tristeza

Foto de Mentiroso Compulsivo

Não consegues ser poeta!

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Já é noite! E se faz tarde!
Acabei triste e cansado neste dia.
Por momentos parei e suspirei:
(Não sei se senti cobardia!)

- Não consegues ser poeta!

O que escrevo anda errante… distante!...
Só, eu caminho por um trilho diferente
(se é que existe algum caminho!)
Mas, ao som de silêncio, a lembrança voltou,
Poeta a escrever eu sei que não sou…
Mas poeta sou e serei a ouvir a Vossa voz…
A ler e a sentir os poemas de todos vós!

© Jorge Oliveira 25.FEV.08

Foto de Miraene

Poema e Vida [A tristeza de Ser]

Os meus poemas já manjados
São um completo francasso
Eu já não ligo pro que sinto ou o que sentirei.

Minhas histórias, na memória
São a vida lá de fora
Que nunca vi, nem conhecerei

Meus passos perdidos, meu corpo ferido
Minha lágrima suja de sangue
Em nenhum instante posso sorrir

Meu pensamento bem longe
Voa a todo instante
Fugindo de mim

Minha alma arrancada
Minhas mãos inchadas
Meio dia faz frio

Meu sonho, um sonho
Minha vida, uma mentira
Meu caminho, jamais o fiz...

Foto de Henrique Fernandes

ROSAS DA PAZ

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A paz é o meu farol neste nevoeiro
Onde finto espinhos como oxigénio
Sinto o picar e o arranhar mas respiro
Entre arbustos que falam a linguagem
De sentimentos que choram sem lágrimas
Fazendo ninho no colo do meu ego
No coro de um coliseu sem eco
Cantando cantigas de dor
Tão subtis como o fio de uma lamina
Para uma plateia de orelhas moucas
Esperando aplausos conformados
Entre vaias de quem não entende
O meu lado de outra gente
Que não essa gente desse lado
O meu olhar silencioso é uma sinfonia
De sons deliciosamente afinados
E pautados nesta alma guerreira
Que transformou a espada fria e afiada
De aço pesado em palavras doces
Tão meigas que decoram o horizonte
Com pétalas de rosas belas quão bravas
Que nunca precisaram de espinhos no seu caule
Para serem rosas

Foto de Cecília Santos

ME FALTA CORAGEM

ME FALTA CORAGEM
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Me falta coragem pra
dizer-te adeus.
Me faltam lágrimas pra
chorar nosso adeus.
Da nossa vida de
amor vivido.
Me falta um rosário
pra contar as suas contas.
Meu coração conhece as
batidas do seu.
Doce compasso, que
descompassa o meu.
Transitórias alegrias.
Eternas tristezas.
Nuvens brancas que
voam calmamente.
E o vento chega até a mim
trazendo lembranças suas.
Tempestade de amor
que me rouba a calma.
Falta-me coragem pra
dizer-te adeus.
Falta-me palavras pra
completar nosso adeus.

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/2008*

Foto de Sonia Delsin

DÓI A LEMBRANÇA

DÓI A LEMBRANÇA

Meu olhar se perde no que resta...
Da floresta.
Os galhos que se balançavam estão na minha lembrança.
Eu guardei o meu lugar.
Guardei a relíquia da minha infância.
Passo lá e olho o que sobrou.
Meu peito fica apertado.
Suspiro fundo, suspiro dobrado.
É do meu passado.
A floresta em festa.
As abelhas, os pássaros, o vento nas folhas...
O cheiro.
Deus, o cheiro de mato!
Guardo tudo e a reminiscência chega a me doer.
Parece que meu coração vem moer.
Quem diria que uma pequena floresta ia morrer?

Foto de Daemon Moanir

Minima de malis

A boca abriu,
E minha voz trémula surgiu
Baixa, grave e tremida,
Assim, falei eu à desmedida.

Falei e ainda falo,
Pois parecia estar fechado,
Até que a porta caiu
E o som encheu quem o ouviu.

Os lábios e língua a mexerem,
O ar a sair de minha boca.
As palavras voavam,
Mas nada...estavam ocas...

O silêncio não é solução,
Mas falar, só por si, nunca basta,
Porque os males, esses,
Não morrem por compaixão.

Foto de Civana

Lágrima

Ainda lembro o brilho
daquela lágrima,
refletida nos seus olhos,
ao me deparar com
tanta frieza e mentira.
Rolou calada, contida,
secando toda uma vida.

(Civana)

Foto de Paulo Gondim

Estrada

ESTRADA
Paulo Gondim
15/02/2008

Assim, dirijo todos os meus passos
Nessa estrada longa, de incerteza
De muita encruzilhada
Em busca do nada
Sem surpresa

E deixo marcas no caminho
Do solar gasto de meus pés cansados
Escuto gritos e sons descompassados
Vozes encantadas
De almas penadas

E a estrada segue sua rota cega
E cada fez mais se afunila
No horizonte escuro
No fim do mundo
No fim de tudo

E no meio dela, eu
Mero passageiro errante
Perdido, na busca constante
Do saber quem sou
Do saber de mim
Do saber do amor

Foto de Babyzinha

Para meu tio

Meu tio faleceu
Porém nunca vou deixa-lo
Por que de mim
Ele não se esqueceu

Neste momento estou deprimida
Porém ainda consigo dizer
Que apesar de tudo
Vou continuar a escrever

Você partiu em busca do paraiso
Espero que você consiga chegar
Aqui estou esperando
Um pensamento me mandar

by> Barbara C. G. Sevalho

Foto de Daemon Moanir

Pouco sei sobre amor

Pouco sei sobre amor.
Sei o que escrevem,
Sei o que sinto,
Mas pouco de tal é amor.
Tenho saudades de quando me era simples
Lidar com tudo isso, ou não,
Altura em que o frio era eu
E o amor só em poemas aparecia.

Sim, falta-me amor.
O bem que eu mais anseio,
Que me foge ou que me não tem…
Não vem…
Nunca me vem…não me ouve…
Não sei…

Como posso obcecar-me com o desconhecido?
Como posso procurar,
Se não conheço seu toque, seu cheiro ou sabor?
Como posso eu vê-lo,
Se não conheço suas vestes ou silhueta!?
Mas como posso ser eu,
Se assim eu não for?

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