solidão

Foto de Dennel

Nuvem angustiante

Navego em vento
Areias da praia deserta
Solidão devora

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2008 All Rights Reserved

Foto de Osmar Fernandes

Só a ilusão me faz carinho

Chorei quando você me abandonou.
Sofri quando abracei a solidão.
Meu mundo ruiu, tudo desabou.
Tristeza faz abrigo no meu coração.

Já faz tanto tempo,
Parece que foi ontem.
Só existiu você no meu pensamento.
Nunca mais atravessei a ponte...

Como pode um sentimento eternizar assim.
Por isso resolvi viver sozinho.
Sua assombração mora dentro de mim.

Todo dia choro de saudade.
Só a ilusão me faz carinho.
Essa mentira é minha verdade.

Foto de pttuii

Fazer de conta é bom

Contento-me com a solidão de uma mirada ao rio. Vestido de nobre falido, com aba de grilo imaginado, desfaço-me em agradecimentos à fogueira das vaidades que decomponho no horizonte. Lá longe, lá onde os pássaros despem as lingeries de senhora, e assumem onde nadam na noite erótica do mar revolto. Adoro-me como recolector de aspirações falidas, simplesmente porque eu fali as minhas próprias aspirações.
Enquanto mãe de água, da água que demora a cair porque as nuvens ardem de tesão, também falhei. Cuidei de amamentar expectativas. Acalorar rituais sagrados para apascentar demónios de filosofias bacocas. Fracasso. Total, completo, tão grande que até já usa ceroulas setecentistas.
O vento acalma o que pretendo seja uma transitória vontade de acabar com tudo. Finto um carneiro de duas cabeças que, apaziguadamente, começa a lamber-me as mãos. Reconheço-lhe características de entidade flatulenta e açambarcadora, por isso medo. Sim, medo alto, gigantesco. Terror do fim, porque o fim não tem princípio, e eu sinto-me um homem de meios pouco definidos.
Ao menos um exército. Adaga numa mão, escudo com a esfera armilar no outro, e uma voz de trovão em dia de epopeia renascentistas. Ninguém me pararia, porque só a imortalidade teria o condão de me amarrotar enquanto cadáver, jogando-me depois aos pés da tarântula que Deus guarda nos dias em que se sente satânico.
Por ora, meia volta, e volta para o que é seguro. Já se faz tarde. E a cegueira da calma que o silêncio ensurdecedor traz em vagas púrpuras, sempre contribuiu para menorizar o pouco que ainda resta no urinol do meu espírito.

Foto de praluciane

Logo, tudo isso irá passar

Boca pede
Cabeça diz não

Memoria o cheiro insita
Sensatez diz não

Coração suplica
Solidão diz não

A decepção se faz
A amargura é presente

O choro aperta
O dia amanhece
E com ele
Chega a esperança
De que logo, tudo isso vai passar

Lu Prado

Foto de DeusaII

Vivi uma ilusão...

O Poema: Vivi uma ilusão

Vivi uma ilusão,
Um sentimento imperfeito
Que se desvaneceu com o decorrer do tempo.
Sonhei um sonho já sonhado
Que partiu do meu coração
E deixou minha alma sem morada.
Deixou meu corpo
Num completo devaneio
Por entre miragens surreais.
Deixou todos os meus sentidos
Fora de prazo.
E agora a água cristalina
Que jorra dos meus olhos
Apenas encontra conforto,
Nas mãos que tapam minha face,
Deixando-me numa escuridão sombria e obtusa.
Meus pobres membros já rastejam,
Por meu corpo hirto e vazio.
Meu cérebro atraiçoo-me
E fez-me reviver tempos que já não voltam.
Minha mente, trouxe-me a esperança
Do que já não existia
E deixou-me cair nesta cova fria e amarga
A que chamam solidão.
Vivi uma ilusão, outrora criada por mim
Acreditei em contos de fadas,
E agora perdida na minha loucura
Procuro uma saída que já não existe....
Procuro um refúgio para este meu universo
Que já não tem fim.

Foto de Graciele Gessner

Amor Azul. (Graciele_Gessner)

Uma solidão infernal...
Cadê a graça divinal?

Quero meu amado, desejado.
Aquele anjo celestial azul,
Um caso de amor encantado.

Venha logo aos braços da sua prometida.
Não a deixe muito tempo te esperando.
Ela pode se cansar e ficar aborrecida.
De tanto amor jogar ao vento tudo...

04.01.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de buU

estrela no ceu pendurada

Hoje quando te vi
senti uma coisa mais forte por ti
mas percebi
que tu ja nao gustavas de mim

senti-me sozinha e abandonada
como uma estrela no ceu perndurada

Foto de Rosinéri

MINHA SOLIDÃO

Em meus sonhos sou apaixonada.
Pelo amor? Não por uma pessoa de carne e osso.
Queria prestar uma homenagem ao meu amor...
Colher uma flor e plantar no oceano...
Espalhar pétalas ao mundo.
Destruir o palco onde as pessoas representam a vida ilusória.
Sinto me feliz...
O vento e o sol me aquecem.
Chega a hora...
Não quero ficar...
Sei que meus sonhos são importantes para mim.
Batalharei por eles, e se me derrotarem me sentirei forte dando meu primeiro passo para a vitória.
E agora eu vou...
Sabendo que a vida é cruel e linda.
Sem ilusões...
Sei que chorei...
Mas muito mais eu sorri.

Foto de Dyego m£ssala

Por que me Sinto só ...

Eu me sinto só, não sei por que ?
Preciso de alguem, mas quem ?
Sinto o frio da noite ouço um ruído bem de longe
Sinto aquela solidão sem compaixão se amor ou ternura
Penso em voce, porem vc nao me quer, sou triste e sem ninguem
Por dentro minha alma grita, eu choro a noite, não sei o que fazer
Por que eu Sinto essa coisa dentro de mim
Que me seca e deixa completamente vazio
Quando na verdade só quero poder ser pelo menos uma vez
importante para alguem, sentir que precisam de mim ...

A Solidão é no interior de nossa alma, onde nós podemos nos esconder de tudo e de todos ...

Uma prisão infinita ...

Que desejo sair, porém sempre estarei lá ...

Foto de Carmen Lúcia

"Vida sem vida"

“Vida sem vida”

Por onde se perdeu a minha vida?
Em qual esquina tropecei em minha sina?
Qual derrocada me deixou tão derrotada?
Que passo em falso me atirou ao cadafalso?
Sou um fantasma que trafega com o vento;
um leve sopro e me ancoro em qualquer tempo,
se vier mais forte, meu suporte se arrebenta
e a poeira do meu rastro se incendeia,
e me abrasa, levando-me à cegueira.

Por que de mim a vida se perdeu?
Pergunta infértil que não leva a nada,
visto que a resposta sou eu...
E o silêncio que me inunda se aprofunda
na essência congelada
retratada em meu ser, que sem saber,
sem se conter, quer responder...

Poderia ter sido feliz, mas não quis.
Sem qualquer explicação, de tudo me desfiz.
Sonhos que gerei e que não busquei
ou tardiamente procurei...
E já não tinham mais razão de ser.
Amor que imortalizei, mera ilusão...
Versos que materializei, inspiração,
espatifados no mais alto patamar,
onde a poesia conjuga o verbo amar;
que desprezei, não o soube conjugar...
E não me amei, nem me deixei amar.

Sou corpo sem abrigo,
espectro sem jazigo,
alma a perambular...
Que ainda ousa a chance
da luz de um novo dia,
virar a página e resgatar a vida,
ir ao encalço da esperança perdida,
sepultar a vã filosofia,
deixar de morrer a cada dia
e a cada amanhecer
dançar a dança do saber viver.
E sobreviver...
Louvando a graça recebida!

E na próxima esquina, ainda espero,
Esbarrar-me com o novo...
Recomeçar do zero!

Carmen Lúcia

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