Blog de poetisando

Foto de poetisando

Caminho deserto

O meu caminho é um deserto
É uma rua que não vejo o seu fim
Levo por companhia a solidão
Que caminha sempre junto a mim

Caminho silencioso e triste
Levando comigo a infelicidade
Será sempre um caminho
Que está cheio de saudade

Sempre a caminhar sozinho
Caminhando como num deserto
Só por companhia a solidão
Caminho sem rumo certo

Como uma árvore sem vida
Sem alegria andando por aqui
Estou ainda preso no passado
Que já morreu e eu não o senti

De: António Candeias

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Às vezes

Às vezes só ouço o meu coração
O meu pensamento e a minha emoção
Que só tem uma direcção
Outras vezes só sou solidão
Sonhando acordado
Ando em contradição
Umas vezes sou tudo
Outra sigo o meu coração
As vezes os meus sentimentos
Sentem isto e aquilo e logo esqueço
O meu coração muito palpita
É na minha alma que eu permaneço
Não sou de mentiras
Sigo o meu coração
Amanhã posso ser um novo dia
Como também vir a ser noites frias
Sou pensamento
Sou solidão
Digo o que sinto na alma
Sigo o meu coração
Posso ser tudo ou nada
Ou ser somente solidão
De: António Candeias

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Amor virtual

Como a minha imaginação
A abraçar-te bem apertadinha
A beijar-te todo o teu corpo
Que tu és mesmo só minha
Como te amo meu amor virtual
Que chego a sentir que estás aqui
Sinto a tua boca e lábios
Mesmo sem nunca te ter beijado
Como estou amando tanto
Este amor que é virtual
Imaginando-te meu amor
Como se te tivesse em real
Nunca te beijei e como sinto o sabor
Mesmo sendo tu virtual o meu amor
Tenho-te no pensamento e no coração
Cada dia te amo mais meu amor
Não sei o porque desta imaginação
De poder amar alguém sem conhecer
Como te amo amor meu virtual
Como amava contigo sempre viver
Quando estás comigo a teclar
Imagino o teu rosto e o teu sorriso
O meu coração fica ainda mais feliz
Para te ver feliz faço o que for preciso
Imagino-te aqui comigo meu amor
Ao meu lado meu amor virtual
Imagino-me a afagar-te o rosto
Imagino-te mesmo real
Como a minha imaginação
Te traz para dentro de mim
Tenho te dentro do meu coração
Estás sempre dentro de mim

De: António Candeias

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A VIDA III

A vida não é um nevoeiro
Que aparece e logo vai passar
Ela dá-nos oportunidades
Temos que as aproveitar

Se não as aproveitamos
Não sabemos como a vida é bela
Andamos sempre a correr
Com a pressa até se esquecemos dela

E a vida não volta atrás
E o tempo até parece que voa
A que esquecer o passado
Porque a vida é mesmo boa

A vida não e um nevoeiro
Que temos que aproveitar
Todas as oportunidades da vida
Enquanto ela esta a passar

De: António Candeias

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Sol

Que lindo estas hoje
Vens com um ar radioso
Mas já te conheço bem
Tu és muito manhoso
Vens com esse ar feliz
Para depois te esconderes
Atrás da nuvem cinzenta
Para eu não te poder ver
Já conheço as tuas manhas
Ficas com ar sorridente
Para ver se me enganas
Que lindo está hoje dia
Que dia mais maravilhoso
Assim chamam-te esse nome
Só pode ser mesmo por gozo
E tu dia logo nisso acreditas
Não vês que te dizem por gozo
E tu mesmo estando a chover
Acreditas que és maravilhoso
E nos dias que estás encoberto
Ou quando está a trovejar
Achas que és maravilhoso
Dizem-no porque de ti estão a precisar

De: António Candeias

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Amigos

Nem sempre são os amigos
Os que de nós estão mais perto
São os que nos fazem sentir melhor
Muitas vezes os que estão longe
São os melhores mesmo encobertos
Não condeno os amigos de perto
Cada um tem a sua maneira de ser
Amo os que são mesmo amigos
Todos eles eu sei reconhecer
Não esperem que eu os chame
Meus amigos queridos e amados
Amigos que são mesmo amigos
Não é preciso serem chamados
Estarei sempre ao vosso dispor
Sem precisarem de me chamar
Aos meus amigos estarei atento
Correrei assim de mim precisar
Por mais longe que eu esteja
Sempre para os amigos correrei
O longe na amizade é perto
Porque a todos amigos amarei
De: António Candeias

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Andam por ai certos senhores

Andam por ai certos senhores
Políticos desta a nossa praça
Entraram na política pobre
Agora já são gente ricaça

Como foi que assim enriqueceram
Quando dizem que ganham pouco
Para enriquecerem tão depressa
Só pode ser a terem roubado o povo

Podiam explicar a todos nós
Como tão depressa enriquecer
Todo o povo ficava-lhes grato
Sabia que de fome não ia morrer

Muitos desses ditos senhores
Nunca na vida trabalharam
Nem sofreram privações
Como foi que enriqueceram

Só neste país vejo milagres
Feito por gente se diz séria
Roubam até se fartarem
Deixando o povo na miséria

Falam com uma tal altivez
Parecem mesmo uns barões
Andam todos bem engravatados
Mas são uns autênticos ladrões

E o povo parece estar feliz
Com esta grande gatunagem
Defendo-os como clubes da bola
Prisão para eles é mesmo miragem

O que está a dar neste país
É mesmo o de ser aldrabão
A justiça está cega não os vê
Só julga e condena o pobre cidadão

Andam aqui na nossa praça
Políticos de grandes gabaritos
Se isto fosse num país a sério
Eram presos estes políticos

Podiam ensinar o povo
Como como fortuna fazer
Sem sair lhes o euro milhões
Assim o povo teria que comer

Não sou nenhum economista
Mas sei que para enriquecer
Só roubando o seu povo
Até ele de fome morrer

É a classe política que temos
Que honesto dizem ser
Quando vão para política
É para roubar e enriquecer

De: António Candeias

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Saudade

Saudade não tem forma nem cor
Não tem cheiro nem sabor
Falam nela, mas não se vê
Só pensa na saudade quem acredita nela
Ela é parte da ausência
A saudade é parte do amor
A saudade tem realidade
Mas quem a tem sente dor
Uma dor pequenina
Que cresce dentro do coração
Que nunca vem sozinha
Vem acompanhada da solidão
Quem a sente nunca esquece
Nem nunca a esquecerá
É um sentimento que nunca adormece
Quem ama sofre de saudade

De: António Candeias

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Amor virtual

Quando te conheci fiquei triste
Por não seres real para te abraçar
Com o tempo fui percebendo
Que te tinha sempre sem te olhar

Os meus dias foram passando
A minha saudade por ti a aumentar
O estar a teclar contigo á noite
Me faz cada dia mais te amar

Que estranho é este meu sentir
E tudo o que estou mais sentindo
Obrigado meu amor por me fazeres rir
Pensei que iria ficar vazio

Quando tu não estivesses aqui
O melhor de todos os meus dias
O meu coração estar ocupado por ti

Obrigado meu amor virtual
Obrigado por estares sempre aqui
Obrigado meu amor virtual
Por estares aqui mesmo estando ai

De: António Candeias

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Sou como as folhas ao vento

Sou como as folhas ao vento
Esvoaçando pelo ar
Que a qualquer momento
Ao chão elas vêm parar
Queria ser uma folha
Par no ar poder pairar
Admirando o teu rosto
No teu regaço poisar
Beijar o teu rosto
Os lábios como ia amar
Cheirar o teu odor
Queria ser essa folha
No teu regaço pousar
Mostrar como te amo
Como é forte é sincero
A minha maneira de te amar
Ai como amava ser folha
Para te ir conhecer
E no teu regaço poisar
Como não sou folha
Só te posso dizer
Que te irei amar
Até ao dia de eu morrer

De: António Candeias

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