MEU GRANDE AMOR: TRIETO - DIRCEU, DEUSA II e LU LENA
1º TENHO MEDO DO AMOR I
Tenho medo amor,
Deste sentimento que teima em persistir,
Deste acordar sem estar desperta
Deste sentido de vida que deixa em alerta.
Tenho medo amor,
Desta dor que me aperta o peito,
E faz-me querer chorar,
Deste estado descontrolado
Que teima em permanecer
Agarrado a mim.
Tenho medo amor,
De perder o que já conquistei
De deixar-me levar pela paixão
De amar-te até ao infinito.
Tenho medo amor,
Que saias da minha vida,
E me deixes na solidão.
Medo que deixes tua alma descolar-se da minha.
Desculpa-me querido,
Tenho controlar este medo, este desespero
Mas às vezes torna-se difícil.
Desculpa-me querido,
Mas se te perco,
Perco minha vontade de viver.
Desculpa amor,
Mas tenho medo!
(deusa II)
2º TENHO MEDO DO AMOR II
Tenho medo de um amor alado...
que flutua no ar em
lágrimas que insistem em
derramar...
medo de um amor
que divaga e que
aflige...
mas que n'alma cria
raízes e persiste...
medo de uma paixão
que possa invadir
e dilacerar o coração...
medo de não saber controlar
esse sentimento que nos
faz levitar...e, que muitas
vezes nem conseguimos raciocinar...
medo de tudo e do nada...
medo de não ser correspondida
e tampouco amada...
medo de um ato impreciso
inevitável, temos que passar por isso...
pois está ali, impregnado dentro de nós
e não tem como fugir...
medo de não saber reagir...
nesse vazio de mim sem ti...
(Lu Lena)
3º LINDAS MULHERES
Linda Mulher! Não temas o grande amor!
Pois só será grande amor se compreender,
Que tu és parte recíproca do ardor
Desse sentimento que a fazes viver.
Um grande amor não lhe causará dor.
Fará - lhe sim ser feliz e reviver.
Fará - lhe sentir sem toque o fervor
D’olhar desejoso sempre a te querer.
Sentirá o lume d’alma acalentador
A despertar a paixão e a efervescer
A tua libido num elo encantador
Unindo os teus corpos num enternecer
Mágico de paixão e amor em abrasador
Enlace de almas num único ser.
(Dirceu Marcelino)
4º MEU GRANDE AMOR.
Eu sonhei a vida inteira com você meu amor
Por mais que quisesse não consegui te esquecer
Esforcei – me para não sentir essa dor
E fazer a saudade em sonho se esvanecer.
Não consegui, pois é inesquecível grande amor
E sonhei sonho e acho que sempre sonharei
Pois, vivi e vivo a pensar em você grande amor
Nada fará esquecer – me de quanto te amei
E pode chover fazer frio, mas o meu humor
E minha paixão faz lembrar teu olhar e eu sei
Que nunca, jamais te esquecerei grande amor.
Continuarei, sempre a te ver e te sentirei
Nas almas destas minhas Musas Meu Grande Amor,
E assim eu te virei e a sentirei Meu Grande Amor!!!
Eu sonhei a vida inteira com você meu amor
Por mais que quisesse não consegui te esquecer
Esforcei – me para não sentir essa dor
E fazer a saudade em sonho se esvanecer
Não consegui, pois é inesquecível grande amor
E sonhei sonho e acho que sempre sonharei
Pois, vivi e vivo a pensar em você grande amor
Nada fará esquecer – me de quanto te amei
E pode chover fazer frio, mas o meu humor
E minha paixão faz lembrar teu olhar e eu sei
Que nunca, jamais te esquecerei grande amor.
Continuarei, sempre a te ver e te sentirei
Nas almas destas minhas Musas Meu Grande Amor,
E assim eu te virei e a sentirei Meu Grande Amor!!!
Do arraiá lá da rocinha
Num param de batê
Afim de anunciá
Que nhô Starcaca mais sinhá Nhãnha
Tão quereno si casá
A festança é pra valê
É só chegá lá e vê
A moçada emporgada
Se enfeitandu como quê
Está tudo encaiada
Querem só pegá o buquê
Cumadi Ceci, anfitriona
Tá atrás duma sanfona
E também dum sanfonero
Pra tocá o tempo intero
Pra mor da festa animá
E arrumano os parcero
Pra a quadria dançá.
"A cumadé CECI POETA,
Mandou anunciá
A formação dos casar:
1º - DRICA e CARAMELO;
2º - ANNY CAROLINA e VON BUNCHENN
3º - CARMEM CECIA e CARLOS MUTANG
4º - SALOMÉ e HIRDE BRANDÃO"
Vai tê padre casamentero
E até um sacristão
(Qui um Padri Arxiliar)
Mai o nuivo, na hora "H"
Quer fugi dela...
Tá meio na contramão
Mai o Pai da noiva se agarante
Com espingarda na mão
O noivo muito vibrante
Não brinca cum ele não
A noiva, toda sorriso,
Não sorta do noivo, a mão.
"E, oiém qui tem até madrinha
querendo mostra outra dança,
A dança dos pampas
Oiém como dança a “sapequica"
Puxa mostra o que as Gauchas têm?
Puxa isso num é “coxinha”, báahh..
São uns verdadeiros coxãos...
É vero isso que tem naqueles rincãos
Gauchos, o tchê..”
Sabe inté falá franceis
Balancê, tur , anarriê
I resorveu fazê
Uma apresentação
De corta a cabeça de São Jão
O resto é cum vanceis
Tá na hora da cobra matá,
E gritá que a ponte caiu
Os isperto mudaro o caminho
Osotro foro sem destino...
Óia os fogo!
Viva São João!
Cuidado com os rojão!
Xiiii!Nhô Dirceu se foi co balão!
Um casar de namorado
Só querem pulá foguera
Cum olhar de apaixonado
Pode inté morre queimado
Chegá no céu chamuscado
Pensá qui foro pru lugá errado!
Nhô Hirde Brandão só
Despois de toma uns mé
Da brandura da Salomé,
Se afastô
Pensa que o mundo parô
E procura ela atrás do buscapé
E nessas e outra eu mi vô
Pruque tô preocupada
Ninguém sabe, ninguém viu
Tudo efeito du quentão...
Parece qui si perdeu
O balão cum nhô Dirceu
Si ninguém sabe, nem eu!
"Por isso u casório foi adiado
De dia de Santo Antonho
Pro dia de São Jão...
Teus poemas em meu corpo já estão tatuados
enraizados em minh'alma e no meu coração
para toda eternidade serão lembrados
num só tempo e espaço e além da imensidão...
Levo comigo teus singelos e poéticos escritos
em minha divagação que é pueril éterea e alada
vai junto emoldurado o amor platônico e aflito
acoplado na dor de uma saudade imanizada...
Nesses teus versos que transbordam desejo e emoção
jorrados em fagulhas ardentes de volúpia e paixão
como águas das vertentes que se perdem pelo rio...
sinto-me inebriada e fugaz nesse louco desvario
e proclamo aos mensageiros e aos habitantes do vento
que tenham sempre o desvelo desse intrínseco momento...
EMOLDURAS
Emolduras com tua face o meu vídeo-poema
É acalanto p’ra minh’ alma e a recordação
Que terei para sempre de teus lindos poemas
Que me consolarão quando o meu coração
Sentir saudade de ti e os estratagemas,
Não permitirem em vida a elaboração
Dessas suaves e singelas poesias com temas
D’ amor que insiro para ouvir nessa canção
E a verei na tela do meu próprio cinema
Particular que ora faço e com emoção
Guardarei em mim sem maior problema
Gravada na mente as idéias e a emanação
Destes nossos sentimentos que sem dilemas
Eclodem neste manancial de inspiração
Eu sou feliz por que tenho você para amar,
Eu sou feliz, pois tenho você para ver,
Choro só com a sensação de ter perder,
Imploro, fiques, preciso sempre te olhar.
Sem você não sei como fazer para viver,
Sinto-te como o sol, a água e o ar,
No vento e na luz que ilumina o meu querer
E traz na flor o teu perfume para eu cheirar.
“_No sopro deste teu corpo, vivo em teu amor”
‘_Minha face em teu peito, ouvindo tua dor,
Capturando cada lágrima tua em minha boca,
Gotas de cristal deslizando sob a minha alma
No meu silêncio, carregando teus suspiros.”
Vejo o brilho de teus olhos cintilantes,
Num buque de rosas champagne, emoldurando
Tuas faces coradas e magnetizantes
Expelir do fundo de tua alma e elevando
Aos céus a força de teu espírito contagiante,
O ânimo apaixonado deste que te está amando.
“_Meus olhos... tua eterna sinfonia, teu destino
Vago docemente entre teu corpo e nosso amor
Te envolvendo no manto do meu ser incandescente
E, juntos, bebemos o embriagante soro do nosso ardor”
“_Em ti me desfaço, me alimentando desta tua paixão,
Percorrendo as trilhas do teu ser, na mais leve carícia,
Levada pelo som das nossas almas, nossa melodia,
Esse nosso infinito nascido do mais puro amor...”
" Live for today as yesterday is gone and tomorrow is yet to come..." (Marisa Dinis )
OBSERVAÇÃO: Os trechos do dueto sem aspas foram escritos por Dirceu Marcelino, quando tinha entre 19 e 22 anos, época em que a Poetisa Internacional que me honrou com a complementação fictícia dos versos, sequer havia nascido. Agradeço-a de coração por ter alimentado meu ego com essa contribuição e expresso aqui além do agradecimento o meu desejo para que consiga toda a felicidade possível, pois é o que merece e, também, lógicamente, à pessoa ou às pessoas que irão compor esse quadro de amor.
Também, desejo expressar que a obra em vídeo, embora pretenda fazer novas versões é uma homenagem a todas as amigas que em quaisquer momentos de minha vida, permitiram que eu nelas me inspirasse e escrevesse minhas singelas poesias, embora reconheça, que algumas não permitiram, expressamente, mas extraí delas os influxos de minhas inspirações, como "beijos roubados", o que os tornam mais deliciosos, eh, eh, eh, mas de qualquer forma agradeço-as de coração.
Vem meu amor
deixa eu
te entregar
o meu mundo
e verás em mim
a poesia em cada
entardecer
o encanto da madrugada
vem comigo conhecer
vem meu amor
olhar as minhas
paisagens prediletas
descobrir comigo
lugares onde se
esconde o amor
a beleza da paisagem
e o colorido da flor
vem meu amor
cicatrizar as minhas
frustações vividas
que num canto qualquer
jazem esquecidas
vem meu amor
preencher esse vácuo
que me angustia
em sonhos letárgicos
eu sabia que virias
vem meu amor
saciar comigo toda
essa saudade
de tempos de outrora
agora só felicidade
Vem meu amor
ver meu sorriso
esculpido de euforia
me faça sentir
a paz e o júbilo
d'alegria
vem meu amor
sê o pescador
de meus sonhos
nesse oceano
de sentimentos
deixa eu me acarinhar
em teus braços
e fazer de voce
o meu alento
vem meu amor
receba minha ternura
no perfume das flores
que despetalam-se
no ar
borboletas multicoloridas
desenham com ela teu nome
nas ondas espumantes do mar
num momento único e preciso
temos a chave do paraíso
o universo todo conspira
à nosso favor
Então ?
vem meu amor!
2ª - MINHAS PALAVRAS DE AMOR ( Autoria: LU LENA )
Sinto-me fugidia e perco totalmente a razão
nessa minha vontade em te ter, percorro um vão
num êxtase que arde e fere de tanto te querer
em lágrimas incontidas, que choram tua ausência
num corpo flamejando, implorando tua presença
insensatez essa, sobrevivo de esperanças oclusas
assim, vou vivendo entre sonho e realidade,
essa ilusão é como a bruma que borda o amanhecer,
e vivo assim em passos lentos caminhando sem saber...
flutuando em silêncio nessa utopia virtual,
és como um vírus que adentra meu mundo introspecto e real...
e assim vou soprando escritos ao vento nessa divagação,
numa nuvem ilusória, onde o alvo seja teu coração
sentir o que sinto, não tem explicação e nem teoremas,
pois tudo o que digo e te escrevo, está em meus poemas...
E, por mais que eu tente escrever e expressar o meu desejo
uma brisa suave invade meu corpo em orgásticos lampejos
tu'alma enlaça-me com volúpia e paixão e vem me dizer:
Bebo tua paixão em goles sensuais”
Sempre, sempre... Assim sob a luz desse luar,
Cativante e deslumbrante à beira do cais
Onde te encontro pronta p’ra me amar.
Ah! Delícia ouvir teus sussurros, teus ais
Ver a chama de amor brilhar em teu olhar,
Sentir do teu corpo voluptuoso os sinais
Vibrantes no tremor de que estás a gozar.
Ah! Sim, como é bom saber que queres mais,
E assim me revigoro como ondas do mar,
Nesse balanço te dou o que te satisfaz,
Retribui-me com essa volúpia sem par
Amando-me e não deixando nunca, jamais,
Esmoreçamos e vivamos a nos amar.
Adorei Dirceu!!!
ficou lindo demais, as imagens, fundo musical. Perfeito!
minha gratidão e meu carinho eternos à ti.
bjos
musadalua ( Comentários em You Tube )
*
* Esta singela poesia foi inspirada em outras obras de nossas colegas poetisas
*
Espécie de termômetro é da minha poesia.
Sinto através da tua própria inspiração
O descompasso que me trás a nostalgia
E atinge n’alguns instantes o meu coração.
É algo que ocorre na esfera da inconsciência,
Momentos em que se manifesta a ilusão,
Refreadas pelos sonhos da plena consciência
Eis que só faço ao acordar, a interpretação
No curso da passagem para a pré-consciência,
Em breve lapso de tempo em que a emoção
Consegue durante os reflexos de tua ausência,
Superar bloqueios dos reflexos da razão
E resplandecer para o papel toda a essência
E refletir o sentir da nossa paixão
*
* Respostas ao vento são iguais as que são colocadas em garrafas e jogadas ao mar
*
Eu sinto uma espécie de encantamento
Ao lembrar-me daquela única vez
Em que te amei e sinto aquele momento
Em que penso em ti e em tua nudez.
Tão remoto foi esse deslumbramento
Eis que tenho sim o dom de cupidez
E sinto a agora viva e em momentos
Eu te beijo, acaricio-a e na rapidez
Infinita desse instante é o tormento
A romper minha vergonha e timidez
De pensar em ti relance e fragmento
D’um amor transcendente o invés
Do real em que hoje lamento
Essa dor que me causa tantas trepides.