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Parados à beira daquele lago,
de água calma e tranparente,
refletindo como espelho,
a beleza do sol poente...
Parados à beira daquele lago,
em meio a tanta correria,
tudo alí era calmo,
na mais perfeita harmonia...
Parados à beira daquele lago,
apreciando as aves pairando no ar,
e os casais alí na margem,
vivendo seus enredos de amar...
Parados à beira daquele lago,
apreciando o mágico entardecer,
debaixo da extensa sombra,
esquecendo de tudo, por tanto te querer...
Parados à beira daquele lago,
é a lembrança mais perfeita
do pouco tempo que tivemos,
como prenuncio de uma noite suspeita...
Parados à beira daquele lago,
dedos entrelaçados,
suspiro demorado,
abraço apertado,
juras de amor estrelado,
até o silêncio da minha partida...
Nailde Barreto
04/12/10 às 01:15 hr
Comentários
para Nailde Barreto/Carmen Lúcia
Seus poema transmitiu-me imensa sensibilidade, ternura e melancolia. Linda construção de versos. Tocou-me!
Abraços e muita luz sempre!
Carmen Lúcia
Carmen Lúcia
A/C LÚCIA...
Também sinto-me tocada toda vez que leio...afinal, eu quis descrever a mais fiel imagem de um momento inesquecível que tive o prazer de viver...
obrigada pelo carinho...bj
Nailde Barreto.
Rafael Picanço seus
Rafael Picanço
seus devaneios sao tao lindos, que me transmiti uma enorme paz de espirito
Rafael Picanço
Querido Rafael...
nossa vida é um constante devaneio...
na verdade, fiz esse poema pra tentar amenizar
a imensa saudade que ainda sinto desse momento
que a pouco tempo viví. Esse lago, existe...
bjinho.obrigado
Nailde Barreto.