Burburinho das visitas, velas acesas em maços,
Saudades em rios de lágrimas. O corpo ali parado
Flores de todas as cores, tudo bem perfumado,
Perfume que o vento traz. E o corpo ali parado
Meninas namoradeiras com seu falar gargalhado,
Os viúvos cabisbaixos. O corpo ali parado.
Ali, onde eles não moram, também vem fazer visita.
Sentir a presença e afeto dos amigos, da família.
Enquanto a mulher soluça a ausência do amado,
Esquece a vida a cercá-la. O corpo ali parado.
Filhos vem afagá-la, tentam ficar ao seu lado.
Ela procura o amor do corpo ali parado.
Mas, espíritos e almas sorriem o afeto das lágrimas,
Abraçam o perfume das flores, gargalham com os namorados.