pesar

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

DESGASTE DE UMA RELAÇÃO!

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Dessa união não ouve então.
Que se esperava o coração.
Fagulhas dos ressentimentos,
Deceparam com o tempo.
Os traços de um relacionamento.
Que o tempo não suportou.
Foi com muito pesar que terminou,
Sem as batidas do coração,
Não tem laços que não se desfazem.
Falsas promessas,noites vazias,ilusões
E o contentamento de uma reação sem ação.
Um dia, tudo foi formoso,foi ,e fui amante ideal.
Mas hoje, isso nos faz mal.
A direção é essa a tomar, temos que nos afastar.
Para indiretamente não nos magoar.
E os farrapos foram que restaram, dessa relação,
Sem condição de permanecer.
Vamos esquecer, e nossas vidas viver.
E quem sabe amigos ser?!

Anna
09/05/08 ( A FLOR DE LIS )*-*

Foto de Sonia Delsin

MORREU?

MORREU?

Neste coração que se fechou o amor acabou?
Morreu?
Só cinzas restou?
Neste coração que tanto acelerou tudo se aquietou?
Morreu?
O disparar, o se inquietar?
Morreu o esperar?
A desilusão nunca vai passar?
Morreu?
Tantas vezes a pergunta.
Morreu?
O que aconteceu?
Por que este coração se transformou?
Por que ele nunca se conformou?
Morreu?
Quem sabe se isto é morte. Se é vazio.
Se é apenas e tão somente um coração que tenta aparentar-se frio?

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

AMOR X INDIFERENÇA

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O pior não é a falta de amor e sim a indiferença.
A falta de amor é coberta por outro amor,
A indiferença fere mata corrói.
Como entender, conhecer viver com alguém a longa estrada,
Da vida , estar sempre juntos, na alegria e na doença,
E de uma hora para outra somos tratados com indiferença.
O amor nós conquistamos, nós o encontramos novamente.
Mas o que nos deixa doente, é indiferença que tratam
A gente, de uma mentalidade inconseqüente de mudanças repentinas.
É de um total absurdo o tratamento indiferente,sem
Motivos aparentes para tal mudança brusca.
O amor acabou ?..Tudo bem outros virão para
Dar harmonia a nosso coração.
Mas a indiferença repentina e o desprezo
Como se nós, não tivemos nunca feito
Parte de uma história.
Ainda que se tenha falta de amor,
O pior é carregar no peito,
A indiferença

Anna. 02/05/08 (A FLOR DE LIS)

Foto de Ana Botelho

NÃO MORRA DO PRÓPRIO VENENO

NÃO MORRA DO PRÓPRIO VENENO.

CUIDADO COM O LIXO
(que o lixo te pega,
e pega daqui,
e pega de lá...)

A realidade caótica da falta de respeito com o que deveríamos aprender a amar e ensinar a cuidar se constitui no quadro mais vergonhoso e, jamais qualquer catástrofe, algum dia, poderá conseguir superá-lo. Falamos do desafeto com a NATUREZA, nosso santuário divino e precioso.
Até mesmo por egoísmo, poderíamos ter desenvolvido vários hábitos de uma decência coerente em relação a uma “bem-vinda economia em nossas contas de todo mês”, zelos tais, que no final, favoreceriam a nós mesmos, como:
- O simples fechar a torneira durante a escovação dos dentes, pouparia 250 litros de água num grupo de apenas 50 pessoas;
- Um quase imperceptível gotejar durante 24 horas de qualquer chuveiro ou torneira , levaria ralo abaixo 150 litros de água potável;
- O usar a energia natural o máximo que pudermos, tornaria a nossa conta bem mais fácil de ser digerida;
- O reaproveitar as folhas de papel, em seu verso, para rascunhos e coisas que apenas as guardaremos como pesquisas, faria incrível diferença;
- O revisar dos textos antes de imprimi-los, também ajudaria;
- O fazer apenas o número suficiente de cópias dos conteúdos a serem utilizados;
- A substituição coerente dos coadores de papel pelos permanentes, dos guardanapos descartáveis e das toalhas pelas de tecidos, assim como as sacolas de plástico das compras pelas de lona, jeans, ou papel, preservaria as matas , os oceanos e o solo por décadas;
-- Optar pelos duráveis ao invés dos descartáveis, diminuiria o volume das terríveis montanhas de lixo, assim como, o aproveitamento dos talos das verduras, das folhas dos legumes e das cascas das frutas, sem falar na economia, saborearíamos receitas incríveis;
- Esquecer as embalagens supérfluas (isopor, caixas longa vida, celofane, papel aluminizado) porque são de difícil reciclagem, as indústrias precisam se atualizar mais;
- Reaproveitar os envelopes, cartolinas e papéis em geral, num pretexto de reorganização do seu ambiente de trabalho ou estudo, reutilizar os fracos e os potes não tóxicos no que pudermos;

- Consertar os utensílios e aparelhos (sapateiros, costureiros, restauradores em geral) ou transformá-los em outros, doando, ou trocando-os em sebos e brechós.
Temos uma lista enorme de crimes ambientais que estão sendo cometidos por nós, cidadãos "bem esclarecidos”, que por desamor ao Planeta, optamos por mandar abaixo preciosas orientações racionais, nos tornando assim, animais exterminadores não só da nossa própria vida, mas também do mundo, somos os “camicases disfarçados”, os piores.
- Jamais descartar, aleatoriamente, as pilhas e baterias usadas, isso revela uma ignorância total, o site www.mma.gov.br tem a dica perfeita, basta que entre direto na lista escolhendo"vá direto, Riscos Ambientais-Pilhas e Baterias"(aproveite para ler também o esclarecimento da ABINNE- Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica);
Os "sites ecológicos” estão na net nos oferecendo um amplo campo de pesquisas e ensinamentos preciosos, principalmente para crianças, adolescentes e adultos teimosos.
De agora em diante, fica decretado que toda semana será a Semana do Meio Ambiente, tentemos falar bastante sobre este tema onde estivermos, debatendo entre amigos e trocando experiências, fazendo da NARUREZA a nossa preocupação mais urgente dos dias atuais.
Sejamos aqueles vigilantes capazes de denunciar tais crimes, porque temos a certeza de que novas ações repensadas farão parte de uma rotina bem mais sadia daqui por diante.

Um abraço fraterno,

ANA BOTELHO (educadora, estudiosa da natureza e da alma humana, poeta, artesã e apaixonada pela vida).

Foto de Lu Lena

SONHO AUSENTE

Olhos que lentamente acordam
ao amanhecer...
como se fossem duas janelas
que se escancaram dando
boas vindas ao sol...
que resplandecem com seu
brilho e em meu corpo
vem me aquecer...
por uns instantes fecho
novamente os olhos
e nesse devaneio
viajo até voce....
suas palavras são
como borboletas
que esvoaçam num
campo à cada alvorecer...
poetizando um bosque
com flores frescas do campo
exalando perfume em todo
o meu ser...
vejo meu corpo inerte num
jazigo em mármore perdido
o vento sopra vultos com
véus esvoaçantes que
se perdem no horizonte
esculpido num jazigo
em letras reluzentes
aqui jaz um' alma morta
no passado...
acordo desse devaneio
não me encontro...
Estou viva
foi apenas um
sonho ausente
de voce...

Foto de Carmen Lúcia

SAUDADE

Os dias passam lentamente...
Enfim, o pesadelo vai se afastando,
Dando passagem às lembranças
Que de saudade vão se vestindo
E no vazio da alma se imbuindo...
Antes nua...agora envolta de recordações...

Não chegam a doer, nem retroceder,
Marcam presença, lembram ausência,
Fazem sorrir...momento indescritível
Ou chorar...fato irreversível.

Resta-me a saudade...
Mesmo sem a querer, ela invade,
Pensa que pode suprir o lamento,
Reverter o acontecimento
Já sacramentado, injuriado...

Fantasia instantes que quero esquecer,
Realidade que encaro, sem compreender,
Torpedo lançado, sem mais nem porquê,
Inesperado, abrupto, cai sem se prever,
Faz parte da vida...e pergunto:Por quê?

Saudade, fique...me resta você...
Não me iluda, nem desiluda,
Faça-me esquecer...

_ Carmen Lúcia _

Foto de diana sad

" o dia "

“O dia”

O dia em que perdi quem eu nem conheci
Começou como uma brincadeira de criança e
Terminou como dois adultos travando uma
Imbecil dispulta.
O dia em que eu perdi quem eu nem conheci
Acordei extremamente sádica
Acordei a fim de maltratar.
E magoei quem eu sempre quis bem

O dia em que eu perdi quem eu nem conhecia
Foi um dia normal
Um dia normal demais sempre se acaba na merda.
Nunca acredite em dias normais
Eles só esperam você dar as costas
Pra te ferir covardemente.

O dia em que eu perdi quem eu nem conheci
Foi uma perda não apenas de contato
Foi uma perda de sentimento

O dia em que eu perdi quem eu nem conheci
Foi sentenciado por uma palavra que até agora não entendi
Foi molestado por sentimentos que eu nunca poderia imaginar.
Foi cremado pela falta de dialogo
E jogado no campo do esquecimento.

Aqui hoje a esperança
Essa moça simpática
Que sempre é a última que morre
Mas sempre é a primeira que mata.
O dia em que eu perdi quem eu nem conheci
Foi mais ou menos assim
Isso ainda me empatará a vida
Por alguns minutos de todos os anos que ainda virão.

Esse foi então: o dia que eu perdi quem eu nem conhecia.

Em 02/03/08 _o dia!

Foto de Carmen Vervloet

ÁGUA - ESSÊNCIA DA VIDA

ÁGUA – ESSÊNCIA DA VIDA

Em louco acometimento...
O homem
Esmaga a esperança...
Sem dó... Nem sentimento...
Polui as cristalinas
Doces águas da vida...
Invalida
A decência
Na sua demência...
Não ouve o pedido
De clemência
Das agonizantes águas
Cheias de mágoa...
Existência...
Essência...
Sopro da terra...
Em guerra
Com poluentes...
Rios doentes...
Com lixo...
Esguichos
De loucura...
Tortura...
Com esgotos que adentram
Ao seu leito...
Triste pleito!
Levando saúde...
Sonhos... Vida...
Deixando o planeta
Sem saída...
Apagando em trevas
Um futuro risonho...
Matando a mão armada...
Águas esparramadas...
Poluídas... Perdidas...
Na terra ressentida...
Que grita por
VIDA!

Carmen Vervloet

Foto de Ana Botelho

O NÃO

O NÃO

Eu estava só
Você adentrou,
Não bateu à porta
Nem nada falou

Pegou o seu copo,
De água o encheu,
Mexeu um refresco
Virou e bebeu

Ali eu estava
Sei que percebeu
Seguro dos gestos
O cigarro acendeu

Na turva fumaça
Fez várias bolinhas
Deixou no cinzeiro
As cinzas todinhas

Olhou para o carro
A chave apanhou
Pegou um boné
E a porta fechou

De capa e galocha
Na chuva partiu
Cantando pneus
Na lama sumiu

Tomei entre as mãos
O meu doce amor
E na solidão
Tratei-lhe a dor

No dia seguinte
Custei acordar
Para meu pensamento
Se reorganizar

Mas vi que você
Perdeu grande bem
Não quer os meus beijos
E eu a ninguém

Oh, triste destino
Sei que vou sonhar
Com dias felizes,
Não mais acordar

Foto de Sonia Delsin

ESQUECER

ESQUECER

Eu quero ouvir o silêncio da noite.
O diálogo dos insetos.
O cantar do riacho.

Caminhar entre as flores.
Admirar o ocaso, olhar a beleza das estrelas.
Eu quero sentir o cheiro do mato.

Sentir a chuva no rosto.
Fazer parte da natureza.
Integrar-me em sua beleza.

Eu preciso admirar o arco-íris
sem me lembrar que ele logo desaparece.

Preciso sentir o perfume das flores
e esquecer que elas duram tão pouco.

Tenho que olhar para você e esquecer.
Esquecer que já tentei lhe esquecer.

(Escrevi este poema quando eu tinha 18 anos. Foi logo depois de uma briguinha que tive com meu primeiro namorado --- fizemos as pazes logo e guardei toda a vida o poema)

SONIA MARIA DELSIN

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