Ó linda cidade de Abrantes
Por terra da palha és conhecida
Onde ficou o meu coração
Em alguém que me é muito querida
Eu que sempre confiei em ti
Acreditando no que me dizias
Não julgando que me desprezasses
Mesmo sabendo das mentiras que dizias
Contigo e com toda a gente
Sou amigo sincero e de verdade
Ao contrário de gente como tu
Que só me usaste com maldade
Tanta mentira me falas-te
Com desculpas mal dadas
Eu ingénuo em ti a acreditar
Nas tuas mentiras esfarrapadas
Até quando me perguntavas
Se tinha aí alguém conhecido
Hoje olhando para trás
Vejo como me tinhas mentido
Tinhas medo que eu conhecesse
Alguém que me falasse de ti
Quando sabias muito bem
Do que eu sempre te prometi
Podes estar descansada
O nosso segredo eu guardarei
Mesmo a teres-me desprezado
Que de nós eu nunca falarei
Não sou como tu e outros
Que esqueço quem me apoiou
Sempre os terei no coração
Não faço com tu que me desprezou
Ó linda cidade de Abrantes
De ti ou ter que me esquecer
Muito tempo vai demorar
Até lá muito ainda vou sofrer
Eras a minha amiga confidente
A minha amiga muito amada
Agora que me desprezaste
De mim já não resta nada
Entreguei-me de coração
A apoiar-te de verdade
Quando tu só me usaste
Sempre com toda a maldade
De: António Candeias