Sem saber a hora
Verão, inverno
Primavera, outono
Dia, sem tempo
Um nevoeiro, como filme
O cinza, a fumaça
Algumas gotas
O fogo, a trepe, a agua borbulhando
Um chão frio e sujo
A agua escorrendo, escorregando lenta
A voz embarga da, chapéu e chale
Um cobertor embolado
A cama, a lua, a sala
Um momento, sem tempo marcado
O relógio na parede
A luz fraca, a parede sem tinta
Um colar, as rosas no jarro
A louça, a boca, o quente, e o orvalho
Sereno
Data de publicação:
Quinta-feira, 6 Novembro, 2008 - 19:36
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Comentários
Civana/Cabral
Lindo poema poeta, como sempre, adoro seu jogo de palavras, parabéns!
Bjos, e deixo meu voto com carinho! :)
OBS: Seu poema foi postado duas vezes, ocorreu algum erro no momento que enviou. Para excluir o outro, clique no título, depois em "Editar", e no final escolha a opção "Delete". ;)
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oi
Valeu Civana obrigado pelo voto, as palavras surgem e a gente transmite para a tela, rsrsrs, bj
é vi e já deletei, brigadim...