Blog de poetisando

Foto de poetisando

Não chames amigo

Não voltes a dizer que és amigo
A quem não tens amizade
Amigo é ser sempre sincero
Não para se fazer caridade

Nem devias tratar assim
Alguém que é teu amigo
Mesmo quando mentias
Estava sempre contigo

Não digas que és amigo
Quando sabes não é verdade
Chama antes um conhecido
Esse pode precisar de caridade

Não tornes a chamar amigo
A quem só tens para usar
Sabes que ele é teu amigo
Porque e que estas a brincar

Amigo que nunca te enganou
Não o devias assim tratar
Podes vir a precisar dele
Ele não te querer mais ajudar

Se hoje estás levantado
Ao amigo podes agradecer
Enquanto outros se riram
Ele te ajudou a te erguer

Não voltes a dizer que és amigo
A quem não tens sido leal
Mesmo sabendo que era usado
Por ser teu amigo não te quer mal

Quando o vias para ti sorrindo
Estava a dar-te força para venceres
Queria-te ver levando do chão
Não te queria ver a sofrer

Agora estás a chamar-lhe amigo
Quando só o tens usado
Amigo é para todas as ocasiões

Não é só para quando temos tombado
Por isso não voltes a dizer amigo
A quem não tens amizade
Amigo para se ser amigo
Tem que haver sinceridade

Podes vir a perder o amigo
Nunca mais o teres de volta
Podes vir a precisar dele
E ele já não te abrir mais a porta
De: António Candeias

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Cansei I

Tudo pelo qual sempre lutei
Está em derrocada está tudo a cair
Estou cansado nada posso fazer
Não tenho já forças para reconstruir

Nunca pensei que pudesse acontecer
Tanto que eu lutei sem conseguir
Está na hora de me ir embora
Não quero ninguém ferir

Vou seguir o meu destino
Fazer uma nova caminhada
Recordando os bons momentos
E os carinhos até á minha chegada

Ao longo da minha caminhada
Irei andando para outro lugar
Vou para outro sítio talvez melhor
Onde possa tudo me recordar

Não tenho já sorriso para expressar
Só lágrimas me estão a correr
Vou-me fazer ao caminho
Não sabendo onde irei ter

Tudo pelo que tanto lutei
Vai ter mesmo que mudar
Mas vou partir mesmo cansado
Sempre sozinho irei caminhar

Tudo tenho que reconstruir
Não sei ainda como fazer
Parto com um sentimento
Com as lágrimas a correr

De António Candeias

Foto de poetisando

Caminho percorrido

Tive flores no caminho
Que me alegraram o viver
Tive muitas tristezas e espinhos
Que me causaram dor e sofrer

Não tive promessas na vida
Essas estranhas palavras de boca
Tive muitas lágrimas perdidas
A correrem-me até boca

Tive desejos insanos
Sem ter qualquer glória
Amor não conheci
Por isso não tenho história

Tive muitas surpresas e enganos
No meu caminhar pela vida
Sofri dores tamanhas
Desta minha vida já vivida

No caminho que já percorri
Muita coisa eu aprendi
Erros também alguns eu os fiz
Muitos ainda eu corrigi

Tantas flores no meu caminho
Cada qual com a sua cor
Por tanto sítio que caminhei
Sem nunca encontrar o amor

De: António Candeias

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Queria ser o que realmente sou

Ou ser o que realmente não sou
Excluir o que realmente não sou
Para saber quem realmente eu sou
Mas como saberei eu
Que sou aquele que não sou
Como poderei vir a saber
Que sou o que não sou
Não sei como fazer para saber
Que sou quem realmente não sou
Só sei que já não sei quem sou
Nem quem realmente quem não sou
De: António Candeias
Esta no Sapo,

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Não quero mais amores

Não quero mais amores
Sejam eles reais ou virtuais
Fico muito melhor sozinho
Que com amores tais
Finalmente sai da ilusão
Para amar e ser traído
Antes viver na solidão
A sua companhia me faz bem
Não crio mais ilusão
Rompo com os amores
Amo a minha solidão
De dor me vou livrar
Como ainda não o sei
Quero sim afastar amores
Quero voltar a estar livre
De toda e qualquer paixão
Quero ver pulsar de novo
O meu pobre coração!
A minha alma de novo em paz
Com ousadia, vou à vida!
Nem sei por quanto tempo
Suportarei esta situação
Assim estou me despedindo
Aos amores definitivamente
Desta dor que me atormenta
Digo a Deus a todos
Adeus para sempre

De: António Candeias

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Queria ser

Como queria ser um escritor
Para poder em livro editar
Os poemas que eu escrevo
Mesmo com eles a não rimar

Ai como eu queria ser poeta
Saber como poemas rimar
Escreveria sobretudo de amor
De como se é feliz em amar

Para se ser escritor ou poeta
Rimar tem que se saber fazer
Assim como nada eu sou
Chamo poemas ao meu escrever

Ai se eu fosse um escritor
E pudesse um livro editar
Muitos mais poemas fazia
Mesmo com eles a não rimar

Escrevo mais por carolice
Por gostar muito de escrever
Escrevo em forma de quadras
Porque é assim que só sei fazer

Sei bem que não sou poeta
Ainda menos sou escritor
A escrever me sinto livre
Falando da tristeza e dor

Como eu queria ser escritor
Para o que escrevo editar
Chamando poemas ao que escrevo
Mesmo sem eles rimar

De: António Candeias

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Que dia lindo

Acordo ao romper do dia
Com a passarada a cantar
Mal o dia começa a clarear
Como é maravilhoso ouvi-los cantar

Como é bela a natureza
Ver a passarada a esvoaçar
Parece que me estão a dar os dias
A um novo dia que esta a começar

Muita vez me chego a perguntar
Porque o homem trata mal a natureza
Ela que nos purifica o ar e nos faz cá andar
Só pode ser por maldade concerteza

Vou sair para a rua e cantar
Fazer coro com a passarada
Dar-lhes também os bons dias
E á mãe natureza abençoada

Devíamos tratar todos bem dela
Só quem vive no meio da natureza
Sabe o que é acordar de manhã
Ouvir a passarada que beleza

Que lindo dia estou a viver
No meio de tanta cantata
Ver a natureza tão bela
Ouvir mais a passarada

De: António Candeias

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Quando julgava

Quando julgava que conhecia
Quando tudo julgava já saber
Descobri que nada afinal eu sei
Nem sei as pessoas conhecer

Tinha para mim tudo certo
O tudo se virou em inesperado
Pensava que já sabia tudo
Quando o tudo virou errado

Quando julgava que conhecia
O que não queria mais pensar
Agora não me sai do pensamento
Do coração não consigo tirar

Até as mais pequenas coisas
Que eu julgava que conhecia
Descobri que nada afinal eu sei
Nem de tudo nem do nada eu sabia

De: António Candeias

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Quando te encontrares triste

Quando te encontrares triste
E como um cão raivoso abandonado
Levanta bem alto a tua cabeça e grita
Não quero mais ninguém ao meu lado
Se ainda tiveres a sentir o coração a sangrar
E ainda que te surjam de novo amigos
Seca bem as tuas lágrimas
E diz-lhes não mais amigos
Quando tiveres triste e abandonado
Depois de teres dado tudo de coração
Que amigo só te causou foi desilusão
Nunca te esqueças que foste desprezado
Ainda que sintas o coração ferido
Parecendo que está a ser cortado
Levanta bem alto a tua cabeça
Não queiras de novo ser usado
De: António Candeias

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Maravilhoso

Há quem me chame de amor
Outros de lindo e maravilhoso
Só podem estar com maldade
Ou estarem comigo no gozo

Não sou nenhum amor
Como me teimam em chamar
Sou simplesmente um amigo
Sempre disponível em ajudar

Estou sempre onde é preciso
Não tenho lugar certo onde estar
Posso estar hoje aqui ou ali
Corro se alguém me chamar

Sou como outro qualquer
Não me chamem maravilhoso
Parem com esse vosso gozo
Muito menos ainda de amor
Que só me faz sentir mais dor

Para se ser maravilhoso
Não podia ter defeitos
Sou como é toda agente
Com bons e também defeitos

Podem sentir-se bem a meu lado
Dar-vos alegrias, rir de gozo
Amor é que eu não sou
Muito menos maravilhoso

De: António Candeias

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