Blog de Cabral Compositor

Foto de Cabral Compositor

Meus Pés

Cada dia um dia
Um passo
Um espaço sem contar os anseios
A altura dos pés a cabeça
Da cabeça aos pés
Certos dias assim diferentes
Ardentes em calor em pleno inverno
Frios em pleno verão
Meus pés, meu chão
Um na certeza de ir
Outro voltando em mim
Cada sol, cada lua, cada coisa em posições
Um dia anormal
Tendências morais e duvidosas
Cada coisa no seu qual
Dia, noite
Carnaval, Natal
Cada dia num canal
Sobre as lendas
Cada qual, cada dia, nesse astral

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Criança

Pés no chão
Um sorriso fácil, delicado e puro
Energia de sobra, sem limites
Pureza de alma e sangue a correr nas veias
Um ar de ar puro
Brilho nos olhos e calma
Honestidade nos gestos e nas palavras
Opinião sincera e firme
Um carinho absoluto sem fronteiras
Pés no chão
Pés na grama, na terra, na areia, jogando pelada
Suor e vontade de viver cada dia mais e mais
Criança, alegria de viver
Criança que somos e esquecemos de ser
Lembrar das ruas calçadas e arvores para escalar
Chegar o mais alto possível e gritar
Sentir o céu, o vento bater no rosto ao correr
Gostar de ser criança, brincar de sorrir e sorrir
Brincar de existir em mundos criados
Achar que é o pai, a mãe, a prima e a irmã
Brincar de dormir e acordar ainda mais alegre
Criança que somos e esquecemos
Criança ao falar e ao jogar palavras no cantar
Brincar com as cores, as bolas, os brinquedos imagina rios
Brincar de ser gente, de querer ajudar
Criança que somos e queremos ser
Criança, que gostaria mos de ser

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Sereno

Sem saber a hora
Verão, inverno
Primavera, outono
Dia, sem tempo
Um nevoeiro, como filme
O cinza, a fumaça
Algumas gotas
O fogo, a trepe, a agua borbulhando
Um chão frio e sujo
A agua escorrendo, escorregando lenta
A voz embarga da, chapéu e chale
Um cobertor embolado
A cama, a lua, a sala
Um momento, sem tempo marcado
O relógio na parede
A luz fraca, a parede sem tinta
Um colar, as rosas no jarro
A louça, a boca, o quente, e o orvalho

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Saudade

Nivela, uma brisa
Sem onde ir, sem cor e direção
Responde as idéias em pleno dia nublado
Rua, sirene e casas
Um tropeço em choque
Uma lembrança em preto e branco
Mãos, roupa molhada
Agua, vassoura, gaiola e piso
Panela, fogão, sal e pimenta
Nuvens, chuva nos telhados, nas arvores
Nivela uma brisa
Sem cor, sem cheiro, sem direção

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Anjo

Anjo de Deus
De asas e mãos
Anjo de pés e penas
Anjo de luz clara e viva
Anjo das ruas, das noites e dos dias
Anjo das amizades e abraços
Anjo dos lugares onde estamos
Anjo das preces e pedidos impossíveis
Anjo de cor, de pele e de alma
Anjo de qualquer momento
Anjo da guarda
Anjo de vestes limpas e passadas
De linha e agulha
De sonhos e desejos
De vontade e amor
Anjo das montanhas e estradas
Anjo dos prazeres
Anjo de tudo no todo
Anjo assim
De tamanha grandeza e presença

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Sem Ter

Cabeca em revolta nos sentidos
Um caos sem cais
Monumento depedrado, grafitado
Um museu sem artes
Sol sem mar, sem verao
Um plano sem o verde, sem a grama
A selva em fogo, sem agua para apagar o calor
Um vendaval, uma nuvem carregada
As ondas em relevo, turvas
Casa na beira do corrego, sem esgosto, ceu aberto
Uma igreja no final da rua estreira, o sino mudo
Comecar, acertar o alvo sem tiro
Um homem sem mulher ao lado
Outro ponto de encontro em atraso
Sabao, sabonete no chao seco
A poeira no movel do quarto, da sala
A parede fria
Aparentemente sem ter

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De Acordo

Sentir a leveza das tuas maos em meus bracos
Suavisando minha imaginacao
Criando uma expectativa de sentido bom a realizar
Teus olhos, um brilho em sol
Teus cabelos plenos em perfume leve
Uma docura nas palavras sussurando as boas palavras
Um olhar no vazio
Um som de silencio brando em lencol limpo
Suas pernas, minha boca
Um colar sem cola
Uma sensacao de bem estar em transe
Calados em seus mundos todos os sentimentos
Um sim mudo
Uma brisa de leve frescor
E o gosto do amor
Tudo de acordo

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Cantar

Expor ao cantar
No palco e na dor
No ato do amor
Nem tudo são flores

No palco e na dor
No ato de amar
E de se dar e querer se dar em voz ao cantar
No despir a timidez e a vergonha brotar

No palco e no amar
Entregar o segredo de querer e esgotar
Esgotar o medo de nao ter medo, mas querer conquistar
A doçura do amar e se dar em canção

Dedicar ao querer e assim
Sem forçar entregar o cantar em voz de luar
Sem se arrepender em pecar
No palco e se dar ao cantar no gostar de cantar

No entregar o olhar para outro olhar
Sob a luz a guiar o vagar da canção
E sentir o calor de um prazer
Sem ter o prazer de se dar com prazer de se dar

Sob a dor de reter
De servir sem prazer com prazer de cantar
De estar a compor e expor
Por amar e gostar de compor com prazer de cantar

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De Mim pra Ti

Cá entre nois
O bicho ta pegano
O frio ta rachano
E o dinhero incurtano

Cá entre nois
O mar não ta mais animano
O céu não ta nuviano
Seu bejo já ta amargano

Cá entre nois
A fruta ta amarelano
Meu time ta afundano
A gente só vive chorano

Cá entre nois
O sol ta rachano
Os Passarim cantano
E eu ti amano

Cá entre nois
A vida ta passano
Minha saliva secano
E eu só escrevo enrano, me discurpa

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O Tempo est[a dentro do Tempo que a gente nao Ve

O radio toca uma musica, num domingo de Janeiro de 2007. Uma musica de 1968, transporta uma linguagem de anos atrás. E antes de estar aqui, estive também em 1968. E esperava num dia de Janeiro, uma resposta para sair e encontrar com amigos comuns. Ouvia radio nesse dia, e no radio, tocava uma musica dos anos sessenta. Percebi, que tanto hoje e antes, não mudou muita coisa. Algumas vezes me deparei em circunstancias semelhantes, verificando algumas fotos de família e onde foram documentados outros tempos, lugares, paisagens.
Após varrer o quintal da casa, veio uma idéia, que me deram através dessa forma, digo num desses sentidos que temos de pensar e imaginar. Achei uma chave imaginativa, de tamanho médio, clara, prata, com voltas e contornos de modelo de chaves antigas. Uma chave que abriu uma porta,sustentado por colunas de mármore claro e limpo.
Uma chave imaginaria, uma porta imaginaria. Ai, uma imagem infinita, sem estrada definindo o caminho ou a dire;ao do pensamento.
Acho, que o inicio de tudo, a primeira pedra, o primeiro verde, o primeiro orvalho. Uma letra A mesmo sabendo que existia, tinha a convic;ao, que era a primeira letra A.
Um Sol primeiro, um Vale, uma nascente. Tudo bem limpo, bem calmo,bem inicio,um primeiro.
Fui seguindo, dentro de um plano pensante, sozinho, um só, andando a esmo. Nada de vida, nada de seres, somente a natureza viva de um plano. A minha natureza, organizada, como foi criada, como foi percebida após a imagem ao descobrir, do encontrar a chave de prata.
A chave de partida, da igni;ao, da primeira partida, do tranco, do primeiro passo de pensar e criar.
Ai, se colocar dentro de um plano sintonizado, sem mudan;as de caráter ou atitudes. Coisas, como, dar e receber, acreditar nas questões simples.
Outra musica, outro domingo, umas falas, uma outra passagem de tempo. Sem estradas, sem caminhos determinados, sem cidades, ruas, prédios, lojas, hospitais, restaurantes, consultórios médicos, bares. Transpus uma fronteira, onde um aqui se distancia do agora, aquele mesmo, onde encontrar pode ser um achado determinante, consistente, seguro.
Achei o inicio, onde nada ainda poluiu, nada ainda esta sem nome, o embrião, a semente nova, de cor verde claro, e pele macia ,a origem do pensar.

As matérias, tudo do primitivo ainda iniciando. Arvores, para as madeiras, minério, para o ferro e o a;º As pedreiras, para os mármores e granitos, o cimento para os blocos, tijolos. A areia, para as ligas das massas, do reboco. O barro, para as telhas, também o amianto. São as primeiras letras para transforma;ao global, a transforma;ao do universo, da natureza. Então vem se transformando outras matérias em vidro, plástico, cobre, zinco, pólvora, ácidos,produtos químicos, produtos de limpeza, de higiene, eletrônicos.
Outra musica, outro domingo, outro momento.

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