tristeza

Almas Desprovidas - (Soneto)
Izaura N. Soares

Desprovidos dos olhares, desperta
O sono desprovidos de sossego.
Ao som da noite intrigante, o desejo,
De um amanhecer do dia em alerta.

Despreza-se o dia que se aperta
Por uma escura nuvem furiosa,
A Lua, com seu resplendor, a luz formosa
Ilumina, brilha a noite deserta.

Caem os semblantes dos olhares tristes,
Das noites que, mal dormidas em transes,
Recaem sobre elas a insonia que insiste.

Andam tristes as almas desprovidas,
Desprovidas de amor, paz e alegria
Para se esconder-se da luz, que é vida!

Dou um trago
Pra ver se trago
Alguma graça
Pra essa vida
Intragável

Olhando seu rosto lindo na fotografia,
sorriso brilhante olhar de estrela
A sua face tinha a luz do dia
Seus planos possuiam tanta firmeza.
O seu coração, era de uma flor
Com paz, esperança, muita fé no amor.
O seu humor, te obrigava a sorrir
Os problemas da vida não era motivos para fugir.
Hoje eu vejo que você mudou
Perdeu a esperança, a fé no amor
Eu queria tanto poder te ajudar
Tentar te devolver o dom de acreditar.
Olhando à fotografia
A lágrima escorreu
A dona do lindo rosto
Posso afirmar que sou eu!

No domingo perdì a graça
Soltei fumaça
Perdì o tempo
Cortei o vento

No domingo me fugiu a vontade
Me chegou a idade
Me sumiu a calma
E morreu minha alma

No domingo eu perdì a hora
E escrevi uma nota
Pra ver se la fora
Avançava o tempo

No domingo me findou a vida
Houve despedida
Sem haver partida

E domingo era todo dia
Em que perdì a vida
E não pude amar