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TUS OJOS NEGROS
Tus ojos negros son más lindo que los de la ficción
Musa de mis sueños, mas son tan lindos
Y brillantes como el oscuro de las galáxias
celestiales que recorres cuando vás
para el cielo, tu morada y donde te inicias
Y compones esos cantos con los que blindo
mi alma con los influxos de tus poesias
Que nos ofrece em copos com lãs que brindo
Tu presencia o entoces em tu ausência
Puedo leer tus obras y com ellas guiandome
Junto a tu jardín em utopia
De sueños, mas presiento que está viniendo
Y entonces me reanimo y aparto La nostalgia
Es que te siento despertando o durmiendo.
TRADUÇÃO:
TEUS OLHOS NEGROS
Teus olhos negros são mais lindos que da fictícia
Musa dos meus sonhos, mas são até mais lindos
E brilhantes como o escuro das galáxias
Celestiais que percorres quando está indo,
Para o céu, tua morada e onde principias
E compõe esses cantos com os quais blindo
Minh’alma com os influxos de tuas poesias
Que nos oferece em taças com que brindo
Tua presença ou então em tua ausência
Posso ler as tuas obras e com elas guindo-
Me para perto de seu jardim em utopia
De sonhos, mas pressinto que está vindo
E então me reanimo e afasto a nostalgia
Eis que te sinto acordado ou dormindo.
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* Este soneto é uma homenagem a mulher que aparece no meu
TREM ENCANTADO, da segunda parte da 15ª VIAGEM.
*
Eu te espreitei no trem e vi que também,
Olhava –me de soslaio e sorrateiramente
Deixando no piso o teu calçado neném
E erguia as belas pernas vagarosamente
Num movimento sensual, me fez refém
Daquele gesto sedutor e tão atraente
Que me faz imaginar o que nele contém
Pois foi o anúncio mui ardente
De como deveis ser para o seu alguém
Que tiver a felicidade de sorridente
Ver – te sussurar: “Ah! Amor vêm”
E poder te abraçar e voluptuosamente
Beijar teus seios naquele vaivém
Do trem e dizer-lhe: “Eu te quero também”.
Um toque. Uma frase com o teu condão
Sim. Enche-me de inspiração e me anima.
Também, faz crescer a minha excitação
E como é bom. Pois essa anima que anima
Faz crescer aquilo e bom. E assim reanima
Minha vida e desta que me deu o coração
E com a mesma a vida aprendi que a anima
Não é só a eclosão ardente da excitação
Mas, também que a suavidade do ato ensina
Talvez, seja melhor que aquela empolgação
Da jovem volúpia e faz sentir bem acima
Verdadeira fonte d’amor e da paixão,
Cujo gozo permite sentir a tua rima,
Que me passaste com teu lume: O condão.
*
* Homenagem a que tem rima do é. Futuramente eu coloco quem é?
Mas tenho certeza de que todos já sabem que é. Não é não?
*
Veja como é que é! Basta apenas um teu É.
E tudo efervesce, não é. Não é não?
É sim! Tuas palavras são como lumes. É
Como condões, irradiações, inspiração.
Dás alegria a ti, a teus amigos. Não é.
Pois tu tens o dom, o Dom da Inspiração
Então o que eu posso desejar, não é
Apenas tua felicidade, não é não?
Aproveites a tua luz, o teu lume e
Vibre na volúpia de tua bela paixão
Pois, se tu só podes me dar um breve é
Eu quero, sim, que tenhas muita emoção
E que tal ardor cresça e transforme-se
Em amor nascido dessa tua sensação.