Da janela do meu quarto eu vejo o mar
Sob a luz de um raio de sol segue,
Mansinho feito as ondas, o barquinho.
Gaivotas o rodeiam e perseguem
A rede, de peixes carregada.
Pescador saiu de casa cedo
Pela família e seu amor
Nada o detém, nem chuva ou medo,
Alimento na mesa, afeto e calor,
Forma de demonstrar o seu amor.
Animo-me. Arrumo o quarto.
A esperar o pedreiro, preparo o café.
Sigo assim, sob o raio de sol
Que agora se mostra a quem quiser.
Quem tiver olhos que veja
E alimente com poesia a sua alma.
Que sustente sua luz, sua beleza,
Com confiança e fé em quem lhe ama.