Blog de poetisando

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AMO A VIDA

Amo a vida por ela eu vou lutar
Nada que venha me vai mais derrotar
Ainda tenho força que me baste
Para esta tristeza enfrentar

Amanha esta tristeza vai-se embora
E vou ver outro novo amanhecer
O dia vou de novo contemplar
Com mais alegria vou de novo viver

Não vou mais perder as forças
Ainda vou ver a lua a brilhar
A amanhã tristeza vai-se embora
Vou ser feliz ter alegria e muito amar

Sou paciente sei esperar
Até a tristeza desaparecer
Tenho força que baste
E vontade de mais viver

Amo muito a minha vida
Nada me pode derrotar
Vou fazer frente á tristeza
A vida vou mais amar

De: António Candeias

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Há fome em Portugal

Pôs-me me um dia percorrer
Este nosso lindo Portugal
Do sul até ao norte eu vi
Como vive o povo tao mal

No algarve terra da alfarroba
Encontrei gente a apanhar
Perguntei para que a queriam
Com elas a fome ia matar

No Alentejo que trigo já teve
Assim o chamaram celeiro da nação
Vi tanta gente cheia de fome
Já não há dinheiro para o pão

No ribatejo terra de toiros e toureiros
Onde já também a fome graça
Quase não tem de comer
Dizem que país em desgraça

Nas beiras fiz uma paragem
Queria ouvir o que iam falar
A todos ouvi a palavra fome
Sem saberem se ela vai parar

Subi até ao douro terra do vinho
Em tempos até foi bem farta
Hoje não há-de comer nem trabalho
E a fome também la não falta

Subi até Trás-os-Montes
Ai faziam um coro em exaltação
Perguntando onde para o dinheiro
Que era para a sua modernização
Vim descendo pelo litoral
Terras que foram de muito peixe
Hoje também se queixam da fome
Só não sabem a quem se queixe

Corri a orla marítima
Onde tinha peixe de fartar
Hoje se tiverem algum carapau
Para quatro pessoas tem de dar

Depois de todo o país percorrer
Aos políticos tenho que perguntar
Que fizeram a tanto dinheiro que veio
Para este país se poder modernizar

E os senhores ditos deputados
Á tantos anos na assembleia sentados
Não lhes pesa a vossa consciência
De verem os seu povo ser roubado

E a nossa justiça está cega
Para não ver as grandes jogadas
Que colarinhos brancos e políticos
Fizeram de roubos às descaradas

E nós povo que nada dizemos
Deixamos que a fome mais aumente
Se não se revoltarmos todos
A fome acaba com agente

De: António Candeias

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Finge que não me conheces

Se me vires na tua rua passar
Faz de conta que não conheces
Quanto veres o meu olhar triste
É porque de mim te esqueces

Da minha tristeza és causadora
O meu coração destroçaste
Dizias que muito tu me amavas
Quando comigo só brincaste

Finge como sempre o fizeste
Parecendo ser mesmo verdade
Que me amavas de coração
Quando só tinhas era maldade

Fizeste de mim um palhaço
Só servi para de mim troçares
Não te lembraste que tens coração
Por isso comigo brincaste

E se um dia no passeio me veres
Passa para o outro lado da rua
Para assim me poderes evitar
Faz de conta que vais na lua

Não te importes mais comigo
Com o meu coração despedaçado
Que eu a mágoas bem as suporto
O meu destino assim está traçado

Se algum lado nos encontrarmos
E te perguntarem quem sou
Diz simplesmente a verdade
É alguém que muito me amou
De: António Candeias

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Este sou eu

Este sou eu
Sou um homem que acredita em si mesmo
Alguém que ama
Que não sabe odiar…
Alguém que não tem vergonha de chorar
Não tenho medo em admitir os meus erros
Nem sinto vergonha em pedir desculpa
Sou alguém que não é perfeito
Mas que faz por ser perfeito
Ninguém é perfeito…
Sou alguém que não gosta de usar os outros
Mas também não gosta de usar ninguém
Quando digo que gosto, gosto mesmo
Odeio a mentira
Odeio que me enganem porque não engano ninguém.
De: António Candeias

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Bateu-me à porta a morte

Bateu-me à porta a morte
A morte bateu-me á porta
Fui abrir a ver o que me queria
Quando me viu deu uma risada
É mesmo a ti que eu queria

Quando ouvi a sua voz
Nem podia acreditar
Como eu também a conhecia
Pelo seu gelado olhar

Sorriu-me na sua roupa escura
Com um sorriso de arrepiar
Porque ainda tão novo
Ela me queria mesmo levar

Ocupou a minha casa
Sem ter razão para tal
Que eu me despedisse
Que ia deixar de ser mortal

Ficou ali bem instalada
Sem mais uma palavra dizer
Não tirava os olhos de mim
Para me ver até eu morrer

Muita vez eu a chamei
Sem ela me atender
Agora que quero a vida
Ela me quer a morrer

Já te conheço muito bem
Mesmo que tragas outras vestes
Conheço-te até na escuridão
Companhia já me fizeste

Bateu á minha porta a morte
Entrou sentou-se e ali fez guarida
Estava mesmo disposta
A levar a minha vida

Com o seu olhar gelado
Sorria-me na escuridão
Vendo o meu sofrimento
Apontava-me o caixão

De: António Candeias

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Como Te Posso esquecer

Como Te Posso esquecer
Posso até tentar esquecer-te
Isso em nada me altera
Não vou amar mais ninguém
Porque serei sempre como era
Como posso eu mudar
Se o meu coração é teu
Se o meu coração chora
Sem parar de chorar
Queria te ter volta
Sabendo que não vais voltar
Continua sofrendo este coração
Sem parar de chorar
Está comigo dando em louco
Quando tu nem o amas-te tão pouco
O meu coração está chorando
Está-me fazendo um louco
Não te querendo esquecer
Mas isso algo vai mudar?
Não te vou conseguir esquecer
Nem deixar de te amar
Como este coração louco bate
Como estou a ouvi-lo também
Nada mais lhe posso fazer
Que sofrer como ninguém
Pensando sempre em ti
O meu coração como dói
Já nem eu o compreendo
Porque ele me destrói
Preciso mesmo esquecer-te
Ando perdido nesta minha ilusão
Preciso viver esta vida
Dar descanso ao coração

De: António Candeias

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Cansado

Sinto-me cada vez mais cansado
Estou mesmo a fraquejar
Sinto-me até doente
Não sei se o coração vai aguentar

Sinto-me já tão cansado
De tanta maldade ver
Que desejo mais a morte
Que continuar a sofrer

Estou cansado de tudo
Cansado de tanto viver
O que vivo já não é vida
Desejo é mais morrer

Estou a ficar tão cansado
De sofrer tanta desilusão
Já não quero mais viver
Dar descanso ao meu coração

Estou já tão cansado
Estou mesmo a fraquejar
Já nem eu sei se aguento
Se o coração não me vai parar

De: António Candeias

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Sorri minha amiga

Sorri minha amiga
Sorri amiga, mesmo que tenhas o coração a doer
Sorri amiga, mesmo que o tenhas despedaçado
Sorri amiga, mesmo que estejas triste hoje
Sorri amiga, porque amanhã é outro dia
Sorri amiga, para iluminar o teu rosto
Não tenhas medo de sorrir amiga
Porque o sorrires esconde a tua tristeza
Sorri amiga, vais descobrir que vale a pena viver
Sorri amiga, mesmo que as tuas lágrimas estejam a aflorar os olhos
Sorri amiga, porque vais vencer vais ser uma vencedora
Sorri amiga, está em ti o alcançares a felicidade o gosto pela vida
Sorri amiga, deixa as tristezas para o passado
É preciso é teres saúde
Sorri amiga, porque vais alcançar tudo que desejas, a felicidade, a alegria de viver
Sorri amiga, não vais estar sozinha nesta tua caminhada, vou estar sempre ao teu lado, não vou deixar que as lágrimas te aflorem aos olhos
Quero que sorrias muito mesmo minha querida amiga
Sorri amiga, porque tu és forte, muito mais forte que tu própria imaginas
Vamos sorrir os dois amiga
Sabes porque? Porque tu és UMA VENCEDORA
Um abraço muito apertado minha querida amiga
Sorri amiga, Sorri amiga, Sorri amiga
De: António Candeias

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Também quero ser Doutor

Como sou analfabeto
Num partido vou ser filiado
Quero ser também doutor
E porque não ate deputado
Quero o canudo de engenheiro
Tenho experiência de construção
Construi prédios e vivendas
E tudo que era ligado ao betão
O canudo de economista
Experiência tenho coisa séria
Tenho governado a minha casa
Com um salário de miséria
O canudo de veterinário
Tenho experiência em tratamento
Tenho tratado dos meus animais
Só não tratei foi um jumento
O canudo de artista político
Faço o que o chefe mandar
Bato-lhe sempre palmas
Cada vez que ele estiver a falar
Sou uma pessoa de bem
Nada tenho a me acusar
Se for preciso para deputado
Não sei mas aprendo a aldrabar
Mesmo não sendo doutor
Mas sou muito bem mandado
Levantarei o cu da cadeira
Assim que me for tal ordenado
Como veem senhores mandantes
Também ao senhor reitor
Podem-me bem dar o canudo
Para passar também eu a doutor
Quero também tratado por doutor
Não sou menos que os deputados
Que sem terem experiência da vida
Passaram todos a serem doutorados
De: António Candeias

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Tu que não me conheces

Tu que não me conheces
De onde eu sou natural
Sou de um País maravilhoso
Chamado de Portugal
A ti te envio um convite
Para nos vires visitar
Vais ficar maravilhado
Com tudo que vais encontrar
Se gostas da natureza
Então vais mesmo gostar
Temos lindas paisagens
Todas elas de admirar
Monumentos nacionais
Temos por todo o lugar
Desde as grandes cidades
Até ao mais pequeno lugar
Tu que nunca viste neve
Irias gostar de ver nevar
Vem á Serra da Estrela
Com a neve irás brincar
Não te vou falar em nomes
Fica para ti essa descoberta
Só te posso fazer o convite
A vires cá de tudo disfrutar
Também temos as ilhas
Qual delas a mais bela
Temos a ilha dos Açores
E a Madeira é uma pérola
Voltando ao continente
Tu que gostas de te bronzear
Também as nossas praias
Temos muitas até por sinal
Desde o norte ao sul de Portugal
Tu que gostas de aldeias históricas
A todas elas podes visitar
Cada uma mais bonita
Que tu não te cansas em admirar
Podia fazer-te um roteiro
Deste meu Portugal
Mas desejo que sejas tu
Ao meu país explorar
E com este meu esclarecimento
Que foi só para te aguçar
E o interesse de nos vires visitar
Vem que vais tornar a cá voltar
Nem te falei no Geres
Que e um parque natural
Na serra da estrela
Nem no seu glaciar.
De: António Candeias

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