Blog de Sonia Delsin

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“FEITICEIRAS NAS FOGUEIRAS”

“FEITICEIRAS NAS FOGUEIRAS”

Talvez eu fosse queimada numa fogueira.
Me chamariam de feiticeira?
Porque acredito no poder das mãos.
Porque me vejo a dizer tantos nãos.
A confabular com o infinito.
A confidenciar com estrelas, com luares, com mares.
Talvez eu fosse queimada sim.
Porque sou assim.
Meio voltada ao ocultismo.
Avessa ao que tantos pregam.
Avessa ao oportunismo.
Talvez eu fosse queimada viva porque amo a vida.
Porque questiono, busco, pergunto, exploro.
Talvez eu fosse queimada.
Uns me chamam de anjo, outros de iluminada.
Há quem diga que eu não sei de nada.
Muito pouco sabemos.
A nos cercar milhares de mistérios nós temos.

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“O NOSSO PARAÍSO”

“O NOSSO PARAÍSO”

Se você vê estrelas no firmamento.
No mar...
Na tua vida em movimento.
Por que vive a reclamar?
Já ficou simplesmente sentado sob o luar?
Deixando o brilho da lua lhe banhar...
Deixando Deus falar...
Quantas belezas à sua volta.
Por que tanta revolta?
Por que não junta as mãos e agradece?
Por que não eleva uma prece?
A alguma coisa que acredite.
A algo que ao coração lhe dite.
Se você vê um mundo belo a lhe rodear eu nem preciso falar.
Se você ainda não conseguiu enxergar creio que uma hora vai acontecer isso.
Nós construímos o nosso paraíso.
Se você vê...

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PASSA O TEMPO

PASSA O TEMPO

Passa o tempo.
O vento.
Tudo vai ficando lá atrás.
Tudo.
Os risos, os prantos, os cantos.
Hoje canto outras canções.
Tenho outras ilusões.
Passa o tempo. Passa.
O que fomos foi.
O que éramos era.
O que tivemos já não temos.
Mas a vida é assim.
Morre uma flor.
Floresce um novo jardim.
Jardim do tempo.
Jardim da vida.
Já não florescem as petúnias.
Não as semeio mais.
Semeio flores diferenciadas.
Caminho por outras estradas.
Sou...descobri que sou.
Que pelo caminho vou.
Eu levo sorrisos e rosas.
O tempo passou.

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CORAÇÃO ARDENTE

CORAÇÃO ARDENTE

Te empresta ao rosto um sorriso.
Esta ilusão que te alimenta o coração.
Cansado coração.
Que tantas vezes quis parar.
Deitar a beira do caminho.
Deixar que a vida o viesse pisotear.
Coração! Coração!
Ilusão! Ilusão!
Mais uma vez não!
Eu posso frear um músculo que se movimenta ao seu bel-prazer?
Que parece não se importar com o sofrer...
Coração ardente.
Não sabe ser um sossegado coração simplesmente.
Quer correr serras, planícies; quer galopar.
Descer vales.
Explorar. Explorar.
Pura ilusão? Já estou a me perguntar.
Mas se chegarão respostas nem estou a me importar.
Deixa o coração galopar.
Deixa ele pular.
Se alegrar.
Em cada esquina do mundo sempre algo novo pode nos chegar.
Pura ilusão ou não, deixa ser feliz este meu coração.

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TEU DOCE OLHAR...

TEU DOCE OLHAR...

Ah! Estou saudosa.
Do teu doce olhar.
Estou quase a chorar.
Vontade de tua boca.
De te beijar.
De ficar presa... ao teu olhar.
Saudade da tua voz sensual.
Do teu jeitinho tão especial.
Sei que é bobagem.
Não posso a natureza das coisas mudar.
Uma hora vamos nos ver, nos encontrar.
É que a saudade não pede para se instalar.
Ela vem e toma conta da gente.
Hoje estou diferente.
Melancólica demais.
Sensível demais.
Perdão, amor.
Eu prometi que saberia esperar.
E vou cumprir.
Só estou querendo desabafar.
Deixa da saudade eu falar.
Vai passar.
Amanhã ou depois conversaremos via fone.
E juntos vamos rir.

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AFAGO A LUA

AFAGO A LUA

Com meus dedos eu a toco.
Retoco.
A maquiagem da lua.
Eu a quero sorridente.
Capricho numa sombra fosforescente.
Azul.
Ó, lua!
Ó, lua!
Nós duas...
Somos amigas.
Confidentes.
Numa hora estamos tão contentes.
Noutra choramos.
Saudade do amado.
Guardamos todos os tempos, lua.
O presente... o futuro e o passado.

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OS CABELOS DA SEREIA

OS CABELOS DA SEREIA

Ela os penteava.
Olhar preso na água.
Narcisista?
Não.
Ela era artista.
No pentear.
Se arranjar.
Os cabelos da sereia se arrastavam.
Nas claras águas deslizavam.
E ela ali era um espetáculo e tanto para um outro artista.
Um pintor.
Que captava a beleza da natureza.
E daquela mulher.

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REALIDADE IMPRECISA

REALIDADE IMPRECISA

A vela chora.
Cera derrama.
Fixo o olhar.
Na chama.
Como esquecer alguém que se ama?
Na pequena labareda começo a viajar.
Vou meu amado encontrar.
Começamos a nos abraçar.
Beijar.
A chama aumenta.
Me tenta.
Me testa.
Me empresta.
Uma realidade imprecisa.
Fico indecisa.
Com o olhar na chama meu corpo desliza.
No chão me estendo.
Estou te vendo?
Não.
É sonho.
Mas que bom sonhar! Ainda mais quando no sonho o nosso amor podemos encontrar.
Se a vela acabar?
Ah, eu vou me levantar.
Vou andar.
Esperar o tempo passar.
Logo vamos nos encontrar.

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SEMBLANTE

SEMBLANTE

Ele me chega tão lindo.
Na manhã tão fresca ele me chega.
Chega na aragem.
Sim, no sopro do vento.
Se divago? Se me perco em pensamento?
Sim. Não vou negar.
É que sinto saudade.
Da tua boca.
De teus olhos.
Do teu semblante.
No teu sorriso doce.
Ah, vento!
Fecho os olhos.
Finjo que o vento me trouxe.
O meu amado que dorme noutra cidade.
Noutro lugar.
Mas logo vamos nos encontrar.
Então deslizarei meus dedos nas tuas sobrancelhas.
Suavemente.
Como sempre gosto de fazer.
Das horas que passamos longe vou esquecer.
Nos teus braços vou é morrer de prazer.
A lembrança de teu semblante enfeita minha manhã, meu dia.
Me traz uma intensa alegria.

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NOSSA HISTÓRIA DE AMOR

NOSSA HISTÓRIA DE AMOR

Se cem anos vivermos jamais esqueceremos.
O primeiro olhar...
Primeiras palavras.
Primeiro toque...
Primeiro beijo.
Jamais esqueceremos o desejo.
Foi bem diferente nossa história.
Conseguimos a muito custo uma vitória.

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