pesar

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CONTROVERSIA"

CONTROVÉRSIA.
O inverso da versão
Irreverente decisão
Cisma que persiste
Na abundancia das duvidas
Grito que se cala
No escorrer das lagrimas

Ser ou não ser
Eis a questão
Ter ou não ter
Oh cruel decisão

Nascer ou morrer
Oh sufocante missão
O certo é o inverso do que fostes e do que és.

Foto de carlosmustang

"SONHOS INDESTRUTIVEIS"

Mas se um dia eu me olhar no espelho
E nem reconhecer meus próprios erros!!!
E deixar em vão, meus desejos
E se ter a coragêm, de me olhar a esmo !

Mas, se ser assim, ainda estou vivo!
Porque sei das minhas lutas de progresso...
E se eu sentar e as lágrimas cair!!!
E a cada """passinho""" que déres, nessa terra eu sentir!

Puxa..., que bela escóra esse muro!
É aqui!!!, onde tudo começou?!
A minha elegância ainda não me abandona!

E se eu fosse ao encontro...
Mas eu não tenho solução!
É o que eu conheço, enquanto mexer as minhas mãos.

Foto de CarmenCecilia

VAIDADE

VAIDADE

Humanos que somos, portanto vulneráveis.
Vaidade dos pecados que cometemos
E que nos deixa inflamáveis, instáveis
Jamais admitindo que erramos...

Vaidade que nos ronda
E sempre nos sonda
Acompanha-nos feito uma sombra
E fingimos que nos assombra

Vaidade feito uma donzela
Que todo dia se enfeita
E nos maquia pra suas mazelas

Vaidade que não quer saber da verdade
Nem muito menos da dura realidade
E brincando com nosso ego fica a nos contemplar...

Carmen Cecilia

Foto de Sentimento sublime

O tom da cor! Osvania Souza

O tom da Cor!

Será que não existem preconceitos
Contra o azul, o verde, o amarelo,
O vermelho, ou o branco?
Negro é o tom da vida
Daqueles discriminados
Dos negros irmãos humilhados.
Que culpa tem eles nossos negros,
Por sua pele negra ser?
Mesmo assim eles continuam
Tentando sobreviver
Enfrentando racismo, preconceitos.
Dor que fere a alma e o peito
Condenando o negro a pagar o preço
Da mais desumana ingratidão
Negras são as mentes
Das pessoas mesquinhas dementes.
Que nunca tiveram marcas
Ou nem mesmo cicatrizes
De uma discriminação social
Pobre sociedade
Que nunca enxergará na verdade
O valor da igualdade
Porque a mais pura realidade
Negras são as almas
De quem tem olhos
E não querem ver
O valor que o negro tem.
E nossas crianças negras
Geradas, concebidas.
Com o mesmo sopro da vida.
Não terão direito a vida feliz ser?
Levarão sempre em suas vidas
Marcas do racismo vividas
Cicatrizes no coração, feridas.
Que a sociedade imperfeita
Infelizmente insiste em fazer.

Foto de Paulo Gondim

Vivos e mortos

Vivos e Mortos
Paulo Gondim
02/11/2007

Continuamos a chorar nossos mortos
Por tradição, por desculpas
Por culpa ou dissimulação
Por saudade, por solidariedade
Às vezes, até, por compaixão

Só sei que choramos
Por vezes, um choro seco
Dramatizado, teatralizado,
Tudo, menos um choro chorado
Apenas um choro forçado
Improvisado, inapropriado
Um choro,assim, disfarçado

E nos vamos em caravana
Para o fim da caminhada
Juntos, na última procissão
Onde se confundem vivos e mortos
Todos num mesmo caixão

No morto, atiram-se flores
Como lenitivo, como perdão
Tenta-se minimizar sua culpa
Na sinistra e sofrida procissão
Depois, cobrem-lhe de terra
Como fim de sua longa espera
Pelo carinho que não sentiu
Pelo amor que dele fugiu
Pelo beijo que não gozou
Pela palavra que não escutou

E voltam os vivos, já dispersos
Como vítimas de imolação
Pois já menor aquela procissão
De pouca fé e muito ceticismo
Agora, só individualismo
Mais uma vez, perdeu-se a lição

Foto de PoderRosa

A liberdade de pensar

A angustia permanece enquanto a cabeça pensa
O coração dói enquanto o corpo avança
Passo a passo, pé ante pé
A vontade de chegar demora
O tempo não anda, parece parado
O pensamento voa longe
Vai até o fim do mundo
Viaja entre as estrelas e passeia pelos cometas
Viro poeta enquanto penso
Sinto o frescor do vento no rosto
E minha vida passa pelas lembranças
E percebo que não adianta
Só o tempo vai poder me dar a resposta
Minha vida, seria diferente se seguisse outro caminho?
Seria eu outra pessoa?
Conseguiria enfrentar tudo e todos?
O relógio continua num tic tac incessante
E nunca chega...demora muito
O aperto consegue chegar até na garganta
Os olhos se fecham por alguns segundos
Uma lágrima cai...mas o relógio continua no tic tac
E eu espero mais uma vez
Só pra ver se é hoje...
Percebo que ainda não é
Mas cuido do pensamento
Que ninguém consegue reprimir
Só meus pensamentos me pertencem
Este ninguém pode controlar
Sou eu, a dona dos meus pensamentos
Sou eu quem pode controlá-los
Somente eu...mais ninguém...
Pelo menos, isto ainda não tiraram de mim...
A LIBERDADE DE PENSAR...

Foto de Sentimento sublime

Sobrevida! AIDS! Osvania Souza

Sobrevida! AIDS!

Foi apenas uma picada
Uma seringa já usada.
Amor feito sem camisinha
Não foi falta de informação.
Foi apenas de prevenção.
Você entregou sua vida.
E também seu coração.
Em troca de um sobreviver.
E nas mãos caridosas você foi ter.
Um carinho, um abrigo uma atenção.
Será esse seu maior castigo.
Por você não se amar?
Sobreviver é não poder ter.
Tudo aquilo que os outros terão.
Você talvez verá ou não.
Teus filhos nascer e crescer.
Também com AIDS ou não.
No dia das mães!
A ela você não mais abraçar.
Nos natais e festas você não comemorar.
Pra você!
O colorido da vida acabou.
Em um buraco negro.
As coisas boas da vida você colocou.
Viveu de ilusões perdidas.
Não amou sua própria vida.
Só te resta agora.
Simplesmente sobreviver.

Osvania

Foto de Sonia Delsin

SILENCIOSAS HORAS

SILENCIOSAS HORAS

Na hora silenciosa encontro respostas.
Na madrugada.
Penso.
Como fui amada!
Outros tempos aqueles...
Outros tempos.
O que é feito de tanto amor?
Por que tanta dor?
A resposta vem meio fria.
Vai me dando uma agonia.
Algo me diz.
É que chegou outro dia.
Outro tempo.
Contraio o corpo dolorido.
Pra tanto sofrer não encontro sentido.
Relaxo. Espreguiço na cama.
O corpo eu torno a contrair, a relaxar.
Vou deixando o tempo passar.
O sono quis me abandonar.
Nem me chega o sonhar.
Então deixo que se arrastem as horas...
E com elas eu vou...
Mergulho no passado.
Tu estás ao meu lado.
Adianto o relógio do tempo.
Busco o adiantar da hora.
A noite foi embora.
A claridade chega.
Pássaros começam a cantar.
Melhor me levantar.
A vida vem me cobrar.
Viva!
E eu vou vivendo...
Aos poucos vou aprendendo.
O dia traz tudo novo.
Esqueço a noite vazia.

Foto de NiKKo

Para a filha que eu não tive

Quem me dera sentir o calor de teu corpinho quente,
sentir teu cheirinho de pessoa fresca e inocente.
Quem me dera provocar os brilho nos teus olhinhos
E ver teu sorriso sem dente.

Quem me dera acalentar-te em meus braços
E contar pra você meus sonhos escondidos
Murmurando contos de fadas nas tuas noites
Embalar te em teus sonhos ainda não vividos.

Quem me dera ver te crescer e aprender a andar
Segurando forte em minha mão como a temer
Que logo ali em uma esquina qualquer da vida
Eu pudesse de você me esconder

Ah quem me dera minha criança adorada
Embalar te junto ao meu corpo e te adormecer
Então eu seria completa pois um pedaço de mim estaria a viver.

E certamente eu iria te ver crescer e florir
Como uma rosa que desabrocha e perfuma
E o espinho da sua vida eu removeria um a um
Mesmo que por isso eu me fira.

Com certeza iria querer te ver feliz
Como criança que em meus braços eu via
E assim embalaria você novamente e sussuraria
Dorme tranqüila, ELISHA, minha filha.

Foto de Sonia Delsin

UM VÔO PRA LUGAR NENHUM

UM VÔO PRA LUGAR NENHUM

Se estou em busca da fonte escondida?
Estou noutra fase da vida.
Estou indo pra lugar nenhum.
Em busca de nada.
Se estou cansada?
Não é cansaço.
É constatação.
É a certeza de todo o sim.
E de todo o não.

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