Blog de Cabral Compositor

Foto de Cabral Compositor

Agora

Um olhar, em click
A chuva a as goteiras
A sombra e o medo
Um arrepio de assustar

Um olhar, e a foto
Um suor a brotar
A testa em formas
Um silencio e pedras

Um olhar, e tudo
Uma poça, uma cama
Os ouvidos e o som
Do perfeito em tudo

Um olhar
A visão
A fotografia
O agora relatado

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De Todo, o Material

Ser um profeta
Uma lembrança que não passa
Um monumento de todos
Ser um ser

Uma alma pena-da, uma lenda
Ser a primeira pessoa
O primeiro olhar
Ser um par

Uma parte de dois
Uma face
Um ponto de apoio
Ser cauteloso

Dar o primeiro passo
A primeira lição
Ser um exemplo
Um caminho

Um ponto de partida
Ser o sinal da cruz
O bebedouro
O chafariz

Ser infalível
Ser transparente
Alma clara
Em neve

Ser a corrente
O elo
Ser o aço
O material

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Vazio

Eu não moro mais em mim
Meu corpo foi ocupado
Por angustias, palavras, solidão
E muito choro

Eu não moro mais em mim
Meu corpo agora é um corpo só
Um espaço cheio de nada
Um vazio

Eu não moro mais em mim
Estou abandonado assim, no próprio vazio
Eu e ele, um só
Ele e eu

Eu não moro mais em mim
Não tenho onde ir
Sou sem corpo, sem razão
Sou, sem lugar em mim

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Resumo de um Gosto

Não sou dono de nada, nem das palavras
Não sou dono do mundo, como dizem muitos por ai
Sou apenas dono de alguns pensamentos que me guiam
Curto a natureza em sua plenitude, em seu vigor

Gosto dos sabores, da cebolinha, da salsa e do morango
Gostaria de inventar um novo sabor
Com gosto de mistura, de chiclete com arroz e café
Uma mistura de gosto diferente, diferente de tudo

Criar deve ser isso, inventar uma coisa qualquer
Inventar o mundo, como criaram, como inventaram
Veio a explosão, e aconteceu
Surgiu tudo isso abaixo dos nossos olhos

E o ser humano não se preocupa, não liga
As ruas das cidades, as estradas, as matas e os rios
Estão sofrendo, estão acabando, por descuido do ser humano
Por descuido da honestidade de todos nos

O ar está mais e mais contaminado, mais poluído a cada dia
Ontem, hoje e depois de amanhã, estará muito mais, muito mais contaminado
E o planeta continua suportando, garrafas pet, lixo e mais lixo diariamente
Num vai e vem, como as ondas do mar,

Queria inventar uma coisa, uma palavra que pudesse alertar, chamar a atenção
Queria ter o don de criar essa palavra, que não encontro mesmo em nosso alfabeto
Uma palavra com sentido de "cuidado", de "não faça isso", de "por favor"
Seria difícil criar, eu acho, pois já teriam criado uma

Na verdade, tudo já foi criado, tudo que temos, e o que procuramos criar
Talvez, a palavra fosse "responsabilidade"
Responsabilidade nos atos, no pensar, no cuidado com o planeta
Não sou dono da palavra, das palavras

Sou dono dos meus atos...

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Eu, Voçe e os Outros

Hoje as luzes estão acesas
Estão em brilho solto sem ofuscar
hoje o mundo respira melhor
O ar está puro e limpo
As cores estão realçando nos lagos

Nas montanhas, no céu
Um olhar mais puro da vida
hoje tudo isso podemos ver, sentir
Nós que somos em certo momento normais

Não temos doença alguma
Não temos inimigos, somos realmente puros
Honestos e pertencemos a uma classe chama A
A de nada, de tudo que não sente, não toca , não acredita
"Nós" homens e mulheres normais

E os outros? pessoas que nada podem, que não entendem
Que não superam, e se limitam em seus limites?
O mundo foi criado assim:
Pessoas em torno das pessoas

Umas se espelhado nas outras
Em seus defeitos, em suas vontade, em suas amarguras
Umas se espelhando nas outras
Na inveja, no ódio, na ganância

Na traição, no se dar em troca de uma vantagem
Hoje o mundo respira, reflete uma imagem
Que nos cobra uma igualdade, uma parceria, uma gratidão
Uma imagem que reflete na alma, e transporta aos olhos dos desavisados

Hoje, o mundo pode, o universo se faz presente
E mostra através dos defeitos e das dores que sente
Os nossos reflexos, a nossa incompetência
Nosso corpo próximo ao corpo do universo

Isso que somos e não aprendemos
Isso que somos e destruímos
Sem ter pena, sem ter dó

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Sem Volta

Aquilo de acordar e sentir normal
Escutar as musicas da alma e divertir com um olhar
Dançar em conjunto só
E debruçar na janela dos sentidos soltos

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Sem Chance

A rede Globo de televisão no Jornal da manhã
divulgou nessa terça, uma noticia, referente as fortes chuvas em todo Brasil
E os estragos causados, etc...

Disseram ainda sobre as inúmeras arvores que caíram e danificaram casas, carros
e ainda acertou a cabeça de um rapaz, que praticava uma corrida na calçada, alias, esse mesmo rapaz, está em coma, não sei de qual estado ele é
Pô, fiquei assustado, com tanta agua que caiu, e tanta arvore que tombou...

Aí, vem lá um repórter e diz:
-As arvores estão causando um grande perigo a população do nosso país, elas estão caindo
em cima das pessoas e em cima dos carros e das casas, etc...

Que sacanagem, logo as arvores
Acho, que talvez, as arvores também são culpa-das por outros danos no país

Quem sabe, aquela roubalheira em Brasília talvez...
O craque que anda mutilando essa garotada por todos os becos, praças e ruas das grandes cidades
Quem sabe, talvez, as arvores também são culpa-das pelas brigas do Adriano e sua noiva
Dos amigos lá da Rocinha, do Wagner Love

Sei lá, quem sabe as arvores são culpa-das pelo beneficiamento de Urânio lá no Irã
Dos desastres tão atuais no Chile e no Haiti

As arvores, as arvores, coitadas tão urinadas nas madrugadas, tão dilaceradas logo na infância
As arvores, que nos dão alguma sombra nesse calor infernal por questões do aquecimento global

Eu, que na infância subi em tantas arvores, hoje relembro com certo pesar, pois essa nova geração de arvores está aprontando tanto

Sei lá, sem chance, fico na duvida se elas são realmente culpadas...

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Sei Lá

Um certo destino
Uma certa conversa
Tem tempos que não entendo
Uma lembrança
Uma vaga idéia
Sei lá divertir está sendo pouco
Tudo em vão
As vezes, um sorriso
Um abraço e um adeus
As vezes um sentimento
Uma duvida em questão
Sei lá, essa diferença
Um espaço no pensar
No olhar pela janela
Sei lá

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Parabens

Vem lá de não sei onde
Dos braços da mãe , do peito farto de leite
Vem lá do Pai, das partes que lhe cabe
Vem o rebento ,e as lágrimas, os sorrisos e os abraços
Ai nasce o dia, esse dia que comemoramos todos os anos
Nesse mesmo dia
E ai reúnem as pessoas
Permanecendo esse feito anterior, até a nossa morte
Parabéns pra você que inventou isso
Parabéns aos nossos sentidos, que declaram sentimentos
Vem o bolo, o açúcar, o colesterol naquelas coberturas
Vem a cerveja, o aperto de mãos e o tapinha nas costas
Seria bom, se todos nos fizéssemos aniversário no mesmo dia
Tudo ia ser uma tremenda harmonia
Uma alegria só, uma onda boa, de boas gargalhadas
Mas não é assim
No dia seguinte volta tudo ao normal
Segue minhas duvidas, minhas idéias em fervura
Vamos aí, esperar mais trezentos dias e comemorar
Parabéns ao parabéns, parabéns aos meus, e a todos os bens

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Espanta Crise

Podia ser uma oração "Espanta Crise"
Qual crise?
Aquela que se lê no jornal?
Qual crise?
A assistencial, ou todas as crises, aquelas...
A crise de todos os dias, uma inexistente, diluída, sem cor
Uma, que se ouve falar e ninguém entende
A crise das pedras na vesícula
Dos sonhos não realizados, das frustrações constantes e inconstantes
Qual crise? a criada?
A crise tele-visada, a escrita, a falada?
Qual crise?
A muda, a que rompeu as barreiras, a inexistente, a inócua?
Qual crise?
Do Afiganistão, da África, da Somália, Irã, Suldão?
Crise das mães, que foram filhas de outras mães
Crise dos desempregados, dos sofrimentos em álcool
Das perdas irreparáveis
Dos seres vivos, mortos
Crise da pedofilia, do super aquecimento global
Das matas em fogo ardente
Dos rios em coma
Da crise dos hospitais em crise
Crise conjugal
Dos corruptos
Das prostitutas honestas
Das correntes sanguíneas
Do lirismo
Das tropas
Crise dos cegos, surdos e mudos
Dos inconsistentes, dos adolescentes, dos analfabetos
A crise da crise em crise
Uma crise sem peso, sem grama, na grama, aquele peso sem valor
Qual crise?
Aquela do vento a favor, contra
Crise de Tiradentes, de Getulio Vargas e JK
Pilhéria pura
Uma agressão a ignorância em todos os sentidos
Qual crise?
A infecciosa? a que alastrou?
A crise, Dengue, Febre Amarela, Financeira?
Qual crise?
Crise dos nossos pecados, dos inconformismos, dos formadores de opinião?
Crise do tempo real, on line?
Crise de um relógio que não atrasa
Crise dos poetas e amantes?
Crise da parte que nos toca, e nem cabe mais
Podia ser uma oração "Espanta Crise"
Oração de nossas vidas, rogai por nós
E por todos nós, amem

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