulher nua.
Mesmo que ela se ponha a gritar.
Antes de afundar.
Ninguém vai escutar.
Guardas.
Pra eternidade.
Quem já não tem vaidade.
No lodo, no fundo.
Ela vai se deitar.
Quando aceitar.
Que és um seguro abrigo.
O último amigo.

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O CÉU PAROU PARA ESCUTAR

O CÉU PAROU PARA ESCUTAR

O grito percorreu todas as estradas.
Todas as quebradas.
Florestas queimadas.
O céu parou para escutar.
O sol, de brilhar no horizonte, parecia que jamais ia deixar.
Era o poente mais absurdo.
E mudo.
O grito foi silenciando, silenciando.
Tudo foi se modificando.
E a noite aterradora chegou.
Ela, voz já não tinha.
Baixinho, chorou.

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