insegurança

Foto de serpent possession

conhece-ti a ti próprio

Chega um dia em que alguém que agente achava que não conhecia
Nos procura, bate a nossa porta
Até consegue fingir intimidade
Sentar na nossa cadeira e por vezes beber de nossa água

Sempre mostrando certa intimidade falsa que nunca existiu
Talvez seja porque nós julgávamos não conhecer esse estranho que nos bateu a porta
Mas ele por vezes jura que nos conhece e consegue nos ludibriar
Até certo ponto de total espanto da nossa parte

Como pode esse á quem nós consideramos estranho
Conhecer-nos tão bem
Esse alguém que consegue nos deixar arrepiados com tais atitudes impensadas

Mas agora que percebi a ligeira impressão de conhecê-lo
Talvez seja porque ele me parece ter os olhos da minha mãe e a boca do meu pai
Como poderia imaginar semelhança tal que nunca vi igual

Ele se hospeda em nossa casa
Dorme em um quarto ao lado do nosso
Mas sabe eu começo a me lembrar
Ele me parece familiar, pois nunca vi coisa igual

Essa pessoa que no início parecia estranha e um tanto confusa de si própria
E por não saber quem era, pediu minha ajuda

É só pode ser isso, tem que ser
Agora eu sei
Deve ser porque essa pessoa sou eu
No começo confusa pedindo ajuda até a mim mesma para logo descobrir que muitas vezes os estranhos somos nós, até que nos descobrimos e o q era estranho agora nos parece tão familiar

Foto de Evandro Machado Luciano

Ressureição

A vida não é uma eterna adolescência
E diante de tal incumbência
Que o tempo nos força a admitir
Aprendo diariamente a chorar
Aprendo diariamente a sorrir
Rabiscar em velhos papiros
Ou em cadernos carcomidos
Os dias que restam de minha existência
(essa que não é uma eterna adolescência)
Tem sido minha principal razão de viver
Alertar àqueles que virão, sobre as chances de sofrer.
Não é uma simples questão de ver o mundo
Com olhos de um pessimista, derrotista imundo
Ah, não! Não é a volta do dito mal -do- século
É apenas a visão de olhos incrédulos
Vendo seu tempo acabar
Tempo que mal acabou de começar
Mas não um “acabar” por completo
Tal indefectível tempo
Age como se escrevesse um decreto:
-Não sofreis até sua meia vivência,
Após isso, descubra por si mesmo
Que a vida não é uma eterna adolescência

Um ciclo agora termina
Todo ser passa por isso, é uma espécie de sina
Eu encaro como a morte
Agora nascerei em uma nova vida
A mercê da própria sorte
Nos dias que estão por vir
Não haverá espaço pra sorrir
Não haverá espaço para velhos papiros
Ou cadernos carcomidos
Rabiscados de tolices, como em outrora
Sei que é difícil sobreviver à selva
Com tão pouca experiência
Mas é a lei natural da sobrevivência
Aprender desde tenra idade
Que a vida... ah!
A vida não é uma eterna adolescência...

Foto de Rawlyson junqueira

instinto

Instinto.

Não, não acredito, deveria ter seguido o instinto.
Esse estado primitivo, no qual te salva do inimigo.
Como preza fácil e sem astucia, o predador te pega, te captura.

Igual a baleia que brinca com a foca antes da ceia.
Joga-lhe pra La joga-lhe pra Ca.
Brinca com ela pra depois devorar.

Esta tu desprotegido, acuado em um canto sozinho.
Lutando e relutando para não ceder.
O que você tem a temer?
A lei da natureza e assim, o predador se da bem.
A presa morre no fim.

Mais!... só morre por um motivo, simples e objetivo.
Deixa o instinto de lado e confia no inimigo.
Não, não acredito.

Rawlyson junqueira.

Foto de pttuii

Porque os porquês são sempre o que mais me lixa

Do que se apresenta
ao branco da incerteza, resta pouco de quem
se fez uno com este cenário que já foi de certezas...

deserto por sentir o incerto,
Falacioso, por incapaz de abraçar unas certezas,..

não crio nada,...

só regurgito
pequenos poços de verve retórica,
tudo me diferencia do que já me fez único..

pictorizo, para escapar às conjecturas,
lamento todos os países
de pequenas rugas que criei no sorriso fresco do
mundo à sombra...

sem conseguir,
sequer produzir,
desníveis mesmo que
imperfeitos de loucura
colorida e descontrolada....

Foto de Graciele Gessner

Acreditar ou Desconfiar? (Graciele_Gessner)

“Todos desejam saber dos fatos, mas poucos suspeitam das suas veracidades. É preferível desconfiar, ao oposto, de acreditar 100% e acabar descobrindo que sejam mentiras”.

02.05.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de lohay

Tempo de se conhecer

Com o tempo você vai percebendo
que para ser feliz com outra pessoa,
você precisa em primeiro lugar,
não precisar dela.

Percebe também que aquela pessoa que você ama
ou acha que ama, e que não quer nada com você,
definitivamente não é a pessoa da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e,
principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas...
é cuidar do jardim para que elas
venham até você.

No final das contas, você vai achar,
não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por
VOCÊ!!!

Foto de Kiss_Kiss

Eu Sei...

Eu sei como sou
mas não sei como tu és
como posso confiar em te
Sendo que não confio em mimm
sabendo como sou

Mil...Kiss_Kiss
Doce como Mel...

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Escolhas

*
*
*
As escolhas estão em minhas mãos
E o horizonte me oferta caminhos intensos
Escolho o sol? Escolho a chuva ?
Posso escolher! Sou mutante.
A liberdade sopra minha face
Arrisco. Escolho.
Um ponto de vista do mundo
Posso escolher! Sou mutante
Minhas escolhas ...espelho íntimo
Escolhas difíceis. Escolhas fáceis...
Conseqüências...
Sucesso. Fracasso. Sorrisos. Lágrimas
Portas se abrem...Portas se fecham
Rotas confusas, caminhos áridos
Caminho só ou caminho acompanhado?
Não há definitivo. Há escolhas
Medo, angústia! Sonho, atrevimento
Errei? Traço novo rumo
Acertei? Champanhe à todos
Não há definitivo. Há escolhas.

Minhas escolhas...Nada absolutas.

Foto de LLY

Ciúmes

Quero um amor que não me faça
Sentir o mais puro e sincero ciúme.
Esse sentimento de perda...
Que me faz me envergonhar de meus
Atos, perder aos poucos o
Mais precioso ser: o amor.
Senti-lo dói, me leva a outros mundos e planos.
Tê-lo em meus pensamentos é um pecado
Pelo qual pago sentindo na pele, que não chega
A ser mortal, mas sim insano.
Dias e noites meu leito permanece molhado, uma
Chuva de lágrimas emana em meu ser e apenas
Fico com a certeza que você não me faltou...

Foto de Edevânio

A VERDADEIRA LOUCURA DE CHAPEUZINHO.

SÉRIE PLACEBO
Episódio Um
A Verdadeira Loucura de Chapeuzinho
Edevânio Francisconi Arceno

Dias atrás, estávamos passando pela sala quando ouvimos uma chamada de um filme na televisão: “Deu a Louca na Chapeuzinho”.Achei curioso, é claro que hoje em dia é muito comum retornar à moda coisas antigas , com uma roupagem totalmente moderna e as vezes até surreal, mas até contos infantis? Então resolvemos assistir. O Filme não tinha nada a ver com a versão antiga, até a história foi mudada. A chapeuzinho era a suspeita número um de estar trapaceando para obter vantagens em cima dos deliciosos docinhos que ela transportava em meio a floresta. Apesar da dinâmica surpreendente do filme, a crítica achou que ele retirava o brilho e a inocência da história, que por décadas vem alimentando nossas crianças e até mesmo nossas ex-crianças. Porém, isso não é nada comparado à verdadeira e triste saga da menina Chapeuzinho Vermelho. Preparem-se e entendam que apesar de ignorarmos certos problemas e mazelas sociais, eles existem, estão lá e depois deste relato, você poderá até fazer de conta que é só um conto, mas no fundo você sabe que tudo pode ser real!

A Chapeuzinho como vocês bem sabem, era uma linda garotinha que incansavelmente todos os dias levava docinhos para a vovó, e no trajeto vivia mil e uma aventuras.Acontece que as idas até a casa da vovó foi diminuindo, não por uma razão especifica, mas várias. A primeira delas é levar para a vovó o que? Sua mãe teve que trabalhar para ajudar a suprir as necessidades do lar, pois seu marido estava muito doente. Sim, o pai de chapeuzinho era um homem muito doente, se é que um alcoólatra pode ser designado assim. E como todo alcoólatra, uma das primeiras coisas que perdeu, foi o senso de responsabilidade. Responsabilidade com a família, com o trabalho e por fim com a sociedade. Diante disto, a mãe de chapeuzinho não teve mais como fazer docinhos para a vovó, pois começou a trabalhar dia e noite, muito mais a noite.

Cada vez que sua mãe se preparava para trabalhar, Chapeuzinho a abraçava como se fosse a última vez. Depois que a mãe saia, Chapeuzinho ouvia a voz de seu algoz, que se disfarçava de pai e culpava a bebida por seus crimes: ___ Filhinha vem com o papai, vem. Chapeuzinho então mais uma vez se submetia a perversão do seu inescrupuloso pai, que vinha abusando da pequena e indefesa filha a muito tempo. Mesmo ainda quando entregava docinhos para a vovó, era estuprada e obrigada a sair correndo pela floresta dizendo que havia sido vítima de um grande lobo. Você deve estar se perguntando, porque ela não denunciou este monstro. Acontece que o monstro morava com ela e dormia com a mãe dela e as ameaçava dizendo que mataria ambas se falasse. Depois que sua mãe começou a trabalhar a situação ficou insuportável. Chapeuzinho decidiu dar um basta, tinha que fazer algo para minimizar seu sofrimento, então conheceu o mundo das drogas e logo ficou viciada em “Crak”, uma droga de fácil acesso e extremamente destrutiva. Ela agora se submetia aos desejos criminosos de seu pai, completamente drogada, para proteger a si mesmo e sua mãe. Também começou a se prostituir em meio aos arbustos da floresta, com os caçadores infiéis, tudo isto, para manter o seu vício. Sempre orientada que se por ventura chegasse alguém, ela deveria sair gritando é lobo é o lobo, pois a maioria dos caçadores eram casados e não ficaria bem serem vistos com uma prostituta viciada.

E o caçador herói, onde anda? Cansado de pagar propina aos guardas florestais e entidades governamentais responsáveis pela prevenção das florestas, resolveu fazer um concurso e entrar para este seleto grupo, e logo também se tornou um corrupto. Agora não paga mais propina, apenas recebe! Da prostituição de Chapeuzinho e de muitas outras crianças viciadas, ele apenas cobrava em serviços, nada além de um delicioso...! Quanto aos caçadores, a prostituição também fazia parte de um pacote, com demais itens: podia cortar árvores, caçar, pescar, enfim pagando bem, mal não tem, pelo menos na ótica dele. Chapeuzinho agora estava em um degradante círculo vicioso, se drogava para prostituir, e se prostituía para se drogar.

Em uma de suas viagens alucinantes, lembrou-se do tempo que ainda podia visitar sua Vovó e levar-lhe os docinhos, bons tempos aqueles! Agora existe uma ordem judicial, que a impede de chegar a duzentos metros da residência da vovó, pois segundo o ministério publico, Chapeuzinho tentou culpar um animal conhecido como Lobo, pelos hematomas deixados na Vovó e por furtos misteriosos em sua propriedade. A Justiça não acreditou e chegou à conclusão de que Chapeuzinho era uma ameaça à integridade da Vovó. Ainda bem que temos justiça!

Agora gostaríamos de pedir sua autorização e começar a narrar, na primeira pessoa, pois gostaria de fazer algumas considerações pessoais sobre esta história, da qual fui testemunha e vítima. Primeiramente acredito que as violências sofridas pela menina Chapeuzinho, cujo autor foi aquele que se diz pai, no princípio eram cometidas sem o conhecimento da mãe, mas posteriormente ela soube, porque ela não denunciou? Talvez por medo de ser assassinada por ele, que cada vez mais se entregava ao álcool, ou talvez por medo e vergonha de admitir que o seu trabalho noturno, é tão imoral quanto o modo que Chapeuzinho conseguia dinheiro para se drogar. No contexto dessa inculpabilidade por atitudes erradas e criminosas na qual Chapeuzinho cresceu, tirou dela a possibilidade de valorar o que é moral, ético, certo, errado, justo, verdadeiro, falso, bom, mau, enfim muitos outros atributos disseminados pela sociedade como normas de conduta, ou seja, como ela podia achar que é errado prostituir-se para se drogar , quando era prostituía por seu “pai” , para preservar a vida. Quem culpar? Podemos simplesmente culpar o Estado, sim o Estado, afinal o guarda florestal representa a autoridade do Estado, se ele tivesse cumprindo suas obrigações e evitado que os caçadores se prostituíssem com jovens e crianças, escravizados pelo uso das drogas, o círculo vicioso se romperia e talvez a Chapeuzinho tivesse uma oportunidade. E a vovó, bem a vovó não tem nada a ver com isso, a única coisa que fez foi pedir para Chapeuzinho entregar umas encomendas na cidade, algumas pedras de Crak e alguns papelotes de cocaína. Talvez você não soubesse, mas a “boca de fumo da Vovó” era a mais freqüentada pelos usuários da cidade, e de vez em quando, Chapeuzinho era chamada para entregar droga a domicílio, em troca de alguns míseros trocados. Mas logo a vovó descobriu que Chapeuzinho estava viciada, desde então a menina que gentilmente levava docinhos para a vovó, perdeu sua serventia.

Bem, podemos também isentá-los da culpa e fazer como eles, vamos culpar o “Lobo”, afinal ele é um animal. Ele ameaça seus filhotes e parceiras e às vezes até come as suas crias. Também se escondem em arbustos para atacar e comer crianças desavisadas e depois desculpar-se dizendo que estava apenas caçando. Agride velhinhas inocentes, que não fazem mal algum e ainda rouba a inocência dela. Vocês podem também ignorar toda esta história e simplesmente dizer que tudo não passa de um faz de conta, que isto não é real. Pois não existem pais que estupram filhas, que não existem mães que se prostituem para manter a família, que não existem vovós que aliciam netinhas a se tornarem traficantes, que não existem homens que dizem vou caçar ou pescar e fomentam o mercado da prostituição infantil, não existem autoridades que são coniventes com todo o tipo de crime por dinheiro. E também que neste momento não existem milhares de crianças e jovens se prostituindo para manter o vício. Claro que se por ventura você se convencer de que isto não é um simples faz de conta, e que estas coisas podem existir realmente, não faça como eles, que apenas se preocupam em achar um culpado. Mas se esta história não fez você refletir, reavaliar seus conceitos e ainda quiser um culpado, aceite minha sugestão, culpe o Lobo!

Atenciosamente: Ass. Lobo.

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