Blog de Sonia Delsin

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MUDA-SE O VIVER

MUDA-SE O VIVER

Gosto tanto de ti, me disseste.
Te amo tanto, eu falei.
Me amas?
Me amaste?
Te amo?
Te amei?
Falamos.
Amamos.
A vida é assim.
Tudo se acaba.
O castelo desaba.
A fonte seca.
O riacho vira rio.
Se incorporam outras águas.
Não podemos ficar chorando nossas mágoas.
A vida continua.
Acaba uma e começa outra rua.
Mudam até as fases da lua.

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FORA DO TOM

FORA DO TOM

Quem sou.
Quem és.
Trocamos mãos por pés.
Vida em viés.

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LEVEI UMA FLECHADA

LEVEI UMA FLECHADA

Fiquei gamada.
Levei uma flechada.
Atingiste meu peito em cheio.
Vi que era tudo devaneio.
A gente imagina, sonha.
Imaginei-te meu amado.
Meu belo namorado.
Que nada!
Foste só uma utopia.
Uma louca fantasia.
A gente acorda um dia.

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OBRA DE AMOR

OBRA DE AMOR

Eu vi, eu vi.
O ninho do colibri.
Andei na relva molhada.
Fiquei extasiada.
Eu vi o ninho.
Eu vi.
Que linda a natureza!
Quanta beleza!
Que pureza!
O ninho de um colibri.
Eu vi.
Com tanto capricho foi feito.
Tudo tão perfeito.
Há quem não acredite no criador.
Quem nem repara na sua obra de amor.

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TALVEZ ALGUM DIA

TALVEZ ALGUM DIA

Talvez algum dia a gente se encontre.
Nas asas de algum vento.
Talvez possamos conversar.
Sem lembrar o sofrimento.

Talvez eu desabe no teu ombro.
Como chumbo derretido.
Talvez me dês ouvido.

Não pra chorar coisas antigas.
Mas pra falar do agora.
Sentindo que podes me ouvir
talvez eu possa mostrar como está sendo o meu existir.

Talvez eu nem me deite no teu regaço.
Nem te mostre o meu cansaço.
Talvez eu simplesmente te ofereça meu abraço.

Talvez um dia esta roda estranha que é a vida resolva voltar atrás.
Talvez possamos conversar em paz.
Sob um céu estrelado.
Sob um ocaso dourado.

O que eu mais queria te falar é que já perdoei o passado.

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MORRE UM POUQUINHO

MORRE UM POUQUINHO

Morre um pouquinho quem vive muito sozinho.
Quem tem um moinho.
E fica moendo, remoendo...
... coisas passadas.
O passado está morto.
Ninguém endireita pau torto.
Estamos nos aperfeiçoando.
Se anjos não somos.
Se anjos não estamos.
Então enfrentemos.
Com coragem vivamos.
Se vivemos e tivemos.
Agora somos e temos.
Morre um pouquinho quem insiste em somente rever conceitos antigos.
Quem não segue em frente temendo os perigos.
Castigos?
Que castigos?
A si mesmos se punem.
Se castigam.
Se flagelam.
Se congelam.
Na geladeira da solidão que se impõem.

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DESPERTE

DESPERTE

Deixo aqui.
Pra ti.
Uma flor.
Ela amanheceu coberta de orvalho.
É a flor do amor.
Deixo aqui um beijo.
Nele está todo meu desejo.
Deixo uma palavra.
A palavra chave para abrir a porta do teu coração.
Viver é muito mais que sentir uma emoção.
A palavra que te deixo é despertar.
Sempre quis te falar.
Acorda, moço.
Precisas acordar.
Te comportas como um menino mimado.
Não mudas teu comportamento.
Um dia pode ser que pense no valor do maior sentimento.
Sabes do que falo.
Só quando amamos nos tornamos receptivos ao amor.
Talvez tenhas criado esta couraça para te protegeres da desgraça.
Um dia te magoaram...
Mas isto é passado.
Poderias ser muito feliz ao meu lado.

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NÃO SOMOS

NÃO SOMOS

Não somos feitos de vazios.
De dias frios.
Não.
Somos calor.
Amor.
Somos toda expressão do divino.
Ainda que em alguns momentos nos sintamos tão sozinhos.
Tão carentes, tão descrentes, tão indiferentes.
Já reparaste no vôo de uma águia? Ela busca altura.
Já reparaste num filhote de leão?
Não é uma coisa mais pura?
Um dia ele terá um comportamento diferente.
Não que seja agressivo.
Sobreviver é preciso.
E ele tem instinto selvagem.
Faz parte da sua viagem.
Não somos feitos de aço.
Somos loucos por um abraço.
Não vá negar que gostas que alguém venha te abraçar.
No fundo, no fundo... somos eternas crianças brincando de gente grande.
Querendo mostrar que conseguimos lá chegar.
Em que lugar?
Naquele que nos projetamos.
Naquele que acreditamos.

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FILHA DO VENTO

FILHA DO VENTO

Será que não sou filha do vento?
Nasci numa noite de tormento.
Sou filha de Deus, de pais maravilhosos que me criaram com todo amor.
Sei que sou filha deles e do criador.
Mas também sou filha do vento.
Sou viajante do pensamento.
Navego... vôo, flutuo.
Sou assim.
Puro sentimento.
Vivo num mundo à parte.
Neste (o material – o real – ou chame-o de físico) eu procuro mostrar a todos que é muito leve o viver.
Que não podemos sofrer.
Que não vale a pena levar a vida tão a sério.
Todos vamos morrer.
E quem sabe renascer, remorrer.
Sou filha do vento.
Somos sonhos.
Somos pra eternidade um fragmento.

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DENTRO DO MEU CORAÇÃO

DENTRO DO MEU CORAÇÃO

Dentro do meu coração veio morar um colibri.
Eu rio, ele ri.
Dentro do meu coração veio morar uma lagarta.
Passou o tempo e aconteceu o esperado.
Uma linda borboleta voa e revoa num mundo dourado.
Dentro do meu coração veio morar uma pombinha.
Tão branquinha.
De asas tão levinhas.
E veio morar também uma águia.
Ela procura um lugar bem elevado.
Veio morar no meu coração um leopardo.
Uma força imensa lhe tem impulsionado.

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